Finanças

Bretas manda bloquear quase R$ 2,5 bilhões de investigados por suspeita de desvios no Sistema S

Foto: Reprodução/Instagram

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio, mandou bloquear quase R$ 2,5 bilhões de suspeitos de envolvimento em um esquema de tráfico de influência que desviou milhões do Sistema S — que engloba Fecomércio, Sesc e Senac.

Um dos investigados e réu é Orlando Diniz, ex-presidente dos três órgãos.

Além dele, vários advogados também viraram réus após a investigação do Ministério Público Federal, como Ana Tereza Basílio (responsável pela defesa do governador do Rio Wilson Witzel) e Cristiano Zanin e Roberto Teixeira (representantes do ex-presidente Lula). Lula e Witzel não são investigados nesta operação.

“(…) Tem-se que Orlando Diniz se utilizou, em tese, de numerário da Fecomércio e, posteriormente, com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica, do SESC e SENAC, para pagar honorários aos escritórios de advocacia citados, livre de qualquer fiscalização dos conselhos fiscais e do TCU”, diz Bretas em um trecho da decisão.

“Ainda que assim não fosse, ao que tudo indica os escritórios de advocacia tinham, no mínimo, ciência de que os processos em que prestavam serviços tinham como partes interessadas o SESC e SENAC e, no entanto, aceitaram receber os valores e firmar os contratos em nome da Fecomércio”, contextualiza o magistrado.

E acrescenta: “E, segundo explicita o MPF, a contratação dos escritórios não obedeceu as regras de licitação exigidas pela legislação específica para a contratação de serviços advocatícios, tampouco preencheu os requisitos de dispensa de licitação”.

Alguns dos valores que Bretas mandou bloquear – a Justiça não informou o montante que foi, de fato, bloqueado das contas:

Orlando Diniz: R$ 306.565.536,86
Cristiano Zanin: R$ 237.355.655,36
Eduardo Martins: R$ 171.358.835,00
Ana Tereza Basílio: R$ 43.148.004,68
Roberto Teixeira: R$ 32.197.650,68

Operação E$quema S mira advogados
No dia 9 de setembro, o Ministério Público Federal deflagrou a Operação E$quema S, que cumpriu 50 mandados de busca e apreensão em alguns dos mais conhecidos escritórios de advocacia no Rio, em São Paulo e em mais quatro capitais. Os mandados foram expedidos por Bretas. Não houve pedido de prisão.

A operação partiu da delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente do Sesc-RJ, do Senac-Rio e da Fecomércio-RJ. Diniz contou que, para se manter no poder e não ser investigado, contratou dezenas de advogados. Segundo a Lava Jato, os escritórios não prestavam serviços tradicionais de advocacia.

As investigações indicam que eles recebiam valores milionários da Fecomércio-RJ por meio de contratos simulados e notas fiscais falsas. Para o MPF, o objetivo dos advogados era atuar nos bastidores, praticando tráfico de influência e conseguindo julgamentos favoráveis a Orlando Diniz nos órgãos de fiscalização e no Poder Judiciário.

Segundo a investigação, alguns dos pagamentos foram “sob contratos de prestação de serviços advocatícios ideologicamente falsos”, sem contratação formal e sem critérios técnicos, como concorrência ou licitação.

A denúncia diz que, de 2012 a 2018, dois advogados comandavam toda essa estratégia jurídica: Roberto Teixeira e Cristiano Zanin.

Segundo as investigações, eles montaram o esquema inicial de desvio do dinheiro do Sesc e do Senac do Rio. Como a batalha jurídica foi ficando mais intensa, os dois advogados passaram também a indicar outros escritórios para fazer parte do esquema.

Na delação, Orlando Diniz diz que sentiu naquele momento ter “passado de comprador a mercadoria”. Segundo ele, em vez de defendê-lo, os advogados criaram a lógica do “quanto pior, melhor”, pois mais contratos iam sendo assinados e os valores iam aumentando.

Outro nome entre os denunciados é do advogado Eduardo Martins, apontado pelos procuradores como mais um dos integrantes do “núcleo duro” da organização. Martins é filho do recém-empossado presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins.

Segundo a Lava Jato, o papel do escritório de Eduardo Martins também seria o de vender facilidades em tribunais superiores. Os investigadores afirmam que o escritório dele recebeu R$ 82 milhões do esquema, sendo o restante dos R$ 150 milhões fragmentado entre os demais advogados denunciados.

O que disseram os citados

O advogado Cristiano Zanin informou que não houve o bloqueio dos R$ 237 milhões porque ele não tinha esse valor nas contas.

“É mentirosa a afirmação de que houve o bloqueio de R$ 237 milhões da minha conta bancária. Não tenho esse valor, embora pudesse ter, já que a minha atuação sempre foi na advocacia privada. A mirabolante decisão foi proferida em mais uma clara tentativa de macular minha história de mais de 20 anos na advocacia privada em litígios decisivos e também consiste numa clara tentativa de me enfraquecer em processos decisivos que estão sob a minha condução e que contestam a legalidade da própria Operação Lava Jato, em especial, aquele que trata da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. Na desesperada tentativa de criar manchetes e produzir efeitos políticos, o juiz fixou o valor do bloqueio mediante uma descabida somatória de valores de diferentes escritórios de advocacia e ainda adicionou exorbitante valor a título de ‘dano moral’, que ele mesmo estipulou, o que mostra um absurdo sem precedentes. Nossa atuação sempre foi pautada pela ética e pela legalidade. Os serviços advocatícios que prestamos em favor da Federação do Comércio do Rio de Janeiro, uma entidade privada, estão amplamente documentados, registrados nos nossos sistemas internos e mostram mais de 12 mil horas de trabalho prestadas por 77 profissionais da área jurídica, além do suporte administrativo. Todo esse material já foi examinado por auditoria externa, que atestou a plena regularidade da contratação, do recebimento dos honorários e, ainda, que nenhum valor foi sacado ou transferido em favor de terceiros”, diz a nota.

Sobre a operação, Zanin enviou nota em que diz que houve um “atentado à advocacia e retaliação”. “A iniciativa do Sr. Marcelo Bretas de autorizar a invasão da minha casa e do meu escritório de advocacia a pedido da Lava Jato somente pode ser entendida como mais uma clara tentativa de intimidação do Estado brasileiro pelo meu trabalho como advogado, que há tempos vem expondo as fissuras no Sistema de Justiça e do Estado Democrático de Direito”, afirma o advogado.

Segundo Zanin, todos os serviços prestados pelo seu escritório à Fecomércio-RJ entre 2011 e 2019 estão “devidamente documentados em sistema auditável e envolveram 77 (setenta e sete) profissionais e consumiram 12.474 (doze mil, quatrocentas e setenta e quatro) horas de trabalho. Cerca de 1.400 (mil e quatrocentas) petições estão arquivadas em nosso sistema.”

“Além disso, em 2018, a pedido da Fecomércio-RJ, entregamos cópia de todo o material produzido pelo nosso escritório na defesa da entidade, comprovando a efetiva realização dos serviços que foram contratados. Os pagamentos, ademais, foram processados internamente pela Fecomércio/RJ por meio de seus órgãos de administração e fiscalização e foram todos aprovados em Assembleias da entidade — com o voto dos associados”, continua a nota.

O escritório Basilio Advogados, em nota, disse que “atuou entre 2013 e 2017 em mais de 50 processos da Fecomercio, tanto na Justiça Estadual como na Justiça Federal”. “Todos os nossos advogados trabalham de forma ética e dentro da legalidade. O escritório confia na Justiça e está à disposição para qualquer esclarecimento”, acrescentou.

Orlando Diniz divulgou a segunte nota: “Advogados defendem direitos, não ideologias ou partidos. E a defesa desses direitos precisa ser apartidária e intransigente, sob pena de se subverter a democracia e o próprio Estado de Direito. Estabelecidas essas premissas repudiamos peremptoriamente as declarações que levianamente insinuam conluios e inventam conspirações, com o fito único de sobreviverem à avalanche de acusações que pesam contra seus autores. Acrescido a isso a defesa do Orlando Diniz ressalta que representa seus interesses há quase dois anos e foi contratada pelo Senador Flávio Bolsonaro há menos de um ano”.

O G1 tentou contato com os demais citados na reportagem, mas, até a última atualização desta reportagem, ainda não teve resposta.

G1

Opinião dos leitores

  1. Se for bandido , tem que ser é preso. O povo brasileiro não aceita mais esses bandidos de colarinho branco saqueando os cifres públicos.

  2. Pensavam q isolando Moro, ia ficar como antigamente. Tome bando de bandidos corruptos, esse tá dando seguimento ao trabalho do herói brasileiro. Talvez se transforme no 2o herói nacional. Hehehe

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Brasil

PGR se manifesta a favor de prisão domiciliar de Fernando Collor

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta quarta-feira (30) a favor da concessão de prisão domiciliar ao ex-presidente Fernando Collor, condenado a oito anos e dez meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

Na manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PGR citou a idade avançada do ex-presidente e a gravidade do seu estado de saúde como fundamentos para o pedido.  

O procurador-geral, Paulo Gonet, argumentou que manter Collor afastado de casa poderia comprometer medidas de proteção e cuidados exigidos por seu quadro clínico, já comprovado em petições apresentadas ao STF. O caso agora aguarda decisão da Corte. 

“A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada, que poderá ser vulnerado caso mantido afastado de seu lar e do alcance das medidas obrigacionais e protecionistas que deverão ser efetivadas pelo Estado”, afirma o procurador.  

Os advogados pediram a prisão domiciliar do ex-presidente de 75 anos, alegando que Collor sofre com doença de Parkinson, Apneia do Sono Grave e Transtorno Bipolar. 

Na terça (29), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a defesa apresentasse, em até 48 horas, exames médicos realizados entre 2019 e 2022 que indiquem diagnóstico ou tratamento para Doença de Parkinson, além de exames de imagem.  

O ministro também determinou que os documentos médicos apresentados corram sob sigilo, para preservar a intimidade do ex-presidente. Ao receber os documentos, pediu a manifestação da PGR.  

O Supremo condenou o ex-presidente a oito anos e dez meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, entendendo que ele recebeu R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, em troca de apoio político e indicações para a direção da BR Distribuidora, atual Vibra Energia.

A denúncia surgiu no âmbito da Operação Lava Jato, a partir da delação premiada de Ricardo Pessoa, ex-presidente da empreiteira UTC.

Collor foi preso na madrugada de sexta-feira (25) em Maceió, onde já iniciou o cumprimento de pena em sala especial do presídio Baldomero Cavalcante de Oliveira. 

CNN 

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Geral

Bolsonaro deixa a UTI após cirurgia no abdômen

Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star nesta quarta-feira, 30, após ficar 17 dias internado em decorrência de uma cirurgia na região abdominal.

De acordo com membros da equipe médica, Bolsonaro foi transferido para um leito semi-intensivo e ainda não há previsão de alta hospitalar.

Mais cedo, o boletim médico informou que o ex-presidente iniciou uma “dieta líquida”.

“(O paciente) encontra-se estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada. Apresentou boa aceitação da oferta de água, chá e gelatina e hoje progredirá para dieta líquida. Evolui com melhora progressiva dos movimentos intestinais espontâneos, tendo sido retirada a sonda nasogástrica ontem.”

“O ex-presidente” recebe suporte calórico e nutricional por via oral e parenteral (endovenosa), realizando fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Necessita ainda de monitorização e vigilância contínua. Permanece com restrição de visitas e sem previsão de alta da UTI“, concluiu.

Esta foi a sexta cirurgia realizada por Bolsonaro desde 2018.

O Antagonista

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Brasil

Com 185 apoios, oposição protocola CPI do INSS: “Pessoas roubadas”


Deputados de oposição protocolaram, nesta quarta-feira (30/4), o requerimento para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do “Roubo dos Aposentados”. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está no centro de um escândalo por descontos indevidos em aposentadorias e pensões – esquema que foi revelado por reportagens do Metrópoles e levou a uma megaoperação da Polícia Federal na última semana.

As 185 assinaturas foram reunidas pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO), com apoio de líderes de oposição. O regimento prevê que, para a instalação de uma CPI, são necessários 171 signatários, ou seja, um terço dos membros da Câmara dos Deputados.

A instalação do colegiado, por sua vez, fica a cargo do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Entretanto, na reunião de líderes desta quarta, Motta frisou que há uma fila de pedidos de instalação de CPIs, e não se comprometeu a instalar o colegiado.
Antes de protocolar o texto, Coronel Chrisóstomo (PL-RO) afirmou contar com o apoio de Motta na instalação, já que o Estado de Pernambuco teria sido fortemente atingido pela fraude e diversas pessoas no reduto eleitoral do presidente estariam sendo roubadas.

Apesar disso, a oposição já articula um plano B para o caso de a CPI não andar na Câmara: reunir assinaturas de deputados e senadores, a fim de protocolar uma comissão mista.

Uma CPI tem poder de investigação, com prerrogativa de, por exemplo, requisitar informações de órgãos da administração pública e requerer audiências, inclusive com ministros de Estado.

O esquema de fraudes no INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens iniciadas em dezembro de 2023, que levaram à instauração de inquérito pela PF para investigar as cobranças feitas por entidades registradas em nome de laranjas.

Em março de 2023, o Metrópoles mostrou, com base em dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), que 29 entidades haviam ampliado o faturamento mensal com os descontos de R$ 85 milhões para R$ 250 milhões, somando R$ 2 bilhões por ano, mesmo respondendo a 62 mil processos movidos por aposentados que alegam fraudes nas cobranças.

Metrópoles

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Brasil

Fraude no INSS: Gleisi diz que Lupi “não tem motivo para ser afastado”

Foto: Gil Ferreira/SRI

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), defendeu nesta quarta-feira (30/4), que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), “não tem motivo para ser afastado”. O titular da pasta é alvo de fritura desde a operação da Polícia Federal que investiga descontos irregulares em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Não tem nada contra o Lupi no inquérito. O presidente sempre é muito cauteloso em relação à presunção de inocência. Então, se não o envolve, não tem motivo para ser afastado”, defendeu a ministra em entrevista à GloboNews. “Eu acho que ele está fazendo as explicações, se defendendo. E, obviamente, se tiver alguma coisa que, no futuro, venha a envolvê-lo, aí não só ele, como qualquer outro ministro, será afastado”, completou.

A operação da PF resultou no afastamento de quatro membros da diretoria do INSS, além do então presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, que foi demitido por Lula após caso. Durante a entrevista, Gleisi afirmou que o presidente será o responsável por indicar um novo nome para o comando do instituto.

Metrópoles

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Geral

[VÍDEO] DESRESPEITO: Vereadora Thabatta Pimenta faz dancinha e dá gargalhada durante execução do Hino Nacional em solenidade na Câmara

A vereadora Thabatta Pimenta fez uma dancinha e deu gargalhadas durante a execução do Hino Nacional Brasileiro na sessão solene de entrega da Comenda Senador Carlos Alberto de Sousa, em alusão ao Dia do Jornalista, na Câmara Municipal de Natal, realizada na noite de terça-feira (29) e que homenageou vários jornalistas e comunicadores escolhidos pelos parlamentares.

A própria vereadora publicou em suas redes sociais um vídeo no qual aparece mexendo os ombros durante a introdução do Hino Nacional.

A Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971 exige que se mostre respeito ao Hino Nacional durante a sua execução. A legislação determina que todos devem estar de pé e em silêncio durante o Hino, proibindo qualquer outra forma de saudação além da atitude de respeito.

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Geral

Internautas fazem memes com camisa vermelha da seleção brasileira

MemeImagem: reprodução/redes socias

Internautas continuaram compartilhando memes nas redes sociais sobre a possível nova camisa vermelha da seleção brasileira de futebol. A repercussão começou depois do site especializado Footy Headlines divulgar que a nova camisa alternativa da seleção seria produzida pela marca Jordan — substituindo a Nike nesse modelo específico —e teria “uma base vermelha moderna e vibrante”.

Veja os memes:

CBF NEGA

Em nota divulgada nesta 3ª feira (29.abr.2025), a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) negou a informação. Disse que o estatuto da entidade não permite o uso de uniformes em cores diferentes das da bandeira nacional em partidas oficiais. Afirmou, ainda, que nem a CBF nem a Nike definiram formalmente detalhes sobre os novos uniformes da equipe brasileira.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. FOI UM SE COLAR, COLOU! SIMPLESMENTE PRA TESTAR A OPINIÃO DO POVO. VIRAM A REPERCUSSÃO NEGATIVA, RECUARAM. VAI QUE COLA!!!!💩💩💩

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Geral

Conselho Tutelar impede adolescente de continuar pregando em igrejas após polêmicas

Imagem: Reprodução/redes sociais

O Conselho Tutelar proibiu Miguel Oliveira, de 15 anos, conhecido como “pastor mirim”, de continuar pregando em igrejas. A medida foi motivada por ameaças recebidas depois de declarações feitas por ele durante cultos evangélicos. As informações são do Terra.

A decisão foi revelada pela página Assembleianos de Valor. Segundo a publicação, a proibição foi definida em reunião entre o Conselho Tutelar, os pais do jovem, Érica e Marcelo, e o pastor Marcinho Silva, líder da Assembleia de Deus Avivamento Profético, onde Miguel costumava pregar.

Além de suspender a agenda de eventos religiosos por tempo indeterminado, o Conselho determinou que o adolescente se afaste das redes sociais. Com isso, ele está proibido de acessar seu perfil no Instagram, onde soma cerca de 1 milhão de seguidores. A suspensão inclui também qualquer tipo de pregação ou manifestação religiosa online.

Outra medida obriga Miguel a deixar o ensino a distância e retornar às aulas presenciais em sua escola.

Nos últimos meses, Miguel se envolveu em polêmicas nas redes sociais. Em um vídeo recente, ele aparece rasgando exames médicos de uma mulher durante um culto, enquanto declara: “Eu rasgo o câncer, eu filtro o seu sangue e eu curo a leucemia”.

Críticas a esse tipo de comportamento levaram o caso ao Conselho Tutelar, que entendeu haver risco à integridade emocional do adolescente e decidiu intervir. Ainda não há prazo definido para a retomada de suas atividades religiosas e digitais.

Poder 360

Opinião dos leitores

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Geral

Luva de Pedreiro perde processo e pagará multa milionária a Allan Jesus; ex-empresário debocha: ‘Receba!’

Foto: Henrique Arcoverde

Imagem: x/reprodução

O empresário Allan Jesus teve uma vitória nesta quarta-feira (30). A Justiça do Rio concedeu decisão favorável em caso contra Luva de Pedreiro.

A situação entre Luva de Pedreiro e o empresário Allan Jesus finalmente terminou. E o fim não foi nada positivo para o influenciador.

A decisão do juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, determinou que Luva de Pedreiro precisará pagar R$ 5.558.285,07 para a ASJ Consultoria, empresa do seu ex-empresário.

Os valores englobam multa pela rescisão contratual, com juros, reembolso de valores investidos na carreira do influenciador e danos morais, por conta dos prejuízos causados à imagem de Allan Jesus. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal Extra.

Em tom de alegria, e deboche, Allan Jesus se pronunciou sobre o assunto nas redes sociais. “Tentaram me derrubar, mas esqueceram que no meu sobrenome tem Jesus. Os humilhados serão exaltados. E aqueles que ajudaram a criar e disseminar, nas redes sociais, a narrativa e o roteiro para me destruir? Nem os próprios amigos ele ajudou… Mas Deus vê tudo. Agora, RECEBA!”,  escreveu Allan Jesus.

Inicialmente, Luva de Pedreiro havia tentado emplacar a narrativa de que não sabia sobre o contrato com a ASJ Consultoria, porém, depois, ficou claro que o influenciador já tinha uma equipe jurídica.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Estatais têm deficit de R$ 1,27 bilhão no 1º trimestre, diz Banco Central

Foto: divulgação

As estatais federais, estaduais e municipais registraram deficit de R$ 1,27 bilhão de janeiro a março de 2025, segundo dados do Banco Central. O saldo negativo foi o 2º maior para o trimestre na série histórica. Fica atrás só do resultado do período em 2024, no vermelho em R$ 1,51 bilhão.

O rombo foi puxado pelas empresas do governo federal, que tiveram o maior deficit. Leia o detalhamento:

federais – deficit de R$ 1,75 bilhão;
estaduais – superavit de R$ 1,04 bilhão;
municipais – deficit de R$ 560 milhões.

A autoridade monetária calcula a necessidade de financiamento do governo, dos Estados, dos municípios e das estatais. Como não tem acesso a todas as informações de receita e despesas, a autoridade monetária compara o nível de endividamento dos entes públicos entre 2 períodos.

Tanto o levantamento BC quanto os cálculos do governo federal podem ser utilizados para avaliar a saúde financeira das estatais. Apesar de ser mais detalhado, o levantamento da União tem periodicidade de publicação maior, o que dificulta o acompanhamento contínuo.

Poder 360

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Geral

Moraes falta à audiência de comissão do Senado e senadores criticam

Foto: Andressa Anholete/STF

Senadores criticaram nesta quarta-feira (30) a falta do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes em sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado.

Ele havia sido chamado para falar sobre a suposta atuação do gabinete de Alexandre de Moraes, onde o ministro solicitava, de maneira não oficial, relatórios relacionados à desinformação, especialmente durante as eleições de 2022.

Também queria explicações de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sobre ameaças de morte contra o ex-assessor.

Por se tratar de convite, Moraes não era obrigado a comparecer.

Presidente da comissão, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que, por meio de seu advogado, Tagliaferro sugeriu uma nova data para a audiência e pediu que possa falar virtualmente. Flávio não disse se Moraes enviou uma justificativa pela ausência.

CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO AO GOVERNO

O senador Magno Malta (PL-ES) afirmou que o advogado de Tagliaferro havia dito que o ex-assessor compareceria, mas depois recuou.

Criticou Alexandre de Moraes e o chamou de “figura impoluta, nojenta, que afronta esse país, o faraó, o Nero do Brasil”.

“Nem para dizer: Olha, cambada de otários, não vou’”, declarou Malta.

Já o senador Eduardo Girão (Novo-CE) falou que a ausência de Moraes desrespeita o Senado.

“Ele [Moraes] é convidado para participar de debates, trocar ideias sobre o segredismo em tribunais superiores no Brasil, decisões nada republicanas, e ele não atende a este Senado. Desqualifica, diminui este Senado”, disse Girão.

GLENN GREENWALD

O jornalista Glenn Greenwald, autor das reportagens publicadas pela Folha de S.Paulo que revelaram os áudios, afirmou que os ex-assessores de Moraes no TSE responsáveis pelas informações sabiam que estavam infringindo as regras. Segundo ele, os áudios mostravam a preocupação dos ex-assessores.

“Diziam: ‘Meu Deus, se isso for divulgado, não está certo’ […] Eles queriam esconder o que estava acontecendo”, falou o jornalista durante a sessão da Comissão de Segurança Pública nesta 4ª feira (30.abr).

Greenwald disse que Moraes “abusou dos poderes do TSE” ao usar informações do Tribunal que não teriam relação com as eleições. Citou o exemplo de um protesto em Nova York (EUA) contra o STF, em que o ministro teria acionado o TSE.

“Moraes usou TSE não só para assuntos eleitorais. Mas para investigar assuntos pessoais e contra pessoas em protesto contra o STF, sem assuntos eleitorais”, declarou.

Disse que, durante a produção das reportagens, ouvia muitas autoridades criticando ações de Moraes, mas que se recusavam a falar publicamente.

“Percebi que muitas pessoas expressavam críticas a Moraes na forma privada e, quando perguntei se queriam manifestar publicamente, diziam: ‘Não, não é possível’”, disse.

O jornalista afirmou ainda que Moraes criminaliza o jornalismo e usou o cargo para “censurar tudo o que ele queria censurar”.

“Ele usou todas as palavras que usa para criminalizar o jornalismo. Disse que isso foi feito por uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar as instituições brasileiras. […] Ele sempre interpreta qualquer crítica, reportagem, como um crime”, falou.

Durante a sessão, o jornalista foi elogiado por congressistas de oposição ao governo, como o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. O dia de Alexandre Moraes há de chegar, não há bem que sempre dure nem mal que não se cure.

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