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‘Brasil não é Bolsonaro’ e acordo Mercosul-UE trará ‘controle’ sobre Amazônia, diz relator do Parlamento Europeu

Foto: Divulgação, via BBC News Brasil

A missão do eurodeputado espanhol Jordi Cañas, relator do acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul no Parlamento Europeu, começou a ficar difícil desde junho do ano passado, quando os dois blocos comemoraram um entendimento depois de 20 anos de idas e voltas comerciais.

De lá para cá, o Brasil se tornou alvo constante de críticas internacionais que miram especialmente a gestão ambiental do governo de Jair Bolsonaro.

Os revezes no caminho do relator, que trabalha para que o acordo seja ratificado por todos os países dos dois blocos, começaram com a negação do presidente à onda de incêndios de 2019 na Amazônia — Bolsonaro, que dizia que não havia fogo, chegou a culpar ONGs pelas chamas — e ganharam corpo com o avanço do desmatamento, que alcançou recorde de mais de 10 mil km² nos primeiros nove meses de governo Bolsonaro e continua crescendo há 14 meses consecutivos segundo o Deter, sistema do governo que mede o ritmo da destruição de matas no país.

Outra pedra no caminho do acordo foi a declaração do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre aproveitar a pandemia para “passar a boiada” por meio do relaxamento de regras ambientais. Em junho, a fala foi criticada em uma carta assinada por dezenas de parlamentares europeus alarmados com as políticas ambientais no Brasil. E em pelo menos dois países, Áustria e Holanda, os Parlamentos locais aprovaram moções contrárias à ratificação do acordo.

“Mais preocupante é que esses comentários apareçam em um momento em que as pessoas estão, de forma compreensível, distraídas com a pandemia de coronavírus”, dizia o texto.

“O Brasil não é Bolsonaro”, diz Canãs — mais de uma vez — em entrevista por telefone à BBC News Brasil, em referência à natureza do acordo: um tratado entre países, não entre governos, com efeitos a longo prazo para além da situação política atual.

À reportagem, critica Bolsonaro (“Por suas declarações, parece ir em linha contrária ao que acreditamos ser bom”) e o presidente francês Emmanuel Macron, (“é preciso ser respeitoso com a independência e a autonomia de um país”), e diz que a ratificação do acordo significará um controle maior sobre a preservação da Amazônia.

“Estou convencido de que a Amazônia estará mais protegida com um acordo com a União Europeia do que com um não-acordo com uma China que não se importa em nada em como se exploram os recursos”.

O eurodeputado também fala sobre o forte lobby de produtores europeus contrários ao acordo, os riscos do enfraquecimento do multilateralismo e faz uma mea culpa sobre a visão “muito carregada de preconceitos e informações estereotipadas” dos europeus sobre os latino-americanos.

Leia os principais trechos da entrevista:

BBC News Brasil – O anúncio do acordo acaba de completar um ano. Quais são as principais tensões e as discussões mais sensíveis neste momento?

Jordi Cañas – Completa-se um ano de acordo, um ano muito intenso em todos os níveis. O acordo já está finalizado, a parte comercial foi assinada pelos dois lados. Tudo o que precisava ser acordado entre Mercosul e União Europeia foi acordado e neste momento acontece o processo de ratificação, por parte dos países dos dois lados.

Há declarações políticas apontando que ainda se poderia modificar o acordo. Mas, não, o acordo, pode-se dizer no dia de hoje, está fechado definitivamente.

Agora vamos ver como caminharão os próximos passos — há processos e burocracias em nível técnico e documental que podem tomar tempo, além do processo de ratificação.

BBC News Brasil – Mas é necessária unanimidade para que se ratifique o acordo e imagino que existem várias tensões políticas neste momento. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, costuma ser citado por membros da União Europeia por tensões na área ambiental. Como as medidas tomadas por Bolsonaro desde o anúncio da assinatura do acordo, há um ano, reverberam hoje entre os países europeus?

Jordi Cañas – Não podemos negar que o acordo e a ratificação enfrentarão dificuldades durante este ano. Como você disse, aconteceram muitas coisas: as declarações do presidente (Emmanuel) Macron no verão passado, por conta dos incêndios na Amazônia. Um tema que aparece recorrentemente é a questão do meio ambiente por parte do governo brasileiro.

Algumas ideias merecem consideração: o acordo é entre blocos. É uma relação entre países, não entre governos. O Brasil não é Bolsonaro. Bolsonaro é presidente do Brasil, que assim decidiu em eleições democráticas. Mas o Brasil não é Bolsonaro. Bolsonaro é presidente, Brasil é um país.

Pessoalmente, insisto muito neste conceito. Se me perguntar sobre Bolsonaro, eu posso ter uma opinião sobre suas declarações e sobre as decisões que seu governo adotou. Mas o que precisamos fazer é avaliar o que significa um acordo de associação entre os países da União Europeia e do Mercosul, uma associação estratégica, chave, que gera um vínculo transatlântico fundamental a curto, médio, e longo prazo, em nível político, comercial, social, econômico, sem dúvida, e em nível humano.

Então precisamos ser justos ao analisar o acordo e dissociá-lo de situações políticas, de governos dos países que fazem parte. Não podemos confundir isso: se o fazemos, é com intensão política, evidentemente.

BBC News Brasil – Um ano depois da assinatura, alguns países têm se mostrado resistentes ao acordo.

Jordi Cañas – É lógico que há dinâmicas políticas nacionais na França, na Áustria, na Holanda, que refletem algumas das mudanças, ou posturas e opiniões que foram se desenrolando ao longo deste ano.

Então, sim, temos que ter clareza de que temos visto uma intensificação do debate sobre meio ambiente. É fato que há uma sensibilidade especial sobre o meio ambiente e o impacto que os acordos comerciais têm sobre o mesmo.

Mas também é certo que o acordo nos permite ter instrumentos de relação política que podem nos ajudar a tentar resolver ou abordar conjuntamente aspectos que não são comuns. Há algumas decisões do governo Bolsonaro que não compartilho, porém, o Brasil é um dos signatários do acordo (do Clima) de Paris. E no acordo de associação entre União Europeia e Mercosul o cumprimento do acordo de Paris (que prevê que os países signatários devem atingir metas de redução de emissões de CO2, eliminado na atmosfera especialmente pela queima de combustíveis fósseis e madeira, e responsável pelo aquecimento global) está especificamente destacado. E é vinculante.

Então, frente às dúvidas legítimas que se suscitam: como poderemos garantir a defesa do meio ambiente, a defesa da Amazônia, a defesa das comunidades indígenas, o cumprimento e implementação de regras de trabalho e sanitárias? Com acordo ou sem acordo?

E o comércio já existe! O Brasil, a Argentina e o Paraguai exportam soja para a Europa. O Brasil e a Argentina, exportam carne à Europa. Há muitos que parecem ignorar que o comércio existe. Oque o acordo comercial faz é reduzir tarifas alfandegárias, estabelecer cotas, dar garantias, definir um marco de regras comuns. Em um momento de instabilidade global, isso parece necessário.

E ele também incorpora um capítulo político muito importante, que estabelece regras específicas sobre direitos humanos, direitos de minorias, respeito ao meio ambiente. E é evidente que se houver uma associação entre dois grupos, como UE e Mercosul, sera mais fácil estabelecer políticas comuns. E, sobretudo, teremos ferramentas para poder exigir o cumprimento de nossos compromissos.

É melhor um acordo ou um não acordo? Como poderemos contribuir para controlar os incêndios na Amazônia? Com declarações e resoluções do Parlamento Europeu, ou com um instrumento que é um acordo político, comercial, como o que adotamos?

Sinceramente, é muito melhor estar dentro de um acordo do que fora dele.

BBC News Brasil – O senhor acredita que o acordo ajudaria a controlar ou evitar políticas excessivas em relação ao meio ambiente no Brasil?

Jordi Cañas – É claro que todos nós estamos preocupados com o meio ambiente. Mas temos que entender que todos os países têm direito a ter desenvolvimento econômico. E todos queremos que este desenvolvimento seja sustentável, porque este é o único crescimento realmente capaz de trazer riqueza à população de um país.

Para que este crescimento sustentável tenha elementos de controle, é muito melhor que haja um acordo. Mas não só para controlar, também para colaborar. Há palavras que são muito importantes: respeito, colaboração, acordos e discursos.

Estou convencido que a maioria da população brasileira quer conservar sua riqueza ambiental, sua biodiversidade. E estou convencido que esta mesma população quer ter um desenvolvimento sustentável. Bom, a União Europeia tem que contribuir, ajudar, colaborar com isso. E é evidente que um acordo político-comercial, um acordo de associação, é um instrumento para ter espaços de diálogo, cooperação, debate e ajuda.

BBC News Brasil – Pergunto isso porque o presidente Bolsonaro acusa países europeus de interferência na Amazônia. Por exemplo, já disse isso ao presidente Macrón, da França, que ele feria a autonomia e a soberania nacional do Brasil. “Controle” é um termo contra o qual o presidente brasileiro costuma reagir.

Jordi Cañas – Vou dar minha perspectiva pessoal: eu não gostei das declarações de Macron. Não gostei. Não porque não se possa opinar sobre decisões políticas, mas porque é preciso que se seja sempre respeitoso com a independência e a autonomia de um país. Acho que é muito melhor ouvir do que tentar impor; é muito melhor contribuir, ajudar, compartilhar e respeitar. Isso sempre dá melhores resultados a longo prazo.

Nós estamos preocupados com a evolução da questão da Amazônia, e estou convencido de que a maioria dos cidadãos brasileiros também. E há um governo que, por suas declarações, parece ir em linha contrária ao que acreditamos ser bom. Mas não o que é bom para a Europa: o que é bom para o Brasil e para o meio ambiente global. O Brasil possui os recursos, mas o Brasil é parte do mundo e este é um problema global. A questão do meio ambiente não é um problema que afeta o país, mas o conjunto do planeta.

É evidente que todos temos que ser sensíveis à problemática ambiental, mas temos que ser realistas também. Países, governos e populações reagem mal frente à tutela e a palavras desajustadas. Em contrapartida, reagem bem à colaboração e à ajuda. Os brasileiros merecem um crescimento sustentável para gerar prosperidade e redução de desigualdades. E o acordo é um bom marco de relações.

Temos que reconhecer que este acordo é o primeiro que incorpora o cumprimento das decisões do acordo de Paris como regra vinculante. Isso será suficiente? Podemos seguir avançando, claro, mas o acordo nos dá um marco e a partir desse marco poderemos aprofundar nossas políticas de colaboração, ajuda e debate. Isso é o bom de um acordo de associação: ele gera laços de união que nos permitem trabalhar para o futuro.

BBC News Brasil – E se não houver ratificação?

Jordi Cañas – Se a Europa decidir dizer não ao acordo com o Mercosul, haverá países como a China que ocuparão o espaço que a Europa ocuparia.

E estou convencido que a Amazônia estará mais protegida com um acordo com a União Europeia do que com um não-acordo com uma China, que não se importa em nada em como se exploram os recursos, nem com sua destruição. É fundamental levar isso em conta.

BBC News Brasil – Fala-se muito do lobby dos produtores na Europa. O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, acusou a França recentemente de “oportunismo”, “protecionismo” e “medo” da agricultura brasileira. A resistência em alguns países contra o acordo é fruto da pressão destes setores?

Jordi Cañas – Veja que os debates que surgiram durante as discussões do TTIP (sigla em inglês para o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, acordo comercial em discussão entre EUA e UE) não avançaram por decisão dos EUA. Os acordos comerciais hoje em dia estão sujeitos ao escrutínio público. Também são parte do debate nacional.

É claro que, em muitos países, os setores agropecuários tem influência. Isso vai além da sua participação no PIB, mas tem a ver com o trabalho com a terra. Este trabalho tem relevância na opinião pública.

É impossível excluir o debate sobre o Mercosul da lógica política de cada um dos países e também de seus ciclos eleitorais. Recentemente, por exemplo, houve eleições municipais na França e elas significaram uma derrota para Macron.

Mas da mesma maneira que há lobbies que afetam o acordo negativamente, também seria bom explicar os lobbies ou o que pode significar um acordo para os cidadãos europeus. A Europa é um bloco exportador por natureza. Exporta quase 80% de sua produção industrial. É importante explicar o que significa fechar portas para um mercado de quase 400 milhões de habitantes.

Todo acordo comercial tem partes positivas e negativas. Políticas devem ser construídas para mitigar as negativas. E há muitas positivas. Eu sei que os governos e as lógicas políticas nacionais tendem a focar no curto prazo, mas acho que temos que introduzir no debate público o curto, o médio e o longo prazos.

E em um mundo tão complexo quanto o que estamos vivendo, com transformações tão aceleradas, com uma perda de relações multilaterais, é necessário estabelecer acordos entre blocos que deem garantias e certezas para todos.

Porque, se não, se caminharmos para um mundo onde essas garantias e certezas desapareçam, todos perderemos. Inclusive aqueles que agora se queixam.

Por isso digo que a pedagogia é importante. Explicar a importância não só comercial, mas também a política global e os vínculos e valores que os dois lados compartilham.

Dou um exemplo: aqui, aprovou-se há pouco tempo um acordo comercial com o Vietnã. O Vietnã não é uma democracia. É uma ditadura comunista onde não há partidos políticos nem liberdade de imprensa. Não há direitos de trabalho, não pode haver sindicatos. E não houve problemas para que o acordo prosperasse.

E o que vamos dizer aos nossos amigos, quase irmãos do Mercosul, que são democracias, têm separação de poderes, liberdade de imprensa, que com muito esforço conseguiram consolidar democracias. Não vamos querer ter um acordo de associação com eles? Eu não saberia explicar isso.

BBC News Brasil – Quais são as suas expectativas pessoais? Quando deve acontecer essa ratificação?

Jordi Cañas – Não tenho bola de cristal. Sou plenamente consciente das dificuldades, mas tenho certeza de que podemos superá-las. O acordo é bom não só para a Europa, mas também para o Mercosul. Eu espero que as decisões do acordo sejam feitas com inteligência, para que o debate possa ser centrado em aspectos próprios ao acordo, e não em aspectos de políticas nacionais que possam usar, de forma espúria, um acordo bom para todos simplesmente por uma visão míope e de curto prazo pautada por interesse políticos e de estratégias políticas pessoais.

BBC News Brasil – Obrigado pela entrevista.

Jordi Cañas – Eu que agradeço. É importante explicar isso porque, daqui da Europa, temos uma perspectiva muito equivocada sobre a realidade dos países, especialmente da América Latina. Muito carregada de preconceitos, de informações estereotipadas, e com falta de informações aprofundadas sobre as grandes transformações vividas por estes países nas últimas décadas.

Temos que aprender a nos relacionar com respeito e amizade e de uma forma equilibrada, entre iguais, porque estes países ganharam este respeito. Se queremos contribuir, temos que fazer assim: dando-lhes o respeito que merecem, conhecendo sua realidade, e nunca confundindo governos com países, muito menos com seus cidadãos. Temos que ter uma visão mais ampla e mais respeitosa.

Época, com BBC

 

Opinião dos leitores

  1. @ "patriota" só que não ! O Brasil demorou muito para se livrar de Luladrão não precisamos de mais outros aqui não

  2. Bolsonauro e sua equipe estão derrubando pontos importantes dos controles sobre queimadas, ocupação irregular (grilagem), além do uso de armas e cuidados da saúde. No combate à corrupção então, o desmonte é maior ainda, está fazendo exatamente o contrário de suas promessas de campanha. A agenda destruidora do presidente só é atenuada quando a polícia encosta nos crimes de seus filhos ou, como é o caso agora, organismos internacionais ameaçam suspender a ajuda financeira para conservação da Amazônia. Triste fim de um governo irresponsável.

  3. Bando de picareta, destruíram suas matas agora querem salva a amazônia com viés ideológicos, eles querem é a riqueza do solo ,eles não estão nem aí com desmatamento, essa narrativa não convence, estão todas caindo por terra. O relatório do desmatamento na Europa sai semana passada e foi um desastre e ninguém fala nada.

  4. Vaza daqui seu demente, se quiser levar os esquerdistas mimizentos fiquem tranquilos, não sentiremos falta…

  5. A Amazônia brasileira é do Brasil,esses deputaduzinhos vão dar pitacos lá nas reservas deles se é que ainda tem alguma por lá. ⁹⁰fm no no

  6. Esse careca tem uma cara de bestinha, alguém avisa a ele que a colonização já acabou há séculos, já temos ladrões demais por aqui.

    1. "Esse careca tem cara de bestinha". Olha o nível da conversa do gado! Nem leu o texto todo e já começa a escrever igual o Carluxo. Vai se informar antes de ficar com esse nhem nhem nhem de moleque revoltadinho da 5ª série.

  7. Falou tudo. O Brasil não merece um ditadorsinho de milicianos e sua caterva. Somo muito melhores do que esse rebanho idiotizado que enche a boca pra vomitar prepotência. O tribunal de Haia é logo ali. Acabou a bagunça.

    1. A Amazônia é do Brasil, os países que mais ladram é pq perderam as mamatas da nossa Selva.
      A esquerda fica louca pq não tem mais têta fácil. Vai trabalhar vagaba.

    2. FdP entreguista e ainda tenta se passar de PATRIOTA. Como ser patriota e entregando suas riquezas naturais e minerais às grandes empresas internacionais que se mascaram de ONGs? Puro FASCISMO!

    3. Um bando de asnos surtando aqui. Não pedi a opinião de ninguém. Vão pastar, bando de jegues! Vão ver se o Lula não está embaixo da cama de vocês, bando de otários! ?

    1. Isso. Vamos entregar a Amazônia par eles tomarem conta. Meu Deus, onde chega os robôs do gado!

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Geral

ELEIÇÕES OAB-RN: CRISE NA CHAPA 20 de Rossana Fonseca

O clima é de “barata voa” na chapa 20, que tem a advogada Rossana Fonseca como candidata a presidente nas eleições da OAB-RN e Erick Pereira como candidato a conselheiro federal.

Desde a tarde desta sexta-feira (22) que são muitas conversas de advogados dando conta que a confusão está grande. Ameaças de renúncia, puxadas de tapete, muitas idas e vindas e descontentamentos expostos pelos próprios integrantes do grupo.

Vários deles não autorizaram a publicação do teor que vem sendo discutido, mas o candidato a conselheiro estadual pela chapa 20, Vitor Manuel Deus, publicou pela manhã seu descontentamento e há pouco, chutou o pau da barraca. Em uma série de publicações no Instagram, anunciou a renúncia.

“Por razões pessoais e profissionais estou renunciando a minha candidatura a conselheiro estadual da OAB/RN pela Chapa 20”, publicou o advogado.

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Geral

Governo Lula precisa de R$ 42,3 bilhões no último bimestre para cumprir a meta fiscal

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado, estima que o governo federal precisará de um esforço adicional de R$ 42,3 bilhões no último bimestre do ano para zerar o déficit primário em 2024.

Caso pretenda alcançar o limite inferior da meta, como determinado pela margem de tolerância de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), esse esforço seria de R$ 13,6 bilhões em novembro e dezembro. Os dados constam do Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de novembro, que foi divulgado na última quinta-feira (21).

“Faltariam ao Executivo R$ 42,3 bilhões para cumprir o centro da meta de primário fixada para 2024 ou R$ 13,6 bilhões para se atingir o limite inferior do intervalo de tolerância da meta. Esse montante de R$ 13,6 bilhões pode ser alcançado com uma maior efetividade de algumas medidas previstas na LOA 2024, com alguma surpresa positiva na arrecadação em razão da dinâmica da atividade econômica, com as outras medidas de compensação da desoneração da folha de pagamento, ou mesmo com a falta de execução do restante das emendas parlamentares autorizadas para 2024”, diz o texto.

Na análise de Alexandre Andrade e Pedro Souza, diretor e analista da IFI respectivamente, o esforço fiscal do governo pode ser facilitado pela continuidade da limitação de execução das emendas parlamentares, como foi imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e pelo empoçamento de recursos dos ministérios, que costuma ocorrer na reta final do ano.

“Considerando que faltam dois meses para o encerramento do exercício, o cumprimento da meta de resultado primário deste ano pode ficar mais fácil”, ponderam.

O relatório mostra que de R$ 45,3 bilhões referentes ao limite de pagamento de emendas no ano, foram pagos R$ 28,4 bilhões até outubro. Faltariam R$ 16,9 bilhões em emendas a serem executadas, que dependem da decisão do STF sobre o tema, mas R$ 13,2 bilhões são de emendas individuais e de bancada, que são impositivas. “De toda forma, há incerteza quanto à execução da parcela restante dessas despesas, resultado que deriva das discussões jurídicas envolvendo as emendas parlamentares, o que pode contribuir para a melhora do resultado em 2024 e piora nos exercícios seguintes”, ponderam.

Em relação ao empoçamento, os analistas avaliam que historicamente há uma execução financeira maior de despesas discricionárias e obrigatórias com controle de fluxo no último bimestre, em virtude de cautela nos bimestres anteriores.

Isso garante uma “sobra” no limite de pagamentos fixados na programação orçamentária e financeira. “Dessa forma, seria razoável supor uma execução financeira acima dos valores observados nos bimestres anteriores, persistindo, ainda assim, a possibilidade de ocorrer empoçamento de recursos, o que diminuiria os valores pagos durante o ano e facilitaria o cumprimento da meta de resultado primário de 2024”, dizem.

Mais improvável seria uma ajuda extra por parte da arrecadação, ainda que possa haver surpresas, como pagamentos de dividendos pelas estatais ou a materialização de medidas previstas no orçamento, como os montantes previstos para a retomada do voto de qualidade no Carf.

“Pelo lado das receitas, apesar do resultado de outubro ter surpreendido, é preciso cautela em relação ao desempenho da arrecadação no último bimestre do ano, em função da perspectiva de desaceleração da atividade econômica”, alertam.

CNN Brasil

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Saúde

Municípios afirmam que não têm dinheiro para “Barreira Ortopédica” proposta pelo Governo do Estado

Foto: Arquivo TN

Financeiramente, é inviável para os municípios da Grande Natal arcar com parte dos custos da “Barreira Ortopédica”, serviço que o Governo do Estado pretende implantar para atender casos de baixa e média complexidades, de modo que acabe com as filas de espera nos corredores do Hospital Walfredo Gurgel. É o que alegam os gestores municipais consultados pela reportagem do jornal Tribuna do Norte.

Além da indisponibilidade de recursos, a resistência à proposta se fortalece quando alguns desses já financiam esse tipo de serviço com orçamento próprio ou cobrem serviços que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap/RN) não estaria pagando.

A “barreira ortopédica” está sendo discutida, inclusive, no âmbito judicial. A intenção é que esteja disponível em até três meses. O custo estimado é de R$ 900 mil por mês, sendo 40% desse montante a contrapartida do Estado e 60% rateado entre os municípios, o que resultaria em cerca de R$ 540 mil divididos entre as prefeituras. O serviço contaria com uma sala de pequenos procedimentos, sala de gesso e um centro cirúrgico simples, capaz de realizar intervenções em fraturas fechadas e outras condições de menor gravidade. Isso ajudaria a impedir, segundo o Governo, a chegada de pacientes com esse quadro mais simples no Walfredo Gurgel, que poderia atender melhor os casos graves.

Nessa sexta-feira (22), a Sesap realizou uma visita técnica no Hospital Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante, que está cotado para concentrar esses procedimentos na região. Além disso, a governadora Fátima Bezerra convocou os prefeitos desse e dos municípios de Macaíba, São José de Mipibu, Ceará-mirim, Parnamirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante, para uma reunião onde o problema será discutido na próxima terça-feira (26). Contudo, ela deverá enfrentar resistência, mesmo com a mediação do Ministério Público. Entidades como o Conselho dos Secretários de Saúde (Cosems) e a Federação do Municípios do Estado (Femurn) rechaçam a ideia.

A Prefeitura de Ceará-Mirim, por exemplo, informou em nota enviada à TRIBUNA DO NORTE que está disposta a ajudar, desde que haja alguma compensação. “Ceará-Mirim não concorda em assumir mais nenhum tipo de despesa que é de responsabilidade do Estado. Não por não querer ajudar, mas por não ter recursos suficientes para isso. Caso ocorra, será comprometido seriamente o sistema de saúde do Município, inclusive, com possibilidade de atraso de salários. O Município está aberto para ajudar. Vamos dialogar e encontrar uma forma de compensar o Município. Terça-feira serão debatidas as possibilidades”, destaca o texto.

Em São José de Mipibu, o secretário municipal de Saúde, Jeferson Oliveira, criticou a ideia de ratear os custos e sugeriu que o Governo tenha projetos para a área, como nos estados vizinhos, que possuem ou estão viabilizando hospitais de trauma. “Aqui, nada se resolve, lembrando que o governo recebeu R$ 2 bilhões durante a pandemia e não fez nenhum equipamento de saúde para essa finalidade”, disse.

O gestor avalia que a superlotação do Walfredo não se deve apenas ao atendimento de média e baixa complexidade da ortopedia. “Há filas nas cirurgias de trauma de alta complexidade, onde os pacientes demoram muito para serem transferidos e realizarem suas cirurgias”, pontuou o secretário.

Jeferson relembra que o Walfredo também é referência em urologia e as urgências cirúrgicas relacionadas a essa especialidade se acumulam e agravam a situação. Outro exemplo que ele cita e que contribui para a ineficiência da rede hospitalar são as internações de pacientes psiquiátricos, diante da redução brusca dos leitos nessa especialidade. “Quando o paciente não fica em surto psiquiátrico em casa, gerando risco para si e para a família, eles ficam internados por longo tempo em pronto-socorros municipais”, destaca o secretário mipibuense.

Reportagem completa na Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Fátima bezerra, vc estar sendo um atraso para o nosso RN. Voto em lula em vc nunca mais!

  2. Se os gestores/as precisassem do SUS, não tenho dúvidas, funcionária. Agora, quando precisam para onde vão? saúde não tem bandeira,tem consequências. Por que os deputados e senadores nao enviam recursos? Por que os prefeitos não fazem a sua parte? Governo ? Governo federal? O povo padece ….

  3. Esse Governo é um desastre anunciado.. muitas mentiras não acreditamos mas nessas promessas não cumpridas!! O Governo da mentir. Fora Fátima

    1. É só esses administradores interioranos cobrar o uso do capacete e coibir a condução de motos por inabilitados e bêbados.

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Geral

VÍDEO: Apresentação rouba cena em Seminário para debater empregabilidade trans na sede do MPF em Belém-PA

O que deveria ser um apenas o Seminário Diagnóstico de Empregabilidade de Travestis e Transsexuais na Região Metropolitana de Belém, realizado na sede do MPF na capital paraense na última sexta-feira (22), acabou chamando a atenção em razão de uma apresentação feita no auditório destinado ao evento.

Além da presença de associações que representam pessoas trans e travestis, também estavam no evento representantes de empresas privadas e do poder público.

Opinião dos leitores

  1. A luta pelo direito a empregabilidade dos trans, foi minimizada pelo bate cabelo. Vocês não fazem ideia do que acontece nos bastidores dos palácios as escondidas. Mas o escândalo está na dança erótica. Durma-se com um barulho desses.

  2. Eu prefiro mesmo é ver os palhaços fardados pintadores de mei fi passando vergonha e nem sabendo dar um golpe militar, coisa que fazem desde a fundação da República kkkkkkk.

    1. Comentário bem conectado com o tema. Mostra todo seu pensamento sobre o assunto.

    2. Você é o tipo do otário que se ferra todo, pra defender a ideologia do ex-presidiário. Mesmo sabendo que é furada. Espero que sejas um burro honesto. Honesto, inteligente e esquerdopata é impossível.

    3. Mané, a diarreia ambulante, voltou, e prá variar lá vai defecando pela boca novamente. Há infeliz.

    4. Nero, ainda mostra o nível e a inteligência desse pulha, quando mostram o mindinho dele a terráqueta folga kkkk.

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Geral

VÍDEO: “É uma piada essa PF criativa do Alexandre de Moraes”, diz Bolsonaro em nova crítica ao inquérito que apontou tentativa de golpe

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar o inquérito da Polícia Federal no qual foi indiciado e que apura a tentativa da execução de um golpe de Estado no Brasil.

Em uma live com o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, Bolsonaro classificou as investigações como “chifre em cabeça de cavalo”.

“Uma coisa absurda essa história do golpe. Vai dar golpe com um general da reserva e quatro oficiais superiores? Pelo amor de Deus. Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas? Não fique botando chifre em cabeça de cavalo”, disse.

“Golpe agora não se dá mais com tanque agora, se dá com táxi. E parece que o sequestro não saiu porque não tinha táxi na hora. É uma piada essa PF criativa do Alexandre de Moraes”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou a prisão de um general reformado e três kids pretos, como são chamados os integrantes das Forças Especiais do Exército. Como noticiamos, eles são suspeitos de planejarem um golpe de Estado e os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

“Esses que estão sendo presos injustamente agora, de forma preventiva Não encontra um só respaldo da lei que fala da preventiva para prender esses quatro oficiais”, afirmou Bolsonaro.

Na última quinta-feira, 21, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de seu governo no inquérito que apura a tentativa da execução de um golpe de Estado no Brasil.

O ex-presidente da República foi indiciado pelos crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Além dele, também foram indiciados ex-integrantes do Poder Executivo, os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres, o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin), Alexandre Ramagem, e o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto.

Segundo a PF, oficiais das Forças Armadas, assessores palacianos e ex-ministros de Estado, sob a coordenação de Jair Bolsonaro, participaram de reuniões em que se discutiu a possibilidade de se instituir um golpe de Estado.

O ex-presidente da República negou, em várias oportunidades, ter tramado um golpe de Estado.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Tá latindo manso, mas na verdade, o fiofó não passa nem wifi 🤣🤣🤣
    Se deixar a porta da embaixada aberta, ele entra com colchão e tudo.
    Aí é covarde pq sabe ser!

  2. Piada de mau gosto ainda por cima.
    Kkkkkkkkkk.
    Cinco pessoas iam dar um golpe?
    Kkkkkkkkk.
    Mandar no País??
    Kkkkkkkk.
    Sem lógica.
    O que diz todo o efetivo do Exercito??
    Iam se render a esses cinco?
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
    Brasil véi de cabloco de mãe preta e pai João.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

  3. O maior palhaço (e CAGÃO) que o Brasil já viu só pode mesmo soltar uma piada dessas… Bom mesmo é ver os seus idólatras dele fazendo malabarismos e contorcionismo mental pra defender o golpista das rachadinhas, vulgo joalheiro das arábias!

    1. Malabarismo tá fazendo o sistema pra prendê -lo. começou com Wal do açaí, leite condensado e foram apimentando as narrativas. Hoje, imputaram uma tentativa de cancelamento de CPF de algumas autoridades. O sistema é bruto 💩💩💩💩

    2. Esse genocida-veste calça, deveria ter sido preso, faz tempo.

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Geral

ABC tem ônibus penhorado por dívidas com a Prefeitura do Natal


Foto: Alison Diego Dias da Silva

Já não bastasse o arresto de imóveis do clube e do próprio Frasqueirão que se encontra bloqueado por dívidas, nesta semana o ABC teve o ônibus penhorado por dívidas com a Prefeitura do Natal.

O clube não paga IPTU há anos e a prefeitura entrou na Justiça e conseguiu o bloqueio do veículo.

Opinião dos leitores

  1. É para botar quente, os clubes potiguares já deixou muito buraco em fgts de funcionário, enquanto os jogadores estavam ganhando rios de dinheiro para curtir em PN. Essas gestões “dos mesmos de sempre” tem que acabar, encargos são prioridades em times que gastam uma nota com sem futuros.

    1. Essa história está mau contada.
      Tanto tempo e só agora foi publicado… Véspera de uma eleição

  2. Na rica história de 109 anos do maior campeão do mundo, não lembro de perda de patrimonio p execução. Ao contrário, o clube hoje possui uma estrutura valiosissima. Estádio próprio (2a. versão do Ma. Lamas Farache), Dois Cts : Alberi Ferreira Matos, o maior craque q vi atuar em solo potiguar e José Nilson de Sá, saudoso presidente q tomou posse em 1977, numa época de mtas dificuldades, inclusive para se conseguir um candidato. Graças ao trabalho notáveis abecedistas, apoiado pela imensa frasqueira, hoje o maior campeão do mundo é uma “noiva cobiçada” com o número recordes de cinco postulantes a presidencia. Citemos ainda, o CTFIS José Prudencio Sobrinho. Amanhã a nação alvinegra, viverá dia histórico. Graças a democracia abecedista. 2025 será ano de consolidação do crescimento. Em tempo : Nosso maior rival teve um ônibus no século passado, q foi levado de Natal a revelia, pelo então seuprvisor Otávio César, credor do alvirrubro.

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Economia

Contenção do governo atinge R$ 19,3 bilhões em 2024 com novo bloqueio no orçamento

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os ministérios do Planejamento e Orçamento, e o da Fazenda informaram nesta sexta-feira (22), que a contenção do Orçamento foi elevada no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º bimestre. O congelamento foi de R$ 13,3 bilhões para R$ 19,3 bilhões.

São R$ 6,0 bilhões em bloqueios adicionais, por causa da elevação das despesas, ante R$ 13,3 bilhões do relatório relativo ao 4º bimestre. Mais uma vez, não houve recursos contingenciados, em função da frustração de receitas – o governo chegou a contingenciar R$ 3,8 bilhões neste ano, mas reverteu a decisão em setembro.

O relatório também revisou a estimativa do resultado primário – para 2024 – de déficit, passando dos R$ 28,349 bilhões para R$ 28,737 bilhões.

A meta de resultado primário do governo deste ano é um resultado neutro, de 0% do PIB, conforme estabelecido pelo novo arcabouço fiscal, que prevê uma banda de tolerância de 0,25 ponto porcentual. O orçamento proposto pelo governo previa um pequeno superávit de R$ 2,8 bilhões.

A projeção da equipe econômica para as receitas primárias totais da União, neste ano, oscilou de R$ 2,700 trilhões para R$ 2,698 trilhões. Já a estimativa para a receita líquida – livre de transferências para os governos regionais – passou de R$ 2,173 trilhões para R$ 2,169 trilhões em 2024.

Do lado das despesas primárias, a previsão de gasto total caiu de R$ 2,242 trilhões para R$ 2,234 trilhões. Com as revisões deste relatório, o volume de gastos obrigatórios se manteve em R$ 2,043 trilhões, enquanto as despesas discricionárias variaram de R$ 198,4 bilhões para R$ 191,1bilhões neste ano.

Como ocorre em todo processo de elaboração do relatório de avaliação bimestral envolvendo despesas e receitas, o governo fixa primeiro o valor que deverá ser congelado e, depois, esse montante é repartido entre as áreas.

Os efeitos macro do bloqueio e contingenciamento serão detalhados em entrevista coletiva a ser marcada na próxima semana. Já o detalhamento do impacto por pasta deve ocorrer somente no fim do mês, como de praxe, quando um decreto com o congelamento por área é publicado no Diário Oficial.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. O goipe é exatamente pra esconder isso. Se não houvesse redes sociais, ninguém iria ficar sabendo. Por isso, a luta do sistema contra as redes.

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Geral

VÍDEOS: Influencer que trafegava em Chevette caindo aos pedaços tem veículo apreendido e toma dura da PRF

Um influencer conhecido como ‘Tchê do Vrau’ teve seu Chevette apreendido pela PRF, na BR-304, em Lajes, na sexta-feira (22). Não só isso, por postar vídeos do carro transitando em condições horríveis, colocando em risco a própria vida e de quem trafegava pelas mesmas vias, o influencer recebeu uma verdadeira lição da PRF em comunicado sobre a ocorrência. O influencer costumava fazer viagens interestaduais no carro e desviava de postos da PRF por estradas de barro. Ele também publicou o momento em que foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal.

“O automóvel foi apreendido e a PRF alerta para os riscos associados à condução de veículos em estado irregular e precário, e ressalta a importância da manutenção adequada para garantir um trânsito mais seguro. Respeitar as normas de trânsito é essencial para garantir a segurança de todos”, diz a PRF.

“Motorista e passageiro foram abordados no km 188 da BR 304, e o condutor frequentemente publicava nas redes sociais que transitava com o veículo nessas condições, expondo não apenas sua vida, mas também a segurança de todos aqueles que utilizam as rodovias. Desrespeitar a legislação de trânsito não é brincadeira!”, afirmou a PRF. Após ter o veículo apreendido, ele gravou até um vídeo de despedida e publicou nas redes sociais.

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Arte

Alma Mater: A força do feminino na arte de César Revorêdo

Exposição do artista plástico será aberta na próxima terça-feira, dia 26 de novembro, no Gabinete da Arte, no Tirol, em Natal

No próximo dia 26 de novembro, a partir das 19h30, no Gabinete da Arte, em Natal, será aberta a exposição Alma Mater, do artista plástico César Revorêdo. Com curadoria de Manoel Onofre Neto, a exposição ressalta a intencionalidade do artista em criar uma experiência que vai além do estético, convidando o público a refletir sobre as mudanças socioculturais que têm moldado o lugar da mulher na contemporaneidade.

“Alma Mater é conversa de cor e traço sobre a índole feminina, essa de cotidianamente gerar o milagre da renovação em ventre sagrado pela resistência. Para a mulher, ser forte não é opção, é condição imperativa para a síntese de nosso existir. Mulheres me parecem ter almas moldadas de sonhos e esperas, mas também de um inquebrantável querer de forja divina que acolhe e sustenta o mundo. Seres que se desnudam, cada vez mais, de antigas vestes românticas e dolorosas, para redesenhar os próprios futuros nesses nossos dias de tantas transformações”, revela Cesar Revorêdo.

César Revorêdo é um nome incontornável da arte contemporânea. Artista plural e inquieto, transita com elegância entre diferentes linguagens e técnicas, sempre com um olhar atento para a complexidade das emoções e das narrativas humanas. “Cesar é artista versátil, com sólida e festejada trajetória, em que transita com desenvoltura pelas diversas possibilidades de expressão da arte na contemporaneidade. Sua poética, tocante e sensível, repleta de referências autobiográficas, inspirou o mestre Câmara Cascudo a declarar: “Vê-lo é viajar por uma inteligência espontânea e nobre que nos deu a alegria de ser nossa”, revela Manoel Onofre Neto, Curador.

A exposição reflete também a transição das mulheres ao longo do tempo, de figuras envoltas em mitologias romantizadas e limitantes para seres que tomam para si o poder de redesenhar seus próprios caminhos. É um convite para olhar além das superfícies, para compreender o feminino em sua totalidade.

Não perca a oportunidade de participar desse encontro com a arte e a alma, de contemplar a força criadora que pulsa em cada obra e de se inspirar na celebração do feminino através da arte de Cesar Revorêdo.

Serviço:
• Exposição: Alma Mater
• Artista: César Revorêdo
• Curador: Manoel Onofre Neto
• Abertura: 26/11 – 19h30
• Local: Gabinete da Arte – Rua Silvério Soares, 1010 – Tirol – Natal/RN

Opinião dos leitores

  1. O machismo e feminismo são cânceres sociais. Por outro lado, Deus criou o homem para a mulher e esta para o homem.

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Geral

Braga Netto diz que “nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém”

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O ex-ministro e vice na chapa de Bolsonaro em 2022, Braga Netto, se manifestou sobre a investigação da Polícia Federal (PF) que apura tentativa de golpe de Estado. “Nunca de tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém”, disse nas redes sociais ao compartilhar um comunicado à imprensa.

De acordo com o comunicado, o inquérito ainda não foi disponibilizado oficialmente para as defesas dos interessados.

Parte da imprensa foi criticada pelo ex-ministro indiciado pela Polícia Federal. “Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”, escreveu Braga Netto.

Com informações de CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, eleito “democraticamente” e apoiado pelo nosso governo, através do Ministério Público da Venezuela, controlado pelo chavismo, anunciou nesta sexta-feira (22) que abriu uma investigação contra a líder opositora María Corina Machado. Em um comunicado, o Ministério Público, sob liderança de Tarek Saab, aliado de Maduro, disse que decidiu iniciar essa investigação contra Machado para “ser acusada por sua promoção de terríveis atos criminosos contra o povo venezuelano”.
    Ou seja, a sequestrada “democracia” só se aplica se são for contra o regime atual.
    O atual presidente de nosso país, foi condenado em três instâncias, por corrupção, mas teve seu processo anulado, por incompetência de foro…
    O processo foi anulado, mas os crimes existiram efetivamente..

    1. Sim, vc? Tá certo, já tinham me dito. Só digo a vc o seguinte, HOMEM usa cueca, tire as calcinhas.

  2. O Que País está precisando com urgência é reforma no judiciário,e dar um freio rápido na implantação do comunismo no Pais

    1. Vc deve viver mesmo num mundo paralelo e bizarro Ou deve receber dinheiro pra defender esses bandidos golpistas!

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