Dois bandidos assaltaram um casal e levaram um bolo de aniversário que estava com as vítimas. O crime aconteceu em Mossoró, neste domingo (21). Espantada com a atitude dos criminosos de pedirem o bolo, a jovem Vitória Silva, de 20 anos, fez um questionamento inusitado aos assaltantes.
“Quando falei que estava sem meu celular, pediram o bolo de aniversário dizendo que ‘não estavam de brincadeira’. Na hora, perguntei se queriam levar os salgados também”, contou a vítima.
Vitória e o seu marido tinham acabado de pegar o bolo para o aniversário de seu primo, no bairro Vingt Rosado, quando os bandidos, que estavam em uma motocicleta, abordaram as vítimas e anunciaram o assalto.
De acordo com a jovem, os bandidos foram agressivos e pelo fato de a rua estar escura, não foi possível identificar se os assaltantes estavam armados.
“Não deu para ver se estavam com arma. A rua tinha pouca claridade. Eles ainda ameaçaram, disseram que se a gente andasse sem olhar para trás, nós levaríamos um tiro”, relatou.
Além do bolo, os criminosos levaram o celular do marido de Vitória Silva. As vítimas registraram um boletim de ocorrência na delegacia e a polícia segue em busca dos ladrões.
Os meninos estão a solta, um bocado solto pelo judiciário, o outro sem ter quem observe o que eles andam fazendo, a polícia da governadora está preocupada demais com carreata, dormir e comer. Eita governo chinfrin.
Foto: Andrei Vorobyov, via Telegram/Divulgação via Reuters
A Ucrânia atacou Moscou na madrugada desta terça-feira (11) no maior ataque de drones da guerra contra a capital russa nos mais de três anos de conflito. Duas pessoas morreram e 18 ficaram feridas no bombardeio, que provocou incêndios e chegou a suspender temporariamente as atividades em quatro aeroportos da capital russa.
O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, denunciou o ataque ucraniano em publicação no aplicativo de mensagens Telegram. “Hoje, às 4 da manhã, começou um ataque massivo de drones a Moscou e região”.
O ministério da Defesa da Rússia informou que unidades de defesa aérea destruíram 337 drones ucranianos durante a noite, sendo 91 deles sobre a região de Moscou. O prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, afirmou que pelo menos 69 drones foram destruídos ao se aproximarem da cidade em várias ondas de ataques.
O bombardeio aconteceu horas antes de um encontro entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na Arábia Saudita para retomar as negociações em busca de um cessar-fogo no conflito.
O Kremlin, sede do governo russo, acusou a Ucrânia de ter prédios residenciais como alvo do ataque, algo que é proibido em uma guerra. Durante o conflito, a Rússia fez diversos ataques contra regiões residenciais em cidades ucranianas.
“Especialistas dos serviços de emergência trabalham no local onde os destroços caíram”, informou o prefeito de Moscou. Veículos de comunicação russos divulgaram em redes sociais imagens de prédios residenciais atingidos pela queda de drones, com janelas quebradas e buracos em telhados.
Moscou e região tem população de pelo menos 21 milhões de pessoas, sendo uma das maiores áreas metropolitanas da Europa, ao lado de Istambul, na Turquia.
Transportes suspensos
O órgão regulador de aviação da Rússia informou que os voos foram suspensos nos quatro aeroportos de Moscou para garantir a segurança aérea após os ataques. Outros dois aeroportos, nas regiões de Yaroslavl e Nizhny Novgorod, ambos a leste de Moscou, também foram fechados. Mais tarde, o governo russo informou que as operações foram retomadas.
Vorobyov disse que pelo menos sete apartamentos foram danificados e moradores foram forçados a evacuar um prédio de vários andares no distrito de Ramenskoye, na região de Moscou, cerca de 50 km a sudeste do Kremlin.
A infraestrutura ferroviária na estação de trem no distrito de Domodedovo, a cerca de 35 km ao sul de Moscou, foi danificada devido aos destroços de drones, informou a agência de notícias RIA.
O canal de notícias Baza, no Telegram, próximo aos serviços de segurança da Rússia, e outros canais de notícias russos no Telegram postaram vídeos de vários incêndios residenciais em Moscou que, segundo afirmaram, foram provocados pelos ataques.
Os governadores da região de Ryazan, ao sudeste da região de Moscou, e da região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, também disseram que suas regiões estavam sob ataques de drones. Várias localidades da região de Belgorod ficaram sem energia, informou o governador regional.
O presidente Lula trocou “seis por meia dúzia” ao inaugurar hoje oficialmente o início da jornada rumo às eleições de 2026.
Pastas importantes que já eram de petistas continuam com petistas. Que prometem de novo fazer o que nunca fizeram: dividir o poder.
Na cerimônia para os novos ministros, a mulher que teve de deixar a cadeira na pasta da Saúde queixou-se de misoginia. Coisa com a qual Lula não está preocupado, enrolado correndo atrás da popularidade perdida.
Daí que os anúncios do dia nada tinham a ver com ministros. É a promessa de que sai ainda nesta semana medida provisória para facilitar o crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada. Logo mais vem outra, com a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Junto das mudanças de saques do FGTS, o Lula 3 quer recuperar popularidade aumentando a demanda. Não importa o que pense a equipe econômica.
Lula é veterano o suficiente para saber da conexão direta entre economia e aprovação do governo. Mas talvez veterano demais para perceber que não é só o bolso — números do PIB — que movem o eleitor. Além de míope para o fato de falar apenas para a própria base.
Que Lula 3, no fundo, já pouco controla. Um grupo oficial da militância petista, que fala a milhares, comprou nas redes sociais uma briga com um sacerdote católico que fala a milhões. No dia no qual Lula achava que iam dar toda a atenção para o que ele fazia dentro do palácio.
A denúncia é que Conselhos de Cultura criados pelo Ministério da Cultura teriam servido de apoio, principalmente financeiro, a candidaturas de aliados do PT em 2024. Uma gravação com áudios da secretária nacional de mulheres do PT, Anne Moura, foi registrada em cartório e divulgada pelo seu ex-aliado, Marcos Rodrigues, que era ex-chefe do comitê do Amazonas. Os Conselhos teriam atuado com este objetivo em todo o país e supostamente no Rio Grande do Norte, através de ONG presidida por Rodrigo Bico,
aliado petista, e que deve ser beneficiada com mais de R$ 1,7 milhão pelo Conselho de Cultura no Estado. A deputada Natália Bonavides (PT) não citou a denúncia em suas redes sociais. A parlamentar foi procurada pela reportagem para tratar sobre o assunto, mas não deu retorno até o fechamento da reportagem.
A secretária nacional de mulheres do PT foi candidata a vereadora em Manaus e no áudio divulgado ela reclamava da falta de apoio do comitê no Estado para sua candidatura. De acordo com a reportagem do Estadão, em trecho da fala, gravada no ano passado, Anne Moura chega a afirmar que “nos outros lugares está tudo ajudando”. Em outro, ela cobra
o apoio: “quem foi lá para frente da prisão gritar de manhã, de tarde e de noite para defender o Lula fomos nós (…) E agora, chega na parte boa, a gente vai ficar olhando as coisas acontecendo? Não vamos ter nenhuma opinião política nesse processo? Tudo tá de pé pela política. Só tem comitê porque tem Lula. E só tem Lula porque tem base, que somos nós”.
No âmbito do Rio Grande do Norte, a 98 FM trouxe informações do próprio Estadão do ano passado de que o programa para a difusão da cultura beneficiou ONGs ligadas a assessores do próprio Ministério e militantes do PT. A Ong potiguar Associação Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e Outras Histórias é responsável pela coordenação do Comitê e deverá receber cerca de R$ 1,7 milhão até o fi m do programa.
A Ong é presidida por Rodrigo Bico, que foi candidato a vereador pelo PT em 2020, e em 2024 se envolveu em polêmica ao militar em defesa da candidatura de Natália Bonavides (PT) à Prefeitura de Natal. Nas redes sociais, ele se referiu ao adversário de Bonavides, Paulinho Freire (UB), como “um homem, branco, velho e heterossexual”.
A postagem, realizada no segundo turno da eleição, recebeu curtida do perfil de Natália Bonavides. O caso foi parar na Justiça Eleitoral, que determinou a remoção do conteúdo. A legislação proíbe postagens de cunho preconceituoso.
Sobre a denúncia do Estadão, em nota ao jornal, a secretária Anne Moura disse que suas falas podem ter sido tiradas de contexto. Ela disse lamentar a atitude do ex-presidente do Conselho e que ele tem como objetivo macular a imagem e a trajetória dela por motivações pessoais.
Já o Ministério da Cultura negou irregularidades, disse desconhecer qualquer conversa que Anne tenha tido sobre o assunto com o MinC, mas suspendeu atividades e bloqueou recursos do comitê do Amazonas até a conclusão das apurações.
O Ministério das Relações Exteriores manifestou sua preocupação com os episódios violentos ocorridos na Síria, que resultaram na morte de mais de mil pessoas, em sua maioria civis. O Brasil reforçou que, até o momento, não há registros de brasileiros entre as vítimas.
Em comunicado oficial publicado nesta segunda-feira, 10, o Itamaraty expressou “repúdio ao recurso à violência” e reforçou sua posição em favor de uma “transição política pacífica e inclusiva”, com respeito à “independência, unidade, soberania e integridade territorial da Síria”.
Diante do agravamento da situação no país, o Itamaraty atualizou suas diretrizes de segurança e lançou um alerta consular para brasileiros residentes ou em trânsito na Síria. O governo enfatiza que qualquer viagem ao país deve ser evitada.
Para aqueles que já estão na Síria, a recomendação é que deixem a região por meios próprios até que a situação se normalize. Caso optem por permanecer, devem seguir rigorosamente as orientações das autoridades locais e evitar áreas de risco.
Além disso, é essencial não participar de manifestações nem aglomerações, manter documentos de identificação válidos e atualizados, bem como passaportes com pelo menos seis meses de validade.
A Embaixada do Brasil em Damasco permanece em contato com representantes da comunidade brasileira na Síria e, em caso de emergência, pode ser contatada por meio de seu plantão consular no número + 963 933 21 34 38.
Presidente da Síria pede ‘unidade nacional’ depois de confrontos
O presidente interino da Síria, Ahmad Sharaa, fez um pedido por “unidade nacional” e “paz civil” no terceiro dia de confronto entre as forças de segurança do país e os alauítas, minoria étnico-religiosa apoiadora do ditador deposto Bashar al-Assad.
“O que está acontecendo no país são desafios que eram previsíveis”, declarou Sharaa durante discurso em uma mesquita de Damasco. O atual presidente liderou a coalizão islâmica que derrubou Assad.
O grupo que assumiu o poder é sunita e é acusado de promover uma “limpeza étnica sistemática”. Sharaa afirmou que é preciso “preservar a unidade nacional, a paz civil, tanto quanto possível, e, se Deus quiser, seremos capazes de viver juntos neste país”.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um monitor de guerra baseado no Reino Unido, afirmou que os dois dias de combates na região costeira do Mediterrâneo representaram alguns dos episódios de violência mais graves em anos no conflito civil, que já dura 13 anos.
Os confrontos continuaram durante a noite em várias cidades, onde grupos armados dispararam contra as forças de segurança e emboscaram veículos em rodovias que levam às principais cidades da região costeira, disse uma fonte de segurança síria à Reuters neste domingo, 9.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recorreu nesta 2ª feira (10.mar.2025) da decisão que negou os pedidos para declarar os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino e Cristiano Zanin impedidos de julgar a denúncia sobre a trama golpista.
No recurso, os advogados de Bolsonaro pedem que o caso seja julgado pelo plenário da Corte, colegiado formado pelos 11 ministros, entre os quais, André Mendonça e Nunes Marques, nomeados para a Corte durante o governo Bolsonaro.
No mês passado, o pedido para afastar Dino e Zanin do julgamento foi rejeitado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que entendeu que as situações citadas pela defesa de Bolsonaro não são impedimentos legais contra a atuação dos ministros.
A defesa do ex-presidente alega que Flávio Dino entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro quando ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública nos primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No caso de Zanin, a defesa do ex-presidente diz que, antes de chegar à Corte, o ministro foi advogado da campanha de Lula e entrou com ações contra a chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Julgamento
No mesmo recurso, a defesa de Bolsonaro pede que seja suscitada uma questão de ordem para que o plenário da Corte decida se deve julgar o caso. As ações de impedimento foram direcionadas a Flávio Dino e Cristiano Zanin porque eles fazem parte da 1ª Turma do Supremo, colegiado que vai julgar a denúncia contra Bolsonaro.
A turma é composta pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Pelo regimento interno da Corte, cabe às 2 turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da 1ª Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.
Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados virarão réus e passam a responder a uma ação penal no STF.
A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.
Um estudo recém-publicado revelou a dimensão dos gastos do governo Joe Biden com programas identitários, identificando 460 iniciativas distribuídas em 24 agências federais que direcionaram recursos para esse tipo de política.
O levantamento, conduzido pela Functional Government Initiative e pelo Center for Renewing America, estima que pelo menos US$ 1 trilhão — cerca de R$ 5 trilhões — tenham sido aplicados nesses projetos.
O valor equivale ao orçamento total do governo federal brasileiro para 2024.
A pesquisa detalha como diferentes órgãos da administração Biden adotaram diretrizes com foco racial e de diversidade em suas operações.
O Departamento de Defesa, por exemplo, incluiu conceitos de “justiça ambiental e econômica” em treinamentos.
A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) incorporou políticas que exigem que a equidade seja um dos princípios centrais no gerenciamento de crises.
Já o Departamento do Trabalho redefiniu suas diretrizes para reconhecer “múltiplas e sobrepostas identidades dos trabalhadores” em suas regulamentações.
O avanço dessas iniciativas aconteceu após um decreto assinado por Biden em seu primeiro dia de governo, estabelecendo que a máquina pública deveria reorientar suas ações para atender a critérios de “equidade e justiça racial”.
Desde então, os gastos com esses programas dispararam, ultrapassando US$ 1 trilhão, segundo o relatório. O número, no entanto, pode ser ainda maior, uma vez que nem todas as despesas relacionadas foram identificadas.
Os autores do estudo classificaram as iniciativas em três grupos: dez programas totalmente voltados para essas diretrizes, que poderiam ser eliminados de imediato; 144 que destinam uma parcela significativa de seus orçamentos a essas políticas e que deveriam ser reavaliados; e 306 nos quais essas normas estão parcialmente incorporadas, mas cujo impacto financeiro não foi totalmente detalhado.
O estudo também apresenta recomendações para o governo americano atual eliminar essas diretrizes da burocracia federal.
“Essas regras estão profundamente enraizadas em todas as áreas do governo e precisam ser removidas por completo”, afirmou Wade Miller, assessor sênior do Center for Renewing America.
Roderick Law, porta-voz da Functional Government Initiative, destacou que o relatório pretende expor a rapidez com que essas regras se espalharam pela administração pública.
“Essas políticas são divisivas e prejudicam a eficiência do governo. Por que impor esse modelo às Forças Armadas, ao Departamento de Comércio ou à Agência de Proteção Ambiental?”, questionou.
A Casa Branca ainda não comentou as conclusões do relatório.
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 63 réus pelas manifestações de 8 de janeiro de 2023. Com isso, vai a 480 o número de pessoas que receberam uma sentença em decorrência de atos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. O STF proferiu as novas decisões em sessão no dia 28 de fevereiro.
Dessas ações, 47 foram para a análise em plenário e 16 para julgamento na 1ª Turma. As penas variam de um ano de detenção, substituído por medidas alternativas, a 17 de prisão. No total, as manifestações resultaram em denúncias contra 1.687 envolvidos.
STF mantém plenário virtual
Neste ano, foram 109 condenações nas sessões de fevereiro. Há mais uma ação penal em julgamento com conclusão prevista para esta terça-feira, 11. Cada réu é julgado individualmente pelo STF.
Todos os julgamentos ocorreram em plenário virtual. As sessões foram de 1º a 28 de fevereiro em ambiente remoto. Dessa forma, os ministros votam livres de discussão entre eles sobre os temas em análise.
Durante o mês, a Corte também homologou um Acordo de Não Persecução Penal firmado com duas pessoas que respondiam pela acusação de crimes de associação criminosa.
Das condenações que a 1ª Turma impôs, nove foram por crimes mais graves. Assim, os condenados receberam penas de 14 a 17 anos. Eles também deverão pagar indenização principalmente por danos morais coletivos de, no mínimo, R$ 30 milhões.
Penas incluem curso sobre democracia
O valor corresponde aos prejuízos materiais, assim como danos a bens culturais e históricos. A quantia deverá ser dividida por todos os condenados. Aqueles com penas mais brandas deverão cumprir 225 horas de serviço comunitário.
Deverão, da mesma forma, participar do curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, com conteúdo do Ministério Público Federal, e pagar multas. Além disso, estarão proibidos de deixar, sem autorização, a cidade onde vivem e de participar de redes sociais até o cumprimento final da pena.
Em uma reunião no apartamento de Gleisi Hoffmann na semana passada, o presidente Lula foi confrontado por lideranças do PT em relação à próxima disputa pelo comando do partido.
Uma das falas mais incisivas, segundo apurou a coluna do Igor Gadelha, com ao menos três fontes da legenda, partiu da atual tesoureira nacional do PT, Gleide Andrade, que é aliada de Gleisi Hoffman.
Segundo relatos, em tom incisivo, a tesoureira questionou se Lula iria mesmo apoiar para a presidência do PT um petista adversário de uma ministra recém indicada pelo presidente.
A tesoureira se referia ao ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva, nome apoiado por Lula ao comando do PT, e a Gleisi Hoffmann, empossada como nova ministra das Relações Institucionais.
Apesar de fazer parte da mesma corrente de Edinho no PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), Gleide tem atuado contra a candidatura do ex-prefeito na eleição marcada para julho.
Segundo aliados da tesoureira, ela e seu grupo dentro da legenda, do qual Gleisi Hoffmann faz parte, divergem de algumas ideias defendidas por Edinho, como levar o PT mais para o centro.
Já aliados de Edinho dizem que Gleide age contra o ex-prefeito porque não quer deixar o cargo de tesoureira. Caso assuma a presidência do PT, Edinho já avisou que deve tirar a colega da função.
Encontro no apartamento de Gleisi
A reunião no apartamento de Gleisi em Brasília ocorreu na quinta-feira (6/3) e não foi registrada na agenda de Lula. O petista foi levado ao encontro pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
Segundo aliados, Lula foi à reunião acreditando que se trataria de uma conversa de pacificação em torno do nome de Edinho. Ao chegar ao local, contudo, se deparou com duras críticas ao ex-prefeito.
Apesar das críticas a Edinho, Lula mais ouviu do que falou durante a reunião, segundo relatos. O presidente deve se reunir com outras lideranças do PT para falar sobre o tema nos próximos dias.
Uma delas é o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que presidiu o partido por seis anos, entre 2011 e 2017. Segundo fontes do Palácio do Planalto, Lula deve ter uma conversa com Rui ainda nesta semana.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu os voos da companhia aérea Voepass a partir desta terça-feira (11) por falta de segurança nas operações. A agência divulgou a suspensão no início da madrugada desta terça.
A companhia conta atualmente com seis aeronaves. A operação inclui 15 localidades com voos comerciais e duas com contratos de fretamento, informou a Anac.
“A Anac determinou a suspensão das operações da empresa até que seja evidenciada a retomada de sua capacidade de garantir o nível de segurança previsto nos regulamentos vigentes”, disse em nota.
Segundo a agência, a suspensão é em caráter cautelar e vai vigorar até que a companhia “comprove a correção de não conformidades relacionadas ao sistema de gestão previstas em regulamentos”.
A orientação da Anac aos passageiros afetados pelo cancelamento de voos da Voepass é para que procurem a empresa ou agência de viagem responsável pela venda da passagem para conseguir o reembolso ou reacomodação em outras companhias.
“A decisão da Anac decorre da incapacidade da Voepass em solucionar irregularidades identificadas no curso da supervisão realizada pela agência, bem como da violação das condicionantes estabelecidas anteriormente para a continuidade da operação dentro dos padrões de segurança exigidos”, informou a agência.
De acordo com a agência, após o acidente aéreo de agosto do ano passado em Vinhedo (SP), que matou 62 pessoas, houve a implantação de uma operação assistida de fiscalização nas instalações da companhia aérea.
Com isso, servidores da agência estiveram nas bases de operação e manutenção da Voepass para verificar as condições necessárias para garantir nível adequado de segurança nas operações aéreas.
“Em outubro de 2024, foram exigidas pela Anac medidas como redução da malha, aumento do tempo de solo das aeronaves com vistas à manutenção, troca de administradores e execução do plano de ações para as correções das irregularidades”, explicou a Anac.
No entanto, segundo a agência, no fim do mês passado uma nova rodada de auditorias identificou a “degradação da eficiência do sistema de gestão da empresa em relação às atividades monitoradas e o descumprimento sistemático das exigências feitas pela agência”.
“Além disso, foi constatada a reincidência de irregularidades apontadas e consideradas sanadas pela agência nas ações de vigilância e fiscalização anteriores e a falta de efetividade do plano de ações corretivas. Ocorreu, assim, uma quebra de confiança em relação aos processos internos da empresa devido a evidências de que os sistemas da Voepass perderam a capacidade de dar respostas à identificação e correção de riscos da operação aérea”, apontou a Anac.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta 2ª feira (10.mar.2025) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende a exploração “correta” na região da Margem Equatorial, no litoral do Amapá.
Marina foi perguntada sobre a declaração do presidente, dada em 14 de fevereiro em entrevista à rádio Clube do Pará, em Belém. Na ocasião, o petista disse que ela “jamais será contra” a exploração de petróleo na Amazônia.
A ministra afirmou que Lula se referia ao processo de exploração, sendo conduzido de forma correta e sustentável. A fala se deu durante o programa “Roda Viva”, da TV Cultura.
“O contexto e a forma como ele falou foram no sentido de que as coisas devem ser feitas corretamente, com bases sustentáveis. Se forem feitas de forma sustentável, a decisão de não conceder a licença não será política”, disse.
Marina também declarou que não se sente “isolada” no tema, já que “o próprio presidente dá sustentação para os técnicos poderem agir como técnicos”.
ENTENDA
A Margem Equatorial ganhou notoriedade nos últimos anos. Descobertas recentes de petróleo e gás no litoral da Colômbia, Guiana, Guiana Francesa e do Suriname mostraram o potencial petrolífero da região, localizada próxima à linha do Equador.
No Brasil, se estende a partir do Rio Grande do Norte e segue até o Amapá. A Petrobras tem 16 poços na nova fronteira exploratória. No entanto, só tem autorização do Ibama, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, para perfurar 2 deles, na costa do Rio Grande do Norte.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) negou a licença para áreas como a da bacia da Foz do Amazonas, identificada como FZA-M-59. O bloco fica a 175 km da costa, a uma profundidade de 2.880 km. Apesar do nome Foz do Amazonas, o local fica a 540 km da foz do rio propriamente dita.
Foto: Poder360
A Petrobras afirma que a produção de óleo a partir da Margem Equatorial é uma decisão estratégica para que o país não tenha que importar petróleo nos próximos 10 anos.
Um estudo da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) estima que o volume potencial total recuperável da bacia da Foz do Amazonas pode chegar a 10 bilhões de barris de óleo equivalente. Para efeito de comparação, dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostram que o Brasil tem 66 bilhões de barris entre reservas provadas, prováveis e possíveis.
Bolo de aniversário tomado de assalto… Sei não. A Venezuela é aqui.
Os meninos estão a solta, um bocado solto pelo judiciário, o outro sem ter quem observe o que eles andam fazendo, a polícia da governadora está preocupada demais com carreata, dormir e comer. Eita governo chinfrin.
Misericórdia!
Como está o RN!
Iam se aglomerar, dançaram em Mossoró.