O criminoso australiano Christopher John Gott, foragido no Brasil e condenado há mais de 24 anos por pedofilia em seu país, morreu esta semana após ficar meses internado em estado de coma, no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro. O caso de Gott veio à tona no começo deste ano, em uma reportagem do Fantástico, depois de ele ter sido registrado como uma das 17 pessoas feridas em decorrência de um atropelamento em massa por um carro desgovernado, na orla de Copacabana, em janeiro. A morte foi confirmada ao Estadopela equipe do 23º batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde.
Gott vivia na capital carioca como professor de inglês há aproximadamente 22 anos. Por aqui, com um passaporte falso, ele era Daniel Marcos Philips e tinha 68 anos, segundo investigação da Polícia Federal, que identificou a falsidade do documento e confirmou com as autoridades australianas, por meio das digitais, que se tratava de um criminoso foragido.
O australiano, nascido em Melbourne, trabalhou como professor de ensino médio na cidade de Darwin até 1994, quando foi preso após 17 denúncias de abuso sexual de crianças, entre elas o estupro de uma menor de 14 anos, de acordo com informações da imprensa local.
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