Polícia

Brasil registra queda de 25% nos assassinatos nos dois primeiros meses de 2019, e RN surge em 2º em redução

Brasil registra redução no número de mortes violentas no 1º bimestre — Foto: Rodrigo Sanches/G1

O Brasil teve uma queda de 25% no número de assassinatos nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Essa é a primeira parcial divulgada no ano.

De acordo com a ferramenta, houve 6.856 mortes violentas no primeiro bimestre de 2019. O dado só não comporta o Paraná. O governo do estado informa que os números de janeiro e fevereiro ainda estão sendo tabulados para posterior divulgação. Tirando o Paraná, houve 9.094 assassinatos no mesmo período de 2018. Ou seja, uma queda de 25%.

A queda é puxada principalmente pelos estados do Nordeste, que, juntos, registram a redução mais significativa do número de mortes (34%) – somente no Ceará o índice diminuiu 58%.

O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O levantamento revela que:

houve uma redução de 2.238 vítimas no período
quatro estados apresentaram uma redução superior a 30%
o Ceará teve a maior queda no país: 58%
apenas dois estados (Amazonas e Rondônia) tiveram aumento no número de mortes violentas

A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.

Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Em março, o governo federal anunciou a criação de um sistema similar. Os dados, no entanto, não estão atualizados como os da ferramenta do G1. O último mês disponível é dezembro de 2018.

Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço ainda será realizado dentro do Monitor da Violência, separadamente, como em 2018.

Tendência de queda

Nem todos os estados possuem os dados de março. Até agora, só 16 têm a estatística. Com a exceção do DF, todos registraram queda em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 2.190 mortes violentas, ante 2.969 de 2018, se forem contabilizadas apenas essas unidades da federação – uma queda de 26%.

Levando em conta esses dados, a queda no trimestre continua sendo de 25% no Brasil.

Os números mostram um declínio dos assassinatos. Em 2018, a queda foi a maior em 11 anos se for levada em conta a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Para Bruno Paes Manso, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, apesar da tendência de queda, “os dados estão longe de apontarem para um quadro de redução ao longo do ano e apenas aumentam a responsabilidade dos novos governos estaduais e federal para a manutenção ou melhoria dos resultados”.

Samira Bueno e Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, dizem que o país está diante de um “bom enigma”. “É preciso identificar com precisão o que provocou esta inflexão para que políticas públicas possam ser mais bem efetivas. E isso só será possível com o investimento contínuo em monitoramento e avaliação de programas e ações.”

Causas da redução

Bruno Paes Manso diz que é preciso lembrar que 2017 foi um ano atípico, em que o Brasil atingiu o ápice de mortes.

“A crise nos presídios acabou se desdobrando do lado de fora, criando problemas em vários estados. E ela produziu um tipo de intervenção mais concentrada e urgente, no centro nevrálgico desses conflitos. Uma intervenção decorrente de dez anos de discussões de uma rede de instituições criminais e da sociedade civil. Ou seja, não era necessário tirar medidas da cartola. Esse debate vinha sendo feito há muito tempo. E essas medidas acabaram cessando de algum modo a febre, fazendo com que a temperatura voltasse gradualmente a um patamar mais baixo”, afirma Bruno Paes Manso.

Samira Bueno acredita que alguns fatores, como a criação do Ministério da Segurança Pública na gestão passada, ajudam a explicar essa queda. “Por mais que dinâmicas do crime organizado ajudem a explicar parte da redução, há outros fatores que precisam ser levados em conta. Pode existir, claro, uma relação com o Susp (Sistema Único de Segurança Pública), já que sua implementação ocorreu num contexto de muita mobilização dos estados, pressionados pelos índices de criminalidade e pelo período eleitoral”, diz.

“Também houve a aplicação de mais dinheiro federal, apesar da crise fiscal. Houve o descontingenciamento de R$ 2,8 bilhões do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional) e uma mudança na lei pra que parte do recurso do fundo fosse utilizado em ações na área segurança. Foi criado também na gestão Temer o Ministério da Segurança Pública, que teve um papel muito importante nisso tudo. Ou seja, houve uma tentativa do governo federal de liderar o processo e coordená-lo minimamente”, diz Samira Bueno.

‘Regime de não conflito’ no Ceará

O Ceará teve a maior queda no número de mortes violentas do país: 58%. O estado, que teve 844 assassinatos no primeiro bimestre de 2018, registrou 355 nos primeiros dois meses deste ano. A redução é significativa. Em janeiro, o Ceará teve centenas de ataques coordenados por facções criminosas por conta de medidas anunciadas no governo para tornar a fiscalização nos presídios mais rígidas.

Para o pesquisador Luiz Fábio Paiva, do Laboratório de Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), o que houve no Ceará foi o estabelecimento de “um regime de não conflito” entre as facções criminosas.

“Os eventos de janeiro, quando Fortaleza ficou sob ataques de grupos armados, demonstram que esses grupos continuam existindo e atuando, e exercendo o domínio territorial nas periferias urbanas. O que nós estamos experimentando agora é a reacomodação das forças”, diz Luiz Fábio Paiva, da Universidade Federal do Ceará.

Por isso, Paiva não considera a situação como “uma pacificação, mas sim uma acomodação”.

“Quando o Ceará estava sob forte ataque, era observado que havia situações que demonstravam um certo nível de cooperação desses grupos, sobretudo permitindo que determinados membros de uma facção passassem pelo território do outro sem sofrer alguma ação violenta”, diz Paiva.

Ainda segundo o especialista, “dizer isso não é desqualificar os serviços de segurança pública, as forças policiais e o sistema de Justiça, mas reconhecer que eles não têm como serem os responsáveis por um processo que é muito maior”.

De acordo com o secretário da Segurança Pública do estado, André Costa, a redução do número de homicídios ocorre desde o ano passado devido a um “conjunto de ações” elaboradas em 2017. Entre as estratégias, segundo Costa, estão o combate à “mobilidade do crime”, evitando furto e roubo de veículos e recuperando automóveis roubados; investimento em ciência e tecnologia para estudar a atuação de criminosos; e ações da Secretaria da Administração Penitenciária, que dificultam a comunicação de presidiários que comandam facções criminosos e ordenam crimes de dentro das prisões.

“Os resultados vão acontecendo porque, à medida que o tempo passa, [com] as inovações que a gente trouxe, os policiais passam a confiar, acreditar, e leva tempo também para ter todo o aprendizado cultural de trabalhar com novas ferramentas”, afirma.

Embora os números deste ano sejam menores que os de 2018, ainda há casos de repercussão no estado. A vendedora Lidiane Gomes da Silva, de 22 anos, por exemplo, foi assassinada pelo ex-companheiro dentro de um shopping em Maracanaú. Antes do assassinato, ela relatou a um amigo, em conversa pelo WhatsApp, que sofria ameaças após a separação. O homem se matou após o crime.

Nordeste em queda

Assim como o Ceará, todos os outros estados do Nordeste registraram uma queda no período analisado. Rio Grande do Norte e Pernambuco também tiveram quedas expressivas, de 42% e de 33%, respectivamente.

Segundo o coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, secretário de Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte, uma maior integração entre os órgãos públicos é um dos fatores por trás da queda.

“A redução dos índices de criminalidade (…) deve-se a um melhor planejamento das ações das instituições de segurança pública, uma maior integração – tanto das instituições do estado, como das instituições federais que estão aqui no Rio Grande do Norte, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as próprias Forças Armadas –, o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário, a abnegação dos policiais nessas ações, um maior controle do sistema prisional e, também, o apoio inconteste do governo do estado a todas essas ações de nossas instituições”.

Em Pernambuco, segundo o secretário de Defesa Social do Estado, Antônio de Pádua, uma série de investimentos foi feita no estado nos últimos anos, principalmente na área de pessoal. Segundo ele, novas contratações possibilitaram aumentar a presença da polícia no interior e criar cinco novas unidades da Polícia Científica.

“[O investimento em pessoal] também possibilitou uma melhora na qualidade de resolução do inquérito policial. Tivemos um índice de mais de 50% de resolução em 2018. No primeiro bimestre de 2019, estamos chegando a quase 60% dos inquéritos. (…) Isso significa que a polícia está encontrando os autores dos crimes e representando pela prisão”, diz Antônio de Pádua, do governo de Pernambuco.

José Nóbrega, doutor em ciência política pela UFPE e coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade Federal de Campina Grande, destaca que os dados do primeiro bimestre deste ano ainda são provisórios e podem ser ajustados, mas que há uma tendência de queda desde 2018. Determinar o que está por trás dos números e da queda, porém, é difícil por conta da falta de informações.

“Não temos informação de qualidade para atribuir a redução a algum fator, seja ele referente às tomadas de decisão do estado ou a fatores socioeconômicos. Precisamos analisar o nível do impacto do governo na redução de crimes e, por exemplo, o quanto o Produto Interno Bruto influenciou nisso, qual a taxa de desocupação das pessoas. Sem isso, fica tudo muito lacunar”, diz.

Já no Amapá, que também teve uma queda superior a 30% no número de mortes, a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública atribui o fato a políticas de segurança pública implementadas pelo governo, “como a contratação de novos policiais, aquisição de novas viaturas, operações policiais rotineiras, treinamento das forças de segurança e o serviço de inteligência das polícias”.

Leve aumento

Apenas dois estados tiveram aumento no número de mortes violentas nos primeiros dois meses deste ano: Rondônia (3,9%) e Amazonas (3,3%). Os aumentos foram leves e não chegaram a dois dígitos em nenhum dos casos, mas, mesmo assim, mostram um movimento contrário ao resto do país.

Apesar de estar entre os estados que apresentaram alta, o governo do Amazonas destaca que, considerando os dados do trimestre e não do bimestre, os números de morte violenta caíram em comparação com o mesmo período do ano passado.

“O número de homicídios registrado em janeiro, período de transição, quando a nova administração estava começando a implantar as novas diretrizes de segurança, influenciaram nesse resultado [de queda no bimestre]. Contudo, a partir de fevereiro, houve redução da criminalidade, tanto em casos de homicídio, latrocínio, como nos casos de roubos”, afirma a Secretaria de Segurança Pública do estado. “Vale destacar que, somente em março, o número de homicídios na capital amazonense (58) foi o menor desde 2011.”

Entre as medidas adotadas pela gestão, a secretaria destaca a realização de nove operações policiais. Em fevereiro, também foi feita uma operação específica para combater homicídios, chamada de “Pronta Resposta”. Na ocasião, foram presos 52 suspeitos de envolvimento em homicídios, latrocínios, roubos e tráfico de drogas.

Os dados

Quatro estados registraram uma redução superior a 30% no número de mortes violentas. Veja a relação completa (a ordem está da maior redução para a menor; os dois estados com alta, assim como o Paraná, que não enviou os dados, estão no fim da tabela):

Colaboraram G1 AM, G1 AP, G1 CE, G1 PE, G1 RN e G1 RO

G1

Opinião dos leitores

  1. Nao vao admitir jamais que já é efeito Bilsonaro. Imagina quando aprovarem o pacote anticrime. Só isso já valew a eleição.

  2. Mas a queda na taxa de homicídios eh mérito somente do governo Fátima do PT… No mínimo, foi por causa do governo dela que o Brasil está reduzindo essa taxa, certeza! (Ironia)

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Geral

Zelensky recusa mais uma conversa com Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recusou um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma conversa telefônica que estava prevista para sexta-feira (11/4). A informação foi confirmada ao Metrópoles por uma fonte diplomática próxima ao governo ucraniano.

Essa é só mais uma das várias tentativas frustradas de diálogo entre os dois países. Outro contato entre os líderes estava previsto para acontecer em 4 de abril, a partir de uma solicitação feita pela embaixada do Brasil em Kiev no início do mês. Apesar da disposição brasileira, Zelensky também optou por não atender à ligação. Segundo fontes ucranianas, a decisão teve como base uma série de frustrações acumuladas com a postura do governo brasileiro ao longo do conflito.

Rusgas

  • Desde que assumiu o governo do Brasil pela terceira vez, Lula tem sido criticado por sua postura diante da guerra entre Rússia e Ucrânia.
  • Zelensky acusou o presidente brasileiro de ter posturas que favorecem a Rússia, membro do Brics, assim como o Brasil.
  • O governo brasileiro chegou a apresentar um plano de paz para a guerra, junto da China. A proposta, contudo, foi rechaçada por Zelensky.
  • Lula defendia que as discussões de paz envolvessem os dois lados da guerra, e não só a Ucrânia, como acontecia em cúpulas anteriores.
  • Desde o último ano, o diálogo entre Lula e Zelensky é quase nulo, apesar de as diplomacias de Brasília e Kiev manterem contatos.

Procurados, a diplomacia brasileira na Ucrânia ainda não retornou o contato sobre o caso. O espaço segue aberto para manifestações.

O gesto de Lula de buscar uma reaproximação com Kiev foi interpretado por autoridades ucranianas como inoportuno e até contraditório. Um dos motivos apontados foi a viagem do presidente brasileiro à Rússia, marcada para o início de maio, que, na avaliação de Kiev, simboliza um alinhamento com o governo de Vladimir Putin.

Metrópoles

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2,8 milhões de brasileiros fazem uso regular da maconha

Foto: Jeff W/Unsplash

O Brasil tem ao menos 2,8 milhões de pessoas adultas que fazem uso regular de maconha recreativa. A estimativa consta no “Anuário de Growshops, Headshops e Marcas 2024”, da consultoria Kaya Mind. A projeção foi feita a partir de cruzamentos de dados de IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Fiocruz, Datafolha, Data Senado e de levantamentos da consultoria realizados nos últimos anos.

26% cumprem pena por tráfico

Do total de 850.377 pessoas presas no Brasil, 26% cumprem pena por tráfico, sendo que 51% dos casos envolvendo maconha são por menos de 100g. Os dados são do Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais).

Uso medicinal

Mesmo com a regulamentação do uso medicinal, o cultivo doméstico de cannabis para fins terapêuticos ainda depende de autorização judicial. Pacientes e famílias que desejam plantar maconha para produzir seus próprios extratos precisam ingressar com ações na Justiça.

Em junho de 2024, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o cultivo de até 6 plantas fêmeas de cannabis para uso pessoal não configura crime, o que pode facilitar o acesso ao tratamento, embora ainda haja insegurança jurídica sobre o tema.

Com informações de Poder 360

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Geral

Em 2 anos e 3 meses, ministros do governo Lula fizeram 324 viagens para fora do país; veja quem mais viajou e os principais destinos

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Ao longo de dois anos e três meses de governo, ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fizeram ao menos 324 viagens para fora do país. Entre os destinos mais procurados, destacam-se os Estados Unidos, e países da Europa e Ásia.

Levantamento do Metrópoles, feito com base nos dados do Painel de Viagens do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), aponta que o país norte-americano ocupa o topo do ranking, com 45 visitas de auxiliares do petista. Em seguida, aparece Portugal, com 31 registros.

Os Emirados Árabes, terceiro colocado da lista, com 22 viagens, é o único país do Oriente Médio entre os dez mais procurados. Em 2023, foi a sede da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), realizada em Dubai.

A lista ainda contempla países europeus, como Espanha, França e Itália, e asiáticos, a exemplo da Índia e China.

Apesar da proximidade, países sul-americanos não figuram entre os mais requisitados nos destinos internacionais dos ministros. A Colômbia recebeu ministros dez vezes ao longo dos 27 meses de governo, enquanto a Argentina teve apenas nove registros. O Chile aparece com sete viagens. Entre países africanos, destacam-se África do Sul (7), Etiópia (5) e Angola (3).

O levantamento leva em consideração apenas os afastamentos a serviço em que os países de destino estão disponíveis no Painel de Viagens. Visitas de caráter sigiloso, a exemplo de missões realizadas em comitiva do presidente, e voos de retorno ao Brasil foram desconsiderados.

Campeões de viagens

Os auxiliares de Lula que mais registraram viagens internacionais no período foram aqueles com atividades correlatas: o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do Turismo, Celso Sabino.

O chanceler acumula viagens aos Estados Unidos — onde já foi embaixador —, França, Índia, Emirados Árabes e África do Sul. Já o titular do Turismo foi quatro vezes à Espanha e duas aos Estados Unidos e à Argentina.

Em seguida, vêm Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Juscelino Filho (Comunicações) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social), com 15 viagens, cada.

Em nota, o Itamaraty afirmou que o volume de viagens é “consequência natural de suas atribuições”. “A reinserção do Brasil em debates internacionais e recomposição de parcerias externas requereram presença do ministro Mauro Vieira e de sua equipe em numerosos compromissos fora do Brasil”, pontua o ministério.

O que dizem os ministérios

O Metrópoles acionou as assessorias de comunicação de todas as pastas mencionadas. O Ministério do Desenvolvimento Social afirma que as viagens são estratégicas e tiveram o objetivo de “fortalecer o papel do Brasil nas articulações globais de combate à fome e à pobreza”.

“As agendas refletem o compromisso do governo federal com a construção de soluções sustentáveis e colaborativas, que coloquem o combate à fome e à pobreza no centro da cooperação internacional”, salienta.

O Ministério dos Transportes sustenta que as agendas contribuem para a atração de investimentos privados para o setor de infraestrutura brasileira. “Vale destacar que, pela primeira vez, a infraestrutura brasileira captou recursos dos fundos soberanos da Arábia Saudita e Singapura. Além disso, desde 2007, o país não recebia recursos internacionais diretos. No ano passado, voltou a receber, com a vitória da Vinci, no leilão da BR-040”, ressalta.

O Ministério da Ciência e Tecnologia diz que “não há desenvolvimento científico, tecnológico e inovação sem cooperação internacional”. “Essas articulações internacionais garantem acesso a tecnologias avançadas, chamadas públicas conjuntas, infraestrutura de pesquisa e oportunidades para cientistas e empresas brasileiras”, defende.

O Ministério da Cultura destaca que as viagens estão alinhadas com a estratégia da pasta de reposicionar a cultura brasileira no exterior. “As missões internacionais buscam, desse modo, retomar o diálogo com parceiros-chave para a cultura brasileira, bem como estabelecer novas parcerias e ações de cooperação, seja com países, seja com organismos regionais e multilaterais”.

A pasta da Igualdade Racial aponta que as missões “fazem parte do papel de articulação e representação cumprido pela ministra. Todas as missões resultam em parcerias relevantes para o Brasil na agenda pela igualdade racial”.

O Ministério das Comunicações ressalta que as missões internacionais de Juscelino Filho, que deixou a pasta nessa terça-feira (8/4), buscaram defender a posição do país em temas relevantes do setor, a exemplo da taxação das big techs, a TV 3.0 e a ampliação do mercado de internet.

“Os destinos são estratégicos para acordos bilaterais e a defesa dos interesses nacionais, como no caso da extensão da Infovia 02 – infraestrutura de internet por cabos de fibra óptica debaixo das águas de rios amazônicos – do Brasil para a Colômbia e da assinatura de memorando de cooperação em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) com a China, Japão, Finlândia e outros países.”

Já o Ministério dos Povos Indígenas argumenta que a ministra Sonia Guajajara é uma liderança de projeção internacional. “Sua atuação internacional resulta em avanços relevantes ao Brasil, especialmente neste cenário de emergência climática global, no qual os saberes e modos de vida indígenas têm ocupado papel central na construção de soluções sustentáveis e integradas à justiça socioambiental”, pontua.

“O MPI reforça que todas as viagens oficiais realizadas têm a finalidade de ampliar o protagonismo do país na defesa dos direitos indígenas, de promover a cooperação internacional, e de fortalecer a política indigenista brasileira globalmente. As missões da ministra no exterior integram a estratégia do governo federal de reconstruir pontes e consolidar parcerias, especialmente no cenário de emergência climática, ameaças a territórios e violações de direitos indígenas. Todas as viagens realizadas no âmbito do ministério seguem os trâmites legais, alinhadas às boas práticas de transparência pública”.

A Advocacia-Geral da União destaca que as viagens foram relacionadas a temas importantes da agenda institucionais, como direitos humanos, combate à corrupção e meio ambiente.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. É uma verdadeira farra ,sem noção, com o dinheiro suado dos trabalhadores brasileiros. Deveriam ter vergonha mais a soberba e a vaidade fala mais alto.

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VÍDEO: Bolsonaro deixa Hospital Rio Grande, em Natal; apoiadores gritam “mito, mito”

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Hospital Rio Grande, em Natal, na tarde deste sábado (12).

Na saída ele acenou para apoiadores que o aguardavam na av. Afonso Pena e gritavam “mito, mito” e “volta, Bolsonaro”.

Bolsonaro entrou em uma ambulância e seguiu rumo ao aeroporto, onde será transferido para Brasília em avião UTI.

A decolagem está prevista para as 19h30min com pouso em Brasília às 22h15min.

Opinião dos leitores

  1. E o seu l*Drão nem usou, nem usa e está acabando aos poucos, e você tomando no buraco…

  2. Jair Messias Bolsonaro no exercício.da Presidente,.ajudou.muito a saúde do Rio G5ande do Norte

    1. E o seu l*Drão nem usou, nem usa e está acabando aos poucos, e você tomando no buraco…

    1. Será que esse tal de “mito” tá lembrado quando durante a pandemia ele dizia em alto e bom som: “ vamos deixar de mimimi…”

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PAC: 775 obras lançadas no RN até 2024 e apenas 19,7% concluídas

Obras viárias no RN estão incluídas no Novo PAC — Foto: Sandro Menezes/Governo do RN

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) conta com uma carteira de 775 empreendimentos no RN, desde seu lançamento em 2007 até 2024, conforme dados do Ministério da Casa Civil.

Deste total, somente 153 (ou 19,7%) haviam sido concluídos até dezembro de 2024, de acordo com as últimas informações oficiais do Governo Federal. A maioria (353 ou 45,5%), está em ação preparatória.

Os demais – 187 obras, ou 24,1% dos empreendimentos, estão em execução, enquanto oito (10,7%) estão em licitação/leilão. Neste ano, o RN enviou 979 propostas ao PAC 2025, mas elas serão conhecidas somente após o final do processo de seleção, com divulgação prevista para o final de junho.

O PAC , lançado em 2007, foi relançado em 2010 e retomado em 2023. No Estado, já foram executados 74,8% (R$ 22,1 bilhões) do investimento previsto para o período 2023-2026.

Dentre os empreendimentos locais estão obras como o Complexo de Oiticica que, segundo a Casa Civil, estão concluídas. A construção da barragem teve início em 2013 e foi inaugurada no mês passado.

O equipamento é parte do complexo, que contempla, ainda, o Projeto de Integração São Francisco (PISF) e a construção das Agrovilas de Jardim de Piranhas e de São Fernando, que não haviam sido finalizadas por ocasião da inauguração.

Os empreendimentos do PAC estão sob as gestões federal, estadual, municipais e privadas. São 76 obras sob responsabilidade federal, das quais oito (ou 10,5%) foram concluídas, 38 (50%) estão em ação preparatória, 22 (28,9%) estão em execução e oito (10,5%) estão na etapa de licitação/edital.

Dentre aquelas em fase preparatória (etapa de contratação, estudo, projeto de engenharia e/ou licenciamento ambiental), estão projetos como duplicação, manutenção e restauração de rodovias, construção de um túnel na BR-406 e estudos de viabilidade para o Porto-Indústria Verde de Caiçara do Norte.

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PATRICIO PITBULL: potiguar ex-Bellator estreia no UFC aos 37 anos e já mira cinturão

Patricio Pitbull estreia no UFC aos 37 anos, depois de conquistar o mundo no Bellator | Foto: Chris Unger/Zuffa LLC

Nunca é tarde para recomeçar. É com esse lema em mente que Patricio Pitbull iniciará, aos 37 anos, uma nova jornada no Ultimate Fighting Championship (UFC). Depois de encerrar sua carreira no Bellator, junto com o fim da organização, o brasileiro se acertou com Dana White para a reta final de sua passagem pelo MMA. E já estreia neste sábado, contra Yair Rodriguez no UFC 314, mirando uma possível disputa pelo cinturão em breve.

Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Pitbull é o maior nome da história do Bellator. Em 14 anos, foi quatro vezes campeão mundial, tendo conquistado o cinturão do peso-pena três vezes e o título do peso-leve uma vez. Ele fez nove defesas bem-sucedidas e detém os recordes, agora inquebráveis, de mais lutas, mais vitórias, mais lutas por título e mais triunfos pela via rápida.

Currículo invejável, mas que chegaria ao fim neste ano, fosse pela junção do Bellator ou pelo fim de seu contrato. Depois de passar por problemas com lesão nos últimos anos, que o afastaram do octógono desde 2022, o lutador já planejava uma ida ao UFC. “Essa é a última etapa da minha carreira, em que eu poderia assinar um contrato de alto desempenho. Se deixasse passar mais um pouco, não seria mais possível”, conta, ao Estadão.

Pitbull é um dos oito brasileiros que se sagrou campeão do Bellator ao longo do período em que a organização existiu. Caso consiga conquistar o cinturão do peso-pena, se juntará a Cris Cyborg que é, até o presente momento, a única a chegar ao topo das duas principais organizações de MMA. “A classe dos lutadores do Bellator não deixa a desejar para ninguém. A plataforma não era tão grande quanto a do UFC. É indiscutivel a maior da do esporte. Então, a gente sabe que todo mundo quer dar um gás ali para mostrar que é superior, então acho que essa é a diferença

Com as lesões “controladas”, como o próprio descreve, Pitbull mira uma carreira no UFC até os 42 anos. Se espelha em nomes como Glover Teixeira, que deixou o MMA aos 43 anos, para começar sua caminhada na nova organização. “Posso fazer tudo ali dentro do laboratório, da academia. Mas se meu desempenho é fraco, de nada adianta”, pensa o brasileiro.

Não só isso, mas ele enxerga uma tendência do próprio peso-pena. Além de Diego Lopes, que está no mesmo card de Pitbull neste sábado, em Miami, e luta pelo cinturão da categoria, os principais nomes já estão em idades mais avançadas e longe de seus auges.

Estadão Conteúdo

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Bolsonaro vai saudar apoiadores ao deixar o hospital Rio Grande às 17h e seguirá para o aeroporto

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixará o Hospital Rio Grande às 17h, pela Av. Afonso Pena, com destino ao aeroporto.

Na oportunidade, vai saudar os militantes e apoiadores presentes e agradecer pelas mensagens e orações recebidas.

Em seguida, Bolsonaro vai para Brasília, onde continuará o tratamento para se recuperar.

Opinião dos leitores

  1. Agradecer pela companhia para kgar! Ele vai deixar um pedacinho pra kda um de vcs! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eita gado véi! kkkkkkkkkkkkk

    1. E o seu corrupto de estimação consegue isso?
      Nas eu entendo sua dor de cotovelo

  2. Mito, Mito, Mito…
    JAIR MESSIAS BOLSINARO foi o melhor presidente do Brasil em todos os tempos.

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Geral

Guamaré: Pedro Calado, surfista nota 10, vence Urca Challenge

O carioca Pedro Calado foi o grande nome do inédito e histórico Urca Challenge, realizado nesta sexta-feira (11) em alto-mar, na bancada da Urca do Minhoto, a cerca de 30 km da costa de Guamaré. Com uma atuação consistente e a nota máxima 10 em uma das ondas, Calado já garantiu 20 pontos de 30 possíveis com a regra de dobrar a maior das duas notas somadas, e conquistou o primeiro título do evento, que contou com 16 surfistas convidados divididos em duas baterias com 8 atletas cada. O campeão, que recebeu o troféu das mãos da governadora do RN Fátima Bezerra, na presença do prefeito Hélio Willamy, levou também R$ 30 mil pela vitória e fez questão de lembrar o melhor dia já registrado na Urca.

“Desde 2018 tem bastante tempo. Sempre analisando a previsão e com calma, porque hoje, quando chamaram o evento esse ano, juntou-se a galera toda — vários amigos presentes, vários ídolos. Então tô muito feliz de conseguir uma boa ali. Cara, era uma competição que não era tanto uma competição, mas mais um surfe pra galera. Valendo uma grana, mas sem muita pressão, pra confraternizar e fazer um evento que siga adiante nos próximos anos com certeza. Essa onda é muito especial. E é isso, agradecer a todos aí mais uma vez.”

O vice-campeão foi Jadson André, mostrando por que tem vitória na elite mundial. O também potiguar Danilo Costa completou o pódio em terceiro. Ambos de gerações distintas da natalense Ponta Negra, dividiram o pódio com o carioca reconhecido como um dos maiores nomes do surfe de ondas grandes.

“Foi uma honra competir essa primeira edição do Urca Challenger! Fiz questão de participar mesmo chegando em cima da hora no evento de Saquarema (RJ). Eu não poderia deixar de participar e estou feliz demais em surfar a onda da Urca com um approach diferente. A vitória não veio por muito pouco mas irei buscar este título nas próximas edições” — falou Jadson André, representante do Rio Grande do Norte no Challenger Series 2025, no qual buscará retornar à elite mundial, onde o líder é o conterrâneo Ítalo Ferreira, de quem é referência.

Lucas Chumbo Chianca, campeão mundial, ao falar voltou a exaltar Guamaré ao final do evento, como já havia feito em fala à secretária de Turismo Andrezza Varella na quinta-feira: “Pode deixar! Quero voltar com a família inteira, aproveitar um pouco desse paraíso — não só do surfe, mas também do kitesurf — e conhecer as belezas naturais desse país.”

Michaela Fregonese, com atitude de campeã, surfou a maior onda do campeonato. A prova teve duas baterias decisivas para cada grupo, todas valendo diretamente pela disputa do título. Após uma primeira sessão, os mesmos surfistas voltaram ao mar, totalizando 80 minutos de oportunidade para atuação. O campeão foi definido com base nas duas melhores ondas de cada atleta, sendo que a melhor delas contava em dobro. A nota 10 foi tentada por outros nomes como Jadson André, que chegou a liderar a prova com boas ondas e um tubo em que acabou sumindo na espuma. Lucas Chumbo conseguiu boas manobras e um tubo menor. Marcos Monteiro teve participação ativa.

Calado, que já somava notas significativas, decretou de fato a vitória com o melhor tubo do dia, nota 10, dobrada para 20.

Decano entre os competidores e embaixador do evento, o paraibano Fábio Gouveia também comemorou: “Foi histórico. Um dia perfeito, que vai marcar pra sempre. Teve até arco-íris recepcionando a gente, como se fosse uma bênção da natureza. A galera apoiou a chamada, a condição só melhorou e foi melhor que a encomenda.”

O Urca Challenge contou com apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Prefeitura de Guamaré, Fesurf-RN, Sidore, Corpo de Bombeiros Militar do RN, e Mormaii, Canal Sportv, oficial do Urca Challenge.

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Geral

Gilmar Mendes é questionado: “Qual ministro do STF o senhor eliminaria?”

Foto: Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, foi submetido à mais famosa pergunta do concorridíssimo processo de bolsas de estudos da Fundação Estudar. A resposta do ministro gerou gargalhadas em evento da Universidade de Harvard.

Vários dos alunos brasileiros em Harvard tentaram a bolsa de estudos oferecida pela Fundação Estudar. O processo seletivo é duro, e a pergunta final do processo é famosa entre estudantes.

“Uma pergunta muito famosa que ninguém consegue fugir: agora que vocês já se conhecem, quem você eliminaria e por quê?”, lembrou a moderadora do painel, Larissa Maranhão, fundadora do Brazil Conference.

“Como estamos aqui, pergunto ao senhor ministro: dos seus colegas do Supremo, quem o senhor eliminaria?”

A plateia – que conhece e teme a pergunta – adorou o questionamento e aplaudiu a questão.

“É interessante a pergunta… Muito boa a pergunta”, começou a responder Gilmar Mendes. “Nas relações institucionais da vida política, a gente não escolha os interlocutores. O Tribunal vai sendo composto e recomposto com o tempo. E a gente aprende até a gostar de posturas que não são as mais gostáveis”.

De forma bem-humorada, o ministro argumentou que “aprende-se a compreender e ver a importância” das diferenças e do processo dialético. “Isso fica ainda mais evidente na Turma, onde somos em cinco e é preciso de ter três votos. Então, tenho que ser contemplativo, tolerante, compreender a posição de todos para tentar formar maioria”.

“A mim me parece, de maneira bastante sincera, que ninguém deve ser excluído. Ao contrário, devemos aprender a conviver com todos”, respondeu, rindo.

A frase foi concluída com uma onda de gargalhadas na plateia e da moderadora, que emendou: “gostaria de cumprimentar o senhor porque foi uma forma belíssima e eloquente de não responder à pergunta”.

CNN Brasil

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Geral

Médico diz que Bolsonaro enfrentou pior quadro desde a facada

Foto: reprodução

O médico pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini afirmou que o quadro enfrentado pelo ex-mandatário foi o pior desde o ataque a faca sofrido durante a campanha de 2018.

Ele foi internado na sexta-feira (11/4) no Hospital Rio Grande em Natal, após passar mal durante agenda política, e será transferido neste sábado (12) para Brasília.

Da forma como ele chegou, bastante desidratado, [com] muita dor e distensão abdominal exuberante, dá para dizer com alguma segurança que esse foi o quadro mais exuberante em relação aos quadros anteriores que ele apresentou. Embora eu não tenha acompanhado presencialmente as outras ocasiões”, afirmou Birolini em coletiva.

Especialista em parede abdominal, o médico ainda afirmou que “não tem previsão exata do que vai acontecer” com Bolsonaro e, por isso, optou-se pela transferência. Birolini também não deu previsão de retorno do ex-presidente às atividades políticas: “Há fatores que não dependem da nossa vontade, mas da evolução clínica, e fatores que a gente não controla. Mas o nosso esforço é para retomar a agenda o quanto antes“.

O médico também afirmou que Bolsonaro, apesar de cansado, demonstrou ânimo. “Cheguei de madrugada, ele estava com bastante sono, esgotado, mas hoje acordou fazendo brincadeiras, conversando e andando no corredor. Percebemos que ele está bem quando ele se torna o que é no dia a dia. Basicamente o que conversamos foi sobre o que fazer, como fazer, o que pode acontecer e quais as alternativas”, pontuou.

Com informações de Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Será que Bolsonaro lembra-se de quando na época da pandemia ele dizia para a população: “ Deixem de mimimi…” Fica a pergunta.

    1. Será que Lula se lembra qdo mensalão , petrolão , duplex de Guarujá , sítio em Atibaia , propinas das odebrecht da vida dentre outros , dinheiro do povo brasileiro que podia ser usado na pandemia !

    2. Será que Lula se lembra qdo mensalão , petrolão , duplex de Guarujá , sítio em Atibaia , propinas das odebrecht da vida dentre outros , dinheiro do povo brasileiro que podia ser usado na pandemia !!!

    3. Pode ser que ele não lembra , mas vc lembra que seu larápio de estimação falou “ ainda bem q a natureza criou o corona vírus “, antes de defecar pela boca veja o outro lado.

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