Ministério da Saúde anunciou neste sábado a produção de 30,4 milhões de doses da vacina contra Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, com investimento de US$ 127 milhões. O primeiro lote deve ser produzido em dezembro e o segundo em janeiro pela Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz.
Segundo o ministério, as doses só serão ministradas após a finalização dos estudos clínicos e a comprovação da eficácia da vacina. O acordo anunciado prevê compartilhamento da tecnologia de produção da vacina com a Fiocruz.
Parte do montante investido inicialmente será utilizado na modernização do parque tecnológico da Bio-Manguinhos para a produção da vacina. A articulação em relação ao acordo foi liderada pela Casa Civil, mas também teve participação do Ministério da Economia e do Ministério das Relações Exteriores.
— Nossa parceria é de uma encomenda tecnológica. No desenvolvimento de uma encomenda tecnológica existe um risco associado a ele, mas nesse caso o mundo inteiro está testando e avaliando a eficácia dessa vacina. Estudos preliminares mostram que a vacina tem capacidade de resposta imunológica bastante significativa, mas, se os ensaios clínicos não se mostrarem seguros para a população brasileira, nós aprenderemos, teremos avanço tecnológico, a melhoria do nosso parque industrial tecnológico, mas pelo óbvio (motivo) não iremos aplicar na população brasileira algo que sabidamente não existe eficácia comprovada — afirmou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.
Hehehe…eu e minha família estamos com o Presente Bolsonaro. Ele está fazendo e muito pelo nosso país. Só não vê quem realmente não quer. A polarização cegou muitos que são incapazes de concordar com qualquer sucesso vindo da Presidência. Isso chama-se desequilíbrio emocional e descontrole político.
Está mais que as claras os benefícios gerados pelo atual governo.
O dória se uniu aos comunistas da China pensando em sair na frente para a vacina se deu mal o JB mostrou que não está de bobeira e traz este benefício para a população.
Pra os "especialistas " que cravaram que o Brasil ficaria de fora do acesso às vacinas em virtude de questões políticas, estão agora buscando uma justificativa.
Em discurso no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po) nesta segunda-feira (31), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma avaliação crítica sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia, afirmando que o bloco sul-americano teria pouco a ganhar no aspecto econômico. Segundo o ministro, o verdadeiro valor do acordo seria no âmbito da política e estratégica.
“Se você perguntar a qualquer diplomata brasileiro se ali há uma vantagem econômica explícita que representa um salto para a reindustrialização do Cone Sul, não vai encontrar nenhuma cláusula que garanta isso”, declarou.
Após mais de 25 anos, o Mercosul e a União Europeia formalizaram, no fim do ano passado, um acordo de livre-comércio entre os blocos. No entanto, para passar a valer, o tratado ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento Europeu e enfrenta resistência por parte de setores econômicos especialmente franceses para avançar.
Durante o debate, Haddad ainda pontuou que o acordo poderia servir como contraponto à fragmentação global, protagonizada por Estados Unidos e China, evitando que os países sejam forçados a escolher lados nesse embate geopolítico.
“O grande objetivo é oferecer uma alternativa ao mundo bipolar, procurar não recair. Porque a própria bipolaridade reforça o discurso da intolerância”, explicou.
“Quanto mais apostarmos no multilateralismo, menos chance teremos de voltar aos tempos de guerra vamos ter. Não traria bem estar para o planeta”, continuou.
Haddad criticou a abordagem reducionista das negociações, que segundo ele se perdem em detalhes setoriais. “Europa discute ‘ganhar na carne, perder no açúcar’, mas o jogo é maior: é evitar migrações e guerras”, frisou.
O ministro ainda pontuou que países desenvolvidos utilizam “protecionismo disfarçado de ambientalismo” e chamou de “hipocrisia” penalizar os avanços ambientais brasileiros em detrimento da utilização de energia fóssil.
“Países ricos usam a ‘taxa carbono’ nas importações como arma comercial, não para proteger o meio ambiente. É hipocrisia: penalizam o aço verde do Brasil enquanto retomam produção com energia fóssil. A Europa quer chamar hidrelétricas brasileiras de ‘não limpas’ para taxar nosso aço. Enquanto nós temos 90% de energia limpa, eles retomam óleo e gás e nos criticam”, pontuou.
O chefe da equipe econômica destacou ainda que 90% da matriz energética brasileira é renovável, contrastando com a retomada de projetos de óleo e gás na Europa.
Sobre o financiamento climático, Haddad pontuou o descumprimento de promessas internacionais.
“Prometeram US$ 100 bilhões para florestas e não deram um centavo”, lembrou, explicando que isso motivou a criação do Tropical Forest Forever Facility (TFFF), mecanismo brasileiro que transforma doações em investimentos permanentes.
O ministro comparou a lentidão nas ações climáticas com a rapidez no financiamento de conflitos: “Dinheiro para guerra aparece em dias; para o clima, arrastam por décadas”.
Ao final, Haddad reforçou a necessidade de uma nova postura da comunidade internacional.
“A crise climática exige uma classe política corajosa – e não temos isso hoje”, concluiu, defendendo que o acordo Mercosul-UE, apesar de suas limitações econômicas, representa um passo importante na construção de um multilateralismo mais eficaz para enfrentar os desafios globais.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse a interlocutores que irá manter, sob controle dele, a execução da pena dos condenados pelo 8 de Janeiro.
Hoje, há 135 condenados, com trânsito em julgado, cuja execução está em curso, sendo 85 por crimes graves que estão presos e outros 50 por crimes leves.
Uma possibilidade de que ele transferisse o controle passou a ser debatida nos últimos dias, em especial após o caso da cabeleireira Débora Rodrigues despertar a atenção e ser considerada, por setores do próprio STF e do meio jurídico, como um cenário de desproporção
Ela ficou presa por dois anos, depois de escrever, com batom, na estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal.
Condenada a 14 anos, acabou sendo transferida para prisão domiciliar na última sexta-feira por Moraes, após posicionamento neste sentido pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Diante disso, passou-se a aventar, fora do STF, que Moraes poderia vir a compartilhar a execução das penas com outros ministros da Corte ou mesmo transferir para a primeira instância, mas isso não deve ocorrer.
A interpretação continuará sendo de que cabe, ao relator dos processos, no caso o próprio Moraes, a decisão sobre a evolução do cumprimento das penas, como a transferência do regime fechado para o semiaberto, após cumprimento de um sexto da pena, e do regime semiaberto para o aberto.
Dados do Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que 542 condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 tiveram suas penas convertidas em medidas alternativas à prisão. Essas medidas incluem multas, prestação de serviço comunitário e liberdade restrita.
A conversão foi possível graças aos acordos de não persecução penal firmados entre o Ministério Público e os condenados, O mecanismo é aplicável a casos em que há atos de violência ou grave ameaça e exige o cumprimento de condições específicas.
O acordo se aplica apenas a casos nos quais a pena prevista é inferior a quatro anos e não pode ser aplicado a crimes hediondos ou de maior gravidade, como homicídio ou estupro. Para aderir, o acusado deve se declarar culpado e precisa cumprir as sanções estabelecidas.
Além disso, de acordo com dados atualizados em março, o Supremo registrou que 84 pessoas foram presas de forma definitiva. Outras 55 detenções ocorreram de maneira preventiva e cinco são prisões domiciliares.
Desde o início da apuração dos atos em 2023, a Corte julgou 1586 ações penais, sendo mais de 480 por crimes graves e outras 1099 por crimes de menor gravidade.
Até agora, 481 envolvidos nos atos receberam condenação e oito foram absolvidos. Há também 61 pedidos de extradição em andamento.
Os professores da rede estadual acataram a última proposta feita pelo Governo do RN e encerram greve da categoria. A decisão foi publicada nas rede sociais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) após assembleia que ocorreu na tarde desta segunda-feira (31).
Segundo a proposta do Governo do RN, o piso salarial de 2025 será implementado em duas parcelas, sendo 5,0% em abril e 1,27% no mês de junho. Os retroativos deste ano, assim como os passivos de 2023 e 2024, serão discutidos em novembro, mas levando em consideração a situação financeira do Estado.
Segundo o Poder Público Estadual, a categoria acumula, entre 2019 e 2025, um ganho salarial de 98,25%.
Sobre o PCCR dos funcionários da educação, o Governo prometeu em até 15 dias encaminhar ao Sinte-RN a minuta do projeto de lei que está elaborando. O texto será avaliado pelo segmento em reunião que o Sindicato vai convocar assim que estiver com o documento.
“Também está previsto o encaminhamento de uma nova minuta de Projeto de Lei que institui o Plano de Cargos e Salários dos Servidores Administrativos da Educação. Essa minuta será entregue ao SINTE até 15 dias após a conclusão das tratativas sobre o piso, para posterior acordo e envio à Assembleia”, avisou o Governo em comunicado no dia 21 de março.
Outra pauta da greve foi a situação dos trabalhadores temporários. A promessa do Governo, segundo o Sinte-RN, é pagar o restante do 13° de 2024 e o terço de férias até 10 de julho. Essa medida será possível graças a inclusão de aditivos em cada contrato.
Um dos ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não resgatou o prêmio e a Caixa Econômica Federal avisa que o prazo para resgate do dinheiro acaba nesta segunda-feira, 31 de março.
O sortudo ou sortuda que ainda não reclamou seu dinheiro ganhou em uma das cotas de um bolão com 56 pessoas na cidade de Osasco (SP) e tem R$ 1.418.495,90 milhão esperando.
O prazo para sacar qualquer prêmio de loteria é de 90 dias pela regra da Caixa. Como o sorteio da Mega da Virada se deu em 31 de dezembro, a pessoa tem até hoje, 31 de março, para comparecer a uma agência do banco para efetuar o saque.
Caso contrário, o valor será repassado ao Tesouro Nacional para destinação ao FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), conforme Lei 13.756/18.
Quantos ganhadores teve a Mega da Virada 2024?
Cinco das oito apostas que ganharam a Mega da Virada 2024 eram de bolões. Com isso, o número de novo milionários chegou a 170, considerando que cada cota premiada em bolões tenha um ganhador diferente.
Brasília (DF) e Curitiba (PR) tiveram duas apostas ganhadoras cada, os demais acertadores da sena foram de Nova Lima (MG), Osasco (SP), Pinhais (PR) e Tupã (SP).
O prêmio recorde de R$ 635.486.165,38 milhões foi dividido entre estas apostas e cada uma embolsou R$ 79.435.770,67 milhões.
Uma aposta de Curitiba (PR) e as de Tupã (SP) e Nova Lima (MG) foram jogos ‘individuais’. As demais, foram de bolões.
Veja abaixo quanto ganhou cada cota dos bolões recebeu:
Brasília (DF): 3 cotas com prêmio de R$ 26.478.590,22 por cota.
Brasília (DF): 30 cotas com prêmio de R$ 2.647.859,02 por cota.
Curitiba (PR): 28 cotas com prêmio de R$ 2.836.991,81 por cota.
Osasco (SP): 56 cotas com prêmio de R$ 1.418.495,90 por cota. (só 1 ainda não sacou)
Pinhais (PR): 50 cotas com prêmio de R$ 1.588.715,41 por cota
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o tenente-coronel Mauro Cid a viajar durante sete dias para São Paulo, para acompanhar sua filha menor de idade em eventos esportivos. A determinação atende a um pedido da defesa de Cid.
Cid está em liberdade provisória desde o ano passado, mas precisa cumprir uma série de obrigações, incluindo a proibição de deixar Brasília, onde mora, e o uso de tornozeleiras eletrônica. O militar também precisa comparecer semanalmente à Justiça.
Moraes autorizou o deslocamento, mas ressaltou que a decisão tem caráter provisório e que Cid precisa continuar seguindo as demais obrigações. O tenente-coronel solicitou autorização para acompanhar sua filha em uma competição e uma cerimônia de premiação, ambas de hipismo.
Na semana passada, Cid tornou-se réu no STF, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas, devido à uma suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado. Em 2023, ele fechou um acordo de delação premiada e passou a colaborar com essa e outros investigações.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou envolvimento, nesta 2ª feira (31), com um possível ataque hacker organizado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) a autoridades do Paraguai. O fato foi relatado em reportagem do UOL, mas o Planalto afirma que a operação foi autorizada pela gestão anterior e derrubada pelo diretor-geral interino da agência já sob o mandato petista.
“O governo do Presidente Lula desmente categoricamente qualquer envolvimento em ação de inteligência, noticiada hoje, contra o Paraguai, país membro do Mercosul com o qual o Brasil mantém relações históricas e uma estreita parceria. A citada operação foi autorizada pelo governo anterior, em junho de 2022, e tornada sem efeito pelo diretor interino da Abin em 27 de março de 2023, tão logo a atual gestão tomou conhecimento do fato”, escreveu o Planalto em nota.
Leia o que diz a reportagem do UOL:
Sob o governo de Lula, a Abin teria realizado um ataque hacker contra a cúpula do governo paraguaio;
O objetivo da operação de espionagem seria obter informações relevantes para a negociação de tarifa de energia elétrica produzida pela usina hidrelétrica de Itaipu, cuja gestão é dividida pelos países;
Os relatos teriam sido feitos à Polícia Federal durante investigação de mau uso da agência durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL);
Os ataques hackers não teriam saído do Brasil, mas os agentes brasileiros teriam atuado no Chile e no Panamá;
Dentre os alvos espionados estariam o Senado paraguaio, Câmara e a Presidência da República daquele país;
Segundo a reportagem, a operação foi autorizada durante o governo Bolsonaro, mas o atual diretor-geral da agência saberia o fato e teria comemorado a iniciativa.
“O atual diretor-geral da Abin encontrava-se, naquele momento, em processo de aprovação de seu nome no Senado Federal, e somente assumiu o cargo em 29 de maio de 2023”, segue a nota.
Leia a íntegra da nota do governo:
“O governo do Presidente Lula desmente categoricamente qualquer envolvimento em ação de inteligência, noticiada hoje, contra o Paraguai, país membro do Mercosul com o qual o Brasil mantém relações históricas e uma estreita parceria. A citada operação foi autorizada pelo governo anterior, em junho de 2022, e tornada sem efeito pelo diretor interino da Abin em 27 de março de 2023, tão logo a atual gestão tomou conhecimento do fato”.
“O atual diretor-geral da Abin encontrava-se, naquele momento, em processo de aprovação de seu nome no Senado Federal, e somente assumiu o cargo em 29 de maio de 2023”.
“O governo do Presidente Lula reitera seu compromisso com o respeito e o diálogo transparente como elementos fundamentais nas relações diplomáticas com o Paraguai e com todos seus parceiros na região e no mundo”.
Já estão terceirizando a culpa. Mas a resolução é simples para sabermos quem está com a razão. Em Qualquer governo de esquerda basta raciocinar o contrário do que eles dizem que você acerta. Fica a dica.
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência), sob o atual governo Lula (PT), executou uma ação hacker contra autoridades do governo do Paraguai. O planejamento da operação de espionagem teve início ainda na gestão da agência durante o governo Bolsonaro (PL), mas a ação foi executada com a autorização do atual diretor da Abin de Lula, Luiz Fernando Corrêa.
O UOL apurou que a ação invadiu computadores para obter informações sigilosas relacionadas à negociação de tarifas da usina hidrelétrica de Itaipu, que é objeto de disputa comercial entre os dois países há muitos anos.
A ação foi descrita em detalhes em depoimento — obtido com exclusividade pelo UOL — prestado à Polícia Federal por um servidor da Abin que participou diretamente da ação. Um segundo agente da Abin também relatou à PF a existência da operação. O UOL ainda confirmou os fatos com uma terceira pessoa que teve acesso a informações detalhadas da ação.
De acordo com o depoimento do agente, a ação resultou na captura de dados de diversos alvos ligados à cúpula do país vizinho.
A operação aconteceu meses antes de o governo brasileiro fechar um novo acordo sobre os valores pagos ao Paraguai por energia vendida ao Brasil, em maio de 2024. Porém, o agente não explicou se as informações obtidas na ação da Abin foram usadas para favorecer o Brasil na negociação.
A PF apura agora se a operação hacker contra o governo do Paraguai teve caráter ilegal.
Procurados, o diretor Luiz Fernando Corrêa e a assessoria de imprensa da Abin não se manifestaram. O espaço segue aberto para posicionamento.
A investigação faz parte de inquérito que apura desvios da Abin sob a gestão do ex-diretor Alexandre Ramagem, no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas que também passou a detectar suspeitas de irregularidades envolvendo o atual diretor.
Esse depoimento foi prestado em novembro do ano passado por um servidor concursado da Abin há mais de 20 anos, que atuou na área de inteligência. Ele participou tanto de operações na gestão de Ramagem como também da ação hacker que relatou à PF.
O UOL teve acesso com exclusividade à transcrição do interrogatório, enviada sob sigilo ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Para preservar a segurança do agente da Abin em operações de campo, a reportagem optou por omitir o seu nome. Um segundo servidor da Abin também confirmou à PF a existência dessa operação, mas não deu detalhes por não ter participado diretamente dela.
Intrusão em computadores
De acordo com o agente, a ação envolveu o uso de um programa chamado Cobalt Strike, usado para invasão de dispositivos de informática.
“O Cobalt Strike era uma ferramenta utilizada para o desenvolvimento de um artefato de intrusão em computadores do governo paraguaio para dados relacionados à negociação bilateral de Itaipu […] O objeto da operação era a obtenção dos valores que seriam negociados do anexo C dos valores de venda de energia produzida por Itaipu”, afirmou o agente da Abin à PF.
O chamado anexo C do tratado sobre a divisão de energia assinado entre Brasil e Paraguai em 1973 estabelece as bases financeiras de comercialização da energia de Itaipu.
A energia gerada pela usina é dividida igualmente entre os dois países. Como o Paraguai tem uma demanda menor, vende parte de sua energia para o Brasil. Essas condições estão estabelecidas no anexo C do tratado.
A ação da Abin ocorreu em um momento estratégico das negociações sobre esse assunto. O tratado previa que os valores da tarifa de energia e as condições de comercialização voltariam a ser discutidas em 2023. Nos últimos anos, os governos do Paraguai vinham pressionando o Brasil para aumentar o valor pago pela energia excedente do país vizinho.
Em maio do ano passado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fechou um acordo com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, no qual o Brasil aceitou aumentar a tarifa paga pela energia de Itaipu, mas abaixo do valor pedido pelo Paraguai.
Na ocasião, o governo brasileiro também abriu a discussão para negociar as condições do anexo C do tratado.
Ataques hackers não partiram do Brasil
Segundo o servidor da Abin, a ação hacker não foi feita a partir do Brasil. Agentes da Abin fizeram três viagens para o Chile e o Panamá para montar servidores virtuais, de onde foram disparados os ataques.
Os alvos seriam “autoridades relacionadas diretamente à negociação e aos valores a serem cobrados por megawatt”, disse o agente. “Foram invadidos o Congresso paraguaio, Senado, Câmara e Presidência da República”, revelou.
O agente da Abin relatou que foram executadas ações para capturar senhas e dados de usuários das autoridades do Paraguai, com o objetivo de ter acesso a informações sensíveis para a negociação das tarifas de Itaipu.
“Foram capturadas [informações] de cinco ou seis pessoas”, confirmou o agente à PF, sem contudo revelar as identidades. O servidor também não detalhou as informações obtidas e a data ou período em que a operação foi realizada.
Autorização dos diretores
A PF perguntou ao agente da Abin se as ações eram de conhecimento da cúpula da agência e se tiveram a autorização dos diretores.
Ele explicou que o plano de operação foi inicialmente aprovado pelo então diretor da Abin Victor Carneiro, que comandou a agência no final do governo Bolsonaro como sucessor de Ramagem.
Segundo o servidor da Abin, a operação obteve o aval de diretores seguintes do órgão, incluindo o atual, Luiz Fernando Corrêa.
Em seu depoimento, o agente disse que um dirigente da Abin “apresentou pessoalmente” a operação para o atual diretor da agência. “Luiz Fernando teria vibrado, gostou muito, que era a primeira vez que se sentia numa atividade de inteligência”, relatou o servidor à PF.
Homem de confiança do presidente, Luiz Fernando Corrêa é delegado de Polícia Federal aposentado e chegou a comandar a corporação durante o segundo governo Lula.
A nomeação dele para comandar a Abin no terceiro governo Lula desagradou o atual diretor da PF, Andrei Rodrigues, que havia tentado emplacar um nome de sua confiança para o órgão. Nos bastidores da Abin, o avanço das investigações da PF sobre a atual gestão da agência é visto como um desdobramento dessa disputa de poder.
O foco inicial da apuração da PF foi o uso da estrutura da agência pelo ex-diretor Alexandre Ramagem para espionar adversários políticos do governo Bolsonaro e atuar em defesa dos filhos do então presidente. As provas apreendidas ao longo da apuração, entretanto, resultaram na descoberta de suspeitas de irregularidades envolvendo as gestões seguintes.
A Petrobras vai reduzir o preço médio do diesel vendido em suas refinarias em 4,6%, afirmou a presidente Magda Chambriard, nesta segunda-feira (31), a jornalistas.
Após a declaração, a estatal publicou um comunicado detalhando a redução, que a medida passa a valer nesta terça-feira (1°).
A estatal reduzirá seus preços de venda de diesel para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,55 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro.
Com o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel para as distribuidoras em R$ 0,94 / litro, uma redução de 20,9%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 1,45/ litro ou 29,0%.
kkkkkkkkkkkkkk vou usar esse desconto de R$0,17 pra viajar pra Europa
Aqui no RN vão é subir!
Sinal vermelho pra eles, é mesmo que sinal verde!
O abacaxi tá na janela!
O rato ruel a roupa do rei de Roma!
Entendem tudo ao contrário!
O STF (Supremo Tribunal Federal) leva, em média, 722 dias, quase 2 anos, para analisar ações penais, segundo levantamento realizado pela pesquisadora e professora da ESPM-SP Ana Laura Barbosa. O tempo médio de resolução do STF pode dificultar que o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja concluído ainda este ano.
A média diminui nos julgamentos de relatoria do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso do ex-chefe do Executivo, para 605 dias. Desde 2023, os 20 processos penais sob responsabilidade de Moraes na 1ª Turma levaram, em média, 1 ano e 9 meses para uma decisão colegiada.
O levantamento, feito a partir da plataforma Corte Aberta do STF, constatou que, a partir de 2023, o tempo médio dos julgamentos colegiados passou a diminuir de maneira significativa. Segundo entrevista da pesquisadora ao Estadão, a queda pode ser explicada pela prioridade que o Supremo tem dado aos casos ligados ao 8 de Janeiro.
Bolsonaro já manifestou publicamente sua insatisfação sobre a tramitação de seu processo no STF. O ex-presidente alega que o Supremo, especialmente sob a condução de Moraes, tem agido de forma acelerada para impedi-lo de disputar as eleições presidenciais de 2026.
No dia 13 de março, disse que o “devido processo legal, por aqui, funciona na velocidade da luz” e insinuou que a alegada agilidade acontece porque ele estaria “em 1º lugar em todas as pesquisas de intenção de voto para Presidente da República nas eleições de 2026″. Ele está inelegível e impedido de concorrer nas próximas 2 disputas: 2026 e 2028.
Hehehe…eu e minha família estamos com o Presente Bolsonaro. Ele está fazendo e muito pelo nosso país. Só não vê quem realmente não quer. A polarização cegou muitos que são incapazes de concordar com qualquer sucesso vindo da Presidência. Isso chama-se desequilíbrio emocional e descontrole político.
Está mais que as claras os benefícios gerados pelo atual governo.
E a Cloroquina produzida pelo Exécito? Quem vai pagar?
Alô alô…Congresso, MP, TCU!
O dória se uniu aos comunistas da China pensando em sair na frente para a vacina se deu mal o JB mostrou que não está de bobeira e traz este benefício para a população.
Pra os "especialistas " que cravaram que o Brasil ficaria de fora do acesso às vacinas em virtude de questões políticas, estão agora buscando uma justificativa.
Para os Brasileiros que foram orientados a achar que era uma gripizinha ou um resfriadinho o Tonho da Lua evoluiu muito . TITICO TRÁS O
PINICO .