Economia

Câmara retoma discussão para votação do projeto de Bolsonaro para unificar ICMS sobre combustível com objetivo de suavizar variações de preços

Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto/File Photo

Depois de quatro meses de gaveta, a Câmara dos Deputados retoma nesta semana a votação do projeto de lei complementar do presidente Jair Bolsonaro que muda a maneira como o ICMS é aplicado sobre os combustíveis no país (PLP 16/2021).

Apresentado ainda em fevereiro, no auge das ameaças de novas greves nacionais por grupos de caminhoneiros, a proposta é mais uma tentativa do governo federal de tentar reduzir a volatilidade dos reajustes em um ano em que os aumentos foram especialmente fortes e que o preço do diesel, da gasolina e do etanol bateram recordes nas refinarias e nas bombas.

A principal mudança é que, em vez de ser cobrado em uma porcentagem do preço (que hoje varia de 25% a 34% na gasolina, por estado), o ICMS passe a ter um valor fixo, em reais. O projeto também quer que o valor cobrado seja igual em todos os estados — hoje cada estado define a sua alíquota.

Além disso, a cobrança passaria a ser feita nas refinarias, que são quem produz os combustíveis, de maneira a driblar a bitributação. Atualmente, o ICMS é aplicado nos postos, e acaba incidindo sobre os outros impostos (PIS, Cofins e a Cide), pagos nas etapas anteriores.

O valor do novo ICMS não está definido no projeto, e o governo federal nem pode arbitrar sobre ele, já que é um tributo da alçada dos governadores. A cobrança final seria definida depois de a lei ser aprovada, em conjunto com os estados. No ano passado, o ICMS custava, em média, pouco mais de R$ 1,20 por litro no caso da gasolina no posto, ou pouco menos de 30% do preço total, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Além dos combustíveis para carros e caminhões, a proposta também unifica o ICMS de outros derivados como lubrificantes, gás natural, GLP e querosene.

Imposto não vai diminuir

O ICMS é, de fato, um dos maiores pesos no preço final do combustível na bomba. Na gasolina, por exemplo, responde por 28% do valor, em média. É quase o mesmo que o preço da própria gasolina, a matéria-prima que sai da refinaria e que representa 30% do valor total. Pouco mais de 40% restantes embutem os outros impostos, custos, fretes, uma mistura obrigatória de etanol e as margens de lucro das empresas.

Especialistas concordam que um ICMS fixo é bem-vindo no sentido de ajudar a suavizar as variações muito bruscas de preços, mas reforçam que não é isso que acabará com o problema, já que são o dólar e a cotação internacional do petróleo que realmente dão o ritmo do custo final dos combustíveis.

Poucos acreditam também que a carga tributária ou preço final vão acabar menores após a mudança. A aposta mais provável é que, na média, o peso do tributo fique parecido com o atual, apenas reformulado na maneira de ser cobrado. “O que a proposta faz é simplificar e dar mais previsibilidade para a cobrança”, disse o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires.

Falta de debate

Muitos também afirmam que a medida deveria ser feita de maneira menos atabalhoada e com uma discussão mais ampla, já que ela mexe numa das principais fontes de arrecadação dos estados e lida com uma questão muito sensível.

“O preço dos combustíveis está alto e a contribuição do ICMS para o valor final nos postos é relevante”, afirmou a consultoria GO Associados em relatório. “Todavia, em vista do expressivo peso da arrecadação do ICMS para os estados e da complexa tributação dos combustíveis, uma mudança na forma de se cobrar o ICMS sobre os combustíveis merece atenção especial e ampla discussão entre os diversos atores econômicos envolvidos.”

O ICMS é a principal fonte de receita dos estados e, de acordo com a consultoria, de 15% a 30% de tudo o que eles arrecadam com o imposto vem dos combustíveis.

Preço sobe em São Paulo e desce no Rio

O ICMS, ou Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, é um imposto estadual. As alíquotas são definidas pelos estados e variam bastante de um para o outro. Atualmente, elas vão de 25% a 34% para a gasolina, de acordo com a Fecombustíveis, federação que reúne os postos de gasolina. Para o diesel, as alíquotas variam de 12% a 25% e, no etanol, vão de 13% até 32%.

Isso significa que, caso o projeto de unificação vingue, os estados que hoje têm o ICMS mais baixo sairiam com a carga tributária final mais alta do que a atual: é o caso, por exemplo, de São Paulo, Santa Catarina, Roraima, Mato Grosso, Amapá, Amazonas e Acre, que cobram hoje a menor alíquota sobre a gasolina, de 25%.

Já os que cobram mais – caso do Rio, que cobra 34% na gasolina e tem o ICMS mais caro do país – sairiam com o preço final da gasolina mais barato.

Não à toa, há mais de 15 anos, e sem sucesso, o setor discute com o Congresso e o governo da vez tentativas de unificar o ICMS dos combustíveis em um valor igual nacional, contou ao CNN Business o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, à época que Bolsonaro apresentou sua ideia.

“A ideia é boa, mas é dificílima de conseguir, porque sempre há resistência dos estados. Alguns sairiam com arrecadação menor e, outros, maior”, disse Miranda.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Todos os presidentes do Brasil sempre foram responsabilizados pelos preços dos combustíveis e energia, a política de icms se manteve inalterada nas suas taxas, agora bolsonaro tentam polemizar com mais essa cortina de fumaça. Tontos, o icms que incide sobre os combustíveis ao longo de vinte anos se manteve inalterado. O problema é má vontade da política governamental. Só

  2. Capim e alfafa para o gado engolir. O problema do preço dos combustíveis é que ganhamos em rela, mas pagamos gasolina, etano e diesel em dólar. Sem alteração na política de preços dos combustíveis, qualquer outra medida é populismo barato.

    1. Ohhh DESINFORMADO, tu já viu a carga tributária do ICMS sobre o combustível ?
      Por que sua GOVERNADORA não reduz o ICMS sobre combustível, se paga quase 30% só deste tributo.
      O Governo Federal zerou os tributos, pede para sua GOVERNADORA fazer o mesmo.

    1. Atirando com a pólvora alheia. Menos Brasília e mais Brasil é o que precisamos, e não de pirotecnia populista que não resolverá o problema.

  3. Mas o presidente inepto o MINTOmaníaco das rachadinhas não mudou o presidente da Petrobras dizendo que iria baixar o preço do diesel e gasolina? Se o governo dele quer alterar impostos pq não apoiou a reforma tributária? Pense num governo de mentirosos cercado por um monte de bovinos mugindo idolatrando um abestado desses!

    1. Antes de falar, procura se informar. O presidente baixou imposto sobre a gasolina. Tua governadora não fez o mesmo.

    2. Desce do muro, seu hipócrita! Tá com inveja porque seu candidato não pode ir pra rua?
      Segue a maju!
      Fala de qual lado você tá! Diz quem é seu candidato! Lógico que sabemos que és canhoto. Fica tirando onda de independente kkkk. Tu és um canhoto. Se tá em cima no muro vai descer pra o lado canhoto . Até porque só existem dois lados no Brasil, o resto não forma.

    3. Zé mané o que encarece o preço do combustível é o ICMs que se cobrado na refinaria irá baratear em mais de 50% do preço atual.

    4. Pense num gado cheio da cloroquina: só consegue enxergar esquerdista na frente! KKKK.

      Pablo: o MINTO das rachadinhas não baixou nada! Onde vc está pagando gasolina ou diesel mais barato? Me diga aí para eu ir abastecer!

      Aguinaldo: Eu não tenho inveja de ninguém que faz peculato como o MINTO cara! Muito menos de Lulaladrão abestado!

      Esquerda: O que encarece o combustível zé ruela não é o ICMS abestado! A alíquota do ICMS não sobe faz tempo viu! O que tem causado o reajuste é o valor do dólar e a cotação do barril de petróleo no mercado mundial… O presidente inepto só tem discurso e não baixou PN!

      REPITO: O MINTO das rachadinhas não fez nem faz nada para fazer uma reforma tributária!

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Geral

Trump nega exceção de tarifa a eletrônicos e diz que produtos serão colocados em ‘balde’ diferente

Foto: Megan Briggs/Getty Images via AFP

Depois de o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, dizer neste domingo, 13, que a isenção de tarifas sobre produtos tecnológicos importados anunciada na sexta-feira, 11, é “temporária” e que em breve serão adotadas alíquotas específicas para semicondutores, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que “não foi anunciada nenhuma ‘exceção’ de tarifas na sexta-feira”.

“Ninguém vai ficar livre por causa das balanças comerciais injustas e das barreiras tarifárias não monetárias que outros países usam contra nós, especialmente a China – que, de longe, nos trata da pior maneira”, escreveu Trump em sua rede social Truth Social.

Ao dizer que nenhuma “exceção” tarifária foi anunciada, o presidente norte-americano acrescentou que “estes produtos (tecnológicos) estão sujeitos 20% da tarifa de fentanil já existente, e eles estão sendo apenas colocados em um ‘balde’ (uma rubrica) tarifária diferente”.

Trump impôs uma taxa de 20% sobre a importação de produtos chineses em retaliação ao um suposto papel do país asiático no tráfico da droga. A China diz que a acusação não tem nenhum fundamento.

O mandatário norte-americano reclama que a imprensa não alinhada a ele, que ele chama de “fake news”, sabe que a isenção anunciada na sexta não é uma “exceção”, “mas se recusa a relatar isso”.

“Nós vamos analisar os semicondutores e TODA A CADEIA DE ABASTECIMENTO DE ELETRÔNICOS nas próximas Investigações sobre Tarifas de Segurança Nacional”, declarou. O governo Trump vem aplicando tarifas sob o argumento de que está protegendo a segurança nacional e com isso tenta escapar do escrutínio do Legislativo, pois mudanças tarifárias têm que passar pelo crivo do Congresso.

“O que está claro é que precisamos fabricar produtos nos Estados Unidos e que não seremos reféns de outros países, especialmente nações comercialmente hostis como a China, que farão tudo ao seu alcance para desrespeitar o povo americano”, acrescentou Trump.

Estadão Conteúdo

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Em protesto contra Elon Musk, grupo destrói veículo da Tesla em Londres

Foto: AFP

Um veículo da Tesla foi destruído em Londres nesta semana em protesto por conta das ações de Elon Musk, bilionário que é dono da montadora e agora um homem da administração do Governo Trump.

O grupo responsável pelo protesto se chama Everyone Hates Elon (Todo Mundo Odeia o Elon, em tradução literal).

“Estamos dando às pessoas comuns a chance de mostrar como se sentem em relação a Elon Musk e suas opiniões odiosas”, disse o grupo.

Os participantes se reuniram no estúdio Hardess, no sul de Londres para revezar-se batendo no carro com marretas e tacos de beisebol.

O veículo elétrico destruído custa cerca de £14 mil na Europa e será leiloado nas próximas semanas, e toda a renda será destinada a instituições de caridade que mantêm bancos de alimentos.

O carro destruído foi um Tesla Model S do ano de 2014, doado por uma pessoa que preferiu não se identificar. O veículo não estava mais em circulação e seria descartado.

Talia Denisenko, escritora de 32 anos, vestia uma bandeira da Ucrânia enquanto golpeava o capô do carro ao som de Hit Me Baby One More Time, de Britney Spears, que tocava em um alto-falante.

“Minha família é ucraniana e Elon Musk quer nos manter ocupados”, disse ela ao jornal britânico The Guardian. “As coisas estão muito desanimadoras no momento. Isso aqui é um pouco de terapia.”

IstoÉ

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VÍDEO: Moradores protestam novamente no Passo da Pátria, queimam pneus e bloqueiam ruas; PM está no local

Moradores do Passo da Pátria voltaram a protestar no início da noite deste domingo (13), eles atearam fogo em pneus interditando vias na região. Há muita fumaça no local. A Polícia Militar está no local tentando controlar a situação

Um protesto semelhante já havia ocorrido na noite de sábado (12), após uma moradora da comunidade ter sido atingida por uma bala perdida durante um tiroteio. Ela veio a óbito.

Com informações de Via Certa Natal

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Cirurgia de Bolsonaro já dura mais de 9h; ex-presidente tem quadro estável


Imagem: reprodução

A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já dura mais de nove horas. Em uma publicação nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou que o procedimento tem previsão de se estender por mais uma ou duas horas.

“Queridos, a cirurgia continua. Os marcadores estão normais e o quadro segue estável. A equipe médica informou que ainda há uma previsão de mais 1 a 2 horas de procedimento. Assim que eu tiver novas informações do centro cirúrgico, compartilharei aqui com vocês. Obrigada pelas orações, pelo carinho e por estarem conosco nesse momento tão delicado. Que Deus continue abençoando cada um!”, escreveu Michelle em seu perfil no Instagram.

Bolsonaro passa por uma cirurgia de abdômen chamada laparostomia exploratória, que teve início pela manhã. A publicação de Michelle foi feita às 17h55.

CNN Brasil

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ABC sai na frente, mas sofre empate no fim do jogo contra o São Bernardo/SP em estreia na Série C

Foto: Divulgação/São Bernardo

ABC estreou com empate em 1 a 1 contra o São Bernardo/SP, na tarde deste domingo (13), pelo Campeonato Brasileiro da Série C.

O gol do alvinegro foi marcado por Carlos Eduardo em cobrança de falta os 32 minutos do segundo tempo.

O time do interior de São Paulo conseguiu empatar no final do jogo, já nos acréscimos, com o atacante Rodolfo.

Na próxima rodada, o ABC fará seu primeiro jogo em casa na Série C 2025. O Mais Querido vai ter pela frente o CSA-AL no estádio Frasqueirão. A partida acontecerá no dia 20 de abril, às 16h.

 

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O peso da inflação: R$ 100 em 1994 equivalem a R$ 12,71 hoje

Foto: Bibiana Dionísio/G1 PR

Quase 31 anos depois de ser lançado, o Real perdeu 87% do seu valor. Uma nota de R$ 5 em 1994, quando começou a circular, vale hoje 64 centavos, por exemplo.

O motivo da desvalorização é uma inflação de 686,64% no período, o que reduziu o poder de compra. Esse fenômeno não é exclusivo da moeda brasileira e acontece sempre que há inflação.

“A inflação significa que se você colocar um determinado valor em dinheiro no bolso e você conseguir com aquele valor comprar algumas coisas hoje, daqui a alguns meses, anos, em alguns casos, daqui a alguns dias, você não consegue comprar as mesmas coisas”, explicou o economista Robson Gonçalves, professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ou seja, quando se fala em desvalorização de uma moeda, está se falando de perda de poder de compra.

“Desde a crise de 1929, isso acontece com todas as moedas. A questão é só a intensidade e a previsibilidade com que isso acontece”, afirmou Gonçalves.

Nos Estados Unidos, por exemplo, US$ 1 em 1994 vale hoje US$ 0,47. Ou seja, a moeda perdeu pouco mais da metade do seu poder de compra.

Veja quanto cada nota vale hoje, em termos reais (ajustados pela inflação):

Veja quanto valem as notas do real hoje em comparação com o valor de 1994, quando foram lançadas — Foto: Arte/g1

O g1 usou a calculadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para verificar a perda de valor do Real no período de julho de 1994 a março de 2025.

O IBGE considera a variação do Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre duas datas para fazer a conta.

Essa mesma perda de valor aconteceu também para as três moedas lançadas posteriormente a 1994. A primeira, nota de R$ 2, lançada em dezembro de 2001, hoje tem um poder de compra de apenas R$ 0,50, após sofrer com uma inflação de 297,49%.

A nota de 20 reais, lançada em junho de 2002, hoje equivaleria a R$ 5,18, com uma inflação de 286,12%. Já a nota de 200 reais, lançada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em setembro de 2020, hoje teria um poder de compra equivalente a R$ 149,67, após uma inflação acumulada de 33,63% agir sob ela.

De acordo com o Banco Central, nos doze meses anteriores ao lançamento o país acumulava uma inflação de 4.922% e a moeda chegava com a promessa de acabar com essa hiper variação de preços que afetava a população.

Quase 31 anos depois, o Brasil acumula nos últimos 12 meses uma inflação de 5,06%. O mês de fevereiro registrou a maior variação de preços para o mês dos últimos 22 anos.

Nesse período de 31 anos, o país registrou inflação anual acima de 10% apenas quatro vezes, sempre motivado por instabilidades político-econômicas.

Inflação acumulada por décadas, a partir do lançamento do Real:

  • 94 a 2004 – 151,88%
  • 2004 e 2014 – 70,03%
  • 2014 e 2025 – 82,00%

g1

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Saúde

Médica natalense Juliana Florinda preside Simpósio Internacional na área de oncologia

A oncologista natalense Dra. Juliana Florinda presidiu o 5º Simpósio Internacional do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) realizado em Brasília de 10 a 12 de abril.

O evento contou com a participação de 8 palestrantes internacionais, 52 palestrantes nacionais e mais de 300 médicos inscritos.

Dra. Juliana é a atual presidente do GTG, é formada em medicina pela UFRN com residência em clínica médica e oncologia clínica pela USP-SP, e possui doutorado em ciências também pela USP-SP.

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Geral

Financial Times avalia que guerra tarifária entre EUA e China pode ser ‘bênção’ para o agro brasileiro

Foto: Bloomberg

A escalada da guerra tarifária entre Estados Unidos e China, que abala produtores americanos, abre uma janela estratégica para o agronegócio brasileiro. A avaliação é do britânico Financial Times, em reportagem publicada nesta domingo (13).

O jornal aponta que o Brasil foi um dos “grandes beneficiados” na primeira guerra comercial entre a Casa Branca e Pequim ao se tornar o principal fornecedor de alimentos para a China. “Agora, a tendência é de que o país avance ainda mais”, avalia o FT.

O texto lembra que as exportações brasileiras para a segunda maior economia do mundo já vinham aumentando antes mesmo do “tarifaço”. A venda da carne bovina brasileira para a China, por exemplo, cresceu em terço no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto o comércio de carne de frango e soja também escalou.

Os Estados Unidos, por outro lado, têm visto um declínio nas exportações para o país asiático e principal desafeto comercial de Donald Trump, como lembra o Financial Times.

A reportagem destaca que os agricultores americanos ainda sequer se recuperaram da guerra comercial anterior, deflagrada no primeiro governo Trump.

Demanda vem também da Europa

Em uma carta aberta citada, a Associação Americana de Produtores de Soja chegou a pedir que o presidente negociasse com a China, ressaltando que o setor perdeu 10% de participação no mercado chinês, um espaço nunca depois recuperado.

Produtores brasileiros ouvidos pelo FT destacam que a demanda chinesa tem aumentado. Além disso, o Brasil pode se beneficiar também de um volume maior de importações da União Europeia, já que o bloco impôs tarifas retaliatórias de 25% sobre soja, carne bovina e frango dos EUA.

Apesar da janela de oportunidade, o jornal britânico cita que há um temor de que o Brasil não consiga atender à demanda global. Ao FT, o CEO do Conselho de Exportação da Soja dos EUA, Jim Sutter, diz que os estoques brasileiros “serão rapidamente absorvidos” se tanto a China quanto a Europa concentrarem suas compras no país.

O Globo

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Michelle diz que Bolsonaro passa por “cirurgia longa” e possui “muitas aderências” intestinais

Imagem: reprodução

A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro, foi às redes sociais, neste domingo (13), comentar sobre a cirurgia que ele precisou ser submetido para tratar de um quadro de obstrução intestinal.

De acordo com a ex-primeira-dama, o procedimento será “longo”. “A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa, pois ele está com muitas aderências”, escreveu.

As aderências no intestino de Bolsonaro decorrem das múltiplas cirurgias que o ex-presidente já fez após levar uma facada durante a campanha eleitoral de 2018.

No post, ela aproveitou para pedir apoio e orações aos apoiadores da família. “Contamos com suas orações. Assim que possível, compartilharemos o próximo boletim médico”, concluiu.

Em comunicado disparado nas redes sociais, o pastor Silas Malafaia também comentou sobre a cirurgia de Bolsonaro. Segundo ele, o procedimento está “ocorrendo bem” e tem previsão para ser finalizada por volta das 19h deste sábado.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Mulher dopa, mata e arranca órgãos genitais do namorado após ele ‘alisar’ a filha em BH

Foto:  Dirceu Aurelio / Governo de Minas Gerais

Na madrugada desta sexta-feira (11 de abril), uma mulher de 42 anos foi detida após admitir ter matado o parceiro, de 47, a facadas e pauladas em Taquaril, bairro da região Leste de Belo Horizonte. De acordo com seu depoimento, o crime ocorreu após ela flagrar o homem assediando sua filha de 11 anos. A vítima teria tocado a criança momentos antes do ocorrido, desencadeando a reação violenta.

A polícia foi acionada após uma denúncia anônima informar que um corpo havia sido abandonado em uma área de mata na rua Desembargador Bráulio. Ao chegarem ao local, os militares encontraram o cadáver carbonizado e com os órgãos expostos. Durante as buscas, um rastro de sangue levou os agentes até a residência da suspeita, que não hesitou em confessar o homicídio.

PROTEÇÃO DA FILHA

Em seu relato, a mulher afirmou que mantinha um relacionamento casual com a vítima, mas já havia percebido seu comportamento inadequado em relação à filha. Ela revelou ter encontrado mensagens do homem tentando seduzir a menina. Na noite do crime, ele chegou à casa sob efeito de drogas e, segundo a acusada, tocou a perna da criança. Apesar de ter visto a cena, a mãe fingiu não notar e, em seguida, convidou-o para beber.

A estratégia foi planejada: ela colocou clonazepam — um sedativo — na bebida do companheiro e, após manter relações sexuais com ele, esperou que adormecesse. Assim que ele dormiu, atacou-o com uma faca e golpes na cabeça. Para ocultar o crime, contou com a ajuda de um adolescente de 17 anos, com quem transportou o corpo até a mata. Lá, mutilaram o cadáver e o incendiaram. O jovem, no entanto, não foi localizado pela polícia.

A menina foi encaminhada para a tia, que afirmou à polícia que a criança negou qualquer envolvimento sexual com o homem, mas confirmou o toque inapropriado. A suspeita foi presa em flagrante e o caso segue sob investigação da Polícia Civil. O corpo foi encaminhado ao IML, enquanto as autoridades buscam esclarecer todos os detalhes desse crime chocante.

Terra

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