Finanças

Brasil tem o quarto Big Mac mais caro do mundo

1421953648260O preço do lance Bic Mac, da rede de fast-food americana McDonald´s, vendido no Brasil é o quarto mais caro do mundo, segundo índice da revista britânica The Economist, divulgado nesta quinta-feira 22.

O popular lanche custa US$ 5,21 no Brasil. O Big Mac mais caro do mundo é o da Suíca, que custa US$ 7,54, seguido pelo o da Noruega (US$ 6,30) e pelo o da Dinamarca (US$ 5,38). O mais barato é o da Ucrânia, que custa US$ 1,20.

A revista The Economist publica desde 1986 seu índice Big Mac, que mostra o poder de compra das moedas dos países pesquisados. Se o valor do lanche estiver acima do praticado nos Estados Unidos, que é de US$ 4,79, esse é um indicativo que a moeda local está sobrevalorizada em relação ao dólar.

Na pesquisa anterior, publicada em junho do ano passado, o Big Mac vendido no Brasil custava US$ 5,86. A queda do valor atual reflete a desvalorização do real frente à moeda americana

A tradicional revista “Economist” diz que o objetivo do índice Big Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio.

Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast-food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar.

Isto É

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Mundo

Israel elimina último membro político do grupo terrorista Hamas em Gaza

 

Foto: Reprodução/EFE/FDI

O exército de Israel anunciou nesta sexta-feira (1º) que um ataque aéreo eliminou Izz al-Din Kassab, identificado como um dos últimos membros do alto escalão político do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Kassab, que atuava como chefe de relações nacionais do Hamas, era responsável, segundo as forças israelenses, por coordenar ações do grupo terrorista palestino com outras facções extremistas na região.

O ataque, conduzido pelo exército israelense e pela agência de inteligência interna Shin Bet, ocorreu em Khan Younis, no sul de Gaza, e também vitimou o assistente de Kassab, Ayman Ayesh. A operação foi registrada em vídeo, e o exército divulgou imagens do momento exato do bombardeio.

Em nota, as FDI ressaltaram a importância de Kassab para as atividades militares do Hamas: “Kassab era uma fonte significativa de poder e, em virtude de seu papel, era responsável pelas relações estratégicas e militares [do Hamas] com outras facções na Faixa de Gaza. Ele detinha autoridade para direcionar a execução de ataques terroristas contra o Estado de Israel”.

Em resposta, o Hamas confirmou a morte de Kassab e Ayesh, lamentando a perda em comunicado oficial e informando que ambos foram atacados enquanto estavam em um veículo no enclave. No entanto, fontes da organização terroristas revelaram à agência Reuters que Kassab, embora uma figura local importante, não era parte do chamado “escritório político do Hamas” com poder de decisão.

Fonte: Gazeta do Povo

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Brasil

“Pé-de-Meia” de professores será superior a R$ 500 por mês, diz MEC

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Educação, Camilo Santana, detalhou nesta 6ª feira (1º.nov.2024) algumas medidas de valorização de professores que serão anunciadas em novembro. Dentre elas: o valor do Pé-de-Meia da licenciatura, o uso do Enade na seleção unificada para o magistério e o desenho de um programa para a educação no estilo do Mais Médicos.

Segundo o chefe do órgão, a bolsa de apoio para quem escolher cursos de licenciatura no ensino superior será superior a R$ 500 por mês. A iniciativa faz parte de um pacote de medidas para incentivar a entrada de jovens na carreira.

Na Reunião Global da Educação, evento realizado pela Unesco, o ministro disse a jornalistas que o critério de seleção para o Pé-de-Meia deverá ser por desempenho no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Na 4ª feira (30.out), o ministro havia adiantado algumas das ações para valorizar as carreiras de licenciatura no país. O tema foi discutido durante o encontro de chefes da educação do G20, em Fortaleza (CE). Há uma preocupação global com o deficit de profissionais da educação, que projeta ser cerca de 44 milhões no mundo, segundo a Unesco.

SELEÇÃO UNIFICADA

Sobre o concurso unificado da licenciatura, Camilo afirmou que uma das propostas na mesa é o uso do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), que avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação. A avaliação é aplicada a cada 3 anos. A partir de 2024, no entanto, os cursos de licenciatura passarão a ser avaliados anualmente pelo exame.

O chefe da Educação reforçou que a seleção unificada, assim como todos programas do órgão, serão por adesão dos Estados e municípios. A intenção do MEC é padronizar a seleção.

“MAIS PROFESSORES”

Por fim, o órgão ainda estuda criar um programa para professores nos moldes do Mais Médicos.

“Estamos desenhando uma espécie de ‘Mais Professores’, numa lógica com o ‘Mais Médicos’, para que aquele professor possa receber um plus a mais no salário dele, para ele ir para aquela escola, para aquela cidade que não tem um professor. O governo federal pagaria ele para ir para um município que não tem”, declarou o ministro.

A iniciativa foi citada no último dia da Reunião Global de Educação, evento organizado pela Unesco, que reúne líderes da área de todo o mundo e é realizado na sequência do GT de Educação do G20. O principal tema discutido na reunião são as iniciativas para financiar a educação pública global.

No discurso de encerramento do G20, Camilo Santana frisou o subfinanciamento global da área e voltou a defender a ampliação de investimentos. Ele ainda refutou mudanças constitucionais em fundos. O tema foi aventado na esteira de uma limitação global de investimentos estudada pela Fazenda.

Fonte: Poder 360

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Brasil

Brasil terá seleção nacional para contratar professores, diz ministro

Foto: Ângelo Miguel/MEC

O ministro da Educação, Camilo Santana, prometeu para novembro um conjunto de ações de fortalecimento da valorização do magistério no Brasil. Umas das propostas é o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) ser a prova de seleção das licenciaturas em todo o país. Santana falou com jornalistas no encerramento do Encontro Global de Educação (GEM 2024/5) em Fortaleza (CE), nesta sexta-feira (1°/11).

“Nós vamos lançar políticas de atratividade de professores, como eu falo, um espelho no Pé de Meia para licenciatura. Vamos ter uma seleção unificada para o país inteiro, por adesão dos estados e municípios. Não vai ser obrigatório nesse momento, mas vai ser por adesão. Tenho sido cobrado também por governadores e prefeitos sobre a necessidade de padronizar essa seleção em todo o país, e a ideia é fazer essa seleção através da prova da Enade”, anunciou Camilo Santana.

O ministro também afirmou que, juntamente das propostas que serão apresentadas em novembro, o estudantes que prestarem o Enem e optarem pela licenciatura vão ingressar na faculdade com uma bolsa de mais de R$ 500 mensais paga pelo Governo Federal como forma de incentivo.

“Claro que será em um valor maior, mas vai ser mais ou menos o mesmo sistema do Pé De Meia do aluno do ensino médio. Será um estímulo, uma bolsa e mais uma poupança ao final do ano, então por isso nós estamos chamando de Pé de Meia da licenciatura”, segui o ministro, referindo-se a programa de incentivo financeiro a alunos de Ensino Médio.

O objetivo do governo, segundo o ministro, é estimular essas pessoas e ir formando mais professores para suprir a defasagem existente. “Estamos desenhando uma espécie de ‘Mais Professores’, em uma lógica parecida com o ‘Programa Mais Médicos’. Ou seja, queremos que aquele professor possa receber um plus no seu salário para atuar naquela escola onde está em falta”, explicou o ministro.

Santana também disse ser contra qualquer mudança nos limites constitucionais em relação aos investimentos em educação. “Eu serei terminantemente contra qualquer mudança dos limites constitucionais da educação no nosso país e eu não tenho dúvida que o presidente Lula também concorda com a minha fala”, conclui ele.

Fonte: Metrópoles

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Geral

Papo de Fogão Raiz ensina a preparar Rabada e Baião de Dois

Esta semana, o Papo de Fogão traz sabores de muita tradição! A cozinheira Diva Barreto, do Recanto da Pipa em Santa Rita/PB, vai preparar uma irresistível Rabada no fogão a lenha, revelando os segredos desse prato cheio de personalidade. E, como dica rápida, a Chef Claudia Sales, do Restaurante Labirintus em Teresina/PI, ensina como fazer um Baião de Dois para conquistar o paladar de todos. Não perca!

SÁBADO

BAND
MARANHÃO, 7h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO

RECORD
PERNAMBUCO – TV GUARARAPES, 8h30
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Geral

Conversa de irmã de Deolane ligou alerta para esquema criminoso.

Foto: Reprodução

A solicitação para sacar R$ 2 milhões em dinheiro vivo feita por Dayanne Bezerra Santos, irmã da advogada e influencer Deolane Bezerra, ligou o alerta do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em 24 novembro do ano passado.

Isso foi incluído na investigação da Polícia Civil de Pernambuco, que culminou na prisão de Deolane e da mãe dela, Solange Alves Bezerra Santos, em setembro deste ano, e na investigação de toda a família pelo suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro do jogo do bicho.

O pedido para o saque, feito via mensagens de WhatsApp, foi obtido pelo Metrópoles. As reproduções da conversa (veja galeria abaixo) constam em um processo que Dayanne move contra o Itaú, em que ela alega ter sido constrangida no dia em que tentou, mas não conseguiu, realizar o saque milionário.

Primeiramente, Dayanne solicita ao gerente para que ele reserve R$ 1 milhão para ela. O funcionário pergunta se o montante seria “para retirar em espécie” ou se se seria transferido. Dayanne responde: “Quero em espécie”.

“[Preciso do dinheiro] para quinta ou sexta. Veja quando você consegue. Estou comprando um ap [apartamento] na Anália Franco, uma cobertura, o cara quer em espécie”, explica Dayanne, referindo-se ao Jardim Anália Franco, bairro nobre da capital paulista.

O funcionário do banco chega a orientar para que ela faça a reserva do valor usando um notebook ou computador. Posteriormente, a irmã de Deolane envia uma foto do monitor de um notebook, atualizando o valor para R$ 2 milhões.

O tom amistoso da conversa muda após o dia 24 de novembro do ano passado. Na data, Dayanne envia novas mensagens ao funcionário do banco afirmando ter sido humilhada. “Você e aquele outro gerente [que] me fez passar [por isso], você irá responder por isso”, escreveu Dayanne.

Ela ainda disse que, enquanto o gerente falava com ela sobre a pretensão de saque, o funcionário da instituição financeira também teria falado com a polícia. Ele então responde estar com a “consciência limpa” porque não havia agido para prejudicar Dayanne.

Renda incompatível

Na investigação da Polícia Civil, cujo inquérito foi obtido pelo Metrópoles, é afirmado que a movimentação solicitada era “incompatível com a renda” de Dayanne.

Além disso, relatório do Coaf, cujo a reportagem também teve acesso, destaca que o CPF e o nome do suposto vendedor do apartamento de luxo, indicado por Dayanne ao Itaú, não conta com nenhum imóvel registrado em São Paulo.

“Chama atenção a movimentação a crédito apresentada, não sendo possível atestar que a origem dos recursos [na conta de Dayanne] seja proveniente da atividade comercial” destaca a autoridade financeira.

Como revelado pelo Metrópoles, com exceção da filha de 8 anos, todo o núcleo familiar da advogada e influenciadora Deolane Bezerra é apontado pela polícia como participante de um esquema usado para lavar o dinheiro proveniente do jogo do bicho e de apostas ilegais.

A defesa de Dayanne não foi localizada para comentar sobre a tentativa de saque. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Bolsonaro resgata post de Tebet para provocar governo sobre dólar alto

Foto: Reprodução

Em meio à tensão crescente do mercado financeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) resgatou, nesta sexta-feira (1º/11), um post de 2022 da atual ministra do Planejamento e Orçamento do governo Lula, Simone Tebet, sobre a alta do dólar.

Na publicação, de junho de 2022, a então senadora citou o dólar acima de R$ 5 para dizer que o governo de Bolsonaro não garantia segurança jurídica para os investidores. Naquele ano, Tebet disputou a Presidência da República pelo MDB, terminando a disputa em terceiro lugar. No segundo turno, ela apoiou o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

O dólar à vista abriu a sessão desta sexta, a primeira do mês de novembro, em alta no Brasil. A moeda norte-americana chegou a ser cotada em R$ 5,87, na máxima do dia.

“Tudo é relativo nesta democracia inabalável”, escreveu Bolsonaro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu a inquietação, mas defendeu cautela antes da apresentação das medidas.

“Fizemos uma boa proposta, uma fórmula adequada. Assim como o arcabouço [fiscal], no ano passado, dissipou incertezas, e a gente teve um ano excelente na sequência, com queda do juro, queda do dólar, ancoragem das expectativas. Eu espero que aconteça a mesma coisa [neste ano]. O trabalho que nós estamos fazendo é para que isso aconteça de novo”, afirmou Haddad na última quarta (30/10).

“Entendo a inquietação, faz parte. O mundo está nervoso por causa das eleições nos Estados Unidos, tem desaceleração na China, commodity está no vai e vem, mas com tendência de queda. Tem vários elementos que estão compondo esse quadro”, declarou.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Dólar fecha a R$ 5,86, no segundo maior valor nominal da história

Foto: Agência Brasil

O dólar voltou a fechar em alta nesta sexta-feira (1°), desta vez no segundo maior valor nominal da história (descontada a inflação): R$ 5,8698. No dia 13 de maio de 2020, a moeda americana chegou aos R$ 5,9007, seu recorde.

Em meio às turbulências econômicas no Brasil e no mundo, o dólar acumula alta de 20% em 2024. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, fechou em queda.

Nesta semana, investidores esperavam definição do governo federal sobre o corte de gastos previsto para este fim de ano, o que não aconteceu. A equipe econômica busca cumprir a meta de déficit zero para as contas públicas em 2024.

O mercado financeiro espera que esse pacote indique cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões nos gastos públicos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta semana entender a “inquietação” do mercado, e que vai apresentar cortes. Mas disse também que não há data para a divulgação dos planos, e que a decisão depende do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No exterior, o clima também é ruim com a aproximação das eleições americanas e novos dados de atividade econômica reascendendo as dúvidas sobre a condução das taxas de juros nos próximos meses.

O embate eleitoral nos EUA acontece na próxima terça-feira (5), entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump. Para o mercado, o ex-presidente tem mais chances de vitória, e ameaça trazer uma agenda de aumento de protecionismo para um novo mandato.

Além disso, investidores reagem aos novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que gerou um número de vagas bem menor que o esperado em outubro. O relatório de empregos “payroll”, o mais importante do país, indicou a criação de apenas 12 mil vagas de trabalho no último mês, contra uma expectativa de 106 mil e muito abaixo das 223 mil criadas em setembro.

Um mercado de trabalho mais fraco pode ajudar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a reduzir mais as suas taxas de juros, hoje entre 4,75% e 5% ao ano. No entanto, o mercado desconfia que o resultado seja tão ruim que possa indicar uma desaceleração muito intensa da economia americana.

Dólar

O dólar fechou em alta de 1,53%, cotado a R$ 5,8698. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,8748.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 2,90% na semana;
  • avanço de 1,53% no mês;
  • ganho de 20,96% no ano.

No dia anterior, a moeda avançou 0,31%, cotada a R$ 5,7813.

 

Ibovespa

O Ibovespa fechou em queda de 1,23%, aos 128.121 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 1,36% na semana;
  • perdas de 1,23% no mês;
  • recuo de 4,52% no ano.

Na véspera, o índice encerrou em baixa de 0,71%, aos 129.713 pontos.

Fonte: g1

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Brasil

Ministro Gilmar Mendes vota para diminuir pena de Collor e placar está 2 a 2 no STF

Foto: Nelson Jr. / STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (1) para diminuir a pena imposta ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado pela Corte por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Gilmar seguiu o voto de Dias Toffoli, para fixar a pena em 4 anos de prisão, atendendo – em parte – ao recurso apresentado pela defesa de Collor.

O relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Edson Fachin, votaram para rejeitar o recurso, mantendo a pena de 8 anos e 10 meses de prisão.

A análise do caso foi retomada em sessão virtual nesta sexta-feira (31). O julgamento vai até 11 de novembro.

No formato virtual de julgamento, não há debate entre os ministros, que apresentam os votos em um sistema eletrônico.

Em maio de 2023, o STF condenou Collor à prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um esquema na BR Distribuidora, que envolveu recebimento de propina para viabilizar contratos com a estatal.

A punição estabeleceu pagamento de multa, indenização e proibição para exercer funções públicas.

Pela decisão, o cumprimento da pena seria em regime inicial fechado.

A posição de Gilmar e Toffoli, caso vencedora, abre a possibilidade da pena começar a ser cumprida em regime menos restrito que o fechado.

Em regra, penas de 4 a 8 anos são cumpridas em regime inicial semiaberto. Menores que 4, em regime aberto.

Condenados

Também foram condenados, pelo caso, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. Ambos recorreram da condenação e têm os pedidos analisados na mesma sessão virtual que julga o recurso de Collor.

Bergamaschi, apontado como operador particular e amigo de Collor, foi condenado a uma pena de quatro anos e um mês de prisão em regime inicial semiaberto e pagamento de multa.

Amorim, apontado como diretor financeiro das empresas do ex-senador, foi condenado a uma pena de três anos de prisão em regime inicial aberto e multa.

Collor e os demais condenados só serão presos quando não houver mais possibilidades de recursos e ocorrer o encerramento do processo. Isso caso a Corte não reavalie os pontos da condenação trazidos pelas defesas.

Relator

Durante o voto, Moraes rejeitou todas as contestações feitas pelos três condenados.

“Como se vê, todas as questões trazidas pelos embargantes foram devidamente contempladas pelo acórdão impugnado”, disse ministro.

De acordo com Moraes, o trio buscou “rediscutir pontos já decididos” pelo STF no julgamento da ação, “invocando fundamentos que, a pretexto de buscar sanar omissões, obscuridades ou contradições, revelam mero inconformismo com a conclusão adotada”.

Fonte: CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tem que absolver.
    É o certo.
    Lula e Zé Dirceu estão soltos.
    O Lula o rapaz lá do JN, disse que ele não deve nada a ninguém.
    E Zé Dirceu, está com tudo que a lava jato apurou de ruim desse sujeito, o nobre Ministro Gilmar, Anulou!!!
    Brasil sil sil sil….

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Brasil

Projeto de Fátima que congela preço de livros e limita descontos por um ano, é aprovado no Senado

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Comissão de Cultura e Educação do Senado aprovou, na última terça-feira (29), o Projeto de Lei 49/2015, que obriga autores e editores, ao lançar um livro novo, estabelecerem um preço de capa que só poderá ter desconto em no máximo 10% durante o período de um ano, a partir da data de lançamento.

De autoria da então senadora e hoje governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), o objetivo da proposta seria garantir a oferta de livros ao grande público, estimulando mais pontos de venda, além do incremento da leitura e o reforço a uma efetiva Política Nacional do Livro.

O objetivo da norma, defendida pelas principais entidades livreiras, é equilibrar os preços do mercado editorial, impedindo concorrência que livrarias enxergam como desleais por parte de grandes varejistas como a Amazon, capazes de praticar descontos muito maiores que as lojas independentes.

A Amazon é hoje responsável pela maior fatia do comércio de livros no Brasil, o que tem afetado a precificação das editoras, que já planejam o preço de capa pensando que o livro provavelmente será vendido por um valor mais baixo.

O projeto havia sido arquivado após ser apresentado em 2015 por Fátima e agora foi trazido a votação por uma nova relatora, Teresa Leitão (PT).

Leitão rejeitou duas emendas propostas pela também senadora Damares Alves (Republicanos), que sugeriu a exclusão dos livros digitais da nova lei e a redução do período do congelamento de preço para seis meses. O prazo de seis meses, então, vai cobrir apenas a segunda edição de livros. Já as edições seguintes não terão preço fixado.

Também estarão isentos da lei de regulação de preços os livros de colecionadores (em edições limitadas com no máximo cem exemplares), obras raras, antigas, usadas ou esgotadas e livros destinados a instituições e entidades com subsídio público.

Senadores como Rogério Marinho (PL), Marcos Pontes (PL) e Eduardo Girão (Novo) se posicionaram contra a proposta por representar “entrave burocrático contra a livre concorrência”.

“O projeto vai na contramão do espírito da livre iniciativa”, afirmou Marinho, segundo a Agência Senado. “Não se estimula competitividade, não se estimula concorrência, ou seja, é uma tese absolutamente anacrônica.”

Em contrapartida, Leitão, a relatora do projeto, diz que a lei propiciará “uma concorrência saudável e um acesso ao livro físico e digital que promova a pluralidade e a diversidade cultural”.

Fonte: CNN Brasil e Jornal de Brasília

Opinião dos leitores

  1. Só Fátima bezerra tem uma cabeça mesquinha dessa, ora se ela tentasse congelar os livros didáticos, tudo mas, mas os outros tipos de livro,não precisa congelar porque no RN de 10 pessoa 1 compra algum tipo de livro, e as nove ignoram. Se fosse congelar os preços de alimentos seria mais vantajosos. Essas são as cabeças sem futuro dos petistas.

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Mundo

Irã diz ter “capacidade técnica” para produzir bomba atômica

Foto: GettyImages

Irã sinalizou ter avançado em seu programa nuclear, e disse ter “capacidade técnica” para produzir uma bomba atômica. A revelação foi feita nesta sexta-feira (1º/11) pelo chefe do Conselho Estratégico de Relações Exteriores do país, Kamal Kharrazi, ao jornal libanês Al Mayadeen, pró-Hezbollah.

Durante a conversa, o ex-chanceler iraniano entre 1997 e 2005, comentou sobre o aumento da temperatura no Oriente Médio, a escalada de tensão com Israel.

De acordo com Kharrazi, o lado iraniano não se interessa em uma expansão da guerra, com um provável confronto direto com o país comandado por Benjamin Netanyahu. No entanto, afirmou que o Irã está pronto para o conflito e pode mudar sua política nuclear.

Ainda cercado de mistérios, Kharrazi sinalizou que o Irã avançou no seu programa nuclear, apesar de oficialmente o regime iraniano não admitir estar trabalhando na produção de uma arma de destruição em massa.

“Se o Irã enfrentar uma ameaça existencial, reconsideraremos a nossa política nuclear”, disse o chefe do Conselho Estratégico de Relações Exteriores do Irã. “Está opção está em cima da mesa, e possuímos atualmente a capacidade técnica para produzir armas nuclear e não enfrentamos problemas a este respeito.”

Kharrazi afirmou que a única coisa que separa o Irã de bomba atômica é a ordem do líder do país, aiatolá Ali Khamenei.

“A única coisa que nos impede é o decreto religioso do líder da revolução”, afirmou o ex-chanceler do Irã.

Instalações são alvos

Apesar de o último ataque de Israel contra o Irã, no último 25 de outubro, não ter atingido instalações nucleares ou causado danos mais severos ao território iraniano, Benjamin Netanyahu afirmou que a prioridade do exército israelense é parar o programa nuclear da teocracia persa.

“O objetivo mais elevado que estabeleci para as Forças de Defesa de Israel e as forças de segurança é impedir que o Irã obtenha armas nucleares”, declarou Netanyahu durante uma formatura de novos oficias israelenses. “Parar o programa nuclear continua a ser uma prioridade das nossas mentes. Não retirei, não retiramos e não tiraremos os olhos deste objetivo”, disse o primeiro-ministro de Israel nessa quinta-feira (30/10).

Antes da operação da última sexta-feira, havia o temor de que a retaliação israelense aos bombardeios iranianos de 1º de outubro tivesse como alvo instalações nucleares do Irã.

Aliados de Israel, no entanto, demonstraram ser contrários a ação, que acabou não acontecendo.

Fonte: Metrópoles

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