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Brasileiros estudam drogas psicodélicas para tratar depressão e dependência química, administradas em ambientes clínicos e com supervisão

Foto: BBC News Brasil

“Sou hoje (semanas depois da primeira experiência) um homem mais desamarrado, sobretudo bem mais livre de mim mesmo […] Livrei-me de algumas túnicas da minha fantasia, quase todas depressivas. Despertei certa manhã de domingo, muito mais curioso do universo e muito menos angustiado pela catástrofe humana. Existir ficou um pouco menos difícil.”

O trecho acima é parte de uma série de crônicas em que o escritor Paulo Mendes Campos (1922-1991), um dos mais importantes nomes da literatura brasileira, relatou suas experiências com o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), uma substância psicodélica hoje proibida.

Em 1962, quando participou dos testes, a droga estava sendo explorada e pesquisada pela ciência e pela medicina. Poucos anos depois, o LSD e outras substâncias psicotrópicas foram proibidas e criminalizadas praticamente no mundo todo, interrompendo os estudos científicos sobre o potencial dessas drogas.

Nos últimos anos, no entanto, as pesquisas com as drogas psicotrópicas, também chamadas simplesmente de “psicodélicos”, renasceram como uma possibilidade de tratamento eficaz para patologias que têm se mostrado difíceis de tratar: depressão, ansiedade, dependência química, transtorno de estresse pós-traumático, entre outras. E, mais uma vez, cientistas brasileiros estão na vanguarda dos estudos nessa área.

Médicos, psiquiatras, neurocientistas, psicólogos e terapeutas do país estão pesquisando os efeitos positivos de substâncias sintéticas, como LSD e MDMA, mas também algumas que têm origem na natureza, como ibogaína, psilocibina e ayahuasca.

Nas últimas semanas, a BBC New Brasil conversou com alguns deles para entender o que vem sendo estudado, qual o potencial dos psicodélicos e como eles podem ser usados por pacientes e médicos brasileiros.

MDMA e estresse pós-traumático

Um dos pesquisadores é o neurocientista Eduardo Schenberg, diretor do Instituto Phaneros. Neste ano, ele publicou um estudo sobre uso psiquiátrico de MDMA (metilenodioximetanfetamina), em parceria com uma entidade americana que também pesquisa essas drogas.

O neurocientista Eduardo Schenberg fez um estudo clínico com MDMA. Foto: BBC News Brasil

No mercado ilegal de drogas, o MDMA já teve dezenas de apelidos, como ecstasy e molly, e é usado principalmente por jovens em festas e baladas — também é conhecido como “a droga do amor”, por sua capacidade de gerar empatia.

No tráfico, as substâncias são produzidas sem controle de qualidade: já foram apreendidas centenas de tipos diferentes de ecstasy, grande parte deles sem nenhuma molécula de MDMA.

Já o composto puro, sem acréscimo de elementos que podem fazer mal à saúde, é considerado seguro e não causa grandes efeitos colaterais — no máximo, dor de cabeça e no maxilar, náusea, inquietude e uma angústia temporária.

No ensaio, Schenberg utilizou a droga em três pacientes diagnosticados com transtorno de estresse pós-traumático (Tept), cujo gatilho, em geral, são experiências de violência extrema, como abuso sexual, tiroteios, sequestros, morte repentina na família e, hoje, até a covid-19.

“O transtorno causa um medo paralisante: a pessoa tem pesadelos recorrentes, ataques de pânico, palpitações, desespero, raiva. Para lidar com isso, ela reprime as emoções, pois não consegue falar sobre o trauma. Algumas vivem num estado de anestesiamento, sem propósito. Esse transtorno tem uma taxa alta de suicídios”, diz o neurocientista.

Os três pacientes passaram por uma terapia assistida por drogas psicodélicas de quatro meses. Foram 15 consultas de 90 minutos cada uma, sob supervisão de dois terapeutas, mas em apenas três delas houve uso de MDMA, com quantidade escalonada. Nessas consultas, o paciente ouve música e é estimulado a ficar introspectivo, em contato com seus sentimentos e memórias. Mas ele também pode dialogar com os terapeutas sobre o que está sentindo.

Dois dos participantes ficaram curados do transtorno, segundo o pesquisador. O terceiro melhorou muito, mas ainda precisa continuar se tratando. “Os resultados no Brasil foram espetaculares, muito parecidos com o que vem sendo observado no exterior. As estatísticas mostram que dois terços dos pacientes saem do tratamento curados”, diz.

Nesse contexto, o MDMA surge como uma possibilidade efetiva de melhorar o transtorno. Hoje, a medicação tradicional consegue tratar apenas sintomas secundários, como ansiedade, depressão e insônia. Já a terapia com MDMA propõe justamente o contrário: ela busca curar o trauma em si.

Mas como ela pode fazer isso?

“O MDMA não causa visões alucinatórias, como outros psicodélicos. Muita gente nem o considera parte dessa classe. Ele funciona como uma espécie de turbo neuroquímico, induzindo a produção de serotonina e dopamina, noradrenalina. No cérebro, ele estimula os neurônios a liberar mais neurotransmissores”, explica Schenberg.

“Basicamente, ele acelera o raciocínio e intensifica as emoções. Quem usa consegue enxergar com muita clareza seus problemas afetivos e suas próprias emoções. A droga tem o poder de reduzir o medo que o paciente de Tept sente o tempo todo, aumentando a capacidade de uma análise profunda do trauma e de outros problemas pessoais”, diz.

Recentemente, os ótimos resultados de pesquisas realizadas nos Estados Unidos fizeram a FDA (autoridade americana de saúde e medicamentos) a permitir uma expansão das pesquisas de tratamentos com ecstasy para transtorno de estresse pós-traumático.

Ayahuasca para depressão

Outro psicodélico em estudo no Brasil é a famosa ayahuasca, um chá produzido com várias plantas originárias da Amazônia e historicamente utilizada em rituais indígenas. No país, a substância também é conhecida por ser o elemento sacramental de algumas religiões, como o Santo Daime e a União do Vegetal — e por causa do uso religioso, ela é não é proibida.

A ayahuasca é rica em DMT (dimetiltriptamina), um poderoso psicoativo. Estudos em universidades brasileiras têm apontado efeitos positivos da substância em tratamentos de depressão crônica e dependência química.

Segundo Dráulio Barros de Araújo, professor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, um dos focos de pesquisa tenta compreender os efeitos da ayahuasca no corpo, como as imagens psicodélicas são representadas no cérebro e quais são as bases neurais da introspecção e da autoanálise de emoções, processo relatado pelos usuários durante o efeito da substância.

Outro caminho é mais terapêutico. “Estamos avaliando os efeitos antidepressivos da ayahuasca fora do contexto religioso. Nosso grupo é o único no mundo a fazer ensaios clínicos com ayahuasca dentro do hospital com pacientes com depressão resistente ao tratamento”, diz Araújo, que comanda uma das equipes pioneiras nos estudos do composto.

Mas de onde vem esse efeito antidepressivo?

Pesquisadores brasileiros avaliaram o sistema imunológico de dois grupos de pacientes com depressão. Uma das turmas tomou ayahuasca, e outra ingeriu um placebo que simulava apenas os efeitos colaterais da droga, como vômitos.

“Hoje, já se sabe que pacientes com depressão apresentam um aumento de marcadores de inflamação, como a proteína C-reativa. Inclusive, há teorias que falam que a depressão é uma doença do sistema imunológico. Depois da sessão, percebemos que os pacientes que beberam ayahuasca diminuíram a concentração da proteína C-reativa, o que não aconteceu com quem recebeu o placebo”, explica Araújo.

Mas há outro ponto importante. Pessoas com depressão normalmente apresentam alteração de uma proteína chamada “fator neurotrófico derivado do cérebro” (BDNF, na sigla em inglês). Esse marcador químico está conectado à neuroplasticidade, ou seja, à capacidade do sistema neural de promover novas sinapses.

“Vimos que pacientes que apresentavam alteração do BDNF tiveram uma melhora para níveis normais depois de tomarem ayahuasca. Além disso, trabalhos de bioquímica molecular no Brasil apontaram que os componentes da ayahuasca podem aumentar os processos de neuroplasticidade, que em pacientes com depressão tendem a se reduzir”, explica Araújo.

Segundo ele, o psicodélico também tem outros resultados mais sutis, como uma tendência de afastar pensamentos repetitivos. “Uma característica comum da depressão são os pensamentos negativos e ruminativos, ou seja, a pessoa sempre volta para eles sem conseguir sair. Aparentemente, a ayahuasca promove uma mudança desse padrão”, diz.

Araújo, entretanto, não enxerga um futuro uso hospitalar da substância, principalmente por causa de seus efeitos colaterais, como náuseas e vômitos. “Acredito mais em um uso clínico da psilocibina, outro psicodélico que tem demonstrado potencial para tratamento de depressão grave”, diz.

A psilocibina é um composto presente em cogumelos alucinógenos. Foto: BBC News Brasil

Psilocibina e dependência química

A psilocibina, substância alucinógena presente em alguns cogumelos, é outro psicodélico em estudo, principalmente nos Estados Unidos. No Brasil, há pesquisas sobre possíveis tratamentos contra depressão e dependência de drogas, como álcool, cigarro e crack.

Um dos estudiosos à frente desse campo é Renato Filev, pesquisador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que também já trabalhou com cannabis e ayahuasca.

Ele explica que, como acontece com outros psicodélicos, a terapia com psilocibina tem potencial de mudar comportamentos repetitivos e problemáticos. “No exterior já há diversos estudos apontando a eficácia de psilocibina nesse tratamento, mas queremos testá-la no Brasil, pois o vício também é um fenômeno social e local”, explica Filev, que está em processo de importação do composto para iniciar sua pesquisa.

Segundo ele, os psicodélicos atuam numa região do córtex relacionada a uma série de sincronizações do ritmo cerebral. Quando o composto “bate” no cérebro, ele dessincroniza esse ritmo, fazendo-o atuar em modo extraordinário.

“Essas mudanças criam condições para uma análise profunda do eu e do sentido de individualidade. Essa experiência muda a forma como o paciente enxerga sua personalidade, seus comportamentos e suas emoções. Quando você está sob esse efeito, acaba aceitando uma segunda opinião sobre você mesmo, algo que não aceitava antes”, afirma.

Nesse sentido, as experiências têm mostrado que, em muitos casos, pessoas que eram dependentes de drogas acabaram perdendo a vontade de usá-las novamente depois de sessões terapêuticas com psilocibina. Mas Filev pondera: “Não é um milagre. Essa interrupção do uso problemático pode ocorrer, mas também pode não acontecer. Por isso as pesquisas científicas são tão importantes. Precisamos responder: ‘por que isso funciona com alguns e com outros não?'”

Ibogaína e abuso de drogas

No campo do tratamento de dependência, algumas clínicas no Brasil já utilizam legalmente uma substância psicodélica, a ibogaína.

Princípio ativo da raiz africana iboga, a substância não é proibida no país, ao contrário do MDMA, psilocibina e LSD — que só podem ser utilizados pela ciência. Mas seu uso também não está regulamentado. Esse limbo jurídico permite que a ibogaína seja manipulada no tratamento de dependência de outras drogas.

Anúncios de clínicas na internet prometem curar o vício do paciente (em álcool ou drogas) com apenas uma sessão de psicoterapia com a substância, procedimento que chega a custar R$ 8 mil.

Um trabalho da Unifesp, comandado pelo cientista Dartiu Xavier da Silveira, analisou o tratamento com ibogaína em 75 pacientes com dependência química. Um ano depois, 72% deles tinham parado de usar drogas.

Assim como outros psicodélicos, não se sabe exatamente como a ibogaína age no cérebro. Mas experimentos já mostraram que ela promove a produção de um hormônio chamado GDNF, que por sua vez estimula um equilíbrio de neurotransmissores.

Os efeitos visuais, bastante intensos e mais fortes que os do LSD, são semelhantes aos de um sonho e por isso são chamados de “onirofrênicos” — e duram de 12 a 15 horas.

“As pessoas normalmente têm muitas visões, lembranças, como se estivessem sonhando acordadas. E quanto maior o efeito psicodélico e místico, maior também será o efeito terapêutico”, explica o psicólogo e pesquisador Bruno Ramos Gomes, que trabalha com pacientes de ibogaína em seu doutorado na Universidade de Campinas (Unicamp).

Ele explica que psicodélicos causam um efeito chamado de afterglow, uma sensação de bem-estar que persiste mesmo após as experiências visuais e físicas já terem passado. “Em algumas substâncias, como o LSD, o afterglow dura poucos dias. No caso da ibogaína, ele pode ser sentido por meses. Alguns pacientes contam que nunca mais foram os mesmos depois da sessão, e que não sentem mais aquela fissura pela droga que eram dependentes”, diz Gomes.

Por outro lado, há relatos de que a ingestão de altas doses de ibogaína tenha causado mortes no exterior, embora o procedimento adequado e controlado por profissionais de saúde não apresente riscos à vida, segundo cientistas. No Brasil, há informação de que um paciente morreu em 2016 depois de beber a substância — ele teria sofrido um ataque cardíaco em uma clínica na cidade de Paulínia, interior de São Paulo.

Recentemente, o uso de ibogaína tem desagradado comunidades terapêuticas ligadas a igrejas. Essas instituições oferecem tratamentos baseados principalmente em abstinência do consumo de entorpecentes, espiritualidade e isolamento. Muitas delas são financiadas pelo poder público, mantendo pacientes internados por meses e até anos.

Em agosto, após reclamação de instituições religiosas, a Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred) publicou uma nota técnica alertando para riscos do uso de ibogaína, como “alteração da consciência, morte súbita e problemas cardiovasculares”. Segundo a pasta do governo Jair Bolsonaro, “não há evidências científicas robustas” que comprovem a eficácia do tratamento.

Para Bruno Ramos Gomes, da Unicamp, embora estudos com a droga ainda estejam em andamento, a controvérsia opõe duas visões distintas sobre cuidados com a dependência química. “Enquanto clínicas de ibogaína falam em cura, as comunidades terapêuticas dizem que não existe cura, e que o tratamento deve ser constante”, explica.

Para psiquiatra Luís Fernando Tófoli, a grande indústria farmacêutica não demonstra interesse na venda de psicodélicos por que estes ‘não dão muito retorno financeiro’. Foto: BBC News Brasil

Qual o futuro dos psicodélicos no Brasil?

Enquanto as pesquisas avançam, já é possível vislumbrar possíveis usos medicinais para as drogas psicodélicas no Brasil.

Cientistas acreditam que elas podem ser administradas em psicoterapia, dentro de ambientes clínicos e com supervisão de médicos e outros profissionais de saúde — para isso, mais pesquisas terão de feitas para que esses procedimentos sejam aprovados pela Anvisa.

“Eles não serão remédios que o médico receita, o paciente compra na farmácia e toma em casa”, explica o médico Luís Fernando Tófoli, professor de Psiquiatria da Unicamp, e que já participou de estudos com LSD e ayahuasca.

Dráulio Barros de Araújo, do Instituto do Cérebro, concorda. “Esse uso deve acontecer como ocorre com anestésicos potentes: dentro do contexto hospitalar e sob supervisão médica”, diz.

Já Renato Filev, da Unifesp, acredita que as terapias deveriam ocorrer em ambientes acolhedores. “O indivíduo deve ficar confortável, deitado, em um local que não seja estéril como os hospitais”, afirma.

Para Tófoli, “Eles não dão muito retorno financeiro para as empresas, porque são usados poucas vezes durante um tratamento. Não acho que a grande indústria vá financiar esse setor, mas também não enxergo nenhum movimento para impedi-lo”, diz.

“Também acredito que esses tratamentos não serão massificados, porque usar psicodélico não é uma coisa fácil nem é indicado para todas as pessoas. E também não é todo mundo que está disposto a passar por essa experiência”, explica o psiquiatra.

Repressão da ditadura

A história das pesquisas científicas com psicodélicos no Brasil não começou agora. Os primeiros experimentos são dos anos 1950, e seguiram uma tendência mundial.

Os efeitos do ácido lisérgico foram descobertos em 1943 pelo químico suíço Albert Hofmann, que trabalhava na empresa farmacêutica Sandoz. A companhia, interessada nas possíveis utilidades do composto, enviava doses de LSD a praticamente qualquer pesquisador que quisesse se aventurar.

“O LSD chegou ao Brasil pela via medicinal. É difícil dizer exatamente quando isso ocorreu, mas há referências a estudos feitos já em 1952”, explica o jornalista e historiador Júlio Delmanto, autor do livro História Social do LSD no Brasil (Editora Elefante). A obra relata as primeiras pesquisas com o ácido lisérgico no país, seu uso pioneiro por artistas e por adeptos da contracultura, além do início da repressão policial, a partir da década de 1970.

“Os médicos brasileiros leram pesquisas do exterior, se interessaram pela substância e conseguiram lotes da Sandoz para testar aqui. Eles inicialmente usavam em si mesmos e, depois, fizeram experimentos com outras pessoas, principalmente artistas”, diz Delmanto.

Segundo ele, as primeiras pesquisas com LSD foram feitas por profissionais de diferentes correntes ideológicas. “Na época, não havia esse estigma contra a substância. Ela atraiu médicos ligados à esquerda, mas também pesquisadores de direita, alguns deles ligados à ditadura militar e a instituições manicomiais”, diz Delmanto.

Mas o LSD e outros psicodélicos foram proibidos no país em meio ao endurecimento da ditadura militar e também ao aumento da repressão às drogas por parte do governo dos Estados Unidos, que associou negativamente o LSD e outros entorpecentes aos movimentos contrários ao presidente Richard Nixon e à guerra do Vietnã.

Os alucinógenos foram importantes para a contracultura e para os hippies, que viam neles uma forma de expandir a consciência, a criatividade e o bem-estar. A proibição, além de criminalizar usuários, traficantes e cientistas, interrompeu as pesquisas por mais de 50 anos.

Curiosamente, um novo decreto sobre drogas no Brasil foi assinado 13 dias depois da promulgação do AI-5, em dezembro de 1968. A nova lei punia com prisão o uso ou a venda de qualquer substância que causasse “dependência química e psíquica”, mas não deixava claro quais drogas se enquadravam neste conceito — ou seja, em tese, beber álcool e fumar cigarro poderia dar prisão na ditadura, embora isso não acontecesse na prática.

Essa controvérsia norteou o primeiro processo criminal por tráfico de LSD no Brasil, de 1970, que foi analisado por Júlio Delmanto em seu livro. A defesa dos acusados — um grupo formado por artistas e estudantes — argumentou que a lei não citava o LSD como causador de dependência (e, de fato, não há provas científicas de que isso ocorra).

Mesmo assim, o juiz Geraldo Gomes condenou os réus, principalmente com base em preceitos morais. “Na sentença, ele criticou mulheres que frequentavam festas à noite e até um dos rapazes do grupo que ‘não morava com os pais’. O juiz estava imbuído de mostrar quais eram os valores morais da sociedade, dando um recado de classe, raça e geração”.

Anos antes da proibição, em 1962, ninguém era preso por usar LSD. O escritor Paulo Mendes Campos foi um dos primeiros brasileiros a participar de experimentos com a droga. Em uma entrevista posterior ao jornal O Pasquim, ele relatou como foram suas viagens lisérgicas:

“Minha experiência foi esplêndida. […] um curso de madureza de autoanálise, me conheci muito melhor. Durante uns dois ou três anos eu me senti com uma segurança muito maior, e vi profundidades minhas horrendas que me levaram a me conhecer melhor. Isso alterou muito a minha vida.”

BBC Brasil

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Geral

Natal Luz, em Gramado, e espetáculo na Catedral de Pedra de Canela são cancelados após queda de avião neste domingo (22)


O Grande Desfile de Natal, em Gramado, é uma das atividades canceladas neste domingo — Foto: Cleiton Thiele/ SerraPress

As programações do Natal Luz, em Gramado, e do Espetáculo Luminata, em Canela, foram canceladas neste domingo (22), em razão da queda de um avião de pequeno porte que deixou 10 mortos. De acordo com o governo do RS, as vítimas são o empresário de SP Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi e nove familiares dele.

A organização do Natal Luz afirmou que “o cancelamento dos shows ocorre em respeito à tragédia e como forma de colaborar com a mobilidade na cidade, necessária para atuação das autoridades”. Estavam previstas apresentações gratuitas na Rua Coberta e na Vila de Natal, além de um desfile.

O Espetáculo Luminata informou que “com profundo pesar pelo acidente aéreo e em respeito às vítimas e suas famílias, os espetáculos de hoje na Catedral de Pedra de Canela estão cancelados”.

O acidente

O avião de pequeno porte havia saído do aeroporto de Canela com destino a Jundiaí, em São Paulo, quando caiu por volta das 9h15.

No momento da queda, a aeronave atingiu a chaminé de um prédio, uma casa, uma loja de móveis e uma pousada. Uma turista que estava no local e presenciou a queda disse que as pessoas entraram em desespero.

Segundo os bombeiros, no prédio uma pessoa conseguiu sair sem ferimentos. Não havia ninguém na loja de móveis no momento da queda.

Na pousada, o prédio foi atingido pelos destroços após a queda e houve um incêndio. De acordo com o governo do RS, 15 pessoas que estavam no local ficaram feridas e foram socorridas e levadas para o hospital.

O Piratini informou que a maior parte das vítimas precisou de atendimento por ter inalado fumaça. Duas delas seguem em estado grave.

g1

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Geral

VÍDEO: Denúncia feita na véspera também alertava sobre risco de queda de ponte que desabou da divisa entre Tocantins e Maranhão

@destaquenoticia #estreito #aguiarnopolis #pontequebrada #cade ♬ som original – destaque noticias

Uma tragédia mais que anunciada. Em outro vídeo que veio à tona após o desabamento da ponte ligando o Maranhão ao Tocantins, o Edílson do perfil ‘Destaque Notícia’ também denunciava a situação da ponte que veio a desabar.

Ele gravou e publicou o vídeo no TikTok ainda no sábado (21), a ponte desabou no domingo (22). Edílson alertava em uma denúncia sobre o estado da estrutura, com inúmeras rachaduras.

Edílson afirma também que já era pelo menos o terceiro vídeo que gravava no local, denunciando as más condições da ponte que já dava sinais de que iria colapsar.

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Geral

PF vai abrir inquérito para investigar canais que promovem “jogo do tigrinho”

Foto: Polícia Federal/Divulgação

O Ministério da Justiça informou ao ministro dos Esportes que pediu à Polícia Federal para instaurar um inquérito para investigar suspeitas em torno de uma lista de influenciadores e canais de Youtube que estariam cometendo crimes contra a economia popular por divulgar plataformas irregulares do “jogo do tigrinho“, um programa que simula uma máquina caça níquel. Uma relação com 53 sites e 25 canais foi anexada ao pedido.

O documento tem como base um levantamento feito pela equipe técnica do ministro André Fufuca (PP-MA) que apontou que alguns canais de grande alcance no YouTube – vários mantidos por adolescentes – estão cedendo espaço para a realização de retransmissões ao vivo conduzidas por supostos influenciadores que estimulam a audiência a apostar no “jogo do tigrinho”.

Durante as lives, os influenciadores orientam os espectadores a acessar a bet por plataformas que seriam utilizadas para aplicar golpes — muitas delas são administradas por empresas estrangeiras e operam ilegalmente.

Um dos pontos que chamou a atenção dos técnicos do Ministério dos Esportes foi que canais diferentes faziam a transmissão ao vivo apresentada pelas mesmas pessoas. A suspeita da pasta é de que essas plataformas ilegais se escondem por trás de influenciadores para aplicar golpes. Elas estimulam pessoas que não têm condições financeiras de apostar — inclusive crianças e adolescentes — , prometendo ganhos rápidos e dinheiro fácil, o que, na prática, não acontece.

Prazo apertado

As apostas online são legalizadas no Brasil desde 2018, mas somente no fim do ano passado começaram a ser regulamentadas pelas autoridades brasileiras. O governo estipulou uma série de regras para autorizar a operação de empresas desse setor no país.

O “jogo do tigrinho” não é ilegal, mas precisa ser oferecido por sites reconhecidos e administrados por empresas que cumpram os requisitos exigidos pela lei e pelos órgãos reguladores do governo. A Polícia Federal já está monitorando alguns desses canais.

Veja

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Acidente

VÍDEO: Morador alertava sobre os riscos de desabamento quando gravou exato momento em que ponte que liga Tocantins ao Maranhão caiu

Um morador da região registrou o exato momento em que a ponte que liga o Maranhão ao Tocantins desabou neste domingo (22). Ele alertava justamente sobre os riscos de desabamento da ponte e cobrava das autoridades obras de manutenção, quando a estrutura colapsou, assustando o morador que comentava sobre a situação da ponte e o cinegrafista que o acompanhava.

A ponte, localizada sobre o Rio Tocantins, liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) e foi inaugurada em 1960. A estrutura faz parte de um importante eixo viário, sendo ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica), além da Ferrovia Norte-Sul.

VEJA TAMBÉM: VÍDEOS: Ponte na divisa entre Maranhão e Tocantins desaba sobre rio e caminhões caem na água; uma pessoa morreu

A ponte era vital para a economia e a logística da região, interligando o norte e nordeste do Brasil e contribuindo para o escoamento de produtos através da Ferrovia Norte-Sul. A interdição também afeta diretamente o transporte rodoviário de carga e passageiros, além de gerar impactos sociais e econômicos para os municípios de Aguiarnópolis e Estreito, que formam uma conurbação populacional.

Construída há mais de 60 anos, a ponte apresentava sinais de desgaste estrutural nos últimos anos, conforme relatado por moradores e motoristas que utilizavam a via. Denúncias sobre a falta de manutenção adequada foram feitas às autoridades competentes, mas ações concretas para reforma ou substituição da estrutura não foram realizadas.

Após tomar conhecimento do desastre, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, mobilizou equipes de resgate de todo o Estado para atuar na região. O Corpo de Bombeiros de Araguaína foi acionado e está se deslocando para o local, assim como equipes de um quartel próximo. Devido à profundidade do rio, que ultrapassa 50 metros, mergulhadores especializados de Palmas também estão sendo enviados para reforçar os trabalhos de busca e resgate.

Com informações de Novo Notícias

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Acidente

VÍDEOS: Ponte na divisa entre Maranhão e Tocantins desaba sobre rio e caminhões caem na água; uma pessoa morreu

Uma ponte entre os estados do Maranhão e Tocantins desabou neste domingo (22). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), três caminhões caíram na água no desabamento e uma pessoa morreu.

O desabamento aconteceu na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que fica entre as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins. A ponte é uma ligação importante entre os dois estados e passa sobre o rio Tocantins.

Imagens feitas por celular mostram o momento da queda da ponte e a situação após o desabamento.

De acordo com a PRF, as informações iniciais apontam que três caminhões estavam sobre a ponte no momento do colapso. Uma pessoa foi encontrada morta, e outras duas foram socorridas e encaminhadas a um hospital da região. O estado de saúde das vítimas não foi divulgado.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) o desabamento aconteceu porque o vão central da ponte, com 533 metros de extensão, cedeu. A causa do desabamento ainda não foi informada.

Com o desabamento, o trecho está completamente interditado. Em nota, DNIT informou uma rota alternativa.

g1

Opinião dos leitores

  1. O governo do Tocantins de Férias (lua de mel) e as tragédias acontecendo, falta amor pelas vidas e compromissos com o ofício.

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Geral

‘FOGO AMIGO’: Navio dos EUA abate caça americano por engano no mar Vermelho; pilotos são resgatados

Caça F/A-18 Super Hornet pousa no porta-aviões USS Harry S. Truman, que está em operação no mar Vermelho – Foto: Andreas Solaro/AFP

Em um incidente revelador sobre a escalada de atividade militar no mar Vermelho, um navio de guerra americano abateu neste domingo (22) por engano um caça do próprio país que patrulhava a região. Os dois pilotos sobreviveram e foram resgatados.

O incidente de fogo amigo ocorreu em um lugar não revelado, logo após a decolagem do caça F/A-18 Super Hornet do deque do porta-aviões USS Harry S. Truman para uma missão de ataque contra posições de rebeldes houthis no Iêmen.

Navegando na região como parte do grupo de ataque do Truman, o cruzador USS Gettysburg “incorretamente atirou e acertou o F/A-18”, disse o Comando Central das Forças Armadas dos EUA, responsáveis pela região.

O caso está sendo investigado, e não está claro qual foi o erro, mas ele mostra os riscos de operação numa região saturada de ações militares.

Os houthis começaram a alvejar navios mercantes que consideram ligados a Israel e ao Ocidente após o Estado judeu decreta guerra na Faixa de Gaza, na esteira do mortífero mega-ataque terrorista do grupo palestino Hamas em 7 de outubro do ano passado.

Os rebeldes que dominam a capital e porções do oeste do Iêmen desde 2014, quando iniciaram uma guerra civil com apoio do Irã contra o governo local, aliado da Arábia Saudita, agem para dar suporte à luta do Hamas —igualmente bancado por Teerã, assim como o Hezbollah libanês.

De forma inesperada, causaram disrupção no comércio marítimo mundial, elevando custos de frete devido ao desvio de rotas pelo canal de Suez, que liga o mar Vermelho ao Mediterrâneo. Já ocorreram mais de cem ataques a navios mercantes e de guerra na área.

Segundo o índice FBX, da empresa espanhola Freightos, que calcula o custo de transporte de contêineres de 40 pés (12 metros) nas 12 principais rotas mundiais, quando os combates começaram esse valo estava em cerca de US$ 1.000. Chegou a quintuplicar, e nesta semana está em US$ 3.600.

Os houthis também têm intensificado os ataques diretos a Israel, agora que o Hezbollah e o Estado judeu vivem um frágil cessar-fogo no sul do Líbano e o Hamas está virtualmente incapacitado em Gaza.

No sábado (21), um míssil balístico do grupo atingiu diretamente o sul de Tel Aviv, sem ser interceptado pelas defesas aéreas israelense, ferindo 23 pessoas. Segundo as Forças Armadas locais, uma falha no sistema de longo alcance Arrow permitiu o ataque.

Os israelenses haviam atacado na véspera uma série de alvos no Iêmen, buscando manter os houthis sob pressão. Tel Aviv já havia promovido dois grandes ataques que obliteraram o principal porto do grupo, em Hodeidah.

Desde a chegada do grupo do Truman ao mar Vermelho, na semana passada, os EUA retomaram a rotina de bombardeios contra os houthis. Neste fim de semana, alvejaram a capital iemenita, Sanaa, buscando depósitos de mísseis.

Com a ajuda iraniana, os rebeldes montaram um vasto arsenal de mísseis e drones, cuja sofisticação pegou de surpresa Israel e seus aliados. A atividade tem sido considerada a mais intensa da Marinha americana desde a Segunda Guerra Mundial, e analistas creem que pode ser uma questão de tempo até que algum navio dos EUA seja atingido por míssil ou drone.

A derrubada do F/A-18, caça que no futuro será substituído pela versão naval do F-35 de quinta geração, com capacidades furtivas e empregado pelos israelenses contra os houthis, é a principal baixa americana até aqui nos combates.

Folhapress

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Acidente

Empresário que pilotava o avião e nove familiares são as vítimas do acidente aéreo de Gramado-RS

Foto: Galeazzi & Associados/Reprodução

O empresário Luiz Claudio Galeazzi estava a bordo do bimotor que caiu nesta quarta-feira, 22, em Gramado, na serra gaúcha. Segundo o Aeroclube de Canela, a empresa Helisul realizou o despacho do voo, e informou que Galeazzi, o dono da aeronave, pilotava o avião que tinha como destino a cidade de Jundiaí, em São Paulo. Além dele, estavam no avião nove passageiros, entre eles duas crianças.

De acordo com a Polícia Civil, as dez pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram na queda. “A família do senhor Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi , esposa, três filhos, a irmã, o cunhado, a sogra e duas crianças. Em princípio, são essas as vítimas fatais desse lamentável fato”, disse o delegado à frente da investigação em uma entrevista coletiva. O avião era do modelo Piper PA-42 Cheyenne, de matrícula PR-NDN, e decolou de Canela, cidade vizinha à Gramado, às 9h12, com destino ao município paulista.

Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Galeazzi estava à frente da Galeazzi & Associados, empresa familiar focada em gestão de crise e restruturação de empresas. O negócio foi fundado pelo pai de Luiz, Cláudio Galeazzi, que morreu em março de 2023, devido a um câncer. Em 2010, Luiz perdeu a mãe, Maria Leonor Salgueiro Galeazzi, também em um acidente aéreo: o avião bimotor em que ela estava caiu em Sorocaba, no interior de São Paulo.

Veja

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Acidente

Queda de avião em Gramado (RS): gerente e funcionário de loja foram ‘salvos’ por atraso

Foto: reprodução/CNN

A gerente da loja que foi atingida pela queda de um avião em Gramado (RS) na manhã deste domingo (22) contou à BandNews TV que foi “salva” porque se atrasou para chegar ao trabalho devido à chuva.

“Nós trabalharíamos normalmente hoje. Só que, quando acordei, chovia torrencialmente, tinha uma neblina forte, então resolvi ir um pouco mais tarde para a empresa. Quando cheguei, por volta de 9h30, já havia ocorrido tudo”, disse Mara Metz.

O estabelecimento abriria às 10h – a queda ocorreu por volta das 9h15. “Meu desespero é que meu colega começaria às 8h30 e eu não conseguia ter notícias dele. Ele não atendia o telefone. Mas graças a Deus ele também resolveu se atrasar e chegou depois”, completou a gerente.

De acordo com Mara, a loja, que é de Santa Catarina e inaugurou há poucos meses a filial de Gramado, sofreu perda total. “Hoje foi muito triste para nós. Tanto para mim quanto para meus colegas e toda a cidade.”

Band News

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Acidente

Sobe para 41 número de mortos em trágico acidente na BR-116 em MG; motorista de carreta segue foragido

Foto: Corpo de Bombeiros

Subiu para 41 o número de mortos em virtude do acidente na BR-116 em Teófilo Otoni (MG) neste sábado (21). A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais em coletiva de imprensa neste domingo (22).

Segundo a instituição, 41 cadáveres deram entrada no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte neste domingo (22).

Onze desse total já foram identificados e dois já foram liberados. Os corpos passarão por perícia e a investigação vai apurar se todos eram ocupantes do ônibus.

O motorista suspeito de causar o acidente está com a carteira de motorista apreendida há dois anos e não tinha autorização para dirigir. Ele é considerado foragido pela polícia.

g1

Opinião dos leitores

    1. Janine tenha cuidado, esse povo que vc admira e defende, nao gosta ou acredita em DEUS, vc pode ser devorada, se é isto que vc quer, nao saia do trilho.

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Meio Ambiente

Litoral da Grande Natal tem cinco trechos impróprios para banho, aponta boletim

Praia de Areia Preta, em Natal — Foto: Igor Jácome/g1

O litoral da Grande Natal está com cinco trechos impróprios para banho, segundo o boletim semanal de balneabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), divulgado na sexta-feira (20).

O boletim da balneabilidade analisa a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas, e a classificação se dá com base em normas estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Veja os trechos impróprios:

  • Nísia Floresta/Foz do Rio Pirangi
  • Parnamirim/Rio Pirangi (Ponte Nova)
  • Rio Pirangi-Pium (Balneário Pium)
  • Natal/Ponta Negra (Morro do Careca)
  • Areia Preta (Escadaria de Mãe Luiza)

A validade do boletim é de uma semana, momento em que os trechos serão reavaliados e um novo boletim será publicado.

Ao todo, são analisados 51 trechos de banho que ficam nas cidades de Baía Formosa, Tibau do Sul, Natal, Parnamirim, Nísia Floresta, Extremoz, Ceará-Mirim, Maxaranguape, Touros, Areia Branca, Grossos e Tibau.

g1-RN

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