A morte do motociclista Gilvan Alves Galdino, 27, no último sábado (31), ainda está causando revolta. O acidente aconteceu no prolongamento da Avenida Prudente de Morais, em Cidade Satélite. Em um comentário bastante inflamado, o advogado Genason Fonseca diz que os motivos do acidente devem ser apurados e aponta para a negligência da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob).
O motociclista se deslocava na Avenida Omar O´Grady, no sentido Cidade Satélite – Centro, quando bateu na lateral do ônibus da empresa Cidade do Natal (placas NNR-2739). De acordo com o relato do advogado, que possui fotografias do acidente, há provas de que “praticamente” não ocorreu choque entre a motocicleta e o ônibus. “Não há marcas
de rastro de pneus na pista e não houve nenhum amassado na lateral do ônibus”, apontou.
“O que ocorreu foi que em face de uma negligência dos gestores da Semob, todos os veículos estavam sendo obrigados a realizar um retorno perigoso, inclusive os ônibus, obstruindo a rua por completo (PROLONGAMENTO DA PRUDENTE DE MORAIS), justamente em uma ladeira, em um local de péssima visibilidade”, explicou no comentário.
Ainda de acordo com o advogado, Gilvan escorregou na tentativa de livrar o ônibus. E conclui: “A responsabilidade merece ser apurada, todavia posso registrar que pelo menos 50 (cinquenta) automóveis passaram pelo local do acidente repetindo um idêntico grito: EU SABIA QUE ISTO IRIA ACONTECER! ESTAVA EVIDENTE!”, finalizou .
Morre um cidadão de bem
De acordo com o Genason, que conhecia o motociclista, Gilvan “além de pessoa de caráter era um trabalhador excelente”. O jovem Trabalhava para a Nivelle Brasil Tecnologias em Construções. Havia sido promovido e iria para Fortaleza ocupar o cargo de supervisor.
O motociclista estava indo para uma reunião de trabalho, na qual Genason estaria presente.
Apoiado! Esse advogado pode perguntar a todos que moram nas proximidades do Prolongamento de Prudente, que não faltarão testemunhas para evidenciar a IRRESPONSABILIDADE da Semob em fazer a intervenção na rotatória, obrigando os veículos (dentre eles 3 linhas de ônibus) a fazer esse retorno perigosíssimo!