Política

Aprovada no Senado, MP do Programa de Proteção ao Emprego vai para sanção

O Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto de lei de conversão (PLV) 18/2015, oriundo da Medida Provisória 680/2015, que permite às empresas em dificuldade financeira reduzirem a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%, contanto que não sejam demitidos sem justa causa. A mudança faz parte do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pelo governo para evitar demissões em razão da crise. O texto segue para a sanção presidencial.

Com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o governo federal pagará até metade da parcela do salário que o trabalhador deixar de receber, limitada a 65% (R$ 900,85) do teto do seguro-desemprego (atualmente em R$ 1.385,91).

Durante a tramitação no Congresso, o texto sofreu mudanças e foi aprovado como o projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2015. A versão aprovada estabelece que as empresas habilitadas podem participar do programa por até 24 meses (seis meses iniciais com renovações sucessivas desse mesmo período). Na MP original, o tempo era de 12 meses. Também foi ampliado o prazo final de adesão, que passa de 31 de dezembro de 2015 para 31 de dezembro de 2016. A data de extinção do programa é 31 de dezembro de 2017.

Ma Câmara, os deputados retiraram o item mais polêmico da MP. A regra determinava que a convenção ou o acordo coletivo de trabalho prevaleceriam sobre a lei, desde que não contrariassem ou inviabilizassem direitos previstos na Constituição federal, nas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e as normas de higiene, saúde e segurança do trabalho.

Cálculo

Com o programa criado pela MP 680/2015, um trabalhador que receba R$ 5.000 por mês de uma empresa participante receberá R$ 4.250 com a redução de 30% da jornada de trabalho e do salário. Desse total, R$ 3.500 serão pagos pelo empregador e R$ 750 pagos com recursos do FAT.

Já um trabalhador com salário de R$ 10.000, com a compensação máxima do governo (R$ 900,85), vai receber R$ 7.900,85 ao reduzir o tempo de trabalho (R$ 7.000 do empregador e o restante do FAT). A estimativa é que o programa use R$ 97,6 milhões de recursos do FAT, dos quais R$ 29,7 milhões em 2015 e R$ 67,9 milhões em 2016.

A redução salarial não poderá gerar um salário a ser pago pela empresa inferior ao mínimo, atualmente fixado em R$ 788. Entre as vantagens apontadas pelo governo para a participação das empresas no programa estão o ajuste do fluxo de produção à demanda e a manutenção de trabalhadores já qualificados com redução de custos de demissão e contratação. Para os trabalhadores, o programa procura preservar empregos e a maior parte do salário. No caso do governo, há economia com seguro-desemprego e preservação da arrecadação sobre a folha.

Categorias

Também na Câmara, os deputados alteraram o texto para incluir a definição de categoria profissional estabelecida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-lei 5.452/43), para garantir que as chamadas categorias diferenciadas possam participar do acordo coletivo previsto no Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pela MP.

A chamada categoria diferenciada é aquela de trabalhadores que exercem profissões ou funções específicas por força de estatuto especial ou por condições de vida singulares e têm direito a alguns benefícios trabalhistas, como estabilidade do trabalhador eleito dirigente sindical.

Acordo coletivo

A MP prevê a necessidade de acordo coletivo de trabalho entre a empresa e o sindicato da categoria predominante para ser possível a diminuição salarial e de jornada. A redução poderá abranger um setor específico ou todos os empregados da companhia. O acordo precisa ser aprovado em assembleia dos trabalhadores.

O empregado que tiver o salário reduzido não poderá ser demitido sem justa causa durante o período da adesão e até depois de um terço desse tempo total. Assim, o trabalhador com salário e jornada reduzidos manterá o vínculo trabalhista por oito meses, em casos de adesão ao programa por seis meses; e por 16 meses, em adesões por 12 meses.

No caso das microempresas, a MP permite a celebração, com o sindicato, de um acordo coletivo múltiplo, envolvendo várias empresas, mas cada uma delas terá de comprovar individualmente os requisitos exigidos para adesão ao PPE.

A empresa que fraudar o programa ou descumprir o acordo coletivo sobre a redução da jornada de trabalho será excluída do programa e não poderá mais se inscrever.

Contribuições

O texto estabelece, ainda, que a incidência tributária da contribuição previdenciária e do FGTS seja calculada sobre o total do salário do trabalhador após a redução salarial fruto da adesão ao PPE. Ou seja, o recurso da compensação dada pelo governo fará parte da base de cálculo da contribuição patronal. Essa parte da medida provisória entra em vigor a partir de 1º de novembro.

Na avaliação do relator, senador Paulo Rocha (PT-PA), a MP atende as necessidades por que passa a economia mundial e o Brasil, ao permitir a ampliação de políticas ativas que busquem aumentar a duração do vínculo trabalhista, com proteção dos empregos em um momento de retração econômica, e apoio à saúde financeira das empresas.

Com informações da Agência Câmara

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

VÍDEO: Deficit de R$ 8,07 bilhões das estatais não é rombo, diz Ministra de Lula

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, declarou nesta 6ª feira (31.jan.2025) que o deficit de R$ 8,07 bilhões das empresas estatais, o maior da história, não deve ser classificado como “rombo”. Segundo Dweck, o resultado negativo é só uma demonstração contábil e não deve ser classificado como prejuízo, porque a maioria das empresas seria lucrativa.

“Não chamem de rombo, a gente já explicou isso, é bom lembrar. Hoje, o que foi divulgado pelo Banco Central é o resultado fiscal das empresas, que pensa só as receitas do ano e as despesas do ano. Como eu já expliquei várias vezes, muitas despesas que são feitas pelas estatais são com dinheiro que estava em caixa e, portanto, ele acaba gerando resultado deficitário ainda que as empresas tenham lucro”, disse a ministra a jornalistas depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os Correios.

As estatais fecharam 2024 com o maior deficit da série histórica, iniciada em 2002. O BC (Banco Central) divulgou o relatório “Estatísticas Fiscais” nesta 6ª feira (31.jan). Eis a íntegra do comunicado (PDF – 274 kB).

Em 2023, as estatais registraram deficit de R$ 2,27 bilhões. O saldo negativo subiu 255,8% no ano passado. Segundo dados do BC, o deficit acumulado das estatais no governo Lula foi de R$ 10,3 bilhões.

CORREIOS PUXAM DEFICIT

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Gestão e Inovação na 5ª feira (30.jan), os Correios puxam a fila do deficit primário das estatais federais, com saldo negativo de R$ 3,2 bilhões. A estatal é presidida por Fabiano Silva dos Santos, advogado indicado ao cargo pelo Prerrogativas, grupo de operadores do direito simpáticos ao presidente Lula. O coletivo atuou e segue atuando fortemente contra as acusações de processos da Lava Jato.

O resultado de R$ 4,04 bilhões diz respeito às companhias que entram na meta fiscal e não incluem empresas do grupo Petrobras e bancos estatais, que estão fora da meta

Dweck declarou que 9 das 11 empresas estatais são lucrativas, apesar de também aparecerem como deficitárias. Isso aconteceria porque as instituições voltaram a fazer investimentos com os recursos em caixa. Não é o caso dos Correios, que ainda precisa se tornar lucrativa.

“O foco com os Correios é que eles sejam uma empresa lucrativa, se vai ter deficit ou superavit é o resultado das receitas do ano e as despesas do ano, é muito importante lembrar isso, não é o rombo, das 11 empresas que têm deficit foram divulgadas hoje, 9 têm lucro, portanto não é rombo. Segundo, o Tesouro não vai arcar com isso, a gente já explicou isso, não é o rombo, de novo, é o resultado pelo fato dessas empresas estarem gastando o dinheiro que está em caixa, terem aumentado os investimentos”, disse.

Correios minimizam deficit

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, minimizou nesta 6ª feira (31.jan) o deficit da empresa em 2024 de R$ 3,2 bilhões em 2024. Ele também diferenciou o valor do rombo com o do balanço, que ainda será divulgado em março, onde será anunciado se a empresa teve lucro ou prejuízo em 2024. Perguntado, entretanto, não citou se há expectativa de lucro para a divulgação marcada para daqui a pouco mais de 1 mês.

“É, assim, nós vamos aguardar a divulgação oficial dos números, ainda estão sendo contabilizados no fechamento do mês de dezembro e quando tiver, naturalmente, esses números vão ser divulgados”, declarou Fabiano.

Ele chegou a dizer, em conversa com jornalistas, que estava trabalhando para que os Correios se tornassem lucrativos ainda em 2025. Perguntado sobre isso, ele recuou, afirmando que os números podem aparecer nos balanços trimestrais ao longo do ano, mas não no fechado de 2024 que será divulgado em março.

Fabiano não quis responder, entretanto, se acredita que a empresa dará lucro em 2024 ou não. A expectativa é que o balanço de 2024 deve mostrar o maior prejuízo da história, de R$ 3,2 bilhões. Até hoje, o pior foi o de 2015, sob Dilma Rousseff (PT): R$ 2,1 bilhões.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gastronomia

Camarão Iracema, uma homenagem a praia de Fortaleza e um ceviche de salmão delicioso esperam por você no Papo de Fogão

O Papo de Fogão desta semana está cheio de sabores imperdíveis. O Chef Luciano Ferreira, do Restaurante O Capo em Fortaleza/CE, apresenta o especial Camarão Iracema, um prato que une tradição e sofisticação. E para a dica da semana, a Chef Maristela Franco, do Restaurante Armazém do Chef em São Luís/MA, traz um delicioso Ceviche de Salmão. Não perca essas receitas incríveis!

SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 7h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
PARAÍBA –
TV CORREIO/RECORD, 10h30

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Defesa de um dos “kids pretos”, grupo de elite do Exército, pede anulação de delação premiada de Mauro Cid

Antônio Cruz/Agência Brasil – Arquivo

A defesa do tenente-coronel Rodrigo Azevedo, um dos “kids pretos”, grupo de elite do Exército, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid seja anulada. Azevedo está preso pela suspeita de participar do suposto plano de golpe de Estado e assassinato de autoridades.

Segundo a defesa, os áudios divulgados “indicam clara ilegalidade e nulidade do acordo de colaboração premiada firmado entre o tenente-coronel Mauro Cid e a Polícia Federal, uma vez que evidenciam o descumprimento dos requisitos necessários para a validação do aludido acordo”.

Para os advogados de Azevedo, o conteúdo das informações vazadas indica que Cid “teria sido constrangido a assinar um acordo de colaboração premiada cujo conteúdo era dissonante de sua versão a respeito dos fatos”.

Por isso, o conteúdo não teria validade. “Não há dúvidas de que os áudios divulgados pela imprensa indicam possível ocorrência de coação e de ausência de voluntariedade na manifestação de vontade do colaborar, o que, por razões evidentes, deslegitima, invalida e torna ilícito o conteúdo do termo do acordo de colaboração premiada firmado”, completa.

A delação premiada de Cid foi firmada em agosto de 2023 e em 2024. No primeiro depoimento, o ex-ajudante de ordens contou sobre o contexto do grupo de Bolsonaro após a derrota nas eleições para Luiz Inácio Lula da Silva. A delação do tenente-coronel do Exército aborda as divisões internas no núcleo duro de apoio ao ex-presidente.

Como ajudante de ordens da presidência, o tenente prestava assistência direta a Bolsonaro e acompanhava o presidente em compromissos oficiais e reuniões. Ele crava no depoimento que o ex-presidente trabalhava com duas hipóteses.

“A primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por meio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado”, declarou à PF.

‘Vazamentos seletivos’

A defesa de Jair Bolsonaro criticou o vazamento, no último domingo (26), do primeiro depoimento da delação de Mauro Cid, e falou em “indignação diante de novos vazamentos seletivos”. À PF (Polícia Federal), o tenente-coronel contou como aliados do ex-chefe do Executivo teriam divergido sobre a melhor estratégia para ser adotada após a derrota nas eleições de 2022.

Leia mais

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

WhatsApp diz que empresa de software espião Paragon vigiou usuários do app em diversos países

Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Um funcionário do WhatsApp disse que a empresa israelense de spyware Paragon Solutions buscou vigiar usuários do aplicativo, incluindo jornalistas e membros da sociedade civil.

O funcionário disse nesta sexta-feira (31) que o WhatsApp detectou um esforço do programa espião para hackear aproximadamente 90 usuários.

Segundo ele, essas pessoas receberam documentos eletrônicos maliciosos que não exigiam nenhuma interação para comprometer seus alvos, uma invasão chamada “zero-click”.

Ainda de acordo com a fonte, a Meta, dona do aplicativo, barrou a invasão e mandou uma carta para a Paragon parar com a ação.

O funcionário se recusou a discutir como foi determinado que a Paragon era responsável pelo ataque. Ele disse que as autoridades policiais e os parceiros do setor foram informados, mas não quis dar detalhes.

O FBI não retornou imediatamente uma mensagem pedindo comentários.
Em um comunicado, o WhatsApp disse que a empresa “continuará a proteger a capacidade das pessoas de se comunicarem de forma privada”.
A Paragon se recusou a comentar.
Alvos em mais de 24 países

O funcionário se recusou a dizer quem, especificamente, era alvo da espionagem. Mas afirmou que os alvos estavam localizados em mais de duas dúzias de países, incluindo várias pessoas na Europa.

O funcionário disse que o WhatsApp está encaminhando os alvos para o grupo canadense de vigilância da internet Citizen Lab.

O pesquisador John Scott-Railton, do Citizen Lab, disse que a descoberta do spyware da Paragon direcionado aos usuários do WhatsApp “é um lembrete de que o spyware mercenário continua a proliferar e, à medida que isso acontece, continuamos a ver padrões familiares de uso problemático”.

Os criadores de spyware, como a Paragon, vendem software de vigilância de alta qualidade para clientes do governo e normalmente apresentam seus serviços como essenciais para combater o crime e proteger a segurança nacional.

No entanto, essas ferramentas de espionagem foram descobertas várias vezes nos telefones de jornalistas, ativistas, políticos da oposição e pelo menos 50 autoridades dos EUA, o que levanta preocupações sobre a proliferação descontrolada da tecnologia.

O que é a Paragon

A Paragon teria sido comprada pelo grupo de investimento AE Industrial Partners, com sede na Flórida, nos Estados Unidos, no mês passado. Ele tentou se posicionar como uma das mais responsáveis no setor.

O site da Paragon oferece “ferramentas, times e dicas baseadas em ética” contra ameaças difíceis de controlar. Também são citadas reportagens onde pessoas familiarizadas com a empresa dizem que a Pagaron só vende seus produtos para governos de países onde a democracia é estável.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Celebridades

Empresas de Rodrigo Bocardi somam mais de R$ 2,3 mi em dívidas tributárias

Reprodução

Rodrigo Bocardi, âncora do Bom Dia São Paulo, foi desligado da Globo ontem após 26 anos na emissora. O jornalista, em paralelo à Globo, mantinha abertas três empresas em seu nome: a Free Live Produções e Editora (desde 1997), a DigLog Produções e Editora (desde 2015) e a Digital 720 (aberta em 2017). As empresas estão registradas como “produtoras de vídeo e publicidade”.

Só o fato de Bocardi ter empresas com foco em comunicação já pode ser algo encarado, dependendo da interpretação da emissora, como uma quebra do Código de Ética. Isso porque não é permitido que jornalistas do canal façam trabalhos extras.

A Free Live soma dívida de R$ 1.888.136,07. A empresa, que também tem como sócia a esposa do jornalista, a empresária Ana Claudia Bernardino Bocardi, foi aberta em 1997 com um capital social de R$ 1.000.

A Free Live está sediada em São Paulo e tem como atividades “a produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão”.

Já a Diglog acumula débito de R$ 412.164,21. A dívida da empresa com o Simples Nacional está em R$ 395 mil, de acordo com consulta realizada pela reportagem na tarde de sexta-feira (31).

A marca, que foi aberta em 2015, presta serviços de consultoria em publicidade e organização de feiras, congressos, exposições e festas.

Procurado por Splash, o apresentador não retornou até o momento. A reportagem também fez contato com advogados que representaram o jornalista em processos judiciais, mas não obteve resposta. O espaço está aberto.

Por que uma empresa vai parar na dívida ativa da União?

Quando o órgão público não identifica o pagamento de um valor devido, tem 90 dias para solicitar a inscrição do devedor na dívida ativa. Quem faz essa inscrição são as procuradorias. As dívidas das empresas de Bocardi, por exemplo, são tributárias —quando um imposto ou tributo deixa de ser pago.

UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

VÍDEO: Neymar assina contrato com o Santos


Neymar está oficialmente de volta ao Santos! Na tarde desta sexta-feira (31), o novo camisa 10 assinou contrato com o clube da Vila Belmiro, no CT Rei Pelé, na cidade do litoral paulista.

No momento da assinatura, a caneta utilizada por Neymar falhou e arrancou risos do craque e de Marcelo Teixeira, presidente do Santos.

Início na Vila Belmiro

Revelado pelo Santos, Neymar estreou pelo profissional em 2009. Em síntese, seu talento precoce levou o Peixe para a conquista inédita da Copa do Brasil de 2010 e o fim do jejum de 48 anos sem conquistar a Copa Libertadores, vencida pelo clube alvinegro em 2011.

Ao todo, foram 136 gols marcados e seis títulos conquistados pelo Peixe. Logo, seu brilho chamou atenção de clubes da Europa, em especial o Barcelona, que contratou o atleta por 88 milhões de euros (aproximadamente R$ 233 milhões, na cotação da época), em 2013.

Carreira de Neymar fora do Brasil

No Barcelona, Neymar se destacou ao formar o temido “MSN” com Messi e Suárez. Na passagem, conquistou duas LaLigas, a Champions League de 2014/15, três Copas do Rei e o Mundial de Clubes. Assim, sua participação foi crucial em grandes vitórias do Barça, como a remontada histórica contra o PSG na Liga dos Campeões de 2016/17.

Em 2017, Neymar se envolveu na maior transferência da história do futebol ao ser comprado por 222 milhões de euros (R$ 821 milhões, na cotação da época) pelo Paris Saint-Germain. No clube parisiense, conquistou títulos da Ligue 1, Copas da França e, em 2020, foi fundamental na campanha do clube até a final da Liga dos Campeões, embora o título europeu tenha ficado fora de alcance.

Entretanto, por conta de problemas com lesões, a passagem ficou marcada mais pelas polêmicas extracampo do que pelas suas atuações no futebol saudita. Ao todo, foram apenas sete jogos, um gol marcado e duas assistências distribuídas.

Janela de transferências do Peixe

Agora, Neymar chega como o sexto reforço do Santos para a atual temporada. Anteriormente, o Peixe já havia anunciado os zagueiros Luisão e Zé Ivaldo, o lateral-direito Leo Godoy, o meia-atacante Thaciano e o centroavante Tiquinho Soares.

Ainda assim, o Peixe pretende anunciar em breve Álvaro Barreal, Gabriel Veron e Zé Rafael.

CNN Brasil

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Informe Publicitário

Viver com conforto e exclusividade no coração da Pipa

 

O Dois A | Reserva Pipa combina, de maneira única, natureza exuberante, sofisticação e
privacidade. Tudo isso no centro de um dos destinos mais desejados do Brasil: a Praia da Pipa.

São casas com área privativa a partir de 214,90 m², projetadas para oferecer conforto e lazer para toda a família. Cada unidade conta com a sua própria piscina, 3 ou 4 suítes + dependência, deck e jardim privativo, além de duas vagas de garagem.

Muito além dos espaços amplos e bem distribuídos, o Dois A | Reserva Pipa oferece contato com o verde combinando jardins paisagísticos elaborados a partir de espécies nativas e área de preservação permanente. Um verdadeiro oásis, pronto para proporcionar as melhores experiências.

Localização privilegiada e cuidado em cada detalhe

Planejado nos mínimos detalhes, o empreendimento está situado na rua principal da Pipa. Com dois acessos independentes, que permitem ir e vir a qualquer hora. Garantindo mobilidade tanto pela

Av. Baía dos Golfinhos (centro) quanto pela Rua Sucupira (anel viário). Este cuidado, proporciona conforto e comodidade àqueles que vão usufruir do empreendimento.

Um verdadeiro convite a viver o extraordinário.

Saiba mais em http://reservapipa.com.br

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Justiça aprova plano de pagamentos da dívida do ABC para 2025 e descarta leilão

Foto: X/ABC FC

O juiz Inácio André de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª região (TRT-RN), aprovou nesta sexta-feira (31) o plano de pagamentos da dívida do ABC para 2025. De acordo com o departamento jurídico do clube, a decisão afastou a possibilidade de leilão de parte do terreno do Complexo Sócio-Esportivo Vicente Farache, onde fica o estádio Frasqueirão, que estava penhorado.

O plano de pagamentos é referente à quitação das execuções decorrentes de reclamações trabalhistas ajuizadas até o ano de 2019. Para o cumprimento, o magistrado determinou que prossiga-se com a utilização dos valores decorrentes do Timemania, entre outras formas.

O juiz também determinou que expeça-se ofício à CBF renovando a determinação de que todos os valores futuros ao ABC sejam depositados nos autos, com autorização da liberação de 80% para o clube, enquanto os 20% remanescentes serão usados para pagamento aos credores.

Também é aguardado o depósito dos valores decorrentes da comercialização dos direitos de uso dos camarotes do estádio, ou o aporte financeiro ou de patrimônio patrimônio correspondente. Depois disso, haverá uma audiência de conciliação para discussão de proposta para uso do dinheiro.

Por fim, para a hipótese de não serem cumpridas as obrigações referidas no último item, o juiz determinou desde já a reavaliação do imóvel referido no processo, de modo a permitir q sua imediata alienação por venda direta ou leilão em caso de descumprimento do plano.

O magistrado informou que os valores não serão suficientes para a quitação integral da dívida. Diante disso, para resguardar o futuro prosseguimento da execução especial a partir de 2026, ele determinou que o Núcleo de Pesquisa Patrimonial proceda com a investigação da existência de outros imóveis em nome do ABC, com a respectiva indisponibilização cautelar.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Supermercados do RN estão reduzindo lucro para não repassar aumentos, diz presidente de associação

Reprodução

O presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Gilvan Mikelyson, afirmou que os supermercados do Estado estão absorvendo parte dos aumentos nos preços para evitar um impacto maior para os consumidores. Segundo ele, existe um equívoco na percepção de que o setor se beneficia da inflação, quando, na realidade, está enfrentando dificuldades para manter os preços acessíveis.

“Existe um estigma de que o supermercado ou o supermercadista está ganhando com isso, com a inflação. E é errado pensar dessa forma. Pelo contrário, cada vez mais a gente não consegue repassar”, declarou Mikelyson, em entrevista à 98 FM nesta quinta-feira. Ele destacou que os supermercados atuam como repassadores, e não como produtores, o que os impede de controlar os preços dos produtos que comercializam.

Para minimizar os impactos no bolso do consumidor, os empresários do setor estão utilizando estoques antigos e reduzindo suas margens de lucro. “Não repassamos todos os aumentos de uma vez. Usamos, às vezes, um estoque de segurança para manter o preço antigo, reduzimos nossa margem de contribuição para os produtos, para não obstruir o consumo e a venda”, explicou.

O presidente da Assurn citou o exemplo do café, cujo preço do pacote de 250 gramas poderia estar em torno de R$ 15, mas ainda pode ser encontrado por valores menores devido ao uso de estoques antigos. “É o esforço do empresário, da loja, deixando sua margem mais achatada para manter o mínimo de consumo”, afirmou.

Ele também mencionou o impacto nos preços de produtos como óleo, tomate e leite. Segundo Mikelyson, houve momentos em que os produtores seguraram os reajustes, mas, quando precisaram repassar, o aumento veio de uma só vez, surpreendendo os consumidores. “Quando você consome o seu estoque, vai chegar um momento que você precisa comprar novamente, mas já não consegue mais pelo preço antigo. E aí o repasse acontece de forma acumulada, causando um impacto repentino”, explicou.

Mikelyson ressaltou que a falta de previsibilidade tem sido um grande desafio para os lojistas, tornando a gestão de compras e precificação uma tarefa cada vez mais complexa. “Hoje, a previsibilidade nas áreas comerciais das empresas, para acertar o volume de compra, o preço de compra e como será repassado para o consumidor, tem sido um desafio muito grande”, concluiu.

Portal 98FM

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Presidente dos Correios é cobrado por Lula sobre rombo bilionário

Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu explicações ao presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, sobre o bilionário rombo nas contas da estatal, durante uma reunião no Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira 31. Em uma rápida entrevista coletiva após o encontro, Santos afirmou que Lula cobrou uma reestruturação da empresa. “A missão que o presidente nos deu e nos cobrou também é que a gente apresente um plano de reestruturação”, disse aos jornalistas.

Santos acrescentou que a elaboração das propostas já está em andamento e envolve os ministérios da Gestão, da Fazenda, e das Comunicações. Ele também afirmou que há pressa para reverter a situação. “Estamos trabalhando para ter, em um curto espaço de tempo, um resultado positivo”.

Em 2023, os Correios registraram prejuízo líquido de 597 milhões de reais – o terceiro maior entre as 27 estatais federais que fecharam o ano no vermelho. Os dados de 2024 só devem ser conhecidos em abril, mas há indícios de que a situação continua complicada. Hoje, o Banco Central divulgou as estatísticas fiscais consolidadas de 2024 com um número alarmante: o conjunto de estatais federais, estaduais e municipais fechou o ano com um rombo de 8 bilhões de reais – o maior da história.

Quando se consideram apenas as estatais federais, o buraco totalizou 6,7 bilhões de reais – um salto de mais de dez vezes sobre o déficit de 656 milhões do ano retrasado. O puxão de orelha de Lula em Santos deve-se ao fato de que os Correios foram a empresa que mais contribuiu para o péssimo resultado. Os Correios responderam por 3 bilhões dos 8 bilhões de reais de rombo informados pelo BC hoje.

Aos jornalistas, Santos atribuiu o desempenho ao “sucateamento” da empresa promovido pelo governo de Jair Bolsonaro, que preparava sua privatização. Ele citou ainda que os elevados custos para universalizar os serviços de distribuição de correspondências e encomendas, bem como as grandes despesas fixas com pessoal, agravaram a situação.

O comandante dos Correios deixou de fora, contudo, algo que supera o último governo – o buraco de 15 bilhões de reais no Postalis, o fundo de pensão dos funcionários da estatal. No fim do ano passado, a empresa concordou em injetar 7,6 bilhões no fundo e, para não quebrar, adotou uma série de medidas de contenção de custos. O objetivo, segundo um comunicado enviado aos funcionários, era evitar uma eventual “insolvência” da companhia.

O encontro de Lula com Santos contou ainda com a participação de Esther Dweck, ministra da Gestão. Na coletiva, Dweck afirmou que a conversa serviu para apresentar ao chefe as iniciativas em curso para sanear os Correios. Segundo ela, a companhia “está numa trajetória muito positiva, apesar do resultado divulgado hoje [pelo Banco Central]”. Ela acrescentou que a empresa “vai adotar várias medidas para que isso [os prejuízos] se reverta o mais rápido possível.”

Veja

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *