Opinião

ARTIGO: Morro do Careca. O RN está com uma doença autoimune? Por Marcus Aragão

Foto: Semurb/Prefeitura de Natal

Tremores na democracia com a invasão do prédio do Diário de Natal, estradas com erupções, empresas falecendo, calafrios na educação e a violência fazendo o nosso estado sangrar. Esses são apenas alguns sintomas enfrentados pelo nosso Estado de sofrimento.

Agora, vemos o Morro do Careca se esvaindo e continua sem atendimento. Como se esperasse numa urgência e não pudesse ser atendido. É preciso uma licença para ser atendido.

— Não adianta o Estado nadar, nadar e o Morro do Careca morrer na praia.

Vamos explicar o que é uma doença autoimune — é quando o sistema que deveria proteger nosso organismo, ataca erroneamente as próprias células e tecidos do corpo. Seria isso que está acontecendo em nosso estado? Autoridades que deveriam proteger nossa terra, trabalham justamente contra?

— IDEMA, dá licença? Queremos salvar o Morro do Careca!

Talvez seja realmente por conveniência política que o governo parece não cooperar. Não é por maldade. Mas por uma percepção errada do que faz bem para nossa gente. Creio que nossas autoridades pensam que estão fazendo o correto, o certo, o melhor para nosso Estado de arrependimento — não incentivar o empreendedorismo e estimular o assistencialismo, é um bom exemplo.

Voltando ao Morro, ou melhor, à Falésia do Careca, é mais que um símbolo, mais que uma analogia, está se transformando no verdadeiro raio-x da nossa terra. Olhemos para o Morro do Careca e lá está um resumo do nosso Estado de calamidade.

Deixar de construir um Estado de desenvolvimento é uma coisa. Assistir à deterioração de um presente dado por Deus, esculpido pela natureza, é outra bem diferente. A prefeitura já tem os recursos para executar a obra de engorda que resolveria o problema, mas falta a licença do IDEMA. A draga já está ancorada em nosso porto, mas falta o governo liberar a licença.

Já ouviu falar no Cristo Redentor caindo aos pedaços? Ou no Pão de Açúcar? Ou no Elevador Lacerda em Salvador? Não, você nunca vai ver nem ouvir isso. Os governos, por piores que sejam, preservam seus símbolos.

Será que já estamos vivendo num Estado de decomposição?

Marcus Aragão
@aragao01

Opinião dos leitores

  1. BOA MARCOS!
    VC ESQUECEU DE FRIZAR BALNEÁRIO CAMBORIÚ E SEUS ARRANHA CÉUS DE MEGAS BRASILEIROS QUE INVESTE PESADO LÁ.
    DE NEYMAR JR A O VÉI DA HAVAN.
    LÁ ESSA MESMA DRAGA FEZ A ENGORDA DA PRAIA A CERCA DE UM ANO E MEIO, TÁ PRONTO.
    PORQUÊ É SÓ PROGRESSO???
    simples!!!
    Essa mundiça do PT, nunca governou Santa Catarina, não por acaso, desponta como um dos maiores Estados Brasileiro no tocante a riquezas.
    Jaja Santa Catarina vai ter o PIB, maior do que o país vizinho, Uruguai por exemplo.
    Produção a todo vapor.
    Se nós tivéssemos políticos de qualidade, estariamos em outros patamates também, o nosso RN é Rico.
    Falta gestão a penas.
    Temos Sal, temos Petróleo, temos melão, temos o Turismo.
    Temos o litoral mais encantador do Brasil.
    Mas, pra fazer um trocadilho, temos o PT governando a mais de cinco anos e meio nos levando a segurar a lanterna em tudo.
    Infelizmente!
    A escolha do eleitor é péssima.
    Lamentável né não??

  2. Precisamos antes de mais nada entender que contontinuamosnsendo província. Precisamos entender que aqui as pessoas gastam mil, pra não ver o vizinho ganhar 10. Precisamos compreender que o problema do nosso estado é histórico.
    E nós dias atuais isso se acentuou com a briga do estado com o município.
    Mentes microscópicas de nossos governantes.

  3. É vergonhoso isso que vem acontecendo entre os poderes estadual X municipal, em detrimento as necessárias melhorias ambientais.

  4. As vezes fico pensando, onde fica a inteligência dos burocratas do RN. Parece ser no intestino.

  5. A ESQUERDA JÁ NASCEU TORTA NO MUNDO, NO BRASIL PIOR AINDA, PT, LULA, FATIMA, ESQUERDA COMPROMISSOS SÓ COM OS CUM. CUMPANHEIROS EFALAS FATASIOSAS E DE ILUZIONISMOS!!

  6. O Morro do Careca definha e desmorona lentamente em lágrimas de areia que são dragadas dioturnamente, segundo a segundo, pelo mar de Ponta Negra.
    Seu choro, mais notório agora, no que parece ser o fim de sua existência, resulta de um profundo estado de melancolia decorrente de anos de descaso dos órgãos públicos e da sociedade natalense para com uma das mais belas paisagens urbanas do Brasil – uma duna jaz imponente que se encontrava com a praia e o mar de águas quentes e mansas da baía de Ponta Negra.
    E assim, lamentavelmente, um dos mais belos e importantes cartões postais de Natal e do RN vai virando lugar comum, sem nenhum atrativo. Ponta Negra está fadada a ser, apenas, mais uma praia urbana de uma cidade costeira do litoral brasileiro.

  7. Boa Marcus, valor lutar para o Nosso MORRO não pode morrer. Estamos CARECA de saber que a BURROCRACIA não permite q a Draga inicie seu trabalho com os tubos de oxiAREIA. Arre égua!

  8. Os jumentos que votaram nessa desgovernadora incompetente, que nem o português sabe falar, Fátima “Gópi” são diretamente responsáveis pela deterioração e degradação que esse excremento está trazendo ao pobre RN.

  9. Análise perfeita!
    Uma pena nossos governantes, que em teoria deveriam buscar o desenvolvimento do nosso estado e zelar pelo nosso patrimônio, parecem estar num estado de coma profundo. E enquanto eles dormem, o nosso cartão postal vai se perdendo…

  10. Governo do Estado é incompetente para fazer, e não libera a licença para que a Prefeitura faça! Política imunda, onde mais vale os próprios interesses, do que a Coletividade! Dá nojo.

  11. Disse com propriedade, á política está matando nossos sonhos e já assassinou o passado. Perdemos o rumo do mundo.

    1. Enquanto essa esquerda ficar no poder através do voto de pessoas que só tem compromisso com o seu umbigo, o Rio Grande do Norte ficará sempre na esperança de dias melhores

    1. Excelente artigo. Mas discordo quando diz que “não é por maldade” e sim por erro de percepção? Quis passar pano.

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Geral

Recomposição salarial: Governo do RN propõe pagar Segurança e Saúde em fevereiro

Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil

Um dia após anunciar que a recomposição salarial de janeiro, fevereiro e março para a Segurança e Saúde só seria paga após negociação em junho, o Governo do RN se reuniu nesta terça-feira (28) com as categorias e propôs o início do pagamento para fevereiro.

Na segunda-feira (27), as categorias ficaram revoltadas ao saberem que o Governo não cumpriria com a proposta inicial que foi negociada e aprovada. Hoje, o secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, foi quem se reuniu com os sindicalistas e apresentou a possibilidade. Agora o governo aguarda uma resposta.

“Acho que o diálogo foi bom, a gente apresentou uma nova proposta de implantação já agora em fevereiro das recomposições, tanto da Saúde quanto da Segurança. Acho que a recepção foi boa, É um esforço do governo. Todos sabem das dificuldades que o governo vem passando desde a redução da alíquota do ICMS, em 2024, que ela continua ainda agora em 2025, mas é um gesto do governo de respeito aos servidores, disse o secretário.

Carlos Eduardo Xavier disse esperar uma resposta positiva das categorias. “Eles ficaram de levar para as categorias. A gente imagina que vá ser vá ter um retorno positivo, porque já em fevereiro todos os servidores da Segurança e da Saúde terão já implantados nos seus contracheques as recomposições salariais”, afirmou.

O secretário de Administração, Pedro Lopes, explicou que o pagamento será possível em fevereiro porque hoje o Governo Federal anunciou um crescimento na receita que será destinada ao RN por meio do Fundo de Participação do Estado (FPE). Esse crescimento é resultado do crescimento da arrecadação do Governo Federal.

A arrecadação do governo federal fechou o ano em R$ 2,709 trilhões, informou hoje (28) a Receita Federal. É o maior valor registrado na série histórica, iniciada em 1995. Descontada a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o arrecadado ficou em R$ 2,653 trilhões, o que representa um crescimento real de 9,6% em 2024, na comparação com o ano anterior.

Segundo a Receita, o aumento decorreu principalmente da expansão da atividade econômica que afetou positivamente a arrecadação e da melhora no recolhimento do PIS/Cofins (Programa de Interação Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) em razão do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis, entre outros fatores.

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Brasil

Ministério Público mira emendas Pix em 400 cidades e apura corrupção

Foto: Antonio Augusto/Comunicação/MPF

O Ministério Público Federal abriu, nos últimos meses, procedimentos para monitorar o uso das chamadas emendas Pix enviadas às prefeituras de ao menos 400 municípios e aos governos de três estados.

A justificativa é que essas emendas —conhecidas pela baixa transparência e pela falta de necessidade de apontar a área em que a verba é aplicada— favoreceriam “a prática de atos de corrupção e o uso inadequado de recursos públicos”.

Centenas de portarias publicadas entre setembro de 2024 e janeiro deste ano anunciam o acompanhamento de recursos que foram enviados a cidades espalhadas por todo o Brasil, além dos estados do Rio de Janeiro, do Maranhão e de Roraima.

O Ministério Público Federal abriu, nos últimos meses, procedimentos para monitorar o uso das chamadas emendas Pix enviadas às prefeituras de ao menos 400 municípios e aos governos de três estados.

A justificativa é que essas emendas —conhecidas pela baixa transparência e pela falta de necessidade de apontar a área em que a verba é aplicada— favoreceriam “a prática de atos de corrupção e o uso inadequado de recursos públicos”.

Centenas de portarias publicadas entre setembro de 2024 e janeiro deste ano anunciam o acompanhamento de recursos que foram enviados a cidades espalhadas por todo o Brasil, além dos estados do Rio de Janeiro, do Maranhão e de Roraima.

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Folha de São Paulo

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Saúde

Falta de receitas amarelas deixa pacientes sem medicamentos controlados no RN

Foto: Odair Leal/Sesacre

Pacientes que utilizam medicamentos controlados estão com dificuldade para ter acesso aos remédios por falta de receitas especiais no Rio Grande do Norte. Em clínicas de Natal, médicos têm deixado de prescrever os remédios por falta da receita tipo A, conhecida como “receita amarela”. Sem medicamentos, pacientes correm risco de ter seus quadros de saúde agravados.

Segundo norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as receitas amarelas não podem ser impressas diretamente por médicos e estabelecimentos de saúde. A partir da demanda dos profissionais, elas são enviadas pelo órgão local de vigilância sanitária – no caso do RN, é a Subcoordenadoria da Vigilância Sanitária (Suvisa), órgão estadual.

A receita amarela é usada para a prescrição de entorpecentes e alguns psicotrópicos. A Anvisa monitora a venda dos medicamentos com receita amarela para reduzir o abuso no uso das drogas.

À 98 FM, o técnico Cícero Belarmino de Oliveira, da Suvisa-RN, informou que o órgão adquiriu 10 mil blocos de receitas amarelas em 2024, com previsão de durar até março de 2025. Cada bloco tem 20 receitas, o que totaliza 200 mil receitas. A alta demanda fez com que as receitas acabassem em outubro, cinco meses antes do previsto.

De acordo com o técnico da Suvisa-RN, uma nova remessa de receitas já foi encomendada junto a um fornecedor, que deverá fazer a entrega dos blocos em até 10 dias. A previsão é que a situação esteja normalizada em 15 de fevereiro, com o envio das receitas para os médicos e estabelecimentos autorizados. Para durar até março de 2026, foram encomendados 20 mil blocos, com 20 receitas cada – totalizando 400 mil receitas.

Enquanto a nova carga de receitas não chega, a Suvisa-RN orienta que os médicos e estabelecimentos de saúde tenham máxima cautela e moderação na prescrição dos medicamentos, só dispensando remédios em casos de real necessidade. Segundo a Suvisa-RN, ainda há receitas na sede do órgão, que são liberadas sob demanda. Os demais casos devem aguardar até a chegada das novas receitas.

Portal 98FM

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Geral

VÍDEO: Robô é testado para desobstrução da rede de drenagem em Natal


A Secretaria Municipal de Infraestrutura de Natal (Seinfra) iniciou, nesta terça-feira (28), na Lagoa do Santarém, os testes com o robô que será usado para identificar possíveis obstruções na rede de drenagem do Município. De acordo com a pasta, a tecnologia vai ajudar a identificar os problemas de forma mais ágil e eficaz.

De acordo com a Seinfra, os serviços de manutenção da rede de drenagem são realizados regularmente e, com o período de chuvas, problemas nas tubulações acontecem com frequência, causados por obstruções dentro dos tubos. Com o investimento em tecnologia avançada para a identificação desses dejetos, o processo se torna mais rápido e auxilia a verificar se há buracos ou fissuras nas galerias.

A Seinfra utilizará o robô como monitor, que consegue entrar na rede de drenagem e mostrar, por sistema de vídeo, se há objetos atrapalhando o fluxo do sistema. O processo também indica se é necessário realizar algum reparo e até mesmo se há ligações clandestinas.

Além disso, a Secretaria também fará a utilização de caminhões de hidrojato e sucção, que impulsionam o material causador da obstrução para a caixa de inspeção mais próxima. Para a titular da Seinfra, Shirley Cavalcanti, a inovação tecnológica amplia e torna mais célere todo esse trabalho de manutenção e reparo das galerias. “Com o auxílio dos robôs, vamos conseguir atuar coibindo as ligações clandestinas e fazer o desbloqueio mais ágil das tubulações na nossa rede”, completa.

Tribuna do Norte

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Brasil

Greve da Receita Federal passa de 2 meses e trava comércio exterior

Foto- Marcelo Camargo – Ag.Brasil

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que já dura mais de dois meses, está provocando um verdadeiro colapso no comércio exterior e na logística do país. A estimativa das empresas do setor aponta que cerca de 75 mil remessas expressas de importação e exportação estão paradas nos terminais alfandegários do Brasil, impedindo a circulação de mercadorias essenciais e gerando prejuízos bilionários para empresas e consumidores.

O presidente da FPLM, deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), fez um alerta contundente sobre os impactos da paralisação. “Esses atrasos não afetam apenas as empresas de logística, mas destroem a competitividade do Brasil no mercado global. Produtos essenciais, como kits laboratoriais e peças industriais, estão presos nos depósitos, prejudicando as cadeias produtivas e colocando pequenas e médias empresas (PMEs) em risco”, afirmou o deputado.

Dados do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (SINDASP) mostram que greves anteriores resultaram em perdas de R$ 3 bilhões em apenas seis meses. Especialistas alertam que a atual paralisação pode ser ainda mais devastadora para a economia nacional.

A greve foi deflagrada em 21 de novembro, após decisão do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), que reivindica reajustes salariais. Entretanto, para a FPLM e outras entidades, o impacto econômico e logístico da paralisação é insustentável.

“A economia brasileira não pode ficar refém desse impasse. Empresas enfrentam dificuldades gigantescas, consumidores estão frustrados, e o país perde credibilidade internacional. Precisamos de uma solução urgente”, enfatizou Rodrigo Marinho, diretor-executivo do Instituto Livre Mercado (ILM).

A FPLM reforça que o Ministério da Fazenda e o Ministério da Gestão e da Inovação precisam agir imediatamente para destravar as operações e evitar um colapso ainda maior no comércio exterior e na logística do país.

Diário do Poder

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Brasil

Transações por Pix voltam a crescer na 2ª metade de janeiro

Marcello Casal Jr/Agência Brasil – 4.11.2020

Após a onda de fake news de uma falsa taxação do Pix, o volume de transações voltou a aproximar-se da média histórica na terceira semana de janeiro. Dos dias 16 a 27 deste mês, o número de transferências totalizou 1,923 bilhões, alta de 0,24% em relação aos mesmos dias de novembro, segundo as estatísticas do Sistema de Pagamentos Instantâneo do Banco Central.

O levantamento vai do dia seguinte à revogação da norma que modernizava a fiscalização do Pix e de outros tipos de transferências financeiras até segunda-feira (27). Por causa de uma onda de desinformação, que acarretou fraudes, como falsos boletos de cobrança de impostos e crimes à ordem econômica, como cobrança de preços diferenciados entre Pix e outras modalidades, a Receita Federal cancelou a instrução normativa que tinha entrado em vigor em 1º de janeiro.

Em relação a dezembro, o volume de transferências via Pix caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. No entanto, o último mês do ano historicamente tem um pico de transferências por causa do pagamento do 13º salário, das compras de Natal e das férias de fim de ano. Dessa forma, o padrão histórico mais apropriado de comparação é com o mesmo período de novembro.

A onda de mentiras sobre o Pix que circulou na primeira quinzena de janeiro fez o volume de transações cair 13,4% de 1º a 15 de janeiro em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo período de novembro, o recuo chegou a 6,7%. Se considerar o período entre 1 e 14 de janeiro, a queda chega a 15,7% em relação a dezembro e a 7,9% em relação a novembro.

MP do governo reforçou gratuidade do Pix

Além de revogar a norma, o governo editou uma medida provisória que reforça a isenção de impostos e o sigilo bancário sobre o Pix, princípios já garantidos pela Constituição.

A MP também proíbe a cobrança de preços diferenciados pelo comércio para transações via Pix. Embora a Receita Federal tenha esclarecido que a instrução normativa não acarretaria cobrança de impostos pelo Pix, o crescimento na circulação de fake news sobre o tema forçou o cancelamento das novas regras.

R7

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Saúde

Humana Saúde esclarece situação com Hospital Rio Grande e garante atendimento aos beneficiários

Reprodução

A Humana Saúde informa que, em virtude de uma suspensão, acionou judicialmente o Hospital Rio Grande e restabeleceu de imediato os atendimentos aos seus beneficiários. Confira:

NOTA

A Humana Saúde, em razão da suspensão de atendimento comunicada pelo Hospital Rio Grande em suas redes sociais, vem a público esclarecer que não foi formalmente notificada sobre a decisão, tendo tomado conhecimento do fato apenas pelas publicações realizadas pelo hospital.

Reafirmando o compromisso com os nossos clientes, a Humana Saúde, em virtude da suspensão, acionou judicialmente o Hospital Rio Grande e foi garantida uma liminar determinando o restabelecimento imediato dos atendimentos aos nossos beneficiários.

Por fim, a Humana Saúde reitera seu compromisso e respeito com seus beneficiários e informa que continuará trabalhando para resolver essa situação da melhor forma possível, sempre com o objetivo de oferecer serviços de qualidade e excelência aos seus clientes.

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Polícia

[VÍDEO]TENSÃO: Perseguição policial em Mossoró tem troca de tiros e fuga na contramão

Uma perseguição policial cinematográfica deixou os motoristas de Mossoró em estado de alerta nesta segunda-feira.

Um veículo em fuga avançou pela contramão de uma das avenidas da cidade, enquanto as viaturas da polícia acompanhavam o suspeito pela via oposta. As cenas de tensão foram registradas e nas imagens é possível ouvir o som de disparos de arma de fogo durante a ação.

Imagens: Blog Gustavo Negreiros

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Brasil

OPINIÃO – Por que tanta indignação com as deportações de Trump se Biden fazia igual?

 

Reprodução | Instagram Folha

Os 88 brasileiros que chegaram na sexta-feira, aliás, tinham sido apreendidos no governo Biden e aguardavam a deportação.

O que mudou, então? Primeiro: agora foram aviões militares. Segundo: o presidente agora era Trump. Ele próprio alardeia seu combate contra a imigração como algo sem precedentes. Ele de fato promete aumentar substancialmente as deportações, mas o que vimos essas dias foi continuidade, não mudança.

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Opinião | Folha de São Paulo

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Economia

Inflação de alimentos dói mais no bolso das famílias mais pobres; entenda

Foto: Ricardo Moraes/Reuters

A alta no preço dos alimentos pode ter reduzido o poder de compra das famílias ainda mais do que o medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação brasileira, de acordo com economista consultado pela CNN.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é focado na variação do custo de vida de famílias com renda mais baixa, até cinco salários mínimos e cuja principal fonte de renda é o trabalho assalariado.

Em 2024, o grupo de alimentos e bebidas do INPC fechou com alta de 7,60%. Em comparação, IPCA, que leva em consideração a renda até 40 salários, acelerou 7,69%.

André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), explica que a alta dos alimentos no INPC têm um peso maior do que no IPCA, representando um comprometimento maior da renda para alimentação.

“O resultado do IPCA está mais próximo de famílias de alta renda, uma vez que dá peso maior para grupos, como serviços, que as de baixa renda não consomem tanto. Em orçamentos mais restritos, o peso da alimentação é maior”.

Braz destaca que, considerando o subgrupo de alimentação no domicílio, capaz de refletir melhor a realidade de famílias com renda de até cinco salários, é possível ter uma ideia mais palpável do efeito da inflação.

No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC para alimentação em domicílio encerrou o ano com avanço de 8,02%. Em 2023, o subgrupo fechou o ano em queda de -1,05%.

“Isso traduz bem a angústia de muitas famílias. Quando o item mais pesado dobra mais do que a inflação média, e o salário é corrigido na média de todas as despesas, o poder de compra não numa magnitude que cobre todos os gastos com alimentos.

No ano, o INPC geral de 2024 encerrou em 4,77%.

Braz explica que a alta no preço dos alimentos vem da pressão causada pelo aumento de exportação, impulsionada pela alta do dólar.

“Quando nossa moeda desvaloriza, parece que tudo no Brasil entra em promoção, exportamos mais. Apesar de ser bom para a balança comercial, isso cria um desafio a mais para a inflação”.

A divisa dos EUA guinou para cima a partir de novembro de 2024, se mantendo majoritariamente acima de R$ 6. O movimento perdeu força nas últimas sessões, com dólar encerrando a semana passada a R$ 5,91, com queda acumulada de 2,4%.

Braz explica que, ao favorecer o mercado externo, o preço no Brasil aumenta devido a um desabastecimento pelo “benefício” cambial para os produtores.

CNN Brasil

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