Polícia

BNDES: Delação de Palocci detalha esquema mundial criminoso do PT; total de 489 milhões de reais

NEGÓCIO FECHADO – Celso Amorim, Lula e John Kufuor, em Gana, em 2008: acertos combinados nas missões no exterior  (Valter Campanato/Agência Brasil)

Homologada recentemente pela Justiça Federal e com detalhes antecipados pela coluna Radar, de VEJA, a delação de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil nos governos Lula e Dilma, traz no capítulo 21 uma descrição completa do esquema de roubalheira internacional montado pelo PT para obras realizadas em países como Gana, Venezuela, Cuba e Angola. Lula fazia os acertos com as autoridades estrangeiras e mandava a conta para o BNDES. Em troca dos juros camaradas do banco e do acesso aos mercados de fora, as empreiteiras superfaturavam o trabalho para poder irrigar o caixa petista com o pagamento de propinas. Antes da assinatura dos contratos já se sabia que muitos dos governos amigos não pagariam a conta. E como essa fatura tem sido quitada até hoje? Com o seu, o meu, o nosso dinheiro. Alguns projetos nem foram finalizados. Ficaram no lucro as construtoras e, é claro, o PT.

Segundo pessoas que tiveram acesso à delação e foram entrevistadas por VEJA, embora careça de provas, o testemunho de Palocci contém as peças que faltavam no quebra-cabeça da pilhagem nas obras internacionais do BNDES, abrindo essa parte da caixa-­preta do banco. Ele mesmo uma peça importante no esquema, intermediando conversas com as construtoras envolvidas, o ex-ministro conta como as ordens de Lula chegavam, qual era a exata divisão do butim entre as empreiteiras e o porcentual de propina cobrado em cada projeto. Todas essas informações permaneciam inéditas, assim como a soma da roubalheira. Somente nesse pacote de contratos no exterior firmados entre 2010 e 2014, as empreiteiras nacionais faturaram mais de 10 bilhões de reais e pagaram propinas ao PT no valor total de 489 milhões de reais.

O CAMINHO DO COFRE – Estrada da Andrade Gutierrez, em Gana, e detalhe do documento de liberação: a obra rendeu ao PT cerca de 10 milhões de reais (Google Street View/Reprodução)

O esquema no BNDES era complexo e, diferentemente do que ocorria no mensalão e no petrolão, sua operação ficava restrita à alta cúpula do partido. Tudo começava com uma visita de Lula a um mandatário amigo, como o angolano José Eduardo dos Santos ou o ganês John Kufuor. O petista e os presidentes companheiros fechavam um compromisso de ajuda financeira e, ato contínuo, representantes do famoso clube das empreiteiras — Odebrecht, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS — visitavam os gabinetes dessas autoridades no exterior por meio de missões organizadas pelo Itamaraty e fechavam projetos a ser financiados pelo BNDES. O presidente do banco — primeiro Guido Mantega, depois Luciano Coutinho — aprovava o repasse da verba. Na sequência as construtoras entravam com processo a fim de obter os seguros necessários para tocar os trabalhos por meio do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), os quais eram aprovados prontamente pelos ministros da Camex. As empreiteiras, então, pagavam ao PT e às autoridades dos países onde haviam conseguido o projeto. Parte do esquema já tinha sido revelado pelas delações de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez.

Do total de 489 milhões de reais em propinas pagas à alta cúpula petista entre 2009, no fim do segundo mandato de Lula, e 2014, ano em que culminou a reeleição de Dilma Rousseff, 364 milhões vieram da Odebrecht. Mais 100 milhões de reais saíram dos contratos da Andrade Gutierrez, que pagava um “pedágio” de 1% em cada um deles. A Queiroz Galvão tinha um acordo diferente: superfaturava em 10% suas obras, que renderam 25 milhões de reais ao esquema petista. Nunca na história deste país havia se montado uma estrutura tão grande e complexa para arrecadar propinas com obras no exterior com a ajuda do BNDES.

CALOTE – Fachada do Aeroporto de Nacala, em Moçambique: o país africano ainda não pagou a obra feita pela Odebrecht (Brunno Fernandes/VEJA)

A pedra fundamental da roubalheira foi lançada em 15 de dezembro de 2009, quando quatro ministros, um secretário e dois assessores especiais sentaram-se à mesa da sala contígua ao gabinete de Miguel Jorge, então chefe da pasta do Desenvolvimento. Além de Jorge, que comandava a Camex, estavam presentes os ministros Paulo Bernardo (Planejamento), Antônio Patriota (Itamaraty) e Reinhold Stephanes (Agricultura); o secretário Nelson Machado (Fazenda); e os assessores Laudemir Müller (Desenvolvimento Agrário) e Sheila Ribeiro (Casa Civil). Na tarde daquela terça-feira, os oito aprovariam financiamentos estapafúrdios para Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão em quatro países: Cuba, Gana, Moçambique e Nicarágua. O custo dos projetos discutidos naquele dia somava 1,2 bilhão de dólares — em valores atualizados, aproximadamente 4,8 bilhões de reais. Todos renderam depois propinas ao PT e nenhum deles possuía justificativa técnica para ser aprovado.

Para Gana, país que quatro anos antes fora visitado por Lula e agraciado com uma linha de crédito no BNDES, foi aprovado o financiamento de 250 milhões de dólares para uma hidrelétrica que, um mês depois, soube-se que era impossível construir. A área de alagamento da barragem ultrapassaria a fronteira com o vizinho Togo, que não havia sido consultado. O contratempo não atrapalhou os planos de ninguém. Alguns meses depois, a obra foi simplesmente substituída por uma estrada de terra de 100 quilômetros, com o custo reduzido em exíguos 10 milhões de dólares. Ou seja, o negócio custou apenas 4% do valor de uma usina. A roubalheira era descarada e desafiava a lógica.

VERGONHA – Rio Grande de Matagalpa, na Nicarágua, obra financiada pelo BNDES devido à intervenção do governo (no detalhe do documento oficial): a hidrelétrica que deveria ser feita ali pela Queiroz Galvão nunca saiu do papel (./.)

Como isso foi aprovado? A Andrade Gutierrez justificou o alto valor com dois tópicos: “benefícios e despesas indiretas”, o que correspondia a 33% do total, e “contingências e custos comerciais”, o equivalente a 7%. O corpo técnico do BNDES questionou a empresa sobre o que, exatamente, significavam as duas rubricas. A desculpa apresentada — e prontamente aceita pelos ministros da Camex — foi que os custos eram “compatíveis com as dificuldades com que as empresas estrangeiras podem se defrontar na operação em um novo mercado”. Na verdade, todas as reuniões e trocas de memorandos não passavam de jogo de cena. Já se sabia desde o começo que o negócio deveria ser autorizado, por mais absurdo que fosse. A prioridade, agora se confirma, era encher o caixa do PT.

A Odebrecht conseguiu aprovar um aditivo de 128 milhões de dólares para a construção da zona de desenvolvimento ao redor do célebre Porto de Mariel, em Cuba, e mais 300 milhões de dólares para duas obras em Moçambique: o Aeroporto de Nacala (entregue em 2014) e o Porto da Beira (que jamais saiu do papel). A hidrelétrica Tumarín, um projeto da Queiroz Galvão que contaria com a participação da Eletrobras para a construção na Nicarágua — uma promessa pessoal de Lula ao presidente Daniel Ortega —, não se materializou. O problema é que nem o regulamento do BNDES (por falta de garantias) nem a Eletrobras (por se tratar de um investimento no exterior) permitiam a empreitada, avaliada em 512 milhões de dólares. Mas um recado da Casa Civil, à época chefiada por Dilma Rousseff, destravou o negócio: “A Presidência da República tem todo o interesse nesse empreendimento”.

CARTÃO-POSTAL – Porto de Mariel, em Cuba: obras na ilha integraram pacote de propinas da Odebrecht fechado com Lula (Yamil Lage/AFP)

Digitais da negociata foram detectadas pela primeira vez por uma investigação iniciada nos Estados Unidos, onde a Eletrobras teve a transação de seus papéis na bolsa de Nova York interrompida justamente por suspeita de fraude. A empresa perdeu mais de 600 milhões de reais devido aos esquemas criminosos em que se envolveu. Para se livrar do imbróglio, a companhia precisou contratar, ao custo de mais de 400 milhões de reais, o escritório Hogan Lovells, que detectou mais de 200 milhões de reais em propinas — só na construção-fantasma de Tumarín foram 25 milhões de reais.

Mas por que esses financiamentos eram liberados na Camex, e não dentro do próprio BNDES? A explicação: quem aprova ou reprova a liberação de verbas do banco a projetos internacionais é o Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig), formado por representantes técnicos e políticos. No entanto, as regras do órgão dizem que a aprovação dos repasses precisa ser unânime, e seus integrantes, quando deparavam com projetos, digamos, suspeitos, jogavam os processos para a Camex. Nas trinta atas obtidas por VEJA com exclusividade, que cobrem as reuniões entre 2007 e 2011, nenhum financiamento foi recusado.

NO ESQUEMA – Guido Mantega e Antonio Palocci: a roubalheira era comandada pela alta cúpula do governo petista (Ueslei Marcelino/Reuters)

O caso mais famoso envolve um dos grandes filões internacionais da Odebrecht: Angola. O país, que era comandado por José Eduardo dos Santos desde 1979, absorvia 19% de todas as exportações de engenharia feitas pelo Brasil até 2009 — um valor que já superava 1 bilhão de dólares. A Odebrecht era dona de 85% dessa carteira — e queria mais. O Cofig teimava em dizer que Angola não dispunha mais de crédito perante o Brasil, pois o país estava inadimplente com o BNDES. Lula não queria saber. Ele receberia o ditador angolano em Brasília e pretendia, no final do encontro, anunciar a extensão da linha de crédito. Em agosto de 2010, há a aprovação de mais 200 milhões de dólares em crédito para o país africano, e Lula recebeu um forte abraço de seu amigo.

O apetite da Odebrecht era tão grande que já incomodava Palocci. Apesar de ser ele o arrecadador oficial da campanha de Dilma Rousseff, foi Paulo Bernardo, ministro do Planejamento de Lula, quem procurou Marcelo Odebrecht em 2011 para cobrar os 64 milhões de reais devidos pelo negócio realizado com Angola. Palocci se dizia cansado de ver a Odebrecht monopolizar os contratos naquele país e havia prometido a outras construtoras pedaços maiores do bolo de obras angolanas. Palocci, na verdade, não sabia que essa batalha estava perdida. Nos últimos dias de dezembro de 2010, quando Lula já se retirava do Palácio do Planalto, Emílio Odebrecht recebeu do filho, Marcelo, uma pauta com assuntos para tratar com o presidente. Emílio deveria abordar diversos contratos e discutir a continuidade do apoio à empreiteira. Emílio garantiu que seria mantida a “amizade”. Naquela mesma noite, fechou o acordo de 300 milhões de reais para as eleições de Dilma. A maior parte via caixa dois. As propinas internacionais, como se sabe agora, foram importantes para tornar essa amizade mais sólida — e lucrativa.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. E o FHC mentor e pai da corrupção, quando será denunciado?
    Deveria estar preso com o comparsa Luladrao…
    Ele entregou à Lula todas as maracutaias engatilhadas… A Lula e sua gang coube executar e aumentar a roubalheira.
    #fhcnacadeia

  2. No currículo da honestidade dos recentes governos brasileiro, vendo a voto de 02 ex ministros da casa civil, um foi condenado e faz delação premiada o outro foi decretada a prisão e converteram em uso de tornozeleira eletrônica – como nunca antes na história desse país.
    Existem 02 ex presidentes condenados;
    Uma ex presidente denunciada;
    Tem ainda um caminhão de parlamentar denunciados, salvos temporariamente pelo vergonhoso foro privilegiado, cujo presidente da câmara não leva o tema a votação. Lembrando, o mesmo presidente da câmara que votou em caráter de urgência a lei contra abuso de autoridade. Assim ele se diz um parlamentar que trabalha pelo país.
    Pense numa cambada de gente honesta… Por isso e muitas outras esse país dá um passo a frente e dois para trás!

  3. BG
    Esses MAFIOSOS eram para terem pego prisão PERPETUA, cambada de criminosos mentirosos e canalhas.

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RN

(VÍDEO) FARTURA: Grande pescaria na praia de Galinhos viraliza nas redes sociais

Um vídeo intrigante está chamando a atenção nas redes sociais e foi atribuído a uma suposta grande pescaria registrada na praia de Galinhos, no litoral do Rio Grande do Norte.

Nas imagens, dezenas de peixes aparecem presos nas redes de pescadores, que demonstram surpresa diante da quantidade incomum de animais capturados.

Até o momento autoridades não explicaram o fenômeno que pode ser causado por mudanças de maré.

Blog do BG

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Geral

Distribuição do Peixe do Povo 2025 teve início nesta terça na zona rural de Macaíba

Nesta terça-feira (15/04), a Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SEMTHAS) de Macaíba começou a distribuição do Programa Peixe do Povo 2025. Serão entregues cerca de 55 toneladas nesta edição, constituindo-se uma das maiores distribuições de pescado de todo o Rio Grande do Norte durante nesse período.

Cada família tem direito a receber dois quilos. Os critérios principais são possuir Número de Identificação Social (NIS) e residir no município. São cerca de 80 locais de distribuição divididos em três dias, começando pela zona rural do município. Para receber os peixes, as famílias devem apresentar o comprovante de cadastro realizado nos dias 02, 03 e 04 deste mês e um documento de identificação. Todos os detalhes sobre horários e locais de entrega podem ser conferidos nas redes sociais da Prefeitura.

O prefeito Emídio Júnior, que acompanhou a entrega ao longo do dia nas diversas comunidades, destacou a importância do programa para manter a tradição da Semana Santa. “Ficamos muito felizes em poder proporcionar o peixe aos nossos conterrâneos, um programa que retomamos na nossa primeira gestão, com organização e respeito às famílias”, afirmou.

Hoje, foi a vez das comunidades nas regiões de Lagoa do Tapará, Lagoa do Mato, Reta, Cajazeiras, Mata Verde, Félix Lopes, Capoeiras e Traíras. Amanhã, quarta-feira (16/04), serão contempladas outras comunidades da zona rural e da primeira parte da extensão urbana, por exemplo: Riacho do Sangue, Tabatinga, Cana Brava, Pé do Galo, Bela Macaíba e Bosque Brasil. Na quinta-feira (17/04), a entrega do peixe acontece na área urbana e na segunda parte da extensão urbana.

Esse programa passou a ser novamente executado durante a primeira gestão do prefeito Emídio Jr. no ano de 2022. O objetivo é honrar e preservar a tradição da distribuição de peixes para beneficiar a população de baixa renda no período da Semana Santa, época sagrada para toda a comunidade cristã.

Centenas de servidores de todas as secretarias da Prefeitura atuam na logística da distribuição, coordenada pela SEMTHAS. Os peixes chegam aos locais de entrega em caminhões frigoríficos com temperatura própria de acondicionamento.

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Transporte Público

Natal inicia teste com ônibus elétrico de última geração a partir desta quarta-feira (16)

A Prefeitura do Natal inicia, nesta quarta-feira (16), um período de testes com um ônibus elétrico de última geração, que será incorporado temporariamente ao transporte coletivo da cidade. O modelo escolhido é o Azure A12BR, da TEVX Higer — um veículo moderno, desenvolvido especialmente para atender às demandas do mercado brasileiro.

A apresentação oficial será realizada na sede da STTU a partir das 9h30, com a participação do prefeito Paulinho Freire e do CEO da TEVX Higer, Carlos Eduardo Souza. Durante 30 dias, o ônibus circulará por algumas das linhas que atendem aos natalenses, oferecendo aos natalenses uma experiência de transporte inovadora, sustentável e confortável. O primeiro teste com o ônibus elétrico será pela linha N-77 (Parque dos Coqueiros/Mirassol), operada pela empresa Guanabara.

“Vamos acompanhar a operação inicial desse novo modelo em caráter experimental, pois temos o compromisso de modernizar o nosso sistema público de transporte, oferecendo cada vez mais conforto e segurança para os passageiros natalenses e sustentabilidade para nossa cidade”, destaca o prefeito Paulinho Freire.

A empresa também oferecerá operação assistida, treinamento e capacitação aos motoristas que participarão do período de testes, garantindo que a operação do modelo elétrico siga todos os padrões de segurança, desempenho e excelência. A operação de veículos elétricos reduz a emissão de poluentes, diminui a poluição sonora e contribui diretamente para um ambiente urbano mais limpo, conectado e inteligente.

“A chegada do Azure A12BR a Natal, em parceria com a Prefeitura, marca o início de uma relação sólida com uma cidade que tem investido fortemente em mobilidade sustentável e busca soluções modernas para aprimorar seu sistema de transporte público. Queremos contribuir ativamente com essa transformação, trazendo inovação e eficiência para as ruas”, afirma o CEO da TEVX Higer, Carlos Eduardo Souza.

A introdução do ônibus elétrico não apenas reforça o compromisso de Natal com a mobilidade sustentável, mas também se alinha aos princípios das cidades inteligentes sustentáveis — que buscam integrar tecnologia, eficiência energética e qualidade de vida para seus cidadãos.

Ônibus elétrico
O modelo Azure A12BR possui estrutura integral, adotando um padrão de engenharia moderno que garante maior segurança, redução de peso, maior durabilidade dos componentes e menor desgaste do pavimento – um benefício essencial para operações em áreas urbanas intensivas.

O veículo é equipado com sistema de ar-condicionado ecológico com dutos individuais, que mantém a temperatura interna agradável em qualquer condição climática. As tecnologias embarcadas — como carregadores USB, Wi-Fi e painéis informativos em tempo real — oferecem uma viagem mais conectada e prática para os passageiros.

Seguindo os princípios da acessibilidade universal, o modelo conta com piso totalmente baixo e um sistema de “ajoelhamento” da suspensão, que facilita o embarque e desembarque de todos os passageiros, incluindo pessoas com mobilidade reduzida. O ônibus também possui rampa de acesso na porta, além de corredores amplos, assegurando conforto e autonomia de deslocamento no interior do veículo.

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Brasil

Lula: “País não pode ser eternamente pobre, vivendo de Bolsa Família”

Foto:Reprodução/ Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta terça-feira (15/4), o investimento em educação como forma de impulsionar o crescimento econômico do país. Durante visita ao complexo industrial da Nissan, no Rio de Janeiro, o petista afirmou que o “país não pode ser eternamente pobre” e depender de programas sociais, como o Bolsa Família.

“Eu voltei à presidência da República para provar que esse país não pode ser eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família. Não, nós precisamos fazer as pessoas se formarem adequadamente, aprenderem uma profissão, para as pessoas poderem constituir família, terem prosperidade, e viverem bem, num padrão de classe média”, disse o chefe do Executivo.

Durante discurso no evento, Lula também comparou o desempenho da indústria automobilística em governos passados e atribuiu a melhora no cenário ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Quando eu voltei para presidência em 2023, vocês sabem quantos carros eram vendidos nesse país? 1,6 milhão, menos da metade do que vendia entre 2010 e 2012. Quantas concessionárias fecharam nesse país? Porque não tinha carro para vender e o que tinha o povo não tinha dinheiro para comprar”, disse o presidente.

“Tem muita gente que acha que é normal. Que isso não tem nada a ver com o Haddad na Fazenda, não tem nada a ver com o Lula na presidência. ‘A indústria está crescendo porque é sorte, porque somos competentes, porque fazemos as coisas direito, porque sabemos vender carro’. Será que isso é verdade?”, ironizou.

Metrópoles 

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Geral

Com 100 dias de governo, Lula Soares alcança 67% de aprovação da população em Assú, aponta pesquisa

Ao completar 100 dias à frente da Prefeitura de Assú, o prefeito Lula Soares recebe um importante respaldo da população: 67,26% dos entrevistados aprovam sua forma de governar, conforme revelou a pesquisa de opinião pública realizada nos dias 12 e 13 de abril de 2025 pela Exatus Consultoria e Pesquisa.

A pesquisa foi aplicada junto a 507 moradores do município, com margem de erro de 4,36% e nível de confiança de 95%. Os resultados apontam que
apenas 24,26% desaprovam a gestão e 8,48% não souberam opinar.

Outro dado relevante diz respeito ao cumprimento dos compromissos de campanha: 65,88% dos entrevistados afirmam que Lula Soares cumpre totalmente ou em parte o que prometeu, consolidando uma percepção positiva sobre o início de sua administração. Além disso, 60,16% acreditam que a cidade vai melhorar até o fim da atual gestão.

Serviços municipais bem avaliados
Entre os serviços prestados pela Prefeitura, alguns setores se destacaram
positivamente. A área de Cultura e Eventos lidera as avaliações com 55,82% de menções como “ótimo” ou “bom”, seguida pela Limpeza Urbana (50,10%) e Saúde (47,14%). A Educação Municipal também teve
desempenho expressivo, com 46,55% de avaliação positiva.

A Infraestrutura, embora com bons índices (41,03% de ótimo/bom), ainda é percebida como um dos principais desafios da cidade, ao lado da Saúde e da
Segurança, temas mais citados pelos entrevistados como problemas enfrentados hoje pelo município.

Reconhecimento de ações e otimismo com o futuro
Apesar do curto tempo de gestão, a pesquisa identificou que a população já reconhece várias ações implementadas pela Prefeitura.

Os programas mais lembrados foram:

•Corte de terra para produtores rurais (19,92%)

•Novo sistema de marcação de exames nas UBS (13,21%)

•Convocação dos professores concursados (11,24%)

•Construção de 150 casas populares (10,65%)

O número de pessoas que não souberam citar nenhuma ação foi de 38,26%, o que aponta também para a necessidade de ampliar a comunicação das iniciativas do governo.

Gestão com respaldo popular
Os dados da pesquisa demonstram que, mesmo diante dos desafios enfrentados por municípios de médio porte como Assú, Lula Soares inicia seu governo com uma imagem sólida, bem avaliada e respaldada por expectativas positivas.

“O levantamento reflete um início de gestão bem estruturado, com foco em compromissos assumidos, atenção à população e capacidade de execução. Os dados apontam caminhos a consolidar e áreas que exigem ainda mais
atenção. Mas o saldo geral é muito positivo”, analisa a Equipe Exatus,
responsável pela elaboração do diagnóstico.

“A pesquisa indica que os primeiros 100 dias da nossa gestão foram marcados não apenas pela ação, mas também pela construção de uma relação de confiança com a população, o que considero fundamental para seguirmos com mais entregas e mais trabalho”, ressaltou o prefeito.

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Brasil

Hospital diz ao STF que Roberto Jefferson pode ter alta se fizer tratamento em casa

Foto:reprodução

O Hospital Samaritano Botafogo enviou para o Supremo Tribunal Federal (STF) um laudo sobre a saúde de Roberto Jefferson, ex-deputado federal.

No documento, o hospital diz que há possibilidade de “tratamento fora de ambiente hospitalar”.

“Desde que seguidas as orientações propostas existe do ponto de vista médico condições de tratamento domiciliar”, afirmou.

Jefferson está internado desde junho de 2023 por conta de um traumatismo craniano. Nos quase dois anos no hospital, a equipe médica identificou crises convulsivas, desnutrição e síndrome depressiva grave.

Pelo STF, o ex-deputado foi condenado a nove anos de prisão no âmbito da trama golpista.

No começo do mês, Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) autorizou Jefferson a cumprir prisão domiciliar. Nesse tribunal, o caso do ex-parlamentar é relativo ao ataque dele contra policiais federais com granadas e tiros ao resistir à prisão em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.

Com a decisão do TRF-2, caiu nas mãos do relator do Supremo, Alexandre de Moraes, decidir se Jefferson poderá cumprir as penas de casa ou não.

Antes de se manifestar, Moraes pediu que o hospital enviasse informações sobre a saúde do ex-deputado e se haveria possibilidade de continuar o tratamento fora do hospital.

CNN

 

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Geral

Homens se passam por técnicos de empresa de internet e tentam entrar em condomínio em Parnamirim

Moradores do Condomínio Idealle Jorge Amado, localizado na Coophab, em Parnamirim-RN, viveram uma situação de alerta neste domingo (13). Uma viatura identificada como pertencente à Brisanet tentou acessar o local sob a alegação de que realizaria uma vistoria na rede de internet do condomínio, supostamente fora de funcionamento.

De acordo com a administração, os indivíduos chegaram a mencionar nomes de moradores, embora nenhum tenha solicitado atendimento. Apesar da insistência, o acesso foi negado. Imagens da câmera de segurança do condomínio flagraram o momento em que um homem, supostamente trajando farda, solicita a entrada.

Após o ocorrido, a administração entrou em contato com a Brisanet, que negou o envio de qualquer equipe técnica ao local. A empresa informou ainda que há registros semelhantes em outros estados, onde criminosos usam o mesmo modo de atuação para tentar invadir condomínios e praticar arrastões.A recomendação é de atenção redobrada com visitas não agendadas. A confirmação prévia com a empresa responsável é essencial para evitar esse e outros tipos de golpe.

Blog do BG 

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Geral

Licitação da COP-30 tem faxineiro a R$ 5 mil ao mês e ‘assistente de credenciamento’ a R$ 9 mil


Vista do espaço do Parque da Cidade, em Belém (PA), em fevereiro deste ano. Local na capital paraense receberá estrutura onde será realizada a COP-30 | Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

A concorrência da Organização de Estados Iberoamericanos (OEI) para a COP-30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, prevê valores elevados para a contratação de profissionais e para a locação e compra de vários itens. Resultado preliminar da licitação aponta para gastos de R$ 297,8 milhões, com preços de itens e serviços bem acima do mercado.

Procurada, a OEI disse que o certame ainda está em andamento e que os resultados até o momento são provisórios. A entidade disse ainda que o orçamento básico foi elaborado com base “em pesquisa realizada junto a fornecedores especializados, bem como em contratações similares feitas anteriormente pela OEI e por órgãos da Administração Pública”. A metodologia usada está alinhada com a legislação brasileira, diz a entidade.

O termo de referência incluído no edital da concorrência estimava um gasto total de R$ 595,6 milhões. Duas empresas ofereceram desconto de 50%, o que ainda assim deixou os valores a serem contratados a níveis elevados.

O edital previa, por exemplo, contratar 200 “auxiliares de serviços gerais” de limpeza a R$ 10.355,24 ao mês. Como o desconto de 50% da proposta vencedora, cada profissional receberia o equivalente a R$ 5.177,62 ao mês. Para a contratação de 40 “assistentes de credenciamento”, responsáveis por entregar o crachá aos participantes, a cotação inicial era de R$ 17.875,00 por profissional. Com o desconto, cada um receberia o equivalente a R$ 8.937,5 mil mensais.

O edital também prevê a contratação de “runners”, um tipo de faz-tudo responsável por “realizar tarefas variadas de apoio à produção”, como “entrega de documentos e materiais” e “apoio a demandas emergenciais”. No termo de referência, esse profissional está cotado a R$ 15.972,16. Com o desconto de 50% das propostas vencedoras, cada um sai a R$ 7.986,08 mensais.

Uma recepcionista bilíngue, já na proposta vencedora, ganharia o equivalente a R$ 9,75 mil mensais – são 40 dessas no edital. Já o “motorista de carrinho elétrico” sairia a R$ 5,6 mil mensais. A hora extra do “intérprete consecutivo” de língua inglesa sairia a R$ 320, já com o desconto de 50% das propostas ganhadoras.


Termo de referência da OEI para um dos lotes da COP 30: salário mensal de faxineiro foi orçado em R$ 10,3 mil Foto: OEI / Reprodução

Nos itens físicos, chama a atenção o valor estimado para o aluguel de notebooks: são 600 máquinas ao valor de R$ 3,75 mil mensais, já com o desconto; e mais 150 máquinas de “alto desempenho” a R$ 6,5 mil mensais. O resultado preliminar na licitação indica ainda a compra de 2 mil canetas esferográficas personalizadas, ao preço de R$ 4,91 – firmas especializadas neste tipo de brinde oferecem produtos similares a partir de R$ 2,90.

Como mostrou o Estadão, desde o começo do governo Lula a OEI já fechou 21 contratos com 19 ministérios e empresas públicas, que somam mais de R$ 710 milhões. Só para organizar a Cúpula do G-20, no final do ano passado, e a COP-30, a entidade embolsará até R$ 30,6 milhões em taxas de administração. O aumento do número de contratos da OEI com a União se deu após a edição de dois decretos de Lula, que aumentaram a taxa de administração máxima cobrada pela entidade e simplificaram as regras de contratação.

Iniciada em 13 de janeiro, a concorrência da OEI é dividida em dois lotes. O maior deles é o do chamado “lote azul”, para as estruturas temporárias que precisarão ser construídas para abrigar a conferência, no valor total de R$ 423,5 milhões. O segundo, do “lote verde”, diz respeito à organização do evento, à compra de brindes, despesas com alimentação e outros, no valor total de R$ 172,1 milhões.

Juntos, os dois lotes somam R$ 595,6 milhões, bem mais que os R$ 423,5 milhões do orçamento inicial apresentado pela OEI ao governo federal.

Em 7 de março foi anunciado um resultado provisório, com a vitória de um consórcio liderado pela empresária Rita Ganem, de Brasília; e da firma DMDL Ltda, de São Paulo, especializada em montagem de estruturas temporárias para eventos.

Ambas as empresas já atuaram na organização da reunião da Cúpula do G–20, no fim do ano passado. O evento também foi organizado pela OEI, mas segundo a entidade, as duas empresas não foram contratadas diretamente pela organização, e sim diretamente pelo governo Lula.

O resultado 07 de março de 2025 deu a vitória à DMDL nos dois lotes, azul e verde, e trouxe o Consórcio Pronto RG, liderado por Rita Ganem, em segundo lugar. Pelas regras do certame, a DMDL deverá escolher somente um dos lotes. Em ambos os lotes, as duas empresas vencedoras apresentaram propostas com o mesmo valor, equivalente a 50% do total do termo de referência. Somadas, as propostas vencedoras para os dois lotes dão R$ 297,8 milhões.

O valor apresentado tanto pela DMDL quanto pelo Consórcio Pronto RG eram o menor possível, pois o edital da OEI permitia propostas com no máximo 50% de desconto em relação ao total do termo de referência.

O que diz a OEI

Procurada, a OEI disse que os preços indicados nos termos de referência se basearam em “pesquisa realizada junto a fornecedores especializados, bem como em contratações similares feitas anteriormente pela OEI e por órgãos da Administração Pública”. “Essa metodologia segue os parâmetros definidos nos manuais, normas e resoluções internas da OEI no Brasil, os quais estão alinhados aos princípios da legislação brasileira, conforme previsto no Acordo Básico firmado com o Governo Federal”, disse a entidade.

“Vale destacar que os valores indicados no Edital representam estimativas máximas e que, em geral, os contratos efetivamente firmados podem alcançar até 50% de economia em relação ao valor inicialmente estimado, uma vez que os itens são submetidos à disputa entre as proponentes”, diz a organização internacional.

“Informamos ainda que o processo licitatório ainda está em curso, sem adjudicação definitiva até o momento. Ressaltamos que os processos licitatórios serão conduzidos com base em critérios objetivos, previamente definidos nos editais, garantindo julgamento técnico e isonômico, em conformidade com os princípios da impessoalidade e seleção da proposta mais vantajosa. Todos os participantes serão avaliados estritamente com base nas exigências técnicas”, diz a OEI.

Estadão Conteúdo

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Geral

Anvisa pretende dificultar comercialização do Ozempic no Brasil

Foto: Florian Gaertner/Photothek/GettyImages

A Anvisa decidirá nesta quarta-feira (16) se farmácias serão obrigadas a reter receitas médicas no momento da compra de medicamentos como Ozempic, Wegovy, Saxenda e similares.

Atualmente, o consumidor já é obrigado a mostrar o pedido médico ao farmacêutico no momento da compra. A discussão, que pode definir a nova regra, foi iniciada há um mês.

Os diretores do órgão devem discutir critérios para a prescrição, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos de uso sob prescrição, isoladas ou em associação, como as citadas acima.

Se a proposta for aprovada, as farmácias deverão ficar com as receitas.

Dados da própria Anvisa, apontam que 32% das notificações de casos adversos no Brasil envolvem o uso desses medicamentos de forma não indicada em bula. O índice é mais que o triplo da média global, que é de 10%.

CNN Brasil

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Geral

Estudante é sequestrada durante assalto dentro da UFRN em Natal

Centro de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Uma estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) denunciou que foi vítima de um assalto com sequestro dentro do campus universitário em Natal. O caso aconteceu na noite do último dia 9 de abril, mas somente agora foi tornado público.

A universitária relatou que estava saindo da instituição por volta das 22h, e estava entrando no seu carro, no estacionamento do setor de Biociências, quando foi abordada por um homem armado.

O criminoso determinou que a vítima sentasse no banco de passageiro com cabeça baixa e a ameaçou. O homem ainda fez um pix de R$ 400 do celular da estudante e determinou que ela apagasse um aplicativo que permitia o rastreamento do aparelho.

“Durante o sequestro, ele fez ameaças explícitas, afirmando que, caso a polícia fosse acionada, ele voltaria para me encontrar dentro da própria universidade”, relatou a vítima.

Após alguns minutos, a estudante foi liberada em uma área de matagal em Ponta Negra e o homem fugiu levando o carro e outros bens dela. A mulher contou com ajuda de moradores da região para chamar o pai. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal.

Procurada, a UFRN informou à reportagem do g1-RN que vai se posicionar sobre o caso na tarde desta terça-feira (15).

“Podia ter acontecido coisas piores, né? Ele somente quis assaltar ela, mas poderia ter acontecido algo muito pior”, afirmou Kivia Moreira, coordenadora do Movimento de Mulheres Olga Benário, na UFRN, que está abrindo uma ouvidoria para receber denúncias de crimes na instituição.

Ainda de acordo com a coordenadora, outra tentativa de sequestro de uma estudante aconteceu no dia seguinte. Um suspeito teria se aproximado de uma estudante, em um carro, pedido uma informação e, em seguida, determinou que ela entrasse em um carro, mas ela negou. Em seguida, o homem teria seguido a mulher.

De acordo com Kívia, a estudante buscou abrigo no restaurante universitário, mas não encontrou nenhum vigilante. Em seguida, ela foi até uma parada de ônibus, onde ficou com outros estudantes, até o suspeito deixar a região.

O sequestro aconteceu na mesma semana em que vários estudantes denunciaram casos de importunação sexual dentro dos ônibus circulares que atendem o campus universitário.

Até o dia 9 de abril, cerca de 20 boletins de ocorrência foram registrados, segundo a Polícia Civil. A Ouvidoria da UFRN também confirmou que recebeu pelo menos 29 denúncias sobre a onda de importunação sexual no circular. A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) abriu inquérito para investigar denúncias.

Movimentos estudantis estão organizando protestos para dar visibilidade ao problema de insegurança.

g1-RN

Opinião dos leitores

  1. Bem que a PF poderia fazer umas incursoeszinha por lá. Na época daquela reitora turista, proibiu a PM de pegar os viciados lá dentro

  2. Não era nem pra fazer boletim de ocorrência, a comunidade universitária é contra a presença da polícia no campus, quando acontecer esse tipo de crime, chamem o reitor.

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