Cansados de esperar uma solução por parte das autoridades num verdadeiro jogo de empurra sem solução prática, 18 moradores de Pirangi acionaram a Justiça em dezembro de 2010, solicitando que seja autorizada a poda do maior cajueiro do mundo.
Enquanto a decisão não sai, o cajueiro vai tomando conta já da segunda faixa da RN 063, com a avenida parecendo parte de uma floresta, causando todo tipo de transtornos e prejuízos. O caso está nas mãos da juíza da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Parnamirim, Ana Carolina Maranhão.
O problema do maior cajueiro do mundo estar invadindo a rodovia tem uma simples explicação. A poda do cajueiro está suspensa desde 2000.
Para trafegar pela avenida, motoristas são obrigados a driblar e arrancar galhos e folhas da árvore formando longas filas de engarrafamento, com riscos de acidentes e transtornos. O jogo de empurra entre as autoridades só contribuiu para que o problema se agravasse. O Idema diz que o problema é da Prefeitura de Parnamirim e esta por sua vez diz que só fará a poda se o Idema der a licença.
Enquanto um órgão joga para o outro a responsabilidade da poda, o cajueiro vai crescendo no seu processo natural, tomando conta cada vez mais da avenida. Os técnicos da Emater e da Emparn são a favor da poda. Há também a intenção da Prefeitura de Parnamirim de fazer a poda em cima do gelo baiano (que está no meio da avenida).
Desta forma, deveria ser realizada uma relocação das lojas e assim deixando o cajueiro crescer dentro do seu terreno. Vale lembrar que as lojas estão dentro da área do cajueiro. O espaço que elas ocupam deveria ser ocupado pela simpática árvore. Enquanto a decisão da Justiça não sai, os riscos de acidentes e os transtornos são enormes.
A árvore segue crescendo e seu tamanho que hoje é aproximadamente o de 70 cajueiros de porte normal, só tende a ficar maior.
O cajueiro de Pirangi está com idade estimada de 120 anos. Pesquisas concluem que o seu desenvolvimento descomunal é aberração genética e que seus galhos, quando chegam ao chão, enraízam, gerando novas árvores.
A Emparn é a favor da poda como processo natural de qualquer árvore e estudos apontam para sua realização sem matar o maior cajueiro do mundo.
O acesso ao parque custa R$ 2,00 e na alta estação chega-se a faturar R$ 80 mil mensais somente com entradas. Para onde vai esse dinheiro?
Deveria ser colocado tudo no seu lugar. Relocar as lojas que estas sim invadiram a área que pertence ao cajueiro, podar como os especialistas autorizam e assim evitar o transtorno que só tende a aumentar com a aproximação das férias de julho.
O problema não é apenas o trânsito e os riscos de acidentes. É também o desgaste e prejuízos que vão se alongando para quem está voltando de Barreta, Camurupim, Tabatinga, Búzios, Pirangi do Sul e do Norte.
São seis praias prejudicadas pela omissão de uma decisão que poderia ter sido tomadas há anos. O cajueiro só cresce para os lados da avenida. Porque? Bem que poderia crescer para o lado das lojinhas.
O assunto é tema na grande imprensa –Folha de S. Paulo, Globo – nos últimos dez anos e nenhuma decisão é tomada. Fica então a pergunta: o que sai primeiro, a poda do Cajueiro ou a Arena das Dunas?
Façam suas apostas.
O cajueiro já é o maoir do mundo. Não precisa se tornar o maior do universo (será que existe caju em Marte ou outro planeta?).
Isso é uma questão de racionalidade e bom senso.
As ruas asfaltadas prejudicam o crescimento. Ele só tem esse tamanho porque os galhos se apoiavam no solo e encontravam um terreno propício para além do apoio se enraizar e de forma anômala propiciar novos crescimentos.
Ele precisa e pede uma poda científica e racional. O resto é muita conversa !!!
a natureza esta mostrando sua força, nos humanos sempre invadimos a natureza e a destruimos, vamos se mais racionais, só porcausa que esse cajueiro(que pode ser considerado um espetaculo da natureza) esta tomando conta de um espaço que ja é dele e que nos tomamos. O cajueiro quer ter espaço para vive, nos humanos que somo invasores!!!!!!
Parabéns por abordar um tema que somente no verão os outros comentam. O cajueiro sempre foi podado. Nós , moradores da redondeza esperamos que a Juíza autorize sua poda, só assim os responsáveis criariam coragem e parava de jogar para platéia.
É UM ABSURDO ESSE CAJUEIRO AINDA NÃO TER SIDO PODADO!!!
VAAMOS ACORDAR PODER PÚBLICO, PODE LOGO ESSE CAJUEIRO!!!
ESSE CAJUEIRO ESTÁ ATRAPALHANDO O IR E VIR DOS CIDADÃOS, ALÉM DA CORRUPÇÃO QUE OCORRE ALI, POR PARTE DE QUEM TOMA CONTA(ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DE PIRANGI)…
ABSURDO
Porque o cajueiro não cresce pro lado das lojinas? Será que é outra mutação genética?
Muito boa reportagem é um absurdo que o caso siga sem solução ano após ano. Parabéns por abordar o tema.
Bruno.. minha opinião quanto a situação do cajuerio é identica a sua.
Gostaria de fazer um questionamento e se for do interesse de alguem, por favor me respondam.
Tome o N – NORTE – como sendo em direção a praia. Ou seja, indo no sentido PIRANGI – BÚZIOS ao chegar na lateral do cajueiro, vire para a sua esquerda, você estara na direção N.
Agora posicionado me respondam:
Por qual motivo, razão e circustância só vemos o crescimento do cajueiro nos sentidos Norte, Sul e Oeste? Tomando com verdade absoluta – até por que nunca soube de algo diferente – que o cajueiro é uma aberração genética – as vezes o termo muda, mas em suma é o mesmo – por que o cajueiro não cresce no sentido Leste? Coincidentemente o lado da feira de artesanato. Curioso não?! acho que fizeram macumba para que a árvore não cresça neste sentido. Ou então algum mega especialista vai ter que me explicar que o crescimento da mesma é racional.
Fica a pergunta no ar…
abraço Fantão!!!
Bruno.. minha opinião quanto a situação do cajuerio é identica a sua.
Gostaria de fazer um questionamento e se for do interesse de alguem, por favor me respondam.
Tomem o N – NORTE – como sendo em direção a praia. Ou seja, indo no sentido PIRANGI – BÚZIOS