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A pastora Denise Seixas, que no fim do ano passado já havia acusado o conselho deliberativo da Bola de Neve de desvio de dinheiro e fraude na igreja evangélica, apresentou novas provas à Justiça. Ela, que atualmente é presidente interina da instituição, segundo decisão judicial, apontou que Everton César Ribeiro e outros integrantes do colegiado “vêm agindo ilegalmente em seu nome – em mídias sociais, outorgando procurações, movimentando contas bancárias etc. – sem que tenham poder para tanto”.
Entenda os principais pontos recentes
Após a morte do fundador, Rinaldo Luiz de Seixas, conhecido como apóstolo Rina, que faleceu em novembro do ano passado devido a um politraumatismo depois de um acidente de moto, a viúva de Rina e o conselho são os protagonistas de uma ampla disputa pelo comando da sede religiosa.
A pastora e cantora gospel Denise Seixas reuniu indícios de atuação de indevida por parte de membros do conselho deliberativo da Bola de Neve, que, segundo ela, “podem resultar em sérios prejuízos irreparáveis de ordem material e/ou moral, principalmente com relação a sua credibilidade pública”.
Atualmente, a Justiça reconhece Denise como presidente interina da igreja evangélica. No entanto, entende também que a diretoria administrativa e o conselho deliberativo da instituição permanecem com a composição vigente antes da morte de Rina.
Novas provas
Denise teria oficializado o Banco Bradesco, instituição financeira em que mantém a conta corrente da igreja, para cumprimento de uma ordem judicial. Ela havia solicitado o acesso a todas as contas de titularidade da Bola de Neve, após a morte do ex-marido.
No entanto, a pastora acusa o conselho de ter passado a movimentar as receitas recebidas pela instituição religiosa por meio de outra conta bancária, mantida em outra instituição financeira, sob o nome fantasia BMP Money Plus, com razão social BMP Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e a Empresa de Pequeno Porte Limitada.
De acordo com a defesa de Denise, por meio da instituição financeira BMP Money Plus, os acusados têm recebido as receitas de titularidade da igreja, mediante a emissão de notas fiscais. No processo, a pastora apresentou 10 comprovantes, supostamente emitidos entre janeiro e outubro de 2024, que totalizam mais de R$ 442 mil.
Nota da Igreja Bola de Neve
“A Igreja Bola de Neve reafirma que sua gestão está totalmente de acordo com a legislação e boas práticas de conformidade. Há mais de uma década as contas da organização são auditadas anualmente e aprovadas sem restrições por empresa multinacional cuja expertise e seriedade são reconhecidas pela qualidade e regularidade dos serviços prestados.
A Igreja Bola de Neve reitera, nos recursos judiciais que têm movido, que continua válida a renúncia assinada pela pastora Denise Seixas em 27 de agosto, um ato jurídico perfeito que a própria Denise reconheceu como válido ao receber as importâncias financeiras devidas e previstas pelo acordo firmado naquela ocasião — o acordo prevê a renúncia e pagamentos mensais que já ultrapassaram R$ 330 mil à pastora.”
Metrópoles
Eita, que os irmãozinhos todos agora querem repartir os dízimos acumulados.
Ora, se lá ensinam a “repartir o pão”, então porque essa confusão toda pra repartir o dízimo????
Questão é que, a tal da religião foi a maneira mais eficaz que homem inventou para idiotizar a humanidade!
Hoje em dia, basta o cara ter uma certa lábia e já funda uma igrejinha de fundo de quintal pois sabe que sempre existirão otários para encher seu bolso!
Lá na igreja, eles não enchem a barriga de uma criança com fome que passa na rua, mas prometem uma futura salvação ilusória, contando estórias folclóricas e invencionices sem comprovação.
O que seria dos metidos a sabidos se não existissem os trouxas…