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Até o final de setembro, o Machadinho estará completamente no chão. O irmão maior, o Estádio João Machado, vai demorar um pouco mais. “Mas não estou preocupado com isso”, comentou Demétrio Torres, secretário Extraordinário para Assuntos da Copa. É que as demolições ocorrerão à medida que as obras avancem.
A terraplanagem da área que servirá para Arena das Dunas começou desde segunda-feira (15). Não há pressa para derrubar os complexos esportivos atuais porque 76% do novo estádio estão na área adjacente do Machadão e Machadinho.
Para se ter ideia, menos de 10% do Estádio João Machado estão incluídos no perímetro da Arena das Dunas. Já o Machadinho está quase completamente dentro da área construída do novo estádio. Daí a não haver pressa.
Demolição mecânica
O processo de demolição de estádio e ginásio será por vibração – um processo mecânico. A implosão foi descartada porque, embora seja rápida, demanda a mobilização – e tempo – de várias equipes para realização.
Pelo novo procedimento adotado, uma máquina semelhante a uma retroescavadeira, dispondo de um rompedor – uma grande barra de metal – vai por abaixo estádio e ginásio. “Encosta-se o rompedor nas paredes, ele vibra e a estrutura cai”, resumiu Demétrio Torres.
Todo o material demolido será completamente reaproveitado. Serão cerca de 10 mil metros cúbicos de concretos, processados na própria obra para servirem de base ao asfalto que será implantado no entorno da Arena das Dunas.
“Tudo que for demolido vai ser levado para uma esteira na qual um ímã vai separar concreto de metal. O concreto será reaproveitado”, explicou Demétrio. Desde segunda-feira, 80 trabalhadores integram o canteiro de obras. O número vai chegar a 900. E a previsão de entrega da Arena das Dunas é em dezembro de 2013.
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