O papa Francisco passou seus últimos dias a serviço da Igreja, participando o máximo que pôde da celebração da Páscoa, o ponto alto do calendário cristão.
O pontífice de 88 anos não liderou os principais serviços da Semana Santa e da Páscoa, mas fez breves aparições no fim de semana, incluindo passar 30 minutos em uma prisão em Roma na quinta-feira (17) e fazer uma visita à Basílica de São Pedro na noite de sábado (19).
E então, na manhã de domingo (20), ele pôde oferecer a bênção “Urbi et Orbi” à “Cidade [de Roma] e ao Mundo”, enquanto um assessor lia seu discurso. Somente o papa pode oferecer essa bênção, que inclui a oferta de uma indulgência, a remissão dos efeitos dos pecados.
Mais tarde, ele saudou a multidão entusiasmada na Praça de São Pedro a partir do papamóvel, a primeira vez que o fez desde sua hospitalização. Ele também se encontrou brevemente com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, o último dignitário cívico estrangeiro a se encontrar com o Papa Francisco.
“É bastante extraordinário que, após o ponto mais alto do ano litúrgico da Igreja, no ponto mais alto, o papa então faleça, e isso é, de certa forma, bastante apropriado, porque, claro, a mensagem da Páscoa é sobre a morte e a nova vida”, disse o correspondente da CNN no Vaticano, Christopher Lamb, de Roma.
Os últimos dias de Francisco foram realmente dedicados a servir a Igreja, a continuar seu ministério até o fim. Ele não renunciou, como alguns especularam (que faria). Ele sempre demonstrou sua determinação de ir até o fim, de servir até o último momento.
Duas mulheres, de 28 anos, foram presas na noite do último sábado (19), após desembarcarem portando 191 canetas de Mounjaro, injetável utilizado por diabéticos tipo 2, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, em um voo vindo de Lisboa, Portugal.
Segundo a Receita Federal, as brasileiras são de Goiânia, e informaram residir em Londres, Inglaterra.
O medicamento é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde setembro do ano passado, porém para importação é necessária a autorização do Ministério da Saúde.
“A importação de medicamentos no Brasil está sujeita a regras de legislação, depende se o destino é para uso pessoal ou comercial e se há registro no país. Para o uso pessoal, dependendo do tipo de medicamento, é possível importar sem registro, desde que não contenham substâncias controladas e sejam para consumo próprio, não para comercialização”, afirmou Erno Edison Cunha, chefe da Seção de Vigilância Aduaneira do Salgado Filho
Com uma das passageiras foram encontradas 95 canetas do medicamento. Com a outra, havia mais 96, totalizando 191 unidades de 15mg cada.
Ao serem questionadas sobre o transporte ilegal dos medicamentos, as duas alegaram desconhecer as regras brasileiras devido a viverem fora do país.
Elas foram autuadas em flagrante e levadas até a Polícia Federal para os trâmites legais, ficando à disposição da Justiça Federal.
O Palácio do Planalto aposta no encontro que Lula terá com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes partidários da Casa, após o feriado, para barrar o avanço do projeto da anistia.
Segundo auxilires presidencias, Lula e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, pretendem aproveitar a reunião para tentar convencer os líderes dos partidos da base a barrarem a proposta.
Como mostrou a coluna do Igor Gadelha, em mais uma estratégia para melhorar a relação com o Congresso Nacional, Lula pretende realizar um encontro com Motta e outros deputados após o feriado da Páscoa.
A agenda será semelhante ao encontro do presidente da República com Davi Alcolumbre (União-AP) e senadores, ocorrido em 2 de abril, na residência oficial do presidente do Senado.
Argumentos contra a anistia
À coluna, Gleisi afirmou, na semana passada, que a estratégia do governo é convencer os deputados, por meio do diálogo, da “gravidade política, jurídica e institucional” que o projeto da anistia representaria.
“O governo não está numa operação de retaliação, mas está, sim, mostrando aos deputados a gravidade política, jurídica e institucional que significa apoiar esse projeto”, disse a ministra.
Na Câmara, deputados governistas também pretendem argumentar com Motta que há uma fila com mais de dois mil pedidos de urgência na Casa aguardando para serem votados antes da anistia.
Com o argumento, o objetivo de lideranças governistas é fazer com que o requerimento de urgência do PL da Anistia fique esquecido, assim como outras propostas que estão na fila.
A morte do papa Francisco coloca a Igreja Católica em um período conhecido como “Sé vacante”. Durante esta fase, o Vaticano dá início aos preparativos para o funeral do pontífice e para a escolha de um novo líder.
Francisco tinha 88 anos e ficou 12 anos à frente da Igreja Católica.
Com a morte do papa, agora a Igreja passa a ter uma espécie de governo temporário. Parte dos religiosos que compõem a cúpula do governo do Vaticano perde suas as funções, e decisões urgentes ficam a cargo de um Colégio dos Cardeais.
Durante a Sé vacante, que é o período em que os católicos ficam sem um papa, o camerlengo conduz os trabalhos da Igreja e prepara a transição de governo. Ele também ajuda a organizar o Conclave, que elegerá um novo líder. Atualmente, o cargo é ocupado pelo cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell.
Antes disso, no entanto, a Igreja seguirá uma série de ritos, com destaque para as cerimônias fúnebres de Francisco.
1. Como é feito o funeral?
Após a morte do papa, o funeral é feito seguindo a “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, que é um livro litúrgico que determina como serão as cerimônias fúnebres do pontífice. As normas foram aprovadas por Francisco em abril de 2024 e publicadas em novembro do mesmo ano.
O primeiro rito é a confirmação da morte, realizada pelo camerlengo — o cardeal responsável por administrar a Igreja durante o período de Sé Vacante. Ele chamará o papa pelo nome três vezes. Se não houver resposta, o óbito será oficialmente declarado.
Antigamente, esse rito era feito com o uso de um martelo de prata, com o qual o camerlengo batia suavemente na testa do pontífice. A prática, porém, caiu em desuso.
Depois da confirmação do óbito, o camerlengo retira o “Anel do Pescador” da mão do papa, que é destruído com um martelo. O procedimento simboliza o fim do papado. O quarto do papa também é fechado e selado.
O corpo do pontífice é colocado em um caixão de madeira e levado para a Basílica de São Pedro, onde será velado. Antes, havia uma passagem pelo Palácio Apostólico, mas essa etapa foi eliminada pelas novas regras.
Na Basílica, o corpo do papa será exposto diretamente no caixão, e não mais de um alto esquife — que é uma espécie de estrado elevado.
Francisco também determinou que o próprio caixão fosse mais simples. Antigamente, o papa era colocado em três caixões, feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Agora, a urna terá apenas uma estrutura de madeira revestida por zinco.
Pelas regras da Igreja, o enterro do papa deve ocorrer entre quatro e seis dias após a morte. Ao contrário de outros pontífices, Francisco pediu para ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, em vez da Basílica de São Pedro.
Missas serão celebradas por nove dias consecutivos, seguindo a tradição dos “novendiales”, que é um período de luto e oração pela alma do papa.
2. Quando começa a escolha para o novo papa?
A escolha do novo líder da Igreja Católica começa entre 15 e 20 dias após a morte do papa. Durante esse período, o Vaticano convoca o chamado Colégio dos Cardeais, com religiosos do mundo inteiro. Atualmente, 252 cardeais integram esse grupo, incluindo oito brasileiros.
E, desse grupo, 138 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a participar da eleição do novo papa, sendo sete brasileiros.
Antes do início da votação para eleger um novo papa, chamada de Conclave, o Colégio dos Cardeais participa de reuniões chamadas “Congregações Gerais”. Nesses encontros, os religiosos votam para decidir questões governamentais da Igreja.
As congregações ocorrem diariamente e começam antes mesmo do fim dos “novendiales”, período de nove dias de missas em memória do papa falecido.
Uma das primeiras decisões tomadas nesses encontros é o estabelecimento do dia, da hora e do modo como o corpo do papa será levado para a Basílica de São Pedro para ser exposto aos fiéis.
Os cardeais também organizam os detalhes do Conclave e auxiliam na preparação dos ambientes de votação e dos aposentos para acomodar os religiosos, além de definir a data para o início da eleição.
3. Quem governa a Igreja neste período?
Após a morte do papa, o governo fica confiado ao camerlengo, que é responsável pela administração dos bens e do Tesouro do Vaticano. Atualmente, o cargo é ocupado pelo cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell.
Entre as funções do camerlengo está a organização da transição durante a Sé Vacante, o período em que a Igreja Católica fica sem um pontífice. Ele também é responsável por atestar a morte do papa e assumirá temporariamente o Palácio Apostólico, residência oficial do papa.
Enquanto o camerlengo mantém a autoridade administrativa, cabe ao Colégio dos Cardeais discutir assuntos comuns ou inadiáveis da Igreja.
O Colégio dos Cardeais fica impedido de fazer mudanças profundas na estrutura da Igreja Católica, como a alteração ou correção de leis determinadas pelos papas.
Além disso, quando o papa morre, quase todos os religiosos que ocupam cargos na cúpula do Vaticano deixam suas funções, como o Cardeal Secretário de Estado e os responsáveis pelos departamentos do governo, chamados de Dicastérios da Cúria Romana.
4. Como funciona o Conclave?
A palavra “conclave” vem do latim cum clavis e significa “fechado à chave”. É por meio dele que a Igreja Católica elege o novo papa.
Durante os dias de eleição, cardeais do mundo todo ficam fechados dentro do Vaticano, em uma área conhecida como “zona de Conclave”. Eles também fazem um juramento de segredo absoluto sobre o processo.
Atualmente, 138 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a participar da eleição, sendo sete brasileiros. Veja a seguir:
Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.
Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.
Todos os cardeais que participam da eleição ficam impedidos de utilizar qualquer meio de comunicação com o exterior. Ou seja, eles não podem usar telefones, ler jornais ou conversar com pessoas de fora do Vaticano. Essas medidas foram adotadas para evitar que a votação seja influenciada.
As votações acontecem dentro da famosa Capela Sistina. Para ser eleito, um cardeal precisa receber dois terços dos votos que — são secretos e queimados após a contagem.
Ao todo, até quatro votações podem ser realizadas diariamente, sendo duas pela manhã e duas à tarde. Se, depois do terceiro dia de conclave, a Igreja continuar sem papa, uma pausa de 24 horas é feita para orações. Outra pausa pode ser convocada após mais sete votações sem um eleito.
Caso haja 34 votações sem consenso, os dois mais votados da última rodada disputarão uma espécie de “segundo turno”. Ainda assim, será necessário atingir dois terços dos votos para que um deles seja eleito.
Quando um cardeal é eleito, a Igreja questiona se ele aceita o cargo de papa. Se ele concordar, o religioso também precisa escolher um nome. Em seguida, ele é levado para um ambiente conhecido como “Sala das Lágrimas”, onde veste as vestes papais.
Por fim, o novo papa é anunciado à multidão que aguarda na Praça de São Pedro. O pontífice é apresentado diretamente da sacada da Basílica, onde é proclamada a famosa frase “Habemus Papam” (“Temos um Papa”).
5. Quais os significados das fumaças?
Uma maneira tradicional de anunciar a escolha de um novo papa é por meio da fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina. Se for branca, significa que a Igreja tem um novo pontífice. Por outro lado, se for escura, uma nova votação será realizada.
A fumaça é resultado da queima dos votos dos cardeais reunidos no Conclave. Para garantir a cor correta, substâncias químicas são adicionadas à combustão.
Em 2013, o Vaticano esclareceu que a fumaça escura era produzida por uma mistura de clorato de potássio, antraceno e enxofre, enquanto a branca é resultado da queima de clorato de potássio, lactose e colofônio.
A chaminé responsável pela liberação da fumaça funciona por meio de um sistema eletrônico, e os compostos químicos ficam armazenados em cartuchos específicos.
Além da fumaça branca, a eleição do novo papa é confirmada pelo toque dos sinos da Basílica de São Pedro.
Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires no dia 17 de dezembro de 1936, em uma família de origem italiana. Era o mais velho de cinco filhos e foi criado no bairro portenho de Flores.
Até se tornar pontífice, ele percorreu um longo caminho na Igreja Católica, foi arcebispo na capital argentina e marcou a história do país.
Como seus avôs sempre conversavam no idioma nativo, ele afirma que o piemontês, dialeto italiano, foi sua língua materna. Esse era apenas um dos seus vínculos com a Europa: as notícias da Segunda Guerra Mundial no rádio e a reação dos pais ao escutarem sobre as atrocidades de Adolf Hitler o marcaram quando pequeno.
Mas a infância de Bergoglio, no bairro portenho de Flores, foi profundamente argentina. Todos os domingos, ele ia com toda a família assistir aos jogos do San Lorenzo de Almagro, clube no qual o pai jogava basquete e do qual ele se tornou torcedor apaixonado.
O clube foi fundado por Lorenzo Massa, um padre. Ele também frequentava a missa com a avó Rosa na Basílica de San José de Flores e estudou em algumas escolas católicas. No internato salesiano, aos 12 anos, sentiu pela primeira vez a vocação sacerdotal.
Na autobiografia “Vida – Minha História Através da História”, lançada em abril de 2024, Francisco conta que chegou a conversar com um padre do internato sobre isso e fez algumas perguntas, mas que o desejo permaneceu adormecido, até se manifestar definitivamente nos anos 1950.
Ele conta, inclusive, que chegou a ter uma namorada. Bergoglio a descreve como “uma menina muito doce, que trabalhava no mundo do cinema e que depois casou-se e teve filhos”.
Depois dela, já no seminário, ele teve “uma pequena paixão”. “É normal, ou não seríamos seres humanos”, explicou no livro, relatando que a conheceu no casamento de um tio e ficou encantado.
“Ela virou minha cabeça com sua beleza e inteligência. Por uma semana, fiquei com sua imagem na mente, e foi difícil conseguir rezar! Depois, felizmente, passou e me dediquei de corpo e alma à minha vocação”, relata, qualificando o episódio como uma “provação”.
Na adolescência, Bergoglio se formou em técnico em química pela Escola Técnica Industrial e chegou a fazer estágio em um laboratório de análises químicas.
Mas em 21 de setembro de 1953, quando estava a caminho de um encontro com amigos para um piquenique, sentiu necessidade de entrar na Basílica de Flores, que costumava frequentar.
Durante a confissão, ele conta que “algo estranho aconteceu”, mudando sua vida para sempre: “Eu estava maravilhado por ter encontrado Deus subitamente. Ele estava lá me esperando, antecipou-se a mim”, descreveu em sua autobiografia.
“Mais do que um piquenique com os amigos! Eu estava vivendo o momento mais bonito da minha vida, estava me entregando totalmente nas mãos de Deus!”, detalhou no livro.
Francisco não falou com ninguém da família do chamado ao sacerdócio até pegar seu diploma. Também não contou para os amigos, com os que jogava bilhar, falava de política e dançava tango. Mas em 1955, quando já tinha que escolher faculdade, decidiu conversar com o pai.
Segundo Francisco, ele ficou contente. O temor era contar para a mãe. “Sabia que ela não aceitaria minha escolha, e por isso, inventei que estudaria Medicina”, explicou. Mas um dia, limpando a casa, ela viu seus livros de teologia, e não aceitou bem a revelação.
Apesar do pedido materno para que ele fizesse uma faculdade e depois decidisse, Bergoglio entrou no seminário arquidiocesano aos 19 anos.
Papel na ditadura
Uma das grandes polêmicas que o envolvem se refere justamente ao seu papel na ajuda a perseguidos políticos da ditadura. Ele chegou a ser acusado, na Argentina, de omissão e até colaboração na prisão dos padres jesuítas Orlando Yorio e Francisco Jalic, em 1976.
Em sua autobiografia, o papa diz que a acusação é caluniosa e conta que falou com o ditador Jorge Rafael Videla e Emilio Massera, outro líder da junta militar que governava o país, para interceder pelos jesuítas. Eles acabaram soltos após cinco meses de prisão e torturas.
Ele também relata ter feito contatos para a libertação de outro catequista, e que chegou a ajudar um perseguido parecido com ele a se disfarçar de padre e fugir da Argentina com sua carteira de identidade.
“Arrisquei muito daquela vez porque, se o tivessem descoberto, sem dúvida o teriam assassinado e vindo atrás de mim”, contou.
Ascensão na Igreja
Em 20 de maio de 1992, o papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires. Nesse período, intensificou o trabalho pastoral dedicado aos mais pobres.
Foi nomeado cardeal por João Paulo II, em 2001. Ao receber a notícia, convenceu centenas de argentinos a não viajarem para Roma. Em vez de ir ao Vaticano celebrar a nomeação, pediu que dessem o dinheiro da viagem aos pobres.
Também presidente da Conferência Episcopal Argentina entre 2005 e 2011, ele liderou a Igreja Católica do país e virou o principal rosto da oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Bergoglio discursou em manifestações contra o projeto de lei que autorizava o matrimônio igualitário e chegou a enviar uma carta a freiras carmelitas afirmando que a oposição à iniciativa era uma “guerra de Deus”.
Foi escolhido papa em 2013, depois da renúncia do papa emérito Bento XVI, que deixou as funções devido à idade avançada. Sua eleição como líder da Igreja Católica ocorreu em 13 de março de 2013, no segundo dia do conclave.
Naquela votação, quando seu nome atingiu dois terços das preferências e ele foi aplaudido, o cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo, se aproximou, deu-lhe um beijo e disse: “Nunca se esqueça dos pobres”.
“Foi ali que escolhi o nome que teria como papa: Francisco”, contou ele em seu livro. A decisão, tomada após as palavras do brasileiro, foi uma homenagem a São Francisco de Assis, conhecido por ter exercido sua vida religiosa na simplicidade e se dedicando aos pobres.
Além de ser escolhido como o primeiro papa sul-americano, Francisco foi o primeiro pontífice não europeu em mais de 1.200 anos, desde o sírio papa Gregório III, que liderou a Igreja Católica entre 731-741.
Hábitos discretos e posicionamentos fortes
O papa Francisco sempre evitava aparições na mídia, utilizava o transporte público e não frequentava restaurantes. Porém, tinha opiniões e algumas atitudes consideradas “extravagantes” para a Igreja Católica.
Como em 2015, quando junto com o grupo de rock progressivo Le Orme, lançou um disco chamado “Wake Up!”.
Em 2019, durante uma visita aos Emirados Árabes Unidos, o papa se encontrou com Ahmed Al-Tayeb, Grande Imã de Al-Azhar, em Abu Dhabi. Eles assinaram o Documento sobre a Fraternidade Humana.
Francisco convidou os seus clérigos e os leigos para que se opusessem ao aborto e à eutanásia.
Trabalhou para restaurar a credibilidade do Vaticano, abalada por escândalos financeiros e denúncias de abusos sexuais.
Em abril de 2014, pediu perdão pelos casos de pedofilia cometidos por sacerdotes da Igreja Católica.
Foi forçado a reduzir o ritmo das viagens internacionais por causa de fortes dores no joelho direito. Para se poupar, passou a cumprir muitos dos compromissos em uma cadeira de rodas.
Papa diplomata
Francisco também tinha um lado diplomata, e usou a influência do Vaticano para tentar ajudar na solução de conflitos.
Mediou, por exemplo, conversas pela reaproximação entre Estados Unidos e Cuba. Também fez dezenas de apelos pelos direitos dos refugiados e criticou os países que fecharam as portas para os imigrantes.
Sempre foi um duro crítico da guerra da Ucrânia e chorou em público ao lembrar dos ucranianos que sofriam com a invasão da Rússia.
E continuou, apesar do agravamento dos problemas de saúde, manifestando preocupação com o bombardeio de civis em Gaza. Mesmo hospitalizado, o Papa continuou fazendo ligações diárias para uma paróquia na região, para acompanhar a situação.
Com o jeito informal nas palavras e nos gestos, cativou milhões de fiéis.
O Papa Francisco morreu aos 88 anos segundo anunciado pelo Vaticano nesta segunda-feira (21). A Igreja comunicou o falecimento em vídeo.
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu aos 88 anos. As informações foram confirmadas pelo Vaticano. O pontífice ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.
Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história. Ele também foi o primeiro pontífice da era moderna a assumir o papado após a renúncia do seu antecessor e, ainda, o primeiro jesuíta no posto.
À frente da Igreja Católica por quase 12 anos, Francisco foi o papa número 266. Em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave para eleger o substituto de Bento XVI, Bergoglio foi escolhido como o novo líder – inclusive contra a sua própria vontade, segundo ele mesmo admitiu.
As vendas de chocolates sazonais nesta Páscoa caíram 12% no Brasil em relação a 2024, segundo projeção da consultoria Euromonitor International, divulgada pela Folha de S.Paulo. A estimativa aponta a comercialização de 7,3 mil toneladas em 2025, contra 8,3 mil toneladas no ano passado. Essa é a primeira queda desde 2021, período marcado pelo auge da pandemia da covid.
A Páscoa é responsável por até 70% das vendas de chocolates sazonais — como ovos, coelhos e produtos com embalagens temáticas. A retração acontece em meio à disparada no preço do cacau no mercado internacional, o que elevou em 21,7% os preços de barras e bombons no país nos últimos 12 meses até março, segundo o IBGE.
Indústria reduz produção e aposta em variedade
Diante do aumento dos custos, a indústria de chocolates reduziu em 22,5% a produção de ovos de Páscoa, totalizando 45 milhões de unidades em 2025. Isso porque o formato tradicional exige mais matéria-prima e uma logística mais complexa, incluindo transporte refrigerado. Como alternativa, cresce a oferta de ovos recheados com doces e biscoitos, que agregam valor e ajudam a conter custos.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), o número de produtos disponíveis para a Páscoa aumentou de 611 para 803 neste ano. A variedade inclui bombons, mini coelhos e barras, que têm ganhado espaço como opções de presente.
Consumo total de chocolate cresce, mas com novos hábitos
Apesar da queda nas vendas sazonais, o consumo total de chocolate no Brasil deve crescer. A Euromonitor projeta um volume de 385 mil toneladas em 2025, alta de 3% em relação ao ano anterior. Em valores, o mercado deve movimentar R$ 36,7 bilhões, um crescimento expressivo de 26% na comparação com 2024.
O Brasil segue como o quinto maior mercado consumidor de chocolates no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Rússia, Alemanha e Reino Unido. O país também figura entre os dez principais mercados da Ferrero, dona da Nutella e líder em vendas na Europa.
Novas estratégias de marketing e preços parcelados
Diante do cenário econômico desafiador, marcas e varejistas investiram em campanhas e alternativas para atrair consumidores com orçamento mais apertado. A Hershey’s e a Ferrero, por exemplo, destacaram barras de chocolate com apelo “presenteável”, enquanto redes como Carrefour e Americanas passaram a oferecer parcelamento em até 10 vezes.
A Ferrero apostou em formatos variados: lançou tabletes de 90g por R$ 25, enquanto um Kinder Ovo de 100g chegou a R$ 79. Outra aposta foi o “Coelho Kinder”, com três miniaturas de 15g por R$ 23. A linha Ferrero Rocher manteve seu espaço com caixas de bombons variando entre R$ 11 e R$ 86.
Bombons lideram vendas no varejo
Segundo dados da Scanntech, plataforma que monitora o varejo alimentar, a diversificação de produtos tem como objetivo reduzir o custo das compras de Páscoa. Na semana do feriado em 2024, os bombons representaram 52% das vendas.
Os tabletes empataram com os ovos, ambos com cerca de 18% de participação. Em 2025, duas semanas antes da Páscoa, os bombons já respondiam por 44% das vendas, os tabletes por 31% e os ovos representavam apenas 1,4%.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), afirmou neste domingo, 20, esperar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia ainda nesta semana.
Em publicação nas redes sociais, o republicano prometeu “grandes negócios com os EUA” para ambos os lados, caso a trégua seja firmada. Ele não deu mais detalhes sobre as negociações.
Na sexta-feira, o secretário de Estado, Marco Rubio, havia dito que os EUA abandonariam os esforços diplomáticos caso não houvesse sinais concretos de avanço nos próximos dias.
“Estamos chegando a um ponto em que precisamos decidir se isso é possível ou não”, afirmou Rubio em Paris, após reuniões com líderes da França, Reino Unido e Alemanha.
Apesar do tom de ultimato, Trump afirmou que a retirada das negociações não significaria o fim do diálogo, mas que os EUA buscariam outras prioridades se o impasse persistisse.
“Trégua de Páscoa”
Neste domingo, o Kremlin rejeitou a proposta de Kiev de estender o cessar-fogo de Páscoa para 30 dias. Segundo o porta-voz Dmitry Peskov, Vladimir Putin não ordenou a prorrogação da trégua, que em teoria duraria 30 horas entre sábado e domingo.
Como mostramos, Zelensky acusou a Rússia de violar mais de duas mil vezes a trégua de Páscoa anunciada por Vladimir Putin. Segundo o presidente ucraniano, os ataques ocorreram em todas as principais frentes de combate, contrariando a trégua declarada pelo Kremlin.
“Até o momento, desde o início do dia, o exército russo violou o cessar-fogo de Putin mais de 2 mil vezes. Já houve 67 ataques contra nossas posições em várias direções, sendo o maior número na direção de Pokrovsk. Foram 1.355 bombardeios, 713 com armamento pesado, além de 673 ataques com drones FPV”, afirmou Zelensky nas redes sociais.
Uma proposta de reforma do Código Civil brasileiro, que será discutida pelo Senado, pretende mudar as regras sobre reconhecimento de paternidade. Se for aprovada, o homem indicado pela mãe como pai da criança poderá ser obrigado a registrar o filho ou a fazer exame de DNA.
Caso ele se recuse ou não responda, o cartório poderá incluir o nome dele automaticamente na certidão de nascimento, e ele será notificado com uma cópia do documento. De acordo com o texto, “o oficial do cartório deverá incluir seu nome no registro, encaminhando a ele cópia da certidão da criança”.
Essa proposta foi elaborada por uma comissão de juristas e busca atualizar o Código Civil, em vigor desde 2002, para refletir mudanças sociais e tecnológicas das últimas décadas. A nova versão sugere alterar ou revogar 897 artigos, quase metade dos atuais 2.063, e acrescentar mais de 200 novos dispositivos.
O trecho sobre paternidade é um dos que mais geram debate. A proposta não define um prazo fixo para que o homem indicado se manifeste, e o caso só será levado à Justiça se ele não for localizado.
Outro ponto importante é a inversão do ônus da prova. Hoje, cabe à mãe procurar a Justiça para provar quem é o pai da criança. Com a nova regra, será o homem quem deverá comprovar que não há vínculo genético ou socioafetivo, caso queira retirar o nome do registro.
“A qualquer tempo, o pai poderá buscar a exclusão do seu nome do registro, mediante a prova da ausência do vínculo genético ou socioafetivo”, detalha o texto.
Paternidade ausente no Brasil
Os números mostram o tamanho do desafio. Segundo dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), entre 2016 e 2025:
Foram registrados 25.154.654 nascimentos em todo o país
1.400.615 certidões foram emitidas sem o nome do pai, o equivalente a 5% do total
Apenas 253.834 desses registros tiveram o nome do pai incluído posteriormente, ou seja, apenas 18% dos casos foram regularizados
Para alguns especialistas, a proposta pode facilitar o reconhecimento de paternidade e garantir mais proteção às crianças. Outros, no entanto, alertam para possíveis injustiças, caso o nome do pai seja incluído sem provas suficientes.
A proposta ainda será analisada no Senado e pode sofrer alterações antes de ser votada.
A Ucrânia propôs que a Rússia suspenda os ataques com drones e mísseis à infraestrutura civil por pelo menos 30 dias.
A oferta foi anunciada pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, neste domingo (20), pelas redes sociais.
“Se a Rússia não concordar com esta medida, será uma prova de que pretende continuar fazendo apenas coisas que destroem vidas humanas e prolongam a guerra”, disse Zelensky no X.
Rússia e Ucrânia se culparam mutuamente, neste domingo, por violarem o cessar-fogo de um dia na Páscoa declarado pelo presidente Vladimir Putin.
Putin, que enviou milhares de tropas russas para a Ucrânia em fevereiro de 2022, ordenou que suas forças interrompessem toda atividade militar ao longo da linha de frente na guerra de três anos até meia-noite de domingo, horário de Moscou (18h, horário de Brasília).
A agência de notícias russa TASS citou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmando que não havia nenhuma ordem de Putin para estender o cessar-fogo. “Não houve outras ordens”, disse Peskov, citado pela agência, quando questionado se o cessar-fogo poderia ser prolongado.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, disse que as ações de Moscou nos próximos dias “revelarão a verdadeira atitude da Rússia em relação aos esforços de paz dos EUA” e ao cessar-fogo proposto de 30 dias.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse que a Rússia estava fingindo cumprir o cessar-fogo de Páscoa, mas realizou centenas de ataques de artilharia na noite de sábado, e mais no domingo.
A Rússia lançou 67 ataques da meia-noite até as 20h, horário local (14h, horário de Brasília), escreveu Zelensky no X.
“Ou Putin não tem controle total sobre seu Exército, ou a situação prova que a Rússia não tem intenção alguma de fazer um movimento genuíno para acabar com a guerra e está interessada apenas em cobertura de relações públicas favorável”, postou Zelensky.
“No entanto, não houve alertas de ataque aéreo hoje. Portanto, este é um formato de cessar-fogo que foi alcançado e que é o mais fácil de estender”, disse ele, propondo que a Rússia abandone os ataques com drones e mísseis contra alvos civis por pelo menos 30 dias.
Se a Rússia não concordar, será uma prova de que pretende continuar fazendo apenas coisas que destroem vidas humanas e prolongam a guerra, acrescentou.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que a Ucrânia quebrou o cessar-fogo mais de 1.000 vezes, danificando a infraestrutura e causando mortes de civis.
O Ministério disse que as forças ucranianas atiraram em posições russas 444 vezes e contabilizou mais de 900 ataques de drones ucranianos, incluindo na Crimeia e nas áreas de fronteira russas das regiões de Bryansk, Kursk e Belgorod.
“Como resultado, há mortes e ferimentos entre a população civil, bem como danos a instalações civis”, disse o ministério.
Os militares ucranianos afirmaram anteriormente que a atividade na linha de frente havia diminuído. Alguns blogueiros militares russos também disseram que a atividade na linha de frente havia diminuído substancialmente.
A Reuters não conseguiu verificar imediatamente os relatos do campo de batalha.
O STF (Supremo Tribunal Federal) já condenou ao menos 523 pessoas pelos atos extremistas do 8 de Janeiro de 2023. Elas receberam penas que variam de 1 a 17 anos de prisão, a depender da gravidade dos crimes.
Segundo dados atualizados até 28 de março pelo gabinete de Moraes, há 55 pessoas cumprindo prisão preventiva, 84 em prisão definitiva e 5 em prisão domiciliar. Outras 540 pessoas confessaram os crimes firmaram dos para substituir as penas por medidas alternativas.
Segundo levantamento do Poder360, até 15 de abril, a Corte já havia iniciado 1.602 ações penais contra pessoas que participaram do 8 de Janeiro, totalizando 1.624 réus. A diferença se deve ao fato de que uma ação penal pode abrigar mais de 1 acusado.
A Corte já condenou 523 pessoas e absolveu 8. Há 1.087 réus ainda aguardando julgamento. Os números mudam periodicamente, uma vez que novas denúncias são acolhidas e novas condenações são julgadas a cada semana. Há ainda 6 réus que morreram ao longo do julgamento.
Dos mais de 1.600 réus acusados de participar das ações que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília, 540 firmaram ANPPs (Acordos de Não Persecução Penal) com a PGR (Procuradoria Geral da República) para admitir a culpa pelos crimes e se livrar da condenação em troca de medidas alternativas, como serviços comunitários e deixar de usar as redes sociais. Os dados são de um levantamento do Poder360.
Foram analisadas todas as ações e condenações públicas com base nos dados do STF. Processos sob sigilo não disponíveis no sistema da Corte podem alterar os números.
A maioria das condenações (51,4%) corresponde aos crimes mais leves: associação criminosa e incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais. As penas aplicadas são de 1 ano ou 2 anos e 5 meses.
Os condenados nessa faixa representam os manifestantes que acamparam em frente a quartéis do Exército em Brasília e pediram intervenção militar depois do resultado das eleições de 2022. Eles fazem parte do núcleo identificado na denúncia da PGR como o de “incitadores”.
Tem muita gente que vai sofrer horrores no UMBRAL. MASSACRAR QUEM NÃO MERECE DE FORMA A DEMONSTRAR PODER DIANTE DA FRAGILIDADE DE QUEM NÃO PODE SE DEFENDER É MUITO TRISTE..
Em entrevista concedida ao UOL, o ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates teve muito a dizer. Quase um ano após ser demitido da estatal, afirmou não ver mais espaço para ele no PT.
Além disso, acusou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de tentar interferir na principal petrolífera brasileira, embora negue que seja a mando do presidente Lula (PT). O ex-senador também afirmou que o principal inimigo do governo é o próprio governo, e que considera deixar a sigla antes das próximas eleições, em 2026.
‘Silveira quer mostrar poder sobre a Petrobras’
Prates foi demitido da chefia da estatal em maio de 2024, após um longo processo de fritura. Quase seis meses após o início da especulação sobre sua eventual saída, Prates caiu atirando. Em uma carta de despedida a subordinados, ele atribuiu a demissão a Silveira e Rui Costa (Casa Civil), que teriam se “regozijado” com sua demissão precoce.
Quase um ano depois, Prates repetiu as acusações, e disse que o ministro tenta interferir nas políticas da Petrobras de maneira “descarada”. O UOL questionou a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia sobre as afirmações. Caso haja resposta, o texto será atualizado.
Veja declarações de Jean Paul na entrevista:
Lula é um líder mundial, neste mandato. Ele não se ocupa tanto de questões menores, e o pessoal aproveita para fazer as coisas por baixo. É assim em todo governo. Mas, neste, as pessoas jogam contra o próprio governo em busca de poder, de interesses pessoais, como faz Alexandre Silveira.
Silveira vaza informações, faz críticas em público para mostrar que tem poder sobre a Petrobras. Lula nunca tentou interferir na Petrobras; no máximo uma reclamação, um muxoxo. Mas ele reconhece a governança. Agora, o que está acontecendo [com Alexandre Silveira] é uma tentativa descarada de intervenção estatal.
Não pode haver intervenção alguma na Petrobras, é uma empresa com capital aberto e ações negociadas na Bolsa de Nova York. Às vezes, ele [Silveira] vazava para a imprensa que haveria alguma mudança de preço, e eu segurava por mais uma semana só para não parecer que estava cumprindo ordens.
Eu fui tão senador quanto ele [Silveira]. A Petrobras é vinculada ao Ministério de Minas e Energia, mas não é subordinada a ela, e ele não entende isso, ou faz que não entende.
Fogo amigo
Prates diz que o terceiro mandato de Lula deveria ser “um governo de estrelas”, mas que os integrantes do governo têm medo de ganhar destaque e se tornarem alvos.
Todos se escondem com medo de tomar martelada. Quem se destaca é logo alvo de tiro, e o primeiro atirador é o Rui Costa, que tem a esperança de ser o sucessor de Lula. É por isso que ele ataca tanto o [Fernando] Haddad [ministro da Fazenda]; não é por causa da economia.
Acredito que, em um ano [até a próxima eleição], o governo conseguirá melhorar os índices de aprovação, mas tem que definir quais são as prioridades. Hoje, tudo fica centralizado na figura de Lula, porque os ministros não aparecem por medo. É importante que o governo pareça um time, não uma pessoa só. Isso transparece para a população. Este era para ser um governo de estrelas.
O maior inimigo do governo é o próprio governo. A oposição não atrapalha, está ocupada com pautas da bolha deles, como a anistia.
‘Não tem espaço no PT, e ninguém quer discutir herança com pai vivo’
Prates disse ter vontade de retornar ao Senado concorrendo pelo Rio Grande do Norte, mas que, atualmente, não vê espaço para ele dentro do PT, partido ao qual está filiado há 12 anos.
Queria voltar a ser senador. Acredito que deixei um legado de projetos que estão sendo discutidos até hoje. Mas não sei se vou ter espaço. A candidata do partido ao Senado será Fátima [Bezerra, atual governadora do Rio Grande do Norte], e acredito que é direito dela; ela conquistou isso. Pode ser que eu tenha que sair do PT. Estou conversando com outros partidos e vou começar a ver isso mais a fundo.
Tenho experiência no Senado e como gestor da Petrobras. A Petrobras é muito maior do que o Rio Grande do Norte, e ainda assim, fui preterido.
Depois da minha demissão, umas quatro ou cinco pessoas não soltaram a minha mão. Mas os outros não me apoiaram. Nem sequer me ligaram, como se eu tivesse feito alguma coisa errada, em vez de ter sido [demitido] por uma questão política.
No PT, ninguém quer discutir a herança com o pai vivo, com medo de desagradar. Todo mundo tem esperança de ser o sucessor de Lula, ou, então, é uma questão de autopreservação, de não deixar ninguém se sobressair. Agora, Lula deveria anunciar logo se será o candidato na próxima eleição. A decisão final será dele, assim como deve ser sobre a exploração de petróleo na margem equatorial.
Com certeza, Joas, os representantes do Senado, são muito fracos, até que o Rogério Marinho vem fazendo alguma coisa, visto que ele tem uma tradição familiar, do seu avô, Djalma Aranhão Marinho, nascido em Nova Cruz,em 1908, Djalma Marinho se destacou no Brasil , pois foi autor da Lei que fez a fusão de Niterói, em 1973, ficando portanto só o Rio de Janeiro, visto que com a inauguração da Capital Federal, Brasilia, em 21 de Abril de 1960, todos os Ministérios e repartições Federais, foram transferidos para a nova Capital, não havendo necessidade do Rio ficar com 2 capitais. Por isso vou deixar fora o Senador Rogério Marinho, visto que ele tem pouco tempo no senado. A Rosalba Ciarline, [é muito fraca, ou seja uma apagada, o Styverson é um pousuldo, quando ele era encarregado de fazer as brits da Lei Seca, se achava dono do mundo, então na minha opinião se botar os 3 em um liquidificador e mexendo talvez não dê nem um.
Mimimimimimi…
Faz o L.
Aqui no RN, também não tem espaço pra petista incompetentes, fica pelo Rio de Janeiro mesmo.
Vamos pelejar pra em 2026 espulsar no voto o resto.
Na Mira um tal de Mineiro e Fatão GD, dois inúteis que ainda não disseram pra quê veio apesar de fazer tanto tempo se elegendo as custas dos votos dos ignorantes do RN que não sabem votar.
Tchau querido!
Comitiva da Fifa durante visita a Natal — Foto: Carmen Félix
O aguardado anúncio das cidades-sedes brasileiras para a Copa do Mundo Feminina de Futebol, em 2027, deve acontecer nesta semana, entre os dias 22 e 26. A reportagem da Tribuna do Norte apurou, com exclusividade, que a FIFA recebeu, na semana que se encerrou, o último documento que restava da capital potiguar. Natal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Cuiabá, Manaus, Salvador, Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo e Belém apresentaram propostas para receber os jogos.
Segundo informações repassadas por uma fonte local, a entidade que comanda o futebol internacional tem acenado com a possibilidade de antecipar o anúncio público para as cidades escolhidas, para que essas possam preparar festas de comemoração, entrevistas, entre outras ações.
Em relação à capital potiguar, algumas modificações e pendências estavam em jogo. A Arena das Dunas, bem avaliada, precisará encontrar uma nova forma para a montagem do Centro de Mídia. Na Copa do Mundo de 2014, o local foi montado no próprio estádio. No entanto, após o Mundial, a Arena passou a aproveitar os espaços para o multiuso, com locações de escritórios, lojas, etc. A alternativa seria a montagem externa de um Centro de Mídia provisório.
Sobre os Centros de Treinamento, a capital potiguar apresentou o ABC, o América, a UFRN e o estádio Juvenal Lamartine. Em relação aos primeiros, a necessidade de modificações é menor e deve ser feita pelos clubes com a verba a ser recebida pela “locação” dos espaços. No caso do JL, o Governo do Estado estaria concluindo o projeto para reforma do local. Esse fato seria considerado, pela FIFA, como um dos legados da competição para Natal.
A reportagem também obteve a informação que o projeto de revitalização do “velho estádio do Tirol” estaria em fase de conclusão pela Secretaria de Infraestrutura do Governo do Rio Grande do Norte.
A Federação Norte-rio-grandense de Futebol – FNF, que faz parte da Comissão local não quis antecipar informações. No entanto, o repsentante oficial da entidade, Secretário Geral da FNF, Erick Dias garantiu que a expectativa é de que Natal esteja entre as cidades escolhidas. “Seguimos confiantes que Natal estará entre as sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027. A FIFA ainda não informou a data oficial do anúncio e nós sabemos que algumas cidades ficarão de fora, mas entendemos que Natal reúne todas as condições para receber os jogos dessa Copa. Temos uma Arena que impressiona bela funcionalidade, estrutura e beleza, uma das melhores redes hoteleiras do país, infraestrutura que atende todas as exigências da FIFA, então estamos confiantes que estaremos entre as escolhidas”, comentou.
A Comissão Organizadora da Fifa analisa os estádios, centros de treinamento, hotéis, redes de transporte, aspectos financeiros e possíveis locais para as Fan Fests, assim como o compromisso dos candidatos com a sustentabilidade e o desenvolvimento do futebol feminino.
Para a competição, a idéia é, se todos forem aprovados, realizar a Copa em 12 estádios, e não dez como previa a proposta original. erá o mesmo número usado na Copa do Mundo masculina de 2014, com uma alteração na relação de dez anos atrás: a entrada do Mangueirão, em Belém, no lugar da Arena da Baixada, em Curitiba.
A Copa
A Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027™ será um evento histórico, marcando a décima edição de um torneio que tem crescido cada vez mais desde que começou na China, em 1991. Desde o torneio de abertura, Suécia, EUA, Alemanha, Canadá, França e Austrália e Nova Zelândia (co-anfitriões) sediaram pelo menos uma edição.
O torneio de 2023 marcou a expansão de 24 para 32 seleções, provando ser uma das Copas do Mundo Femininas da FIFA mais competitivas, com destaque para sete nações conquistando sua primeira vitória, um recorde de três equipes da África se classificando para as oitavas de final, e equipes de todas as seis confederações registrando uma vitória pela primeira vez.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou todos os municípios do Rio Grande do Norte em alerta de perigo, na cor laranja, para chuvas potenciais. O aviso foi iniciado às 10 horas da manhã deste domingo (20) e tem validade até às 10 horas da manhã desta segunda-feira (21).
As cidades potiguares podem ser atingidas por chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora ou entre 50 e 100 milímetros por dia, além de ventos intensos que podem chegar a 100 km/h. Segundo o Inmet, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
A instrução do Inmet é para que, em caso de rajadas de vento, a população não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas. Além disso, a orientação também é para que, se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, publicou resposta a um artigo da revista britânica The Economist, que recentemente criticou o trabalho da Corte brasileira e personificou o problema na atuação do ministro Alexandre de Moraes.
Em nota publicada no site do Supremo, Barroso ressaltou ter sido “necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições, como ocorreu em vários países do mundo, do leste Europeu à América Latina”.
O presidente da Corte negou a existência de uma “crise de confiança” e ressaltou que as “chamadas decisões individuais ou ‘monocráticas’ foram posteriormente ratificadas pelos demais juízes” do STF. Barroso cita como exemplo a suspensão do X (antigo Twitter) no ano passado.
Segundo o presidente do Supremo, a interrupção dos serviços da rede social no país ocorreu em razão da plataforma ter violado normas, como ter “retirado os seus representantes legais do país, e não em razão de qualquer conteúdo publicado”.
“E assim que voltou a ter representante, foi restabelecido. Todas as decisões de remoção de conteúdo foram devidamente motivadas e envolviam crime, instigação à prática de crime ou preparação de golpe de Estado”, seguiu.
Barroso também apontou: “O presidente do Tribunal nunca disse que a Corte ‘defeated Bolsonaro’. Foram os eleitores”, em referência à derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.
Ainda sobre o ex-presidente do Brasil, o presidente do STF afirmou que a Corte segue a regra de julgar as autoridades nas Turmas do tribunal, em vez de levar os casos ao plenário, como tem ocorrido na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da tentativa de golpe de Estado, em 2022.
Leia a nota na íntegra:
Acerca da matéria “Brazil’s Supreme Court is on trial”, venho esclarecer alguns pontos. A reportagem narra algumas das ameaças sofridas pela democracia no Brasil, embora não todas. Entre elas se incluem a invasão da sede dos três Poderes da República por uma multidão insuflada por extremistas; acampamentos de milhares de pessoas em portas de quartéis pedindo a deposição do presidente eleito; tentativa de atentado terrorista a bomba no aeroporto de Brasília; e tentativa de explosão de uma bomba no Supremo Tribunal Federal. E, claro, uma alegada tentativa de golpe, com plano de assassinato do presidente, do vice-presidente e de um ministro do tribunal. Os responsáveis estão sendo processados criminalmente, com o devido processo legal, como reconhece a matéria. Foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições, como ocorreu em vários países do mundo, do leste Europeu à América Latina.
A pesquisa DataFolha mais recente revela que, somados os que confiam muito (24%) e os que confiam um pouco (35%) no STF, a maioria confia no Tribunal. Não existe uma crise de confiança. As chamadas decisões individuais ou “monocráticas” foram posteriormente ratificadas pelos demais juízes. O X (ex-Twitter) foi suspenso do Brasil por haver retirado os seus representantes legais do país, e não em razão de qualquer conteúdo publicado. E assim que voltou a ter representante, foi restabelecido. Todas as decisões de remoção de conteúdo foram devidamente motivadas e envolviam crime, instigação à prática de crime ou preparação de golpe de Estado. O presidente do Tribunal nunca disse que a corte “defeated Bolsonaro”. Foram os eleitores.
Um outro ponto: a regra de procedimento penal em vigor no Tribunal é a de que ações penais contra altas autoridades seja julgada por uma das duas turmas do tribunal, e não pelo plenário. Mudar isso é que seria excepcional. Quase todos os ministros do tribunal já foram ofendidos pelo ex-presidente. Se a suposta animosidade em relação a ele pudesse ser um critério de suspeição, bastaria o réu atacar o tribunal para não poder ser julgado. O ministro Alexandre de Moraes cumpre com empenho e coragem o seu papel, com o apoio do tribunal, e não individualmente.
O enfoque dado na matéria corresponde mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena, com Estado de direito, freios e contrapesos e respeito aos direitos fundamentais.
Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Um sujeitinho que nega, o que disse, descaradamente, mesmo sabendo que está gravado em vídeo não tem como fazer parte da mais alta corte de justiça. É um…..
Falar a verdade, esses ministros derrotaram até a política democrática.
O governo Lula três, não tem maioria no congresso é derrotado o tempo todo, não aprova nada está o tempo todo recorrendo ao STF, a os togados que nesse momento se metem até em jogo de biloca caso um partido que nem o Psol entre com alguma representação contra as decisões do congresso.
Ridículo.
Absurdo.
O Brasil acabou.
Quem manda é quem não recebeu votos do eleitor brasileiro.
Ingredientes:
1 ½ kg de sardinha
1 ½ kg de batatas inglesa
800 g de molho branco pronto
200 g de queijo muçarela
Batata palha e azeitonas pretas a gosto para decorar
Modo de preparo:
Limpe as sardinhas tempere a gosto. coloque em uma panela de pressão com uma camada de tomate e cebola cortadas em rodelas no fundo da panela. Leve ao fogo ao subir fervura deixe de 4 a 5 minutos, (para não desmanchar o peixe)
Deixe esfriar, retire as espinhas e reserve.
Espalhe as batatas em uma assadeira e leve ao forno aquecido a 200 graus, até assar e ficar bem macia, aproximadamente 30 minutos.
Retire do forno corte em rodelas de aproximadamente ½ cm.
Em um refratário coloque uma fina camada de molho branco, em seguida coloque rodelas de batatas e disponha as sardinhas uma ao lado da outra cubra com o molho branco. Repita as camadas e finalize com o queijo muçarela, leve ao forno aquecido a 230 graus ate gratinar. Retire do forno e decore a gosto com batata palha e azeitonas pretas.
Tempo de preparo: 10min
Tempo de cozimento: 45 min
SALADA DE BACALHAU
Ingredientes:
400 g de bacalhau em lascas dessalgado
½ cebola cortada em tirinhas
Azeite a gosto
Mix de alface (crespo, roxo, americano)
100 g de ervilhas
1 maçã
½ cebola roxa cortada em tirinhas
150g de pêssego em conserva cortado em tirinhas
60g de tomate cereja cortada ao meio
150g de queijo ricota cortado em cubinho
100g de croutons
40g de azeitonas pretas
Modo de preparo
Fritar o bacalhau na cebola e no azeite reservar. Dispor em uma travessa folhas diversas de alface formando uma cama de alface. Envolver ao bacalhau os demais ingredientes misturando levemente. Colocar na travessa junco com as folhas de alface decorar a gosto.
Tempo de preparo: 10min
Tempo de cozimento: 5 min
DICA RÁPIDA
PETIT GATEAU DE CHOCOLATE
8 a 9 porções
Ingredientes:
200g de manteiga sem sal
200g de chocolate meio amargo
4 gemas de ovo
4 ovos inteiros
1 xícara de açúcar peneirada
¾ de xícara de farinha de trigo peneirada
Essência de baunilha
9 formas de cupcake ou petit gateau
Preparo
Untar as formas com manteiga e polvilhar a farinha.
Misture a manteiga, o chocolate meio amargo e derreta no microondas ou em banho maria, reserve.
Use uma batedeira, ou pode bater na mão com um fuet, coloque os ovos, gemas, açúcar, a baunilha e bata por 2 minutos.
Junte a mistura de chocolate e manteiga e bata mais um minuto.
Acrescente a farinha, aos poucos, até incorporar tudo.
Deixe descansar por 5 minutos.
Coloque nas formas e para assar, em forno pré-aquecido a 180 graus, de 5 a 8 minutos.
Quando pronto ele cresce nas laterais, mas no meio ainda não, nesse momento retire do forno, desenforme e sirva ainda quente com sorvete de sua preferência.
Tempo de preparo: 10 min
Tempo de cozimento: 5 a 8 min
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