Guilherme de Pádua, 45 anos, passou sete anos preso pelo assassinato da atriz Daniella Perez (1970-1992). Na semana passada, voltou a estar em evidência por causa de um atribulado processo de separação que vive com a ex-mulher Paula Maia, 30 anos. Segundo ela, a relação de nove anos estava bastante desgastada quando, em agosto de 2014, ela decidiu se separar e ele não aceitou. “Foi um processo doloroso e estressante”, disse Paula à ISTOÉ, sem dar mais detalhes sobre o motivo da separação.
A sogra de Pádua, Ângela Castro, porém, não poupa o genro e diz que ele fez “tortura psicológica” para que o casamento não acabasse. “Ele pressionava minha filha por meio da palavra de Deus, dizendo que ela estava pecando com o divórcio. Chegou a mandar mensagem dizendo que estava colocando gente atrás dela para saber o que ela fazia”, afirma Ângela.
O divórcio foi assinado em janeiro. Mas nem assim Paula ficou livre da pressão do ex-marido. A mãe, outros parentes e amigos da estudante de veterinária afirmam que Pádua a difamou entre os fiéis da Igreja Batista Lagoinha, frequentada por ambos, em Belo Horizonte (MG). Teria sido ele, inclusive, o responsável por tirar o projeto dela da comunidade, um grupo de amparo a animais. “Ele dizia que Paula o havia abandonado, fez as pessoas se virarem contra ela.” diz Ângela.
A mãe ainda afirma que, logo após a filha sair de casa, Pádua teria invadido o apartamento da família, onde ela estava, levando-a até seu carro e dirigido em alta velocidade, ofendendo-a e dando socos no volante. “Paula me disse que orou muito naquele momento, pois achou que fosse morrer.” Ângela conta também que o genro manipulava a filha dizendo que ela perderia tudo que construiu se saísse de casa. “Ele usou as duas coisas mais importantes da vida dela, Deus e os animais, para manter o controle.”
Em nenhum momento, porém, a estudante de veterinária diz que o ex-marido a ameaçou diretamente. “Mas a relação foi desgastante a ponto de eu desenvolver uma forte depressão”, diz Paula. Ângela afirma que a filha já confessou ter medo de Pádua. Hoje, ela considera o ex-genro uma pessoa manipuladora, que seduziu a filha e conquistou a família, mas que, desde o começo, apresentava um caráter pouco confiável. “Na época, quando o relacionamento deles começou, não aceitei. Mas, depois de ouvi-lo, dei uma chance. Se fosse hoje, não permitiria esse envolvimento.”
IstoÉ
E esse rapaz não tinha virado crente?
Teve uma época que ele viria dar uma palestra num curso de casais que enfrentam crise no casamento, acho que em Currais Novos. Fico imaginando o que se espera ouvir de uma pessoas destas.