Quatro pesquisadores brasileiros estão entre os 3 mil cientistas “mais influentes” do mundo, segundo um levantamento feito pela empresa Thomson Reuters. São eles, em ordem alfabética:
Ado Jorio de Vasconcelos, físico de Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); que “trabalha com pesquisa e desenvolvimento de instrumentação científica para o estudo de nanoestruturas para aplicação em novos materiais e biomedicina” — Currículo Lattes/CNPq
Adriano Nunes-Nesi, agrônomo da Universidade Federal de Viçosa (UFV); que “atua principalmente nos seguintes temas: metabolismo de carboidratos e interações entre o metabolismo mitocondrial e outras vias metabólicas em plantas” — Currículo Lattes/CNPq
Alvaro Avezum, diretor da Divisão de Pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, que participa de vários estudos clínicos e epidemiológicos internacionais — Currículo Researchgate
Paulo Artaxo, físico da Universidade de São Paulo (USP); que “trabalha com física aplicada a problemas ambientais, atuando principalmente nas questões de mudanças climáticas globais, meio ambiente na Amazônia, física de aerossóis atmosféricos e poluição do ar urbana” — Currículo Lattes/CNPq
É a terceira vez que a Thomson Reuters publica esse relatório, entitulado As mentes científicas mais influentes do mundo, que pode ser pesquisado aqui: http://highlycited.com (as versão anteriores são de 2001 e 2014). Um pdf do relatório, noticiado pela Agência Fapesp, pode ser baixado aqui: http://goo.gl/OI9H1C.
A lista é baseada na quantidade de trabalhos “altamente citados” publicados por cada pesquisador entre 2003 e 2013, em 21 áreas do conhecimento, chegando a um total de 3.126 nomes. Segundo a empresa, portanto, estes são os pesquisadores com o maior número de estudos de alto impacto publicados nesse período de 11 anos. Mas o relatório apresenta os nomes apenas em ordem alfabética, sem revelar os números de publicações ou citações associados a cada um deles individualmente.
Levantamentos desse tipo são interessantes e costumam ter bastante repercussão — assim como os rankings de universidades —, mas precisam ser analisados com uma boa dose de ressalvas (ou, como dizem os americanos, com uma “pitada de sal”), para não se cometer injustiças. Como já escrevi num outro post cerca de um ano atrás, é importante não confundir métricas com adjetivos: “mais citados” não significa necessariamente “melhores”, “mais produtivos” nem “mais influentes”.
Quando falo em não cometer injustiças, me refiro tanto àqueles que estão na lista quando aos que ficaram fora dela. Acho sempre temeroso produzir rankings baseados em métricas isoladas — neste caso, o número de trabalhos “altamente citados”. Sem querer, com isso, desmerecer os quatro brasileiros: O fato de eles figurarem nessa lista mostra, certamente, que são pesquisadores de alto nível, produzindo ciência de alto impacto, em colaboração com pesquisadores estrangeiros. Mas seria uma injustiça concluir, com base nisso, que são os quatro cientistas brasileiros “mais influentes do mundo”.
Especialmente para o grande público, pode-se passar a impressão de que o Brasil só tem uma meia-dúzia de cientistas capazes de produzir ciência de relevância internacional; o que não é verdade. A ciência brasileira é limitada em muitos aspectos e tem muito o que melhorar, sem sombra de dúvida, mas uma coisa que não nos falta são bons cientistas. Faltam, sim, condições institucionais, orçamentárias e regulatórias adequadas para eles trabalharem, ousarem e ganharem espaço no cenário internacional.
Fonte: Herton Escobar / Estadão
Sua aversão ao PT deixa aflorar seu complexo de vira-latas.
Por que tanta raiva de Nicolelis?
Só pq ele não segue a sua orientação política?
Quanta mesquinhez.
Chega a provocar pena.
Nicolelis deve estar muito ocupado saudando a mandioca de "Luma".
Agora temos patrulha ideológica….a direita brasileira alcançou o fundo do poço.
Se descobrirem que esses 4 mais influentes do mundo tb votam no PT de nada adianta a influência….é uma decadência total dos eleitores do terceiro partido com mais politicos corruptos(PSDB), depois do DEM e PMDB.
Deve estar gastando os milhões que o governo deu para ele desenvolver o exoesqueleto que nunca funcionou.
Pergunta ao povo do pt.