Saúde

‘Brasil já está na 2ª onda de covid-19’, diz pesquisador da USP

Foto: REUTERS VIA BBC

“O Brasil já está na segunda onda de covid-19.”

O alerta vem do pesquisador Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

Alves vem acompanhando há oito meses os dados da pandemia brasileira como um dos responsáveis pelo portal Covid-19 Brasil, que reúne dezenas de especialistas de diferentes áreas em torno da produção de estatísticas e análises da propagação do novo coronavírus no país.

Sua avaliação de que o Brasil está vivendo, assim como os Estados Unidos e a Europa, uma nova onda de contágios se baseia na evolução da taxa de reprodução (Rt) do coronavírus no país, que indica que a pandemia voltou a crescer por aqui.

Essa taxa é calculada com base no aumento de novos casos e permite saber quantas pessoas são contaminadas por alguém que já está infectado.

Se o índice fica acima de 1, isso indica que a pandemia está se expandindo. Quando está abaixo, é um sinal de que a pandemia está perdendo intensidade.

No caso do Brasil, a taxa era de 1,12 em 16 de novembro, de acordo com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba.

Isso significa que 100 pessoas irão infectar outras 112, que, por sua vez, irão infectar outras 125. Assim, a epidemia brasileira cresce exponencialmente.

Na mesma data, a Rt estava acima de 1 em 20 Estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins) e no Distrito Federal.

A situação estava mais crítica no Paraná, onde a taxa era de 1,62. Já em Santa Catarina a Rt está acima de 1 há mais tempo: desde 14 de outubro.

Alves também analisou a média móvel da Rt, que é calculada com base nos 14 dias anteriores.

“É importante a gente olhar a média móvel porque isso indica que não se trata apenas de uma flutuação do índice, mas que há uma tendência concreta de alta ou queda”, diz o pesquisador.

Neste caso, em 16 de novembro, o valor no Brasil era de 1,06. Na mesma data, a média móvel da Rt estava acima de 1 em 16 Estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo).

De novo, o maior índice era o do Paraná (1,34), mas o do Acre (1,32) estava quase tão alto quanto.

O Espírito Santo era o Estado onde a média móvel da Rt estava acima de 1 há mais tempo, desde 20 de setembro. Mas Santa Catarina também se destacava, com uma média móvel de Rt acima de 1 desde 8 de outubro.

Média de novos casos também voltou a crescer

A média móvel da Rt do Brasil está acima de 1 desde o dia 11 de novembro. Ou seja, há quase uma semana. O índice não ultrapassava esse patamar desde o dia 10 de agosto.

Em outras palavras, depois de três meses de contração, a pandemia voltou a crescer no país, caracterizando a segunda onda identificada por Alves.

Isso se reflete claramente no monitoramento da média móvel de novos casos registrados no país feito pelo Covid-19 Brasil.

Essa taxa vinha apresentando uma tendência de queda desde meados de agosto e atingiu seu menor valor desde então em 6 de novembro, com 13.644 de novos casos.

Então, voltou a subir. Em 16 de novembro, a média móvel ficou em 28.425 novos casos, um aumento de 208% em questão de dez dias.

É a mesma situação enfrentada por Estados Unidos e Europa, onde a propagação do coronavírus voltou a se intensificar nas últimas semanas.

“Nossa segunda onda vai ser mais parecida com a dos EUA do que com a da Europa, porque a Europa conseguiu controlar de verdade a transmissão, que voltou com força depois do verão, quando as pessoas foram viajar e trouxeram novas cepas do vírus para casa”, afirma Alves.

Já nos EUA e no Brasil, não houve um real controle da pandemia, na avaliação do pesquisador, o que gerou quase uma sobreposição entre as ondas de contágio.

“Nunca conseguimos controlar a transmissão comunitária”, diz o cientista da USP, em referência ao estágio de uma epidemia em que um vírus circula livremente entre a população.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou sobre a possibilidade de o país enfrentar uma segunda onda de contágios.

“E agora tem a conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver (segunda onda). Se quebrar de vez a economia, seremos um país de miseráveis”, disse ele na sexta-feira (13/11) ao deixar o Palácio da Alvorada.

Subnotificação pode ocultar realidade ainda mais grave

Domingos Alves diz que a situação na realidade pode ser ainda mais grave do que o que mostram os dados oficiais.

“Desde meados de setembro, o problema da subnotificação vem se agravando, porque estão sendo feitos menos testes, e, entre os que são realizados, são cada vez menos os de PCR, que são mais precisos, e mais testes rápidos, que dão muito falso negativo (exames que falham em constatar que a pessoa está contaminada)”, afirma o pesquisador.

Alves afirma que esses números devem se traduzir em um maior número de internações, como já vem ocorrendo em São Paulo.

“É de se esperar um aumento significativo nestes Estados nas próximas duas semanas”, afirma ele. “A tendência é o quadro piorar muito.”

Tudo dependerá de como as autoridades brasileiras vão lidar com a nova leva de casos que já começam se refletir nas estatísticas.

“Quando veio a primeira onda, o cenário era o mesmo: os casos estavam se multiplicando na Europa e nos EUA e sabíamos que ia chegar aqui, mas ficamos enxugando gelo, não tomamos as medidas adequadas e tivemos que fechar tudo”, afirma o cientista.

“De novo, sabemos o que vai acontecer com a gente ao ver os EUA e a Europa. Não é uma questão de se, é uma questão de quando.”

Agora, diz Alves, o país já tem uma experiência acumulada sobre como lidar com a pandemia e exemplos de o que funciona melhor para conter a disseminação do coronavírus.

Ele defende a testagem em massa e o rastreamento das pessoas com quem os infectados entraram em contato para isolar todas para quebrar a cadeia de transmissão.

“Só assim vamos conseguir reverter essa segunda onda e não ter que fechar tudo de novo.”

Época

 

Opinião dos leitores

  1. Ou novidade, acabou as eleições começou a 2ª onda, assim vai até 2022, se Bolsona for eleito vai até 2026, se ele não for eleito as ondas acabam em 2023.

  2. Vixi eu pensei q as eleições era a vacina, agora vai voltar o fique em casa e morra de fome é??????

  3. Esses politicos.nossos sao muito bandido mesmo vai ai uma sugestao para o povo se houver outro fique em casa
    TODOS FUNCIONARIOS PUBLICOS
    EXETO SAUDE E SEGURANÇA PUBLICA TEM QUE FICAR EM CASA SEM RECEBEREM NADA
    E O PESSOAL DA SAUDE E SEGURANÇA RECEBE O DOBRO

    1. Desculpa esqueci da limpeza publica também
      Agora da governadora a auxiliar dica tudo em casa ate promotorea e juizes AI EU DUVIDO QUE FECHA ALGUMA COISA

  4. Elementar que a COVID-19 é um incoveniente para nós e conveniente para essa gente da politica. As aglomerações estavam visíveis, nas caras das autoridades e nada fizeram, por conveniência ou omissão.

  5. Na Europa foi nova cepas do vírus, aqui foi a transmissão comunitária , vocês lembram do feriadão de 07/09, o vírus ficou encubado até o dia 15/11, quando acabou a eleição eles combinaram a sua volta, está tudo explicado.

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Meio Ambiente

Taxa de desmatamento na Amazônia aumenta quase 70% em janeiro de 2025

Foto: Greenpeace

A Amazônia registrou 133 km² de área desmatada em janeiro de 2025. O número, medido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), representa uma alta de 68% em comparação ao mesmo período de 2024, sendo a sexta maior área desmatada da série histórica para o mês. É como se 400 campos de futebol fossem devastados por dia.

Segundo o levantamento, o estado do Mato Grosso liderou a devastação em janeiro deste ano, concentrando 45% do total detectado. Roraima (23%) e Pará (20%) aparecem em seguida, e juntos, somam 88% da redução de vegetação registrada.

Série história de desmatamento no mês de janeiro | Imazon

Além do crescimento na área desmatada em toda a Amazônia Legal, houve um aumento na derrubada de árvores em áreas protegidas. Das 10 Terras Indígenas (TI) mais afetadas, sete estão total ou parcialmente dentro de Roraima.

“A destruição dessas terras impacta diretamente os povos originários, que dependem da floresta para sua sobrevivência, além de comprometer a manutenção da biodiversidade de fauna e flora e a regulação climática. É preciso ações para atuar nos locais apontados como mais críticos”, disse a pesquisadora do Imazon Larissa Amorim.

SBT News

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Educação

Inadimplência no Fies sobe 28% em 5 anos no RN

Foto: Adobe Stock

Considerado por muita gente como uma oportunidade importante de ingresso ao Ensino Superior, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) registrou redução de 92,5% no número de celebrações de contratos nos últimos nove anos no Rio Grande do Norte. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no segundo semestre de 2015 foram realizados 2.603 financiamentos, enquanto que no mesmo período do ano passado, foram apenas 195. Já a inadimplência cresceu 28,36% em cinco anos. Os dados do FNDE atualizados em janeiro deste ano apontam 20.418 financiamentos em atraso no RN, ante 15.906 em 2020.

Conforme a autarquia federal, a inadimplência registrada em janeiro deste ano supera a adimplência no Estado – segundo o FNDE, 11.589 contratos estavam com os pagamentos em dia até o mês passado. Ainda de acordo com o fundo nacional, em função “da inadimplência concentrada nos contratos celebrados até 2017, foi oportunizado recentemente aos devedores em atraso o refinanciamento dos contratos, ação que transcorreu de novembro de 2023 a dezembro de 2024”.

Para 2025, são ofertadas 1.015 vagas para financiamento no Rio Grande do Norte e 112 mil em todo o País, sendo 67,3 mil neste primeiro semestre. O período de inscrições foi encerrado no último dia 7. À reportagem, estudantes que aderiram ao financiamento relataram apreensão por conta das incertezas que rodeiam as perspectivas em torno de uma provável situação de inadimplência. Esdras Arcanjo, de 20 anos, está no terceiro período de Medicina. Ele afirma que, além das preocupações futuras, um desafio acompanha os estudantes já durante o curso.

“Eu e vários colegas temos apreensão nesse sentido. Estou me preparando e buscando formas de descontos, que hoje são possibilitadas pelo Governo”, diz. “No entanto, um problema que já nos afeta é o teto do Fies Social, que está em torno de R$ 60 mil por semestre, ou seja, R$ 10 mil por mês. Mas hoje as mensalidades ultrapassam facilmente esse valor”, acrescenta Esdras. Um dos colegas dele, que preferiu não se identificar, também conta que está se preparando para conseguir quitar o financiamento em dia depois que se formar.

“Pretendo entrar no programa Mais Médicos para conseguir um abatimento mensal da dívida, que é algo em torno de 1% a 2% para quem atua em áreas com maior déficit de profissionais ou em regiões mais conturbadas. Também penso em servir ao Exército no período temporário (de 1 a 8 anos), porque o salário é muito bom. Enquanto essas soluções não acontecem, quero intensificar plantões para fazer um pé de meia”, detalha.

O estudante frisa, do mesmo modo que Esdras, que os desafios começam durante a graduação. “A limitação do teto é um complicador, dado o custo elevado de um curso como Medicina. Então, consequentemente, a gente arca com valores de coparticipação, o que torna o processo mais oneroso. Existe um movimento (o Fies Sem Teto) que busca recorrer da decisão do Governo Federal sobre o limite de financiamento, porque muitos estudantes tiveram que trancar a faculdade por causa disso”, aponta o universitário.

Regras

Para concorrer às vagas do Fies, é preciso ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em qualquer uma de suas edições a partir de 2010 até a mais recente. Além disso, o candidato deve ter alcançado, no mínimo, 450 pontos na média aritmética das notas das cinco provas do exame. A nota na prova de redação precisa ser superior a zero. Os participantes do Enem na condição de treineiro não podem se inscrever no Fies. O resultado da pré-seleção – em chamada única – foi divulgado na última terça-feira (18).

Entre 19 e 21 de fevereiro, os estudantes pré-selecionados deverão acessar o Fies Seleção para complementar a inscrição e obter o financiamento público das mensalidades em faculdades privadas. O período de convocação por meio da lista de espera será de 25 de fevereiro a 9 de abril.

  • Veja os dados sobre o Fies no Estado

Contratos celebrados*
2015: 2.603
2024: 195
Redução de 92,5%
*Dados do 2º semestre de cada ano

Inadimplência
2020: 15.906
2025*: 20.418
Aumento de 28,36%
*Dado atualizado em janeiro de 2025

  • 11.589 é o número de contratos adimplentes no RN até janeiro de 2025
  • 1.015 é o número de vagas para o Fies 2025 no RN
  • 112 mil é o número de vagas para o Fies 2025 no Brasil

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Uma universidade em cada esquina. Ter diploma hoje de nível superior não serve de nada. Um bocado de analfabeto funcional sem trabalhar e os que estão trabalhando, ganham um salário mínimo. Sem contar esse país lixo, que nem emprego descente tem. As empresas querem sugar até a última gota de sangue do colaborador e pagar uma mixaria.

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Geral

[VÍDEO] Ex-militante petista, Nando Poeta faz duras críticas ao partido e à Fátima Bezerra: “quer que engulamos seco, fingindo que nada acontece”

O ex-militante do PT e candidato do PSTU à Prefeitura de Natal nas eleições 2024, Nando Poeta publicou um vídeos em suas redes sociais acompanhado de duras críticas ao Partido dos Trabalhadores e à governadora Fátima Bezerra, que aparece nas imagens enquanto ele fazia sinal de negativo com as mãos. Fátima também foi alvo de manifestações e cobranças pelo pagamento do piso salarial dos professores. “Pague o piso, governadora”, diziam as pessoas.

No texto da publicação feita no Instagram, Nando lembra que atuou junto à Fátima em sindicatos, na linha de frente e na sequência afirmou que “o PT no poder agora acha nossa indignação descabida, quer que engulamos seco, enquanto a “mãe do piso” desfila faceiramente, fingindo que nada acontece”.

Leia o texto da publicação de Nando Poeta:

Fui militante do PT, dirigente do Sinte por três mandatos, e aprendi cedo que não se pode dar trégua aos algozes da classe trabalhadora. Nas greves, pegávamos a estrada, perseguindo governantes que atacavam nossos direitos, feito bloco de foliões furiosos. Fundamos até um: o Bloco dos Encangados, atrás do trio elétrico da resistência.

Na linha de frente estava Fátima Bezerra, nossa comandante nas trincheiras da luta. Hoje, ironia do destino, é ela quem sente na pele o gosto amargo da traição. Mas nós seguimos firmes, sem esquecer as lições que ela mesma nos ensinou. O PT no poder agora acha nossa indignação descabida, quer que engulamos seco, enquanto a “mãe do piso” desfila faceiramente, fingindo que nada acontece.

Bora pro Carnaval levar nosso protesto! Faça sua fantasia, traga sua plaquinha e jogue na cara desses governantes o descaso deles. Porque samba de trabalhador é na rua, com luta e sem amnésia!

Saí do PT em 1992, quando já dava para sentir o cheiro do retrocesso no ar. Eles esqueceram o passado, mas nós, não.

Opinião dos leitores

  1. “ Mãe do piso” kkkkkk essa foi boa demais. Parabéns Nando. Fátima pensa que ainda engana.

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Geral

VÍDEO: Motorista colide carro e derruba poste na Av. Hermes da Fonseca

Um motorista colidiu carro e derrubou um poste na Avenida Hermes da Fonseca, em frente ao 16° Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército, em Natal.

Militares do Exército estão no local orientando o trânsito. Até o momento, não há informações sobre feridos.

Via Certa Natal

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Geral

Bolsonaro diz que há “proteção sistemática” ao governo Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (22) que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa um “desastre” para a população brasileira, “matematicamente algo pior do que foi Dilma”. Ele disse que há “proteção sistemática ao desastre que Lula representa”. As afirmações foram feitas em um post publicado no X (ex-Twitter).

O ex-presidente chamou as discussões em torno dos eventos de 8 de janeiro de “narrativa covarde e inventada”, que, segundo ele, faz inveja ao presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.

Bolsonaro mencionou que, em 2022, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) impediu que as ligações entre o PT e Ortega fossem discutidas. Na época, o ministro Paulo de Tarso Sanseverin determinou que o Twitter e o Instagram removessem publicações que sugeriam apoio deLuiz Inácio Lula da Silva (PT), então candidato, a torturas e perseguição a cristãos na Nicarágua.

As postagens deste sábado ocorrem em meio às denúncias da PGR (Procuradoria-Geral da República), relacionadas aos eventos que culminaram no dia 8 de janeiro, quando ocorreram os ataques ao Congresso Nacional.

Bolsonaro e outros 33 denunciados respondem pelos crimes apontados pela PF de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. O desespero toma conta
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
    Ô coisa linda de ver🤣
    Chora mais, Bozo, chora mais 😭🤡😭🤡😭🤡
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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Geral

“O ministério do meu governo não sabe o que nós estamos fazendo”, diz Lula em evento do PT

Foto: Reprodução-Youtube/PT

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), revelou que, durante uma reunião recente com integrantes do primeiro escalão, descobriu que um ministério de seu governo não tinha conhecimento sobre as medidas que estavam sendo tomadas pela atual gestão. A declaração foi feita neste sábado (22), durante aniversário de 45 anos do PT, no Rio de Janeiro.

“Cabe ao governo fazer as coisas corretas e dar informações para vocês [população], porque o governo que não dá informações, às vezes o militante não tem como defender, e eu sei que nós não damos as informações. Eu fiz uma reunião ministerial, faz mais ou menos 20 dias, e eu descobri na reunião, que o ministério do meu governo não sabe o que nós estamos fazendo. Ora, se o ministério não sabe, o povo muito menos”, afirmou Lula.
A fala de Lula ocorre às vésperas de uma possível reforma ministerial. Segundo apuração da CNN, o petista já avisou a aliados próximos que vai substituir a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em breve. A ideia é que Alexandre Padilha, que hoje comanda as Relações Institucionais do governo, assuma o comando da pasta. Ambos estavam presentes no aniversário do PT neste sábado.
A decisão de Lula ocorre após uma pressão de aliados para a troca na liderança do ministério. Eles alegam falta de comunicação e de articulação política por parte de Nísia. Recentemente, o presidente também realizou trocas na Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O Brasil não suporta mais 4 anos dessa turma ai no poder. Povo defensor do que é ruim.

  2. Talvez o único ministério que está certo. Se ele não está fazendo nada, como o ministério vai saber de algo? Se eu fosse esse Ministro, falava a verdade, você tá fazendo 💩💩💩

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Geral

Em estado crítico, Papa Francisco apresenta crise respiratória asmática e passa por transfusão de sangue, diz Vaticano

Foto: Getty Images

O novo boletim médico do Papa Francisco, divulgado neste sábado, aponta que o pontífice continua com quadro crítico de saúde e “não está fora de perigo”. O Papa apresentou uma crise respiratória asmática de longa duração nesta manhã, que também exigiu a aplicação de oxigênio em altas taxas.

Os exames de sangue deste sábado também mostraram uma plaquetopenia, associada a uma anemia, que exigiu a administração de transfusão de sangue.

“O Santo Padre continua vigilante e passou o dia na poltrona, embora mais sofrido do que ontem. No momento, o prognóstico é reservado”, diz o comunicado.

O Papa foi internado após uma sequência de problemas respiratórios, evidenciados até em eventos públicos. Os médicos o diagnosticaram com uma infecção polibacteriana na segunda-feira e com uma pneumonia nos dois pulmões na quarta, o que exigiu um tratamento mais intensivo devido à sua “condição clínica complexa”.

O Pontífice, que foi internado quatro vezes nos últimos quatro anos, já enfrentou uma pneumonia em março de 2023, que lhe rendeu uma hospitalização de urgência, e foi determinada como uma forma “aguda e grave” da doença, “localizada na parte inferior dos pulmões”. Na época, em conversa com repórteres após sua alta, afirmou ter se lembrado do que lhe disse um fiel anos antes: “Padre, eu vi a morte chegando, e ela é feia, hein!”.

Nos dois anos seguintes, a saúde do argentino se deteriorou com acidentes domésticos e os problemas nos joelhos e quadris, fazendo com que precisasse se locomover uma cadeira de rodas, enquanto ostentava uma aparência cada vez mais cansada. As baixas temperaturas na Itália também propiciam mais doenças respiratórias, o que fez com que os médicos, de acordo com a agência Ansa, lhe recomendassem evitar qualquer tipo de contato com o ar fresco nesses meses de inverno.

Em 2024, mesmo com problemas de saúde, ele fez uma viagem de 12 dias por quatro países da Ásia e Oceania, a maior de seu papado em duração e distância. No ano passado, o Vaticano afirmou que ele tem a intenção de viajar à Turquia este ano e, antes da internação, tinha prevista uma intensa agenda relacionada ao Ano do Jubileu da Igreja Católica. Seus próximos eventos públicos foram cancelados.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Manda um áudio do seu choro besta ou guarde para quando o inelegível for engaiolado.

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Geral

Ameaça de Moraes a Cid abre brecha para contestar delação que implicou Bolsonaro

Foto: reprodução/STF

A conduta do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de dizer ao delator Mauro Cid que ele seria preso e familiares dele seriam investigados caso não contasse a verdade tem provocado discussões sobre a atitude do magistrado e abriu margem para questionamentos pela defesa e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em 21 de novembro de 2024, o tenente-coronel Mauro Cid compareceu à sala de audiências do STF pressionado por um pedido da Polícia Federal e parecer da PGR (Procuradoria-Geral da República) favoráveis à sua prisão por descumprimento dos termos do acordo de colaboração premiada que tinha sido firmado em 2023.

Moraes fez um longo preâmbulo antes de passar a palavra ao colaborador, alertando sobre a possibilidade de prisão, de revogação da colaboração e de continuidade de investigações contra seus parentes caso não dissesse a verdade.

Cid acabou mudando a sua versão em pontos capitais do caso e, ao final, viu a sua delação mantida e o pedido de prisão, retirado.

Trechos de nova versão do delator, que aborda uma reunião na casa do general Walter Braga Netto, foram usados na denúncia da Procuradoria-Geral apresentada na última terça-feira (18).

Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas (grupo de advogados alinhados ao governo Lula), diz que a conduta de Moraes deve ser entendida como um alerta ao colaborador, o que segundo ele é comum em audiências de colaboração premiada.

“Esses alertas são protocolares, acontecem em todas as audiências. Embora eu seja crítico a alguns métodos e formas de conduzir do Alexandre [de Moraes], neste caso há pessoas que estão sendo profundamente injustas ao fatiar a realidade para chegar a uma determinada conclusão. Estão construindo uma fake news”, disse Carvalho.

Ao longo da Operação Lava Jato, na qual o uso de acordos de colaboração como base em acusações foi recorrente, era comum a crítica de advogados sobre a pressão feita por autoridades aos delatores e réus presos.

O delator Marcelo Odebrecht, por exemplo, teve ações penais anuladas no ano passado depois que o ministro do Supremo Dias Toffoli entendeu que houve ilegalidades na condução do caso, como “utilização de prisões alongadas, além de ameaças a parentes”.

Para o professor de direito penal da FGV-SP e integrante do Conselho de Prerrogativas da OAB-SP Rogério Taffarello, na audiência com Cid Moraes cometeu um excesso verbal que, porém, não deve ser considerado um constrangimento ilegal.

“Quanto às advertências feitas pelo ministro durante a audiência, em boa medida ele estava, com suas palavras, alertando o colaborador das consequências jurídicas de eventual colaboração infiel aos deveres de transparência e de dizer toda a verdade. É desejável que juízes sejam contidos nesse tipo de advertência, mas infelizmente nossa cultura judiciária tem admitido essa dureza no tratamento de investigados”, disse Taffarello.

“Não é, a meu ver, o ideal, o melhor jeito de conduzir uma audiência, mas não se trata de uma cena incomum no contexto judiciário criminal brasileiro, em todas as instâncias”, completou.

Procurado pela Folha, Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, preferiu não tratar especificamente da fala de Moraes, mas afirmou que vai pedir a anulação da delação. Segundo o criminalista, a audiência de novembro com Mauro Cid não poderia ter existido, uma vez que à época o Ministério Público já havia pedido o cancelamento da colaboração premiada.

Em entrevista ao canal GloboNews, na quarta-feira (20), Vilardi indicou entender que a conduta de Moraes merece questionamento jurídico.

“O juiz da causa pode dizer ao colaborador que se ele não falar a verdade ele vai ser preso e perde a imunidade para sua filha, sua mulher e seu pai?”, indagou o criminalista na ocasião.

Parlamentares bolsonaristas enquadram a fala de Moraes como tortura e coação.

“Mauro Cid ‘mudou de versão’ bem na hora em que Alexandre de Moraes o ameaçou de prisão. Isso é prática de tortura”, disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.

“Prenderam, deixaram ele sem ver as filhas e a esposa, ameaçaram prender familiares. Cid ainda teve a carreira arrebentada. Nesse cenário, a pessoa inventa até o que não viu para tentar se livrar”, completou.

O mesmo termo foi utilizado pelo líder da oposição na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). “Não é delação premiada, é coação premiada. Ameaçar de voltar a prender o cara, a mulher do cara, a filha maior do cara e o pai do cara, o que que é isso? Tortura”, afirmou.

Mauro Cid foi preso duas vezes. Em 2023, ficou detido por quatro meses, tendo saído da cadeia ao firmar o acordo de colaboração.

Em março de 2024, ele foi novamente preso e passou 42 dias na prisão depois que a revista Veja revelou áudios em que ele criticava Moraes e colocava em xeque a lisura do acordo.

Em novembro, Moraes chegou a determinar que o telefone do tenente-coronel fosse grampeado, após a Polícia Federal identificar “omissões e contradições” na delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Tudo errado aí segundo especialistas.
    Tudo errado.
    O supremo julgando quem não tem fôro previlegiado.
    E mais, condenando a 17 anos de prisão, sem ter depredado nada.

  2. Os bolsotários reclamando de uma ameaça durante um interrogatório?😱
    Não se fazem mais interrogadores como o Cel. Ustra.
    Será que o Cel. Cid aguentava 15min na cadeira do dragão?

    1. E se o Cel. Ulstra, em verdade, nunca tiver torturado ninguém?

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Geral

Roberto Carlos confirma ‘show de aniversário’ em Natal, no dia 19 de abril


No próximo dia 19 de abril, o cantor Roberto Carlos vai se apresentar mais uma vez em Natal.

A informação foi confirmada nas redes sociais do cantor neste sábado (22) e já criou um clima de expectativa para a apresentação do Rei, na capital potiguar.

A postagem informa que será o “show de aniversário do Roberto Carlos” e o nome é Roberto Carlos Eu Ofereço Flores.

Ainda não se tem informações do local nem do início da venda de ingressos para o show. A última vez que Roberto Carlos esteve em Natal foi em 2023 em show realizado na Arena das Dunas.

Tribuna do Norte

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Geral

STF custa 39% mais que a Família Real britânica

Imagem: reprodução

O STF (Supremo Tribunal Federal) teve Orçamento de R$ 897,6 milhões em 2024, valor 39% superior aos gastos da Família Real britânica, que custou R$ 645,1 milhões aos cofres públicos do Reino Unido no ano passado, em valores convertidos.

O Supremo é formado por 11 ministros e 1.200 funcionários. Já a Família Real, do rei Charles 3º, conta com 1.133 funcionários, segundo levantamento do site Business Insider.

Só os gastos com pessoal (pagamento de salários) consumiram 59% do Orçamento de 2023 da Corte –último dado disponível. Naquele ano, o STF era composto por 1.146 funcionários, segundo o relatório de gestão. Eis a íntegra.

Os dados de Orçamento da realeza britânica estão disponíveis no site oficial da monarquia. Eis a íntegra do último relatório, com os dados de 2023 e 2024.

Infográfico sobre o custo do STF X a Família Real

Em 2022, o STF criticou a comparação de seus custos com os gastos da Família Real, declarando não “fazer sentido” porque o papel de cada instituição é “completamente diferente”.

A Corte disse que as despesas são planejadas e classificadas segundo critérios objetivos de prioridade. Informou que a execução orçamentária é “feita de forma absolutamente transparente, com informações disponíveis na página de transparência do tribunal na internet”.

“O STF profere quase 100 mil decisões por ano, com repercussão direta na vida dos cidadãos, e atua em outras funções administrativas, jurisdicionais e institucionais, conforme Relatório de Atividades entregue anualmente pela Presidência do Tribunal ao Congresso Nacional na abertura do ano legislativo”, afirmou o Supremo.

Para 2025, o STF aprovou um Orçamento de R$ 953,9 milhões. Destes, R$ 895 milhões serão destinados a despesas de custeio e R$ 59 milhões para contribuição patronal previdenciária.

Os custos do Judiciário voltaram a ficar em evidência neste início de ano depois que várias reportagens na mídia mostraram casos em que juízes e desembargadores receberem supersalários de até R$ 1 milhão ao longo de 2024.

O presidente do STF, Roberto Barroso, tem rebatido as críticas ao custo do Judiciário. Na 1ª sessão plenária de 2025, o ministro disse que alguns questionamentos são “justos”, mas há outros que “são fruto de uma incompreensão do sistema da Justiça”.

Poder 360

Opinião dos leitores

    1. Um idiota com esse nome , já diz que é. Teobaldo , nome do meu cachorro

    2. Isso mesmo “Povo Burro” um cara com esse nome ou alcunha é digno de pena, coitado e em face do palavrão, um comentario digno de jumento. Por obvio, deve ser um bajulador da tropa, ou quem sabe um canino.

  1. A gastança não se justifica, no executivo, judiciário e legislativo, como também nos Estados e municípios, é uma máquina de gastar dinheiro alheios
    Realmente esse país é uma vergonha

  2. Não só o STF mas também esses deputados fica mamando no povo brasileiro tanto faz de esquerda como direita a conta é a mesma

  3. Nós brasileiros estamos lascados. Sustentar um estado caríssimo e não temos o mínimo necessário de qualidade. Até quando? Acorda Brasil!!!

  4. Avaliação positiva do STF despenca de 31% para 12% em 2 anos, diz pesquisa. Imagina um gasto desses pra quem tem 12% de confiança!!!

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