Diversos

Caern realiza análises de qualidade da água no Açude Dourado, que agora transborda para o Gargalheiras, em Acari

Foto: CAERN/Assecom

Com as recentes chuvas, o Açude Dourado, em Currais Novos, que contava com menos de 2% de sua capacidade na sexta-feira (28), atingiu sua capacidade máxima nas primeiras horas dessa terça-feira (03). O manancial, devido à inviabilidade do Açude Marechal Dutra (Gargalheiras), tem sido nos últimos anos a única fonte de abastecimento da cidade de Currais Novos. Ainda na terça-feira (03), foram feitas as primeiras análises da água acumulada.

Para se ter uma ideia de quanta água entrou no açude Dourado, basta fazer um comparativo do volume de água do dia 28 de fevereiro, que era de 282 milhões de litros de água e da medição da terça (03), já em capacidade total de 10,3 milhões de metros cúbicos, o equivalente a mais de 10 bilhões de litros de água. Um cenário muito positivo e que há anos não ocorria. A água, que agora transborda no Dourado, segue para o Gargalheiras, em Acari.

Porém, a recarga do manancial altera a qualidade da água e são necessárias análises para garantir o padrão da água fornecida. Uma vez que os primeiros resultados não foram satisfatórios, o abastecimento da cidade terá que ser reforçado pelo Gargalheiras, com incremento de 60% a mais no abastecimento da cidade. Devido a isso, o fornecimento de água de Currais Novos precisará ser interrompido nesta quarta-feira (04) para ajustes no Sistema de Abastecimento.

Atualmente, de acordo com dados do Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) desta terça-feira (03), o Gargalheiras está com o volume de 8,41% com tendência de aumento, com a contribuição vinda do Dourado.

HISTÓRICO

Em 7 de fevereiro deste ano, o Gargalheiras estava com 6,79% de sua capacidade. O Dourado estava com menos de 2% na sexta-feira (28/02) e com previsão de abastecimento por, no máximo, dez dias. Já no sábado (29), a Caern teve que retirar as bombas que estavam dentro do açude, porque o volume elevou rapidamente. Na madrugada desta terça-feira (3), o Dourado sangrou.

O Dourado vinha abastecendo sozinho, desde 2015, a cidade de Currais Novos, na região Seridó, em sistema de rodízio, onde a cidade está dividida em dois setores. Antes da escassez hídrica, o açude era responsável por apenas 30% do fornecimento de água da cidade, complementando os 70% da água provenientes do Gargalheiras, que deixou de abastecer Currais Novos em setembro de 2015.

Opinião dos leitores

  1. A água está chegando em Acari com muita lama, era melhor lavar essa água antes de entrar nos açudes! Culpa de Bolssonaro!

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Acidente

Acidente na BR-101 deixa passageiro em estado grave; motorista alcoolizado é detido

Foto: PRF

Na manhã desta segunda-feira (27), um grave acidente foi registrado no km 79 da BR-101, envolvendo três veículos. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um dos motoristas, apontado como provável causador da colisão, estava sob efeito de álcool no momento do impacto.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da PRF estão no local para prestar socorro às vítimas e orientar o trânsito. Entre os envolvidos, um passageiro foi encontrado em estado crítico e precisou ser submetido a manobras de reanimação por estar em parada cardiorrespiratória. A vítima recebeu atendimento médico no local.

O condutor que apresentava sinais de embriaguez foi detido e será encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde deverá responder por crime de trânsito, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro.

O trânsito no trecho segue parcialmente bloqueado.

Tribuna do Norte

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Política

Bolsonaro teria 37,6% contra 33,6% de Lula se eleição fosse hoje

Se a eleição presidencial fosse hoje, Jair Bolsonaro (PL), que neste momento está inelegível, teria 37,6% dos votos contra 33,6% do atual ocupante do Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo levantamento do Paraná Pesquisas realizado de 21 a 25 de novembro de 2024. Como a margem de erro do estudo é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, os 2 pré-candidatos estão em situação de empate técnico.

O levantamento (íntegra – PDF – 648 kB) coletou dados já durante o período em que se tornou pública uma investigação da Polícia Federal que acusa Jair Bolsonaro de ter sido um dos organizadores de um golpe de Estado frustrado no final de 2022. Dessa forma, o resultado da pesquisa veio já com o efeito do intenso noticiário a respeito desse processo, que é relatado no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Alexandre de Moraes.

No cenário de 1º turno em que Bolsonaro lidera numericamente e Lula está em 2º lugar, há também Ciro Gomes (PDT) com 7,9%; Simone Tebet (MDB) com 7,7% e Ronaldo Caiado (União Brasil) com 3,7%. A pesquisa foi realizada nas 27 unidades da Federação com 2.014 eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Eis os 7 cenários testados pela Paraná Pesquisas:

O quadro acima permite constatar o seguinte:

Lula – lidera em 5 dos 7 cenários, ficando numericamente atrás só de Bolsonaro;

Bolsonaro – lidera contra Lula (na margem de erro) e com muita folga se o candidato do PT for Fernando Haddad, que registra apenas 14,5%;

Michelle Bolsonaro – fica atrás de Lula (34,2% X 27,5%), mas ganha com folga de Haddad (27,6% X 14,9%). Depois do marido, ela é o nome mais forte no bolsonarismo hoje;

Tarcísio de Freitas (Republicanos) – o governador de São Paulo pontua 24,1% e fica em 2º lugar quando representa o bolsonarismo na disputa. Seu desempenho hoje fica abaixo do de Michelle Bolsonaro.

Ronaldo Caiado – vai mal o governador de Goiás, com pontuação variando apenas de 3,7% a 8,9%;

Romeu Zema – com 12,2% no cenário em que é testado, o governador de Minas Gerais fica em 3º lugar (ainda que empatado tecnicamente com Ciro Gomes, que está em 2º);

Ratinho Junior – marca 15,3% e ocupa o 2º lugar num cenário liderado por Lula. Entre os candidatos de direita não totalmente alinhados ao bolsonarismo, é quem tem o melhor desempenho;

Ciro Gomes – o eterno candidato da faixa dos 10% agora varia de 7,9% a 17%. Hoje, conseguiria ser o 2º colocado num cenário contra Lula;

Simone Tebet – a política do MDB varia de 7,7% a 13,5%. A dúvida é se seu partido, quem tem o DNA governista, vai lançá-la como candidata em 2026, uma vez que hoje a sigla está dentro da administração Lula (e Tebet, inclusive, como ministra do Planejamento);

Fernando Haddad – o ministro da Fazenda foi o único nome testado como alternativa a Lula. Em 2 cenários, pontuou 14,5% e 14,9% e ficou bem atrás de Bolsonaro (38,3%) e de Michelle (27,6%).

2º TURNO

A pesquisa testou ainda cenários de 2º turno para enfrentamentos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas. Todos os resultados ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais.

O quadro acima permite constatar: 

Lula – o petista fica numericamente atrás apenas de Jair Bolsonaro, mas teria uma eleição apertada contra Michelle Bolsonaro e Tarcísio; Bolsonaro – lidera contra Lula (na margem de erro); Michelle

Bolsonaro – fica atrás (na margem de erro) de Lula e seria o nome mais competitivo dentre os testados para substituir Bolsonaro;

Tarcísio – fica atrás (na margem de erro) de Lula.

AVALIAÇÃO DE GOVERNO

A Paraná Pesquisas também perguntou aos entrevistados como avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A taxa dos que desaprovam o governo é maior do que a dos que aprovam:

desaprovam – 51,0%

aprovam – 46,1%

não sabem/não opinaram – 2,9%

Quando são dadas opções não-binárias para os eleitores, os percentuais de avaliações negativas também superam os de avaliações positivas: ótima – 11,7%

boa – 20,9%

regular – 24,2%

ruim – 11,0%

péssima – 31,3%

não sabem/não opinaram – 1,0%.

Poder 360

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Esporte

Botafogo vence Palmeiras e retoma liderança do Brasileirão em jogo decisivo

Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo venceu o Palmeiras, por 3 a 1, em pleno Allianz Parque, em jogo válido pela 36ª rodada do Brasileirão. Gregore, Savarino e Adryelson fizeram os gols para o Glorioso e fizeram o time reassumir a ponta da tabela, enquanto Richard Rios descontou.

Com este resultado, a equipe carioca chega aos 73 pontos e abre três pontos de vantagem para o Palmeiras, segundo colocado da competição.

O Palmeiras começou mais agressivo, mas pouco chegava com perigo real para o gol de John. Depois de muito estudo, aos 18 minutos, o Glorioso promoveu uma jogada ensaiada no escanteio, Alex Telles rolou para Almada

Na melhor resposta do Palmeiras depois disso, John fez grande defesa no contrapé após finalização de Marcos Rocha.

No segundo tempo, o Botafogo teve mais iniciativa. Enquanto isso, o Palmeiras não aproveitava as poucas chances que apareciam.

No meio do festival de chances perigosas, Igor Jesus recebeu um tapa de Marcos Rocha no rosto e, após consulta ao VAR, o árbitro deu cartão vermelho para o lateral.

Poucos minutos depois, aos 27’, John bateu o tiro de meta, Igor Jesus ajeitou de cabeça, Savarino apareceu livre, aproveitando toda a desorganização do Palmeiras, e ampliou a vantagem no Allianz Parque.

Na reta final, depois do Glorioso seguir apertando no ataque, Savarino cobrou escanteio na cabeça de Adryelson, que subiu para testar firme e marcar o terceiro da equipe.

Nos acréscimos, Richard Ríos deu um belo chute de fora da área, acertou o canto do goleiro e descontou para o Palmeiras.

CNN Brasil

 

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Política

Deputados sugerem PEC alternativa para controlar crescimento de gastos públicos

Leonardo Sá/Agência Senado

Com a demora do governo em apresentar o pacote de cortes de gastos no Executivo, os deputados Pedro Paulo (PSD-RJ), Kim Kataguiri (União-SP) e Julio Lopes (PP-RJ) passaram a colher assinaturas para apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) alternativa que, segundo os cálculos deles, pode economizar R$ 1,1 trilhão em 10 anos com a desindexação de benefícios previdenciários e assistenciais.

A medida propõe desindexar benefícios previdenciários e assistenciais do salário mínimo e desvincular despesas obrigatórias da arrecadação de receitas, criando um novo cenário orçamentário mais flexível e sustentável.

De acordo com a justificativa da PEC, as alterações não visam “cortar gastos” diretamente, mas “moderar o ritmo de crescimento do gasto público”, priorizando a responsabilidade social e fiscal.

Além disso, segundo os deputados, a desvinculação dos pisos constitucionais da saúde, educação e Fundeb pode economizar R$ 74 bilhões entre 2026 e 2028.

Há também a revisão do abono salarial, que passaria a ser pago apenas a quem recebe até um salário mínimo, pode gerar uma economia de R$ 15 bilhões anuais até 2031.

No entanto, o texto ainda precisa de assinaturas para ser apresentado como uma PEC, de fato. Para começar a tramitar, a proposta precisa de, no mínimo, 171 assinaturas dos 513 deputados.

Segundo o deputado Kim Kataguiri, a iniciativa foi pensada por eles por não considerar “suficiente para o equilíbrio fiscal” a proposta do governo que vem sendo discutida há cinco semanas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tomou a frente sobre a proposta do governo para corrigir os gastos públicos e dar “sustentabilidade à longo prazo” ao arcabouço fiscal.

Nas semanas anteriores, o chefe da equipe econômica esteve em reuniões com ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ajustar os pontos das medidas que serão enviadas como uma PEC e um projeto de lei complementar.

Segundo apurou a CNN, a estimativa é que o rearranjo de contas deva gerar uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos: R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026.

Na proposta, há um reajuste na política de valorização do salário mínimo, mudanças na aposentadoria dos militares, além de mudanças no seguro-desemprego.

Para os deputados, as medidas precisam ir além. Confira o que está sendo proposto:

Desindexação dos benefícios previdenciários e assistenciais

Um dos principais pontos da proposta é a desindexação de benefícios previdenciários e assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial, que atualmente são reajustados de acordo com o salário mínimo. O texto da PEC argumenta que o salário mínimo tem a função de proteger os trabalhadores ativos e, por isso, não deveria servir como referência para outros gastos públicos.

“O salário mínimo visa proteger os trabalhadores da ativa, não devendo ser indexador de despesas previdenciárias ou assistenciais”, ressalta a justificativa.

O documento também destaca o impacto fiscal dessa indexação, especialmente em um contexto de transição demográfica. Dados do IBGE mostram que a proporção de idosos no Brasil aumentou de 8,7% da população em 2000 para 15,6% em 2023, e a tendência é que continue crescendo.

Até 2070, a estimativa é que 37,8% dos brasileiros terão 65 anos ou mais. Esse cenário pressiona o sistema previdenciário e assistencial, tornando a indexação ao salário mínimo fiscalmente insustentável.

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CNN Brasil

 

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Geral

Liga DOOH faz lançamento oficial para o mercado

Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (27), às 18h, o mercado de mídia será apresentado oficialmente a uma nova protagonista: a Liga DOOH. A empresa com sede em Natal e atuação em toda a região Nordeste, será lançada oficialmente em um evento exclusivo no Salão Bossa Nova da Casa de Apostas Arena das Dunas. O evento pretende reunir empresários, agências de publicidade, planejadores de mídia e grandes anunciantes de todo o Nordeste para conhecer a empresa, que nasce com o compromisso de transformar o segmento de mídia Out of Home (OOH).

Com uma parceria exclusiva com a The LED, maior empresa de painéis de LED do Brasil, a Liga DOOH chega ao mercado com um investimento de mais de R$20 milhões. A negociação permitirá a instalação de 2.000 m² de painéis de LED de última geração nas principais capitais e cidades estratégicas do Nordeste até o final de 2025.

A ocasião contará com a participação de Richard Albanesi, CEO da The LED, que apresentará uma visão sobre o novo cenário da mídia no Brasil e as inovações que estão transformando o mercado. A Liga DOOH também apresentará sua nova diretoria: a empresária Sanzya Costa se une a Marcelo Vasconcelos na liderança da empresa, fortalecendo a atuação estratégica e comercial no Nordeste. Juntos, comandarão uma operação focada em oferecer as melhores soluções de mídia para anunciantes e agências, com um portfólio robusto e tecnologia de ponta.

“A chegada da Liga DOOH ao mercado representa uma revolução no segmento de mídia exterior no Nordeste, com soluções criativas e inovadoras que potencializam o impacto das campanhas publicitárias”, aponta Sanzya Costa, que assume o cargo de diretora comercial e de marketing. “Além de oferecer exclusividade na comercialização de grandes projetos, a empresa promete criar novas oportunidades de negócios e atrair grandes marcas para a região”, acrescenta Marcelo Vasconcelos, diretor de expansão da Liga DOOH.

Sobre a Liga DOOH

A Liga DOOH é uma empresa nordestina especializada em Mídia Out of Home (OOH) que tem como missão facilitar a comunicação entre empresas, agências de publicidade e anunciantes, simplificando o acesso a espaços publicitários e ampliando o impacto em todas as regiões. Com escritórios em São Paulo, Brasília, Recife e Natal, atende a uma ampla gama de anunciantes, proporcionando soluções personalizadas.

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Geral

Boicote do Carrefour cria tensão diplomática e econômica entre Brasil e França

Ricardo Stuckert / PR – Arquivo

O anúncio do Carrefour de que deixará de comprar carnes do Mercosul ( grupo composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), gerou uma crise que envolve o setor econômico, o governo brasileiro e os frigoríficos nacionais, segundo avaliação de especialistas ouvidos pelo R7

A decisão do Carrefour foi comunicada pelo CEO global da rede, Alexandre Bompard, e justificada como uma medida para atender às pressões de sindicatos franceses e às preocupações ambientais impostas pela União Europeia. No entanto, a retaliação por parte do governo federal e de grandes frigoríficos brasileiros, seguida de uma carta de retratação de Bompard, revelou o impacto direto do episódio nas relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e França.

Professor de economia do Mackenzie, Hugo Garbe descreve o episódio como “um ruído grave nas relações comerciais” que pode evoluir para uma crise diplomática mais ampla.

“O Brasil abriga as maiores indústrias alimentícias do mundo, especialmente no agronegócio. O boicote dos frigoríficos, somado à reação do governo federal em apoiar essas empresas, pode ampliar o impacto desse conflito nas relações comerciais entre os dois países. O Carrefour tentou agradar os sindicalistas franceses, mas negligenciou o fato de ser um grupo multinacional com grande relevância no Brasil”, analisa Garbe.

O economista Newton Marques, membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, aponta que o Carrefour errou ao não calcular os efeitos do boicote em um mercado como o brasileiro, onde a rede tem uma presença significativa. Segundo Marques, a decisão inicial foi influenciada pelo agronegócio europeu, que teme a competitividade do setor brasileiro.

“O agronegócio brasileiro é mais produtivo, o que gerou temor entre empresários franceses. A retaliação dos frigoríficos foi um golpe direto ao Carrefour e ao atacadão no Brasil, que dependem fortemente da carne brasileira. Quem perde mais é o Carrefour, que terá dificuldade em manter suas vendas no mercado nacional com esse boicote em andamento.”

Cientista político e professor da Udesc Esag, Daniel Pinheiro acrescenta que “grandes empresas, como o Carrefour, ao questionarem a capacidade produtiva de um país, geram impactos significativos na cadeia produtiva e nas relações comerciais”.

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R7

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Judiciário

STF julga nesta quarta-feira ações sobre regulamentação das redes sociais

Antonio Augusto/SCO/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar nesta quarta-feira (27) três ações que discutem a responsabilização das redes sociais no Brasil. Ministros do tribunal têm falado publicamente sobre regulamentação das plataformas digitais para combater a disseminação de notícias falsas e de discursos de ódio. Os processos estão sob a relatoria dos ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Edson Fachin.

Uma das ações discute se o artigo 19 do Marco Civil da Internet é constitucional ou não. Esse artigo exige que uma ordem judicial específica seja emitida antes que sites, provedores de internet e aplicativos de redes sociais sejam responsabilizados por conteúdos prejudiciais publicados por outras pessoas.

Em outra, os ministros vão analisar a responsabilidade de provedores de aplicativos ou de ferramentas de internet pelo conteúdo gerado pelos usuários e a possibilidade de remoção de conteúdos que possam ofender direitos de personalidade, incitar o ódio ou difundir notícias fraudulentas a partir de notificação extrajudicial.

Na terceira, os ministros devem decidir sobre a possibilidade de bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais, analisando se a medida ofende o direito à liberdade de expressão e comunicação e o princípio da proporcionalidade. A matéria foi tema de audiência pública realizada em julho de 2017.

Ministros a favor

O ministro Alexandre de Moraes, que é relator de investigações dos atos de 8 de janeiro de 2023, disse, na semana passada, que a regulamentação das redes é necessária para a volta da normalidade democrática no Brasil.

“É necessário, para voltarmos à normalidade democrática, uma regulamentação [das redes sociais] e o fim dessa impunidade. Nunca houve nenhum setor na história da humanidade que afete muitas pessoas e que não tenha sido regulamentado”, disse o ministro em seminário na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, também tem posicionamento a favor da regulamentação das redes. Para ele, é preciso ter regras mais claras para evitar a disseminação de fake news e discursos de ódio.

R7

Opinião dos leitores

  1. Agora vamos ter que ficar calados e vendo a quadrilha de PTralhas cometendo os mais absurdos crimes, e não poder dizer nada.
    A corrupção vai ser disseminada e se tornar oficial, “será criado o Ministerio da Corrupção, a função
    seria organizar a roubalheira. Corrupto terá crachá, e aja crachá. Será ensinado, a sonegar os impostos e o símbolo não será uma pulga em vez de leão, pois chupa o sangue do pobre enquanto ele dorme e é difícil de pegar. Lembrando que pobre não entra em corrupção, corrupção é coisa prá rico, pobre é ladroagem, roubalheira, afanação, 171 e vai pra cadeia e tem q pagar imposto pra encher os cofres, prá depois a quadrilha comandada por LULADRAO ir lá e levar tudo”.

  2. Vamos ser honestos nesse debate, não se trata de regulamentação, trata-se de CENSURAR AS REDES SOCIAIS.

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Judiciário

STJ e TST aprovam pagamento de ‘bônus’ para juízes após penduricalho ter emperrado no Senado

Foto: Gustavo Lima/STJ

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovaram, em sessões distintas, o pagamento do “Adicional por Tempo de Serviço (ATS)”, um penduricalho também conhecido como “quinquênio” que premia os magistrados com verbas extra após o período de cinco anos trabalhados.

Em abril deste ano, o Senado chegou a discutir a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ) que concede um “bônus” na remuneração das carreiras da magistratura e do Ministério Público, o chamado quinquênio. Caso tivesse passado pelo crivo do Congresso Nacional, a proposta traria um impacto anual de R$ 40 bilhões, de acordo com estimativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A sessão do STJ que aprovou por unanimidade a volta do penduricalho ocorreu nesta terça-feira, 26, no Conselho de Administração. O relator da ação no colegiado foi o ministro Benedito Gonçalves, que acatou o pedido da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) para que o ATS fosse pago aos ministros ativos e aposentados do STJ que recebiam esse benefício na época da implantação do regime de subsídio.

Benedito afirmou que a incorporação do penduricalho à folha de pagamento dos beneficiários deve incidir no teto remuneratório do funcionalismo público, atualmente estabelecido em R$ 44 mil. Porém, o histórico de pagamento do ATS em outros tribunais mostra que esse penduricalho é geralmente distribuído como verba indenizatória, não contabilizada como salário, o que permite ultrapassar o teto.

O relator da ação também votou contra o pagamento retroativo do penduricalho. Participaram da ação os ministros Herman Benjamin, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Francisco Falcão e Raul Araújo.

O STJ acompanhou um movimento iniciado pelo TST na última segunda-feira, 25. Os ministros também aprovaram a volta do pagamento do ATS a quem tinha direito antes da sua suspensão. O texto da Corte trabalhista cita que os valores devem ser corrigidos pelos mesmos índices de reajuste dos salários dos membros, respeitando o teto remuneratório.

A resolução publicada pelo TST ainda define que “os reflexos financeiros” do pagamento do penduricalho “deverão retroagir a junho de 2006, observada a correção monetária e os juros de mora, devendo o teto remuneratório constitucional ser considerado mês a mês”.

O Estadão apurou que o Superior Tribunal Militar (STM) deve acompanhar as outras duas Cortes Superiores e votar o pagamento de ATS aos seus membros ainda nesta semana.

A vice-presidente da ong República.Org, Vera Monteiro, explica que “o fundamento para que o Judiciário aprove remuneração extra aos magistrados baseada exclusivamente na passagem do tempo, sem considerar desempenho e o teto, está na sua autonomia administrativa e financeira”.

Estadão

Opinião dos leitores

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Mundo

‘Estamos em crise diplomática’, diz embaixador de Israel no Brasil sobre relação com governo Lula

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A expectativa em Israel é de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, será mais acessível e irá apoiar o país em assuntos importantes, segundo Daniel Zonshine, embaixador de Israel no Brasil, em entrevista ao Estadão.

“Se olharmos para as nomeações do presidente eleito até agora, acreditamos que nossa vida será um pouco mais fácil em Washington”, aponta o embaixador, em uma sala de reuniões do Hilton Morumbi, na capital paulista. “A relação seria forte independente de quem estivesse na Casa Branca, mas a expectativa é que o republicano seja mais confortável para Israel”.

Zonshine esteve em São Paulo durante o final de semana para participar da convenção nacional da Confederação Israelita do Brasil (CONIB). Ele avalia que a relação entre Israel e o governo brasileiro está bloqueada desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a atuação do Exército de Israel na Faixa de Gaza com soldados da Alemanha Nazista, em fevereiro.

Lula é considerado persona non grata em Israel e retirou o então embaixador Frederico Meyer de Tel-Aviv após o enviado brasileiro ser convocado a participar de um evento ao lado do então chanceler israelense Israel Katz no Museu do Holocausto, em Jerusalém.

“Estamos em uma crise diplomática. O Brasil não tem embaixador em Israel. O último embaixador foi chamado para consultas e agora ele está em outro posto”, diz Zonshine. “Não temos acesso ao governo federal e o trabalho fica mais difícil”.

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Estadão

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Judiciário

‘Falta firmeza à OAB para questionar papel de Alexandre de Moraes’, diz presidente da Lexum

Foto: Wilton Junior/Estadao

Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar nesta terça-feira, 26, o sigilo do inquérito sobre a tentativa de golpe gestada no governo Jair Bolsonaro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi alvo de críticas da categoria. A principal queixa é de que a instituição se omite por não questionar o papel de Moraes, que aparece como vítima, investigador e juiz no mesmo processo.

Nos bastidores, a reclamação teve eco em seccionais da Ordem. Em público, coube ao presidente da Associação Lexum, recém-criada com o objetivo de atuar na “defesa da contenção judicial”, verbalizá-la. Para Leonardo Corrêa, “a OAB deveria ser guardiã intransigente do pacto republicano, defendendo os limites do poder estatal”, mas “falta-lhe firmeza”.

“Reclamações de que o ministro Alexandre de Moraes age como ‘juiz universal’ e de que se recusa a se declarar suspeito, mesmo após ser pessoalmente implicado como alvo de um suposto plano de assassinato, colocam em risco a confiança no sistema jurídico e no ideal republicano”, disse o jurista à Coluna do Estadão.

Procurada, a OAB relacionou as críticas a questões políticas no País e não respondeu se considerava que as relatorias de Moraes seguem todas as normas do devido processo legal.

“A OAB atua em defesa das prerrogativas da advocacia e do respeito ao devido processo legal, sem adotar posturas baseadas em polarizações políticas. A entidade acompanha discussões técnicas que impactem a segurança jurídica, mas não se manifesta sobre o mérito de julgamentos ou estratégias de defesa de clientes”, afirma a Ordem, em nota.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Esses conselhos hoje de uma maneira geral, são depósitos de almofadinhas fingindo que trabalha pela sua classe e gastando o dinheiro dos associados, com viagens e reuniões que não resolvem nada ! Vide a quantidade de profissionais com oab garoto de recados dos traficantes encarcerados. Uma pena !

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