Educação

Brasil vai mal em mais uma avaliação global da educação

Reprodução

A ineficiência histórica de sucessivos governos nas três esferas com a educação brasileira produz mais um indicador internacional vexatório. Trata-se de novo alerta para a necessidade de melhorias em gestão, ainda mais com a situação precária dos Orçamentos federal, estaduais e municipais.

Em 2023, o Brasil participou pela primeira vez do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (TIMSS), sondagem realizada desde 1995 pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA). Alunos de 64 nações foram avaliados.

Na prova de matemática para o 4º ano do ensino fundamental, os estudantes do Brasil obtiveram na média 400 pontos, numa escala de 0 a 1000.

Segundo a IEA, tal nota corresponde ao conhecimento mínimo. Mas 51% dos brasileiros não conseguiram alcançá-lo, o que significa, por exemplo, que não sabem fazer adição ou subtração com números acima de três dígitos.

Ficamos à frente só de Marrocos, Kwait e África do Sul. O Chile, único vizinho sul-americano no TIMSS, teve 444 pontos. A média global foi de 503 e o primeiro colocado, Cingapura, chegou a 615.

No 8º ano, na mesma disciplina, foi ainda pior. O país ficou na última colocação, empatado com Marrocos, ao obter 378 pontos. Somente 38% dos nossos alunos alcançaram o mínimo necessário, ante 81% na média internacional.

Nos testes de ciências, o Brasil vai ligeiramente melhor, com 425 no 4º ano e 420 no 8º, mas ainda longe das médias dos outros países (494 e 478, respectivamente).

O resultado pífio no TIMSS soma-se ao mau desempenho no Pisa, que avalia o aprendizado de matemática, ciências e leitura de jovens de 15 anos em 81 países, e no Pirls, que testa a alfabetização de crianças de 9 ou 10 anos.

O problema mais premente não é falta de verbas públicas. No Brasil, o montante direcionado para a educação em relação aos serviços totais do Estado (11%) está um pouco acima da média da OCDE (10%), que reúne os países mais desenvolvidos, e gasta-se relativamente muito no ensino superior, que no arranjo federativo nacional fica a cargo principalmente do governo federal.

Dado o envelhecimento da população, o número de matrículas na educação básica —a etapa a ser priorizada pela política pública— está em tendência de queda, o que facilita aumentar o gasto por aluno. Estados e municípios precisam ampliar o ensino integral, premiar a qualidade do aprendizado e combater a evasão. Sem isso, o Brasil continuará a passar vergonha.

Editorial Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Também, olha os governos que sempre tivemos nesses últimos anos, um analfabeto e ladrão que sempre se vangloria de sua imbecilidade e criminalidade. Uma idiota, aluna do Criminoso acima. Se pudéssemos voltar daqui a 200 anos, estaríamos do mesmo jeito. Consciência, não necessariamente precisa de educação, mas pelo menos bom senso. Já conhecimento, necessariamente precisa de educação, e muita, porém com essa turma de vagabundos que estão aí, não sairemos nunca das últimas posições.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

STJ julga casos da Lava Jato e pode beneficiar políticos

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) julgará nesta 3ª feira (17.dez.2024) casos relacionados à Operação Lava Jato que podem beneficiar políticos como José Dirceu, Antonio Palocci e Sérgio Cabral.

A relatora do julgamento será a ministra Daniela Teixeira, que já afirmou ser favorável à anulação de condenações relacionadas à Lava Jato em oportunidades anteriores. A 5ª Turma do STJ, responsável por casos da área criminal, também é composta pelos ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik e Messod Azulay Neto.

Serão, no total, 16 processos julgados, dos quais 3 foram impetrados pela defesa de José Dirceu. O ex-ministro chefe da Casa Civil foi preso pelo caso conhecido como mensalão e tenta finalizar processos por lavagem de dinheiro e propina.

Em outubro deste ano, Dirceu já teve todas as condenações anuladas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes. Ele estendeu os efeitos da decisão da Corte que considerou o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) suspeito em processos que envolvem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Gilmar, há indícios de que o ex-juiz federal tenha atuado com “motivação política e interesse pessoal” para atingir o PT quando era titular da 13ª Vara Federal de Curitiba. Para ele, a mesma falta de isenção de Moro na condução dos processos contra Lula impediram que Dirceu tivesse direito a um julgamento justo e imparcial.

A nova decisão anula, portanto, a condenação que Moro deu a Dirceu em 2016 de 23 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Anula ainda a condenação de 2017 a 11 anos e 3 meses de prisão pelos mesmos crimes. Em 21 maio de 2024, a 2ª Turma do Supremo já havia extinguido os efeitos da pena de 11 anos e 3 meses de prisão por entender que o crime prescreveu.

A decisão permite que Dirceu deixe de ser “ficha suja” e reverta sua inelegibilidade. Ela anula também todas as decisões das instâncias superiores que confirmaram as condenações do ex-ministro na Lava Jato.

A PGR (Procuradoria Geral da República) foi contra a anulação das condenações.

Já Sérgio Cabral tenta, nesta 3ª feira (17.dez), a revogação do uso de tornozeleira eletrônica. O ex-governador do Rio de Janeiro foi outro que teve condenações relacionadas à Lava Jato anuladas, em março deste ano, pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região).

Segundo apurou o Poder360 à época, a Justiça reconheceu a incompetência das instâncias para julgar os processos. Eles se referem às operações Unflairplay, Ratatouille e C’est Fini.

Com a anulação, Cabral teve suas penas reduzidas em 40 anos e 6 meses. Atualmente elas somam 335 anos de prisão.

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci tenta reverter o bloqueio de bens na Justiça. Ele também foi preso durante a Lava Jato e chegou a ser condenado por Moro a 12 anos de prisão, decisão que foi anulada em 2021 pelo STJ.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Governo deve impedir uso de Bolsa Família em bets, diz TCU

Reprodução

O ministro Jhonatan de Jesus, do TCU (Tribunal de Contas da União), determinou no último domingo (15.dez.2024) que o governo adote medidas para que aqueles que recebem o Bolsa Família sejam impedidos de usar os recursos do benefício com apostas on-line.

A decisão se deu depois de solicitação do Ministério Público junto ao TCU. Pela determinação, o governo deve adotar soluções imediatas para que os beneficiários do Bolsa Família e outros programas sociais e assistenciais sejam impedidos de utilizar esses recursos nas chamadas bets. .

De acordo com o ministro do TCU, a proibição busca impossibilitar o desvio do propósito dos recursos. “A medida cautelar restringe-se a evitar o uso indevido de recursos públicos em atividades incompatíveis com os objetivos constitucionais dos programas assistenciais, sem prejuízo à continuidade do atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade que atendam aos critérios legais de elegibilidade”, decidiu o ministro.

Em novembro deste ano, o ministro do STF ( Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux havia determinado que o governo federal deveria impedir que os beneficiários gastassem o dinheiro do Bolsa Família nas apostas. Na última 5ª feira (12.dez), a AGU (Advocacia Geral da União) informou ao Supremo que haviam dificuldades operacionais para o cumprimento da decisão de Fux.

A AGU argumentou que o Executivo não possui os instrumentos técnicos necessários para impedir que os recursos do Bolsa Família sejam utilizados em apostas on-line, uma vez que o governo não tem como diferenciar dinheiro do Bolsa Família de outras rendas que entram na conta bancária dos cadastrados no programa. “Conquanto louvável e necessária a preocupação com a situação econômica de indivíduos e famílias vulneráveis, a adoção de ‘medidas imediatas’ encontra barreiras de ordem prática de difícil superação, razão pela qual faz-se imprescindível o aclaramento do acórdão recorrido”, disse a AGU.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Crise das emendas reacende embate entre Dino e petistas, que veem intenção do ministro de se cacifar à presidência

Reprodução

A crise provocada pela suspensão do pagamento de emendas parlamentares reacendeu o embate de bastidores entre o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o núcleo petista do governo. A principal queixa é que o magistrado busca protagonismo político para, na visão dessa ala da gestão de Lula, se cacifar para concorrer ao Palácio do Planalto no futuro.

Na semana passada, o Congresso ameaçou travar a votação do pacote de ajuste fiscal, o que pode comprometer as contas do governo em 2025, por causa do impasse envolvendo o pagamento dos recursos. A situação foi contornada após a edição de uma portaria pelo Executivo que permitiu a liberação das emendas.

Procurado, Dino não se manifestou. Aliados do magistrado, porém, levantam a hipótese de que a confusão foi gerada porque integrantes do governo fizeram chegar à cúpula da Câmara e do Senado que havia um acordo com o STF para a liberação dos pagamentos, o que o ministro nega.

Assim, parlamentares criaram a expectativa de que os recursos seriam liberados logo após a aprovação, em novembro, de um projeto que estabeleceu novas regras de transparência para as emendas. O texto é de autoria do deputado maranhense Rubens Junior (PT), próximo de Dino. Aliados do ministro do STF, contudo, garantem que ele não teve qualquer envolvimento na elaboração do texto.

Em 2 de dezembro, depois da sanção do projeto por Lula, Dino autorizou os pagamentos, mas impôs novos critérios de transparência que não estavam contemplados no texto, como a exigência de que restos a pagar das antigas emendas de relator (que compunham o chamado orçamento secreto) só podem ser executados caso o parlamentar solicitante seja identificado nominalmente no Portal da Transparência. A decisão foi referendada pelo plenário do STF.

Para um integrante do governo envolvido nas articulações com o Congresso, Dino, ao apresentar novas exigências para liberar pagamentos, quis “legislar”. Esse auxiliar de Lula diz ainda que o ministro do Supremo deveria considerar o momento político do país e o risco para o futuro do governo, se o pacote de ajuste não for aprovado. Aliados do magistrado rebatem a crítica e dizem que a decisão foi tomada com base em critérios técnicos.

As queixas sobre a atuação de Dino já foram levadas a Lula. Os ministros relataram ao presidente, inclusive, que em rodas de conversas de Brasília Dino fala abertamente sobre o desejo de concorrer à Presidência em 2030, o que pode atrapalhar os planos do PT de lançar um nome a uma eventual sucessão de Lula, caso ele seja reeleito em 2026.

As críticas à atuação de Dino não se restringem ao impasse das emendas. Petistas também estranharam a decisão do ministro de determinar que a cobrança de serviços funerários da cidade de São Paulo seja a mesma de antes da concessão de cemitérios pela prefeitura. Para esse grupo, o ministro optou por um despacho de forte apelo popular, mais uma vez de olho em protagonismo político.

As divergências entre Dino e a ala petista do governo tiveram origem no começo do mandato de Lula, em 2023. O incômodo era gerado na época pelo destaque alcançado pelo então ministro da Justiça nos embates frequentes com bolsonaristas. Um outro ponto de mal-estar vinha do fato de o ministro, diferentemente da maior parte dos seus colegas, ter acesso direto a Lula sem passar pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O então ministro da Justiça também esteve em lado oposto de parte de seus colegas na escolha do procurador-geral da República. Enquanto Rui Costa e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), queriam a recondução de Augusto Aras, Dino defendeu o nome de Paulo Gonet, que acabou escolhido por Lula. O advogado-geral da União, Jorge Messias, também considerou o apoio à permanência de Aras.

Dino disputou a indicação para o Supremo, feita por Lula em novembro do ano passado, com Messias. Na época, o diagnóstico era que o maranhense seria um ministro com vínculos apenas com Lula, enquanto o titular da AGU era um nome do PT e poderia atender às demandas dos integrantes do partido de uma forma geral.

Para um aliado próximo, Lula mantém a confiança no ministro do STF, com quem demonstra ter afinidade mesmo sem manter contato frequente. Depois de sua posse na Corte, em fevereiro, Dino, de acordo com aliados, teve no máximo três encontros com o presidente.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

SALÁRIO MÍNIMO: relator diz que proposta do governo deve ser mantida

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões (AL), relator do projeto de lei (PL) do pacote de revisão de gastos, indicou que deverá manter o crescimento real do salário mínimo previsto na proposta enviada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Atualmente, o salário mínimo é reajustado com base na associação da inflação do ano anterior e a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB). No projeto enviado pelo Palácio do Planalto, o aumento real até 2030 será vinculado aos índices de crescimento real da despesa primária, fixados no arcabouço fiscal.

“Eu acho que está consolidada a decisão de manter, de inserir na verdade, do ponto de vista do arcabouço fiscal, limitando ali o PIB de três anos atrás. É o que eu tenho sentido dos parlamentares com mais força [manter o aumento do salário mínimo conforme o texto enviado pelo Planalto]”, disse Isnaldo Bulhões.

A expectativa é de que o líder do MDB apresente o relatório do PL na terça-feira (17/12) para que a proposta seja apreciada no plenário da Câmara na quarta-feira (18/12). O texto ainda precisa ser analisado no Senado Federal, onde deve tramitar com caráter de urgência, conforme indicou o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Isnaldo Bulhões também ressaltou que deve fazer modificações no que se refere ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

Conforme adiantou o Metrópoles, os deputados demonstraram insatisfação com três pontos principais da proposta apresentada pela equipe econômica de Lula. São eles:

Somar os rendimentos brutos mensais dos membros da família, sem deduções previstas em lei;
Revogar a não contabilização de benefícios da seguridade social de um membro da família para ter elegibilidade ao BPC;
Alterar a definição de família, sendo permitido a adesão de membros sem coabitação para casos específicos.
Com isso, Isnaldo Bulhões apontou que deve fazer alterações nesses pontos. Ele enfatizou a importância de garantir segurança jurídica e social aos beneficiários do programa.

“Primeiro tem que ter justiça social e segurança jurídica [o BPC]. Esse aqui tem que ser o texto, mantendo a justiça social e a segurança jurídica para que aqueles que tenham realmente o direito e seja justo receber o benefício, eles tenham esse benefício garantido”, pontuou o líder do MDB.

Pacote de corte de gastos
A equipe econômica de Lula enviou à Câmara dos Deputados, no final de novembro, um PL e um projeto de lei complementar (PLP) para compor o pacote de revisão de gastos. Já no início de dezembro, o Planalto encaminhou uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

A expectativa do Executivo é economizar aproximadamente R$ 70 bilhões nos próximos dois anos. No entanto, a aprovação da proposta esbarra na proximidade do recesso parlamentar, previsto para começar na segunda-feira (23/12).

Fonte: Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Adolescente matou professor e aluno a tiros em escola cristã dos EUA

Andy Manis/Getty Images

Um ataque a tiros em uma escola cristã nos Estados Unidos acabou com um professor e um aluno mortos, além ferir outras pessoas. O atirador também morreu. O caso aconteceu nesta segunda-feira (16/12), na Abundant Life Christian School em Madison, cidade localizada no estado de Wisconsin.

A informação foi confirmada pelo chefe da Polícia do Madison, Shon F. Barnes, durante coletiva de imprensa nesta segunda. As identidades das vítimas, no entanto, não foram divulgadas até o momento.

Segundo autoridades locais, o atirador era aluno da instituição de ensino e também morreu durante o ataque sob circunstâncias ainda não esclarecidas.

Além disso, o Departamento de Polícia do Madison disse que nove pessoas ficaram feridas em decorrência do tiroteio. De acordo com Shon. F Bar, dois estudantes que foram feridos correm risco de vida.

Fonte: Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Agro defende investigação sobre financiamento de suposto golpe: ‘Inadmissível generalizar’

Isac Nóbrega/PR – Arquivo

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifestou-se oficialmente pedindo que as investigações sobre o suposto envolvimento de empresários do agronegócio no financiamento da tentativa de golpe de Estado em 2022 sejam conduzidas com “urgência e rigor”. A declaração veio após revelações da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), que apontou o general Walter Souza Braga Netto como peça-chave no esquema golpista.

Segundo o depoimento de Mauro Cid à Polícia Federal (PF), Braga Netto teria conseguido recursos financeiros do “pessoal do agronegócio” e entregado o dinheiro ao major Rafael de Oliveira, conhecido como “kid preto”, em uma sacola de vinho. O montante, segundo as investigações, seria destinado a custear um plano que incluía a eliminação de figuras-chave, como o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), além do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

As informações foram importantes para a prisão preventiva de Braga Netto, decretada no sábado (14) pelo ministro Alexandre de Moraes. O STF apontou o general como um dos líderes do esquema, responsável por organizar e financiar as operações, além de agir de forma dolosa para obstruir o andamento das investigações.

“Os desdobramentos da investigação e os novos depoimentos de Mauro Cid revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demonstrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”, destacou Moraes em sua decisão.

Em resposta às acusações, a FPA divulgou uma nota defendendo a importância de investigações imparciais e transparentes. A bancada também ressaltou que casos isolados não devem comprometer a imagem de todo o setor do agronegócio, que reúne mais de 6 milhões de produtores em todo o país.

“A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reforça a importância de que as investigações sejam conduzidas com urgência e rigor, apurando todos os indícios de ações criminosas de forma imparcial. Defende-se que os responsáveis sejam identificados e punidos com o máximo rigor da lei, independentemente da atividade econômica de eventuais envolvidos. Contudo, é inadmissível que ações isoladas sejam usadas para generalizar e comprometer a imagem de um setor econômico composto por mais de 6 milhões de produtores e que desempenha papel fundamental no desenvolvimento do país.”

A FPA também defendeu que o processo respeite os princípios constitucionais: “As investigações devem ser conduzidas de forma legal, transparente, equilibrada e em estrita observância ao que determina a Constituição Federal.”

Fonte: R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

[VÍDEO] incêndio atinge apartamento em Águas Claras e mata cachorro

Um cachorro de estimação morreu asfixiado durante um incêndio em um apartamento em Águas Claras (DF), nesta segunda-feira (16/12).

O incêndio ocorreu dentro do imóvel, que fica no sexto andar de um residencial da quadra 102 da cidade.

Imagens obtidas pela coluna Na Mira mostram a fumaça subindo pela janela do apartamento.

O cachorro estava na varanda do apartamento e não resistiu à fumaça do incêndio. O animal não apresentava queimaduras.

O cão foi encontrado já sem vida por militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF) que foram acionados para apagar as chamas. Até a última atualização desta matéria, os militares não haviam dado detalhes do animal, como idade ou raça.

Fonte: Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Butantan pede registro de vacina contra dengue para Anvisa

Foto: Butantan

O Instituto Butantan entregou hoje (16) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os documentos para a aprovação de sua vacina contra dengue, a primeira do mundo em uma única dose. Caso seja dada a autorização, a instituto terá condições de produzir 100 milhões de doses para o Ministério da Saúde pelos próximos três anos.

Foram encaminhados à Anvisa nesta segunda-feira (16) três pacotes de informações sobre o imunizante. Foi a última leva de documentos necessários ao processo de autorização para a fabricação da chamada Butantan-DV.

“É um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do país e uma enorme conquista em nível internacional. Vamos aguardar e respeitar todos os procedimentos da Anvisa, um órgão de altíssima competência. Mas estamos confiantes nos resultados que virão”, afirma Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan.

O último participante dos ensaios clínicos do imunizante completou o acompanhamento em junho. Foram cinco anos de ensaios e observação. A New England Journal of Medicine publicou recentemente os dados de segurança e eficácia da candidata à vacina. Os números mostraram 79.6% de eficácia geral pra prevenir casos de dengue sintomática.

Já a The Lancet Infectious Diseases publicou os dados da fase três do ensaio clínico, que apontaram uma proteção de 89% contra dengue grave e dengue com sinais de alarme, além de eficácia e segurança prolongadas por até cinco anos.

No caso de aprovação do imunizante pela Anvisa, o Butantan acredita que tem condições de fornecer um milhão de doses no próximo ano. Outras 100 milhões de doses poderão ser entregues nos anos de 2026 e 2027.

As informações encaminhadas ao Butantan nesta segunda-feira (16) detalham os processos de fabricação da vacina. Ou seja, demonstram como os testes de formulação e envase cumprem os requisitos da agência.

A fábrica da vacina, que fica no Centro Bioindustrial do Butantan, foi inspecionada e teve suas instalações aprovadas pela Anvisa. Em caso de autorização para a fabricação do imunizante, o Butantan deve enviar uma solicitação de autorização de preço à Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos.

Depois disso,a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) vai analisar a incorporação da vacina ao Sistema Único de Saúde. É a etapa na qual se verificam pontos como redução de internações e de absenteísmo ao trabalho, benefícios e riscos no longo prazo e para a população brasileira.

Fonte: Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Texto da aposentadoria de militares deve ser enviado ao Congresso até sexta, diz ministro

Paulo Pinto/Agência Brasil 

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, informou nesta segunda-feira (16) que o projeto de lei com mudanças na aposentadoria dos militares será enviado ao Congresso Nacional nesta semana. A medida faz parte do pacote de corte de gastos do Executivo. Segundo Padilha, o texto abordará as regras de transição para a reserva e a idade mínima de aposentadoria. É o quarto projeto do governo que trata do ajuste fiscal, e a intenção da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovar as medidas ainda neste ano — o Legislativo entra de recesso na próxima sexta (20).

“Está finalizando o texto daquele acordo já construído. Há expectativa, sim, que seja encaminhado ainda nesta semana o texto do PL dos militares. Envolve os temas tanto da idade mínina como as regras de transição. O detalhamento, a Casa Civil vai finalizar junto com a Fazenda, mas há expectativa de encaminhar esta semana”, afirmou Padilha a jornalistas, na saída de reunião com Lula, em São Paulo (SP). O presidente recebeu alta hospitalar nesse domingo (15), mas o acompanhamento médico será mantido na capital paulista ao menos até a próxima quinta (19).

Embora o Executivo tenha pressa para aprovar as medidas de ajuste fiscal, o ministro destacou que os cortes de gastos são a segunda prioridade do governo no Legislativo nesta semana. O foco principal é a regulamentação da reforma tributária. “Relatei ao presidente como está o dialogo com os relatores dos PLs [do corte de gastos] e relatei mais uma vez o compromisso dos presidentes das duas Casas de trabalhar para votar e concluir a votação ainda neste ano. Voltando a Brasília [ainda nesta segunda], vou continuar trabalhando intensamente, com a confiança de que é possível terminar a votação nesta semana”, acrescentou Padilha.

A princípio, o envio do texto dos militares ocorreria há duas semanas — o que não foi feito. Apesar de a gestão petista manter a defesa de uma idade mínima para aposentadoria dos militares, há um diálogo entre os comandantes das Forças Armadas e o Ministério da Fazenda sobre o impasse para a transição à reserva remunerada.

Além da aposentadoria, a proposta deve sugerir o fim da morte ficta, quando o militar é expulso ou excluído da corporação e, mesmo assim, a família segue recebendo o salário pago pelo governo. O texto também deve fixar em 3,5% a contribuição dos militares para o Fundo de Saúde até janeiro de 2026, extinguir a transferência de pensão e estabelecer, de forma progressiva, idade mínima para a reserva remunerada.

Outras três propostas de corte de gastos já foram encaminhadas pelo governo federal ao Legislativo — dois projetos de lei, dos quais um é complementar, e uma PEC (proposta de emenda à Constituição). Nos cálculos da gestão de Lula, as medidas podem reduzir os gastos públicos em R$ 327 bilhões entre 2025 e 2030, dos quais R$ 70 bilhões seriam nos próximos dois anos.

Fonte: R7

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Arena é palco da 6ª edição da Paris Saint-Germain Academy Cup Brasil

Fotos: Cedidas

Torneio começa nesta terça-feira e reúne equipes de escolas franqueadas do PSG de todo o Brasil em Natal

Natal recebe entre os dias 17 e 21 de dezembro a 6ª edição do Paris Saint-Germain Academy Cup Brasil. Os jogos serão realizados no gramado da Casa de Apostas Arena das Dunas, que terá o campo dividido em quatro quadras. O torneio reunirá centenas de atletas das escolas franqueadas do PSG de todo o Brasil. Muitos familiares também estarão na capital potiguar para acompanhar a garotada na competição. A estimativa da organização é que o evento conte com a participação de mais de 2.500 pessoas, entre competidores, familiares e membros da organização.

“É uma enorme satisfação para a Arena receber mais uma vez a Paris Saint-Germain Academy Cup Brasil. Ser o único local do Brasil a receber por duas vezes um evento desse porte, que irá movimentar a economia e o turismo potiguar por praticamente uma semana, só demonstra nossa capacidade e excelência. Temos certeza de que iremos proporcionar a melhor experiência possível para todos os atletas e familiares que farão uso da nossa estrutura”, afirma Ricardo Ferreira, diretor-presidente da Casa de Apostas Arena das Dunas.

A Paris Saint-Germain Academy Cup Brasil já passou por cinco capitais nos últimos anos, entre elas o Rio de Janeiro (em 2018 no Maracanã), São Paulo (em 2020 no Allianz Parque), Natal (em 2021 na Arena), Salvador (em 2022 na Arena Fonte Nova) e Porto Alegre (em 2023 no estádio Beira-Rio). O evento busca proporcionar uma experiência esportiva competitiva para seus atletas, valorizando o ambiente familiar com jogos disputados em um estádio de Copa do Mundo.

“A organização da PSG Academy Cup Brasil incorpora nosso profundo compromisso com os jovens talentos e a construção dos valores junto aos atletas e familiares. Este evento transcende o simples enquadramento de um torneio: trabalhamos com a iniciação esportiva da criança e a constante de criação de experiências inesquecíveis, em um dos estádios emblemáticos da Copa do Mundo de 2014”, frisou o diretor de Eventos da PSG Academy Brasil, Diego Jatobá.

Mais informações: @casadeapostas.arenadasdunas

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *