A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/1) emocionou o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) em dois momentos. Segundo narrou o deputado bolsonarista Evair Vieira de Melo (PP-ES) ao Metrópoles, o ex-mandatário “se sensibilizou” quando o republicano falou sobre o Canal do Panamá e o sobre a necessidade de investimento em petróleo e energia. O parlamentar que acompanhou a transmissão com Bolsonaro em Brasília (DF).
“O discurso do Trump nos encheu de esperança. Objetivo e pragmático. Quis estar ao lado de Bolsonaro nesse momento, até para mostrar unidade, solidariedade e gratidão por tudo que ele já fez pelo Brasil. Saímos energizados e com a certeza que seremos vitoriosos em breve. (Ele disse que) ‘Trump teve ‘coragem’ quando tratou do Canal do Panamá e sobre a indústria de petróleo, que precisa ser potencializada”, disse Evair.
Durante seu discurso de posse, Trump afirmou que os Estados Unidos vão retomar o Canal do Panamá. O republicano questionou o cumprimento dos acordos comerciais pelo país localizado na América Central, onde está o canal.
“O espírito do nosso tratado foi totalmente violados. Navios americanos estão sendo severamente sobrecarregados e não estão sendo tratados de forma justa, e isso inclui a Marinha dos Estados Unidos. A China está operando o Canal do Panamá, e não o demos à China. Nós o demos ao Panamá. E estamos tomando de volta”, disse o republicano.
Ainda nesta segunda, o presidente dos Estados Unidos antecipou um decreto de emergência nacional de energia para impulsionar a produção de petróleo nacional. “Vamos jogar os preços para baixo, preencher nossas reservas estratégicas de novo e exportar o nosso óleo para todo o mundo”, disse.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, parabenizou o presidente Donald Trump durante a posse do americano, nesta segunda-feira, e lhe afirmou em mensagem de vídeo que “os dias mais belos” de sua aliança estão por vir.
“Acredito que trabalharmos juntos levará a aliança EUA-Israel a níveis ainda maiores”, disse o premier, que elogiou o que chamou de “momentos revolucionários” que marcaram o primeiro mandato de Trump.
“Ele se retirou do acordo perigoso sobre o programa nuclear iraniano, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, transferiu a embaixada americana para Jerusalém e reconheceu a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã”, sublinhou Netanyahu.
“Ele negociou os acordos históricos de Abraham, por meio dos quais Israel alcançou a paz com quatro países árabes”, continuou o premier, expressando confiança em que sua aliança resultará na “derrota do eixo do terror iraniano”.
Netanyahu agradeceu ao republicano por seus esforços para a libertação de reféns israelenses em poder do Hamas desde outubro de 2023. “Estou ansioso para trabalhar com vocês para que os últimos reféns retornem, para destruir a capacidade militar do Hamas e acabar com o seu poder político na Faixa de Gaza, e para garantir que Gaza nunca mais represente uma ameaça para Israel.”
A antecipação salarial de até R$ 150, prevista no programa Meu INSS Vale+, não vai depender do desbloqueio prévio do benefício. A atualização foi feita em instrução normativa publicada na edição desta segunda-feira (20/1) do Diário Oficial da União (DOU).
Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem pedir a antecipação salarial por meio de cartão físico ou outro meio disponível com a utilização de biometria sem necessidade de desbloqueio do benefício.
Para realizar a transação, o cartão físico da instituição financeira deve conter chip e senha pessoal de confirmação da transação. Caso utilize outros meios para antecipação (como quando o cartão for virtual), será exigido o uso da biometria.
O diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão (Dirben), Vanderlei Barbosa, disse que o INSS verificou que a medida criada para atender a pessoa naquele momento que mais precisa no final do mês em algumas regiões não estava sendo rápida.
“O objetivo da antecipação de R$ 150 no final do mês é possibilitar que a pessoa consiga comprar seu remédio, o gás, e coisas do dia a dia, em um momento de necessidade. Mas, devido à dimensão geográfica do Brasil, em algumas localidades os beneficiários estavam esperando até 45 dias para receber o cartão”, explica.
Vale lembrar que o valor antecipado não pode ser sacado, transferido ou enviado por Pix ou para ser usado em apostas físicas ou eletrônicas.
As instituições financeiras que quiserem oferecer o cartão Meu INSS Vale+ devem enviar um ofício por e-mail para a Diretoria de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão ([email protected]) e informar que têm interesse em oferecer o cartão Meu INSS Vale+ aos beneficiários. A diretoria, então, dará início às tratativas.
De novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) tomou posse nesta 2ª feira (20.jan.2025). Ele assume o governo com um cenário econômico diferente em relação a 2020, quando deixou a Casa Branca pela 1ª vez. Destacam-se, por exemplo, a inflação e os juros mais altos.
Entenda nesta reportagem como se comportaram os principais indicadores econômicos norte-americanos desde que Trump assumiu o Executivo pela 1ª vez, em 2017.
INFLAÇÃO
O índice de preços ao consumidor do país teve alta anual de 2,9% em 2024. Era de 1,4% quando Trump terminou o seu 1º mandato, em janeiro de 2021.
Em geral, a evolução da inflação norte-americana mostra que Joe Biden (democrata) acumulou altas mais significativas que Trump de 2021 a 2024. O pico foi em junho de 2022, quando a inflação chegou a 9,1% –o maior nível em 4 décadas. A alta foi puxada sobretudo pela energia, com a gasolina subindo 11,2%.
A inflação sob Joe Biden foi influenciada especialmente pelos impactos da pandemia de covid-19. O efeito da alta nos preços se deu com a reabertura econômica, quando cadeias voltaram a operar e pacotes de estímulo massivos aumentaram a demanda agregada, pressionando o bolso do consumidor.
Além disso, a guerra na Ucrânia elevou os custos globais de energia e alimentos. Esses fatores, combinados com uma recuperação acelerada no mercado de trabalho, pressionaram o índice de preços dos EUA. Há ainda a avaliação de parte do mercado de que o ajuste da política monetária com aumento da taxa de juros veio depois do que era necessário.
O indicador é usado para medir a variação de preços. Em outras palavras, quanto o dinheiro vale de forma real.
JUROS
A taxa básica de juros dos Estados Unidos terminou 2024 com o limite superior de 4,5% ao ano, um patamar maior que o registrado ao final de 2020. O Federal Reserve (Banco Central norte-americano) é o responsável por definir a alíquota.
A alta ao final do governo Biden é uma consequência direta da inflação. O aumento do juro possibilita controlar o índice de preços. O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção, impedindo que os preços cresçam mais do que deveriam.
Como mostra o infográfico abaixo, a taxa de juros ficou em patamares mais elevados durante a maior parte do governo democrata na comparação com o Trump 1.
DADOS DE EMPREGO
A taxa de desemprego dos Estados Unidos foi de 4,1% em 2024. É um patamar melhor em relação ao final de 2020, quando estava em 6,4%. Entretanto, aquele ano foi marcado pela pandemia de covid-19, quando muitos perderam seus trabalhos.
O índice ao final de 2024 é similar aos registrados em 2019 e no começo de 2020, antes da crise sanitária.
Ao considerar os empregos criados, Biden lidera. O governo do democrata teve um saldo maior que o de Trump em todos os anos de mandato. Por outro lado, apresentou uma queda constante de 2021 até 2024, o que pode indicar desaceleração da economia norte-americana.
PIB
Sem contar a pandemia, o indicador tem se mantido estável desde 2017. O PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos encerrou o 3º trimestre de 2024 com crescimento de 3,1% comparado aos 3 meses anteriores.
O PIB é a soma de tudo o que o país produziu em determinado período. É um dos indicadores mais importantes do desempenho de uma economia.
CASA PRÓPRIA
O norte-americano gastou mais para comprar uma casa durante o governo Biden na comparação com a gestão de Donald Trump.
As curvas mostram que o preço médio das residências vendidas não só era mais baixo no mandato do republicano, como mais estável.
O valor médio para comprar uma casa nos Estados Unidos era de US$ 420,4 mil no 3º trimestre de 2024. Seria algo em torno de R$ 2,5 milhões, pela cotação atual.
GASOLINA
O preço do combustível por galão também foi maior durante a gestão Biden. Terminou o ano custando US$ 3,00, com uma alta expressiva em junho de 2022.
Os presidentes têm pouco controle sobre o custo da gasolina, determinados em grande parte pelo custo do petróleo bruto com a oferta e demanda global. O governo pode aumentar ou reduzir estoques de combustíveis, o que tem alguma influência sobre os valores.
De toda forma, os dados são importantes porque afetam a percepção no cotidiano dos cidadãos, especialmente da classe média.
AÇÕES
Durante a Presidência de Trump, o mercado de ações teve acentuado crescimento, que continuou sob a gestão de Biden.
O senador norte-americano Shane David Jett (Partido Republicano), do estado de Oklahoma, encaminhou um ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com o pedido para que ele reconsidere a proibição e devolva o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar norte-americano pede o fim da restrição para que Bolsonaro possa “comparecer a futuros convites oficiais do governo americano”.
A elaboração do documento enviado à Justiça brasileira foi articulada pelo deputado estadual paulista Tenente Coimbra (PL-SP) junto à equipe do senador Shane David Jett, no fim do ano passado. A carta, com data de 15 de janeiro, chegou ao STF antes da posse de Trump.
“Reconhecemos e respeitamos a soberania do Brasil. No entanto, permitam-me destacar que a presença de Jair Bolsonaro num evento de tamanha importância internacional transcende questões individuais e assume caráter de representatividade para a relação histórica e estratégica entre o Brasil e os Estados Unidos. A participação de Bolsonaro reforçaria os laços diplomáticos e promoveria uma imagem de parceria e de diálogo entre as nações, refletindo interesses mútuos que tanto beneficiam nossos povos”, diz o documento assinado pelo senador norte-americano.
Coimbra considera que, mesmo após Bolsonaro não ter sido liberado para o compromisso, o conteúdo do ofício ainda deve ser considerado. “Ocorre que o senador de Oklahoma alerta, no documento, que, ao passo em que impede a locomoção internacional do ex-presidente do Brasil, a Alta Corte inviabiliza sua presença em eventos que serão futuramente realizados pela Casa Branca e para os quais o liberal poderá ser convidado”, diz nota enviada pela assessoria do parlamentar.
“O Brasil negar o pedido da defesa de Bolsonaro, mesmo após a explicação de que seria uma viagem pontual, é ruim para a relação política e democrática entre os dois países. A liberação do passaporte para a posse de Trump seria uma atitude honrosa; demonstraria o compromisso do Brasil com o equilíbrio entre a Justiça e a Diplomacia”, afirmou o parlamentar paulista.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) relatou que, em muitos momentos, quando ainda estava à frente da condução do país, se fechava na sala da Presidência e chorava. A declaração do político aconteceu ao comentar sobre o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
“Várias vezes eu, como presidente, olhava o pessoal que estava na antessala; ninguém entrava. Eu chorei dentro da Presidência. E você passa por momentos em que sabe o que tem que fazer, mas não tem o devido apoio, o devido entendimento”, disse Bolsonaro em uma entrevista ao canal de direita AuriVerde Brasil, no Youtube, que foi ao ar nesta segunda-feira (20/1).
“Por vezes, o pessoal acha que, por ser presidente, você é o dono do Brasil. Não é assim. Você pode ver quando se fala em aparelhamento das instituições, dos ministérios”, completou o ex-presidente.
Jair Bolsonaro também comentou a respeito da negativa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no que se refere a devolução do passaporte do político e do pedido de autorização para que ele acompanhasse a posse de Trump.
A decisão de Moraes aconteceu depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou um parecer ao STF contrário ao pedido de Jair Bolsonaro.
Sem Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro embarcou no sábado (18/1) para acompanhar a posse de Trump e representar o marido. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também está nos Estados Unidos para representar o pai.
Abalado, Bolsonaro se despediu de Michelle no aeroporto de Brasília. ”Logicamente, queria estar do lado dela. Por isso, a gente chora. Por que não chora? Ou eu sou uma máquina? Eu tenho as minhas fraquezas. Está certo? Queria estar com ela. Infelizmente, não pude estar presente. Ela foi para lá”, destacou Jair Bolsonaro.
Os Estados Unidos, sob a liderança de DonaldTrump , sairão novamente do Acordo de Paris, conforme comunicado pela CasaBranca nesta segunda-feira (20). A decisão, que coloca o país ao lado de Irã, Líbia e Iêmen como os únicos fora do pacto global, marca a segunda retirada americana em uma década.
Firmado em 2015, o Acordode Paris visa limitar o aquecimento global a 1,5 grausCelsius acima dos níveis pré-industriais, com o objetivo de mitigar os impactos mais severos das mudanças climáticas. A decisão de Trump reflete seu ceticismo sobre o aquecimento global e sua política de desregulamentação para aumentar a produção de petróleo e gás nos EUA.
Os Estados Unidos, atualmente o maior produtor mundial de petróleo e gás natural, tiveram um crescimento significativo impulsionado pela tecnologia de fracking e pelos preços elevados após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Trump já havia retirado o país do acordo durante seu primeiro mandato, mas a medida foi revertida por Joe Biden em 2021. Desta vez, a retirada deverá ser concluída em um ano, o que pode ter um impacto mais significativo nos esforços climáticos globais.
Especialistas questionam essa decisão de Trump e veem a postura como contraditória. Já que o presidente citou em seu discurso de posse desastres naturais como aconteceu na Califórnia, o que foi intensificado pelo aquecimento global.
Um passageiro de 67 anos morreu ao desembarcar de um avião que vinha de São Paulo, na tarde de domingo (19), em São José do Rio Preto (SP).
Segundo o boletim de ocorrência, os bombeiros foram acionados para socorrer o funcionário público estadual Marco Antonio D’amico e, no local, o encontraram em parada cardiorrespiratória. O homem morreu no local.
Segundo o G1, Airbus A320 operava o voo 3082 da Latam Airlines Brasil, decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 17h35, e pousou em São José do Rio Preto às 18h25.
Em nota, a concessionária Aeroportos Paulistas (ASP), que administra o terminal, informou que realizou o atendimento e o que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado no mesmo momento.
Contudo, disse que, apesar dos esforços de reanimação, o passageiro já estava sem sinais vitais. A ASP lamentou o ocorrido e expressou condolências aos familiares e amigos da vítima.
O corpo de Marco Antonio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que a retenção do passaporte dele pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não o impede de fugir do Brasil. A declaração do político foi dada em uma entrevista ao canal de direita AuriVerde Brasil, no Youtube, nesta segunda-feira (20/1).
“Eu não sou réu, pô. ‘Ah, pode fugir’. Eu posso fugir agora. Qualquer um pode fugir”, alegou Bolsonaro ao criticar a decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Na semana passada, o ministro do STF manteve a decisão de negar o pedido de Bolsonaro para a devolução do passaporte e autorização para viajar para acompanhar a posse de Donald Trump, que ocorre nesta segunda-feira (20/1).
A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou um parecer ao STF contrário ao pedido de Jair Bolsonaro.
O ex-presidente também comentou a respeito da emoção que transpareceu ao se despedir da esposa, Michelle Bolsonaro, no sábado (18/1), quando ela embarcou para os Estados Unidos para participar da posse de Trump.
“Ela tem personalidade, faz um trabalho discreto. Logicamente, queria estar do lado dela. Por isso, a gente chora. Por que não chora? Ou eu sou uma máquina. Eu tenho as minhas fraquezas. Está certo? Queria estar com ela. Infelizmente, não pude estar presente. Ela foi para lá”, destacou Jair Bolsonaro.
Em fevereiro de 2024, a Polícia Federal (PF) apreendeu o passaporte de Jair Bolsonaro. O documento estava na sala do político na sede do PL, em Brasília. A apreensão do passaporte aconteceu em uma investigação que apura a tentativa de golpe de Estado com o intuito de manter Bolsonaro no poder.
Alô @Xandão.
Tá na hora!
Faz uma barricada na rua da embaixada da Hungria e pega o meliante em flagrante tentativa de fuga.
#fechadocombolsonaro(na cadeia)
Inteligência realmente não é o forte. Essa entrevista só vai reforçar a ideia que ele tem o interesse constante de fugir, e só justifica a negativa de devolução do passaporte.
Quem parece não ter inteligência é você. Se ele quisesse já teria fugido, inclusive para uma embaixada que o protegeria como se estivesse fora do país.
Em seu primeiro discurso logo após ser empossado como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou que vai declarar emergência nacional nas fronteiras do sul — segundo ele, para “impedir as entradas ilegais” no país, uma medida que já era esperada em seus primeiros minutos no cargo.
Ele afirmou ainda que vai encerrar os programas governamentais que promovem diversidade e inclusão, reiterou o objetivo de mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, afirmou que as liberdades do povo serão “restauradas” e prometeu “reequilibrar a balança da Justiça” americana, uma referência às investigações criminais contra ele.
Veja os destaques da fala:
Imigração – O novo presidente americano disse que vai declarar “emergência nacional em nossa fronteira ao sul”, em referência ao México. “Toda entrada ilegal será imediatamente barrada, e começaremos o processo de retorno de milhões e milhões de estrangeiros criminosos aos lugares de onde vieram”, anunciou. Ele disse ainda que pretende enviar tropas para a região e que os cartéis serão considerados organizações terroristas. Nesse ponto, invocou uma norma do século 18: a Lei dos Inimigos Estrangeiros de 1798.
Energia e carros – Atribuindo a “crise inflacionária” no país a gastos que ele considerou “excessivos” e ao aumento nos preços de energia, o presidente declarou também “emergência energética nacional”. Na sequência, criticou o que chamou de New Deal verde” e anunciou revogação do “mandato do veículo elétrico”. “Em outras palavras, você poderá comprar o carro de sua escolha”, disse.
Taxação de produtos estrangeiros – Trump afirmou que deve “tarifar e taxar países estrangeiros para enriquecer” os cidadãos americanos. Segundo ele, a ideia é ter “enormes quantias de dinheiro entrando em nosso tesouro vindas de fontes estrangeiras”. Nesse trecho do discurso, mencionou a criação do chamado Departamento de Eficiência Governamental.
Liberdade de expressão – O presidente citou que os Estados Unidos viveram “anos e anos de esforços federais ilegais e inconstitucionais para restringir a liberdade de expressão”. Diante disso, afirmou que assinará uma “ordem executiva para interromper imediatamente toda a censura governamental e trazer de volta a liberdade de expressão para a América”. Falou ainda que nunca mais usará “o imenso poder do Estado como arma para perseguir oponentes políticos” e mencionou uma “Justiça justa, igualitária e imparcial sob o Estado constitucional de Direito”.
Política de raça e gênero – Com relação a esse tema, Trump falou em encerrar o que chamou de “política governamental de tentar fazer engenharia social de raça e gênero em todos os aspectos da vida pública e privada”. “Nós forjaremos uma sociedade que é daltônica e baseada no mérito”, indicou. “A partir de hoje, será a política oficial do governo dos Estados Unidos que será que há somente dois gêneros: masculino e feminino.”
A obra de engorda da Praia de Ponta Negra atingiu 95% de conclusão. De acordo com a Prefeitura do Natal, faltam apenas 200 metros para que o aterro chegue ao Morro do Careca. A obra é considerada fundamental para frear o processo de erosão que atinge a duna.
Ainda segundo a prefeitura, já foram cerca de 1,1 milhão metros cúbicos de areia retirados de uma jazida no fundo do mar e depositados na praia.
A obra da engorda foi iniciada em 30 de agosto de 2024, mas foi paralisada quatro dias depois, após a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), que faz o monitoramento ambiental do serviço, identificar que a areia da jazida licenciada tinha muito cascalho.
Em 20 de setembro, um decreto de emergência foi publicado pela Prefeitura, justificando a busca por uma nova jazida, que foi localizada a cerca de 10 quilômetros da costa. A intervenção foi retomada em 21 de setembro com a nova jazida.
A entrega da engorda estava anunciada para o final de dezembro, mas foi adiada. Segundo informações da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), a obra será concluída até o dia 31 de janeiro.
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