Política

Campanha de Jair Bolsonaro é marcada por intrigas e improviso

 

“Isso aqui tem tudo para dar errado. Talvez por isso esteja dando certo até aqui.”

A frase, do candidato ao Senado Major Olímpio (PSL-SP), resume talvez à perfeição a mais inusual campanha política majoritária da história: a de Jair Bolsonaro a presidente.

Totalmente descentralizada, sem tesoureiro ou marqueteiro formais, a estrutura do presidenciável do PSL está coalhada de intrigas, desavenças e instâncias concorrentes de decisão. Uma confusão, como define com termo menos publicável outro membro de destaque da trupe, que pede para não se identificar.

Ao fim, quem tem a palavra definitiva da campanha é Bolsonaro, que percorre há mais de dois anos o país e as redes sociais instilando sua mensagem, com sucesso revertido no primeiro lugar das campanhas sem Lula (22% no mais recente Datafolha).

“O zero-um é quem decide”, diz Olímpio, presidente estadual do PSL paulista, usando a sigla policialesca para o chefe de uma unidade militar. Os zeros seguintes na estrutura são os filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo (PSL-SP), o vereador carioca Carlos (PSL) e o deputado estadual Flávio (PSL-RJ).

Eduardo e Flávio são estrategistas políticos e transmitem as ordens do pai. Não sem ruídos, já que o presidenciável costuma discordar deles.

Só silencia quando o outro filho, Carlos, fala grosso.

Chefe da estratégia digital vitoriosa até aqui do pai, ele é a mão forte invisível da empreitada ao Planalto. A mulher de Bolsonaro, Michelle, divide com ele o papel de “firewall”: controla quem tem acesso ao recesso do lar do presidenciável no Rio de Janeiro.

Ela veta a presença de políticos na casa da família, num condomínio de luxo na Barra (Rio). Na terça passada (28), por exemplo, Bolsonaro preparou-se para a entrevista no Jornal Nacional da Rede Globo na casa de Carlos, que mora no mesmo condomínio.

Ainda assim, para irritação de muitos aliados do polêmico candidato, o acesso a Bolsonaro tem barreiras adicionais.

A primeira, fora do quartel-general familiar, é o núcleo partidário. Gustavo Bebianno, o advogado de Bolsonaro no processo em que ele é réu por ter dito que não estupraria a petista Maria do Rosário, virou presidente interino do PSL por ordem do presidenciável e assumiu o papel de cão de guarda dele.

Na tarde da entrevista da Globo, ele vetou a presença de aliados na casa de Carlos. A Folha procurou o candidato, mas não obteve resposta.

“Não é uma campanha comum”, admite Letícia Catel, secretária-geral do PSL em São Paulo. Amiga de um curso de pós-graduação de Eduardo e, como ele, praticante de tiro, ela emergiu como eminência parda no entorno do candidato.

“Falo diretamente com o Jair, mas é tudo de forma orgânica. Ajudo a coordenar a campanha em São Paulo”, afirma. A agenda de Bolsonaro, por sua vez, é tocada pela mulher de Bebianno, Renata —com supervisão de Michelle.

Letícia negociou em nome do candidato participações em debate e protagonizou um bate-boca de rede social com uma jornalista, mas nega ser uma assessora. “Não existe ninguém que possa dizer que assessora o candidato. Nada é oficial, eu não ganho um centavo”, afirma.

Olímpio e Luiz Antonio Nabhan Garcia, o presidente da UDR (União Democrática Ruralista) e um dos principais conselheiros de Bolsonaro, a desautorizam. “Ela não fala pelo partido, não é minha escolha no PSL-SP. Se falar, passa por cima de mim”, diz o candidato a senador. “Infelizmente, isso acontece em campanhas. Mas ela não é da coordenação”, afirma o ruralista.

Ambos, contudo, elogiam Bebianno, que esteve em conflito no mês passado com o QG da família pela questão da participação ou não em debates. Houve uma pressão, coordenada por aliados mais moderados do grupo, para que o general da reserva Augusto Heleno assumisse a coordenação da campanha.

Bolsonaro manteve Bebianno, negou publicamente a crise, e seus filhos ordenaram o fim da querela. As críticas acabaram focadas em Julian Lemos, vice nacional do PSL, que estava “muito aparecido”, como diz um integrante do núcleo empresarial da campanha. Com efeito, Lemos se retirou para sua campanha a deputado pelo PSL-PB. Ele e Bebianno não concederam entrevistas.

Essa facção do empresariado acompanha a escalada de Bolsonaro há tempos. Seus dois primeiros apoiadores explícitos foram Fábio Wajngarten e Meyer Nigri, expoentes na comunidade judaica paulistana. O primeiro tem uma empresa de análise de mídia e auxilia nos contatos do presidenciável na área, além de ajudar na sua comunicação.

Wajngarten reconhece dispersão na campanha. “Se você busca um objetivo, o planejamento é imprescindível”, afirma. Já Nigri está recluso desde que surgiu como apoiador de Bolsonaro: dono da construtora Tecnisa, ele foi fustigado por pares mais alinhados com o PSDB.

Outros empresários, a partir de um café da manhã de 62 deles com Bolsonaro em 10 de agosto na casa de Wajngarten, saíram do armário. “Nunca saí de um encontro com político sem que me pedissem dinheiro”, disse Sebastião Bomfim, dono da rede Centauro. Gente de varejo, como Luciano Hang (lojas Havan) e Mário Gazin, do grupo homônimo, declararam voto a Bolsonaro.

“Não temos dinheiro. Sou tesoureiro estadual do PSL em São Paulo, mas na prática faço de tudo”, afirma Victor Metta, um advogado que fazia parte de um grupo de entusiastas de direita com Letícia Catel e outros, que hoje são voluntários da campanha.

Metta diz que não tem tem nem o que declarar ao TSE por ora. A candidatura recebeu R$ 9,2 milhões do fundo criado para as eleições, mas ninguém sabe como o dinheiro será repartido de fato.

Essa opacidade ainda pode se voltar contra Bolsonaro, que faz publicidade de sua alegada independência de financiadores tradicionais.

O discurso de que “estou fazendo por amor”, ou “sou voluntário” permeia quase a totalidade das conversas com apoiadores do deputado. Restará saber se o TSE aceitará passivamente a argumentação.

Na viagem de Bolsonaro pelo oeste paulista, na semana retrasada, Metta diz que “algumas coisas vieram prontas do PSL nacional, outras a gente fez, mas eu tenho de ficar pedindo para pagar tudo o que oferecem para a gente, como carros”.

Essa jornada interiorana, aliás, foi fonte de um estresse razoável no PSL devido à presença da jornalista Joice Hasselmann. Candidata a deputada federal, ela se colocou de forma proeminente nos palanques e entrevistas de Bolsonaro, ganhando a alcunha maldosa de “primeira-dama” por parte de aliados.

“O ser humano é assim, tem ciúme. Eu fui convidada para os eventos”, afirmou Joice. A gota-d’água ocorreu em Araçatuba, no dia 16, quando ela se apresentou como candidata ao governo do estado, sendo imediatamente desautorizada por Olímpio em redes sociais. “Isso é normal, pessoas atravessam o samba em campanhas para querer aparecer. Foi um desatino, mas o episódio está superado”, diz ele.

“O lançamento foi feito por filiados de bom coração e pegou mal. Falei com o Jair, e vou ajudar como mulher forte para trazer votos na disputa”, disse ela, que manteve sua candidatura. Na mesma viagem, teve bem menos acesso a Bolsonaro Janaina Paschoal, que quase foi vice na chapa federal e agora disputa a Assembleia.

Para tentar dar um pouco de coesão programática, nesta semana deverão se reunir integrantes dos núcleos empresarial, de agronegócio e militar da campanha.

Pelo currículo de Bolsonaro no Exército, o último é integrado por pessoas de suas estrita confiança.
À frente de outros militares da reserva está o general Heleno, um respeitado quatro estrelas (topo da hierarquia).

“Faço consultoria e análise, buscando mostrar o que está errado no país. O grande problema é que, com o aparelhamento do Estado ao longo dos anos, os dados não são confiáveis. Então podemos ter uma crise maior ou menor se assumirmos. A essa altura, qualquer plano de governo é farsa.”

Outro general da reserva que colabora é Aléssio Ribeiro Souza. Já o general da reserva Hamilton Mourão virou vice da chapa, mas está distante do centro decisório.

Dão pitacos econômicos no programa de governo os irmãos Abraham e Arthur Weintraub, professores da Universidade Estadual Paulista notórios em sua reclusão.

Mas quem manda no setor é Paulo Guedes, o economista que aderiu a Bolsonaro após o global Luciano Huck dar sinais de que não iria em frente na corrida ao Planalto. Ele trabalha sozinho e sua interlocução é com o QG, trocando ideias eventuais com os núcleos empresarial e militar.

Os evangélicos, usualmente associados a Bolsonaro, são acessados basicamente por meio do senador Magno Malta (PR-ES). O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, casou o presidenciável com Michelle em 2013, mas ela mudou-se para uma denominação batista e a influência do religioso diminuiu.

Essa amálgama tenta colocar Bolsonaro na Presidência. Se terá sucesso, é incerto, mas é inegável que constitui fenômeno inédito em sua desorganização até aqui.

FOLHAPRESS

Opinião dos leitores

  1. Nada que o Alexandre Frota, futuro Ministro da Educação de Bolsonaro, não possa resolver. Pois de moral, respeito a família e aos bons costumes, ele entende. Afinal, ele não é um ator pornô candidato a Deputado Federal pelo partido de Bolsonaro, que diz ser evangélico e defender a família brasileira?

  2. Deixa a campanha ir assim mesmo, sem marqueteiros, só na tora mesmo, o eleitor ta com vontade e disposto a eleger o Bolsonaro. A essas alturas do campeonato com mais de 25% das intenções de votos já esta garantido o segundo turno, não exister fatos novos pra mudar, pra baixo, o negócio é só pra riba. Provavelmente vamos ganhar ainda em primeiro turno. Lula inventou de ser organizado, formou uma organização, olhe ai no que deu. Tá preso pra largar de ser Otário.

  3. Temos que ter cuidado essa eleição será muito importante para nós podemos sair das mãos do PT e cair nas mãos mais perigosas que e da incompetência , todas as pessoas que falam atacando e por NÃO saber o que está dizendo esse e Bolsonaro

    1. Não tem incompetência não, veja o ministro da fazenda que Bolsonaro escolheu no YouTube, la tem varias entrevistas é um cara dos mais renomados aqui e fora do Brasil, honesto limpo igual a jair. Quanto ao falar atacando, é porque é provocado. Simples assim.

  4. Este Bruno Giovanni é simplesmente um jornalista sem caráter, que usa a mídia para tentar ludibriar a população. #Brasil acima de tudo,Deus acima de todos.

  5. ele pode até não ser o mais preparado, mas é o mais honesto e o que mais se diferencia da política nojenta deste país.
    Vou votar nele pra ver se alguma coisa muda.

  6. Vocês estão torcendo para não dar certo mesmo kkkkk
    Mas é melhor JAIR se acostumando!
    Pois será no 1º turno!

  7. Kkkkkkkk…os BolsoBurros vão ficar muito decepcionados…ele é a Marina na eleição passada…vai nem pro 2o turno…kkkk

    1. Kkkkkkkkkkkkk, se você soubesse, você chorava. Sua boquinha vai pro espaço.

  8. Na realidade, esse sujeito é totalmente despreparado e desequilibrado.
    Não chega a ser um psicopata, mas está bem perto disso. Um porra louca no melhor estilo"pato Donald Trump" só que piorado.
    Ele será apenas um voto protesto – tipo foi o Tiririca – daqueles idiotas iludidos de direita e do contingente revoltado com o governo do PT, que foi crítico do sistema desde o pós ditadura a partir de 1985 e quando assumiu não foi capaz de resolver os problemas do Brasil.
    Somente.
    Esse jair bozonazi é um zero á esquerda, nunca comandou nem governou p…nenhuma e portanto, não tem o menor respaldo para ser o presidente do país, ainda mais na situação na qual o país se encontra!
    Vai ser apenas um marionete, um moleque de recado dos manipuladores direitistas, hipócritas e covardes por se esconderem atrás de um imbecil tão desclassificado e despreparado quanto esse jair bozonazi.
    Mas tinha que ter esse perfil. Descontrolado, desclassificado, que choca a opinião pública proferindo asneiras e defecando pela boca.
    Justamente para sacudir o pedaço, literalmente bagunçar o corêto. Não podia ser aquele cara certinho, manso, polido.
    Só quero ver a cara do eleitorado desse babaca, tão idiotas quanto ele, caso ele se eleja e não consiga fazer p…nenhuma!!!
    Vou rir demais da cara desses alienados!!!!!!!!!!!!!!!

    1. Conversador de besteira, escreveu, escreveu, mas não falou nada que preste.

    2. Até porque o Lula,Dilma eram muito experientes quando pegaram de presidente kk Bolsonaro tem pulso firme e fala a verdade e é isso que o país precisa não de um bando de político que só sabe mentir e esconder as cagada embaixo do tapete #BOLSONARO PRESIDENTE SÓ CHORA

    3. Nossa!! Lula e Dilma eram equilibrados e altamente preparados kkkkkk, lançaram o nosso país, juntamente com aliados do PT na vala, quanto a Trump que defende seu povo e sua economia, seu país vai de vento em poupa 6% de crescimento ao ano, falem oque quiser contra fatos reais nao existe argumento…

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Rússia concorda com cessar-fogo, mas os detalhes são essenciais, diz Putin

Foto: Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via REUTERS

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (13) que a Rússia concordou com as propostas dos Estados Unidos para interromper os combates na Ucrânia, mas disse que qualquer cessar-fogo deve levar a uma paz duradoura e teria que lidar com as causas raízes do conflito.

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Três restaurantes populares têm serviços suspensos no RN por ‘problemas operacionais’

Restaurante popular do bairro Planalto fechado em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Pelo menos três unidades dos Restaurantes Populares estão fechadas desde esta quarta-feira (12) no Rio Grande do Norte. Eles eram responsáveis pela distribuição diária de 1.190 refeições.

Tiveram atendimento suspenso os restaurantes do bairro Planalto e da avenida Pompeia em Natal, além da unidade de Parelhas, na região Seridó potiguar. Os três eram administrados pelo mesmo fornecedor.

Nos restaurantes populares, trabalhadores, pessoas em situação de rua e outros cidadãos costumam pagar R$ 1 pelo almoço e outras refeições. O atendimento é coordenado pela Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas).

Em nota, a Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan), da Sethas, informou que as unidades estão com os serviços temporariamente suspensos “devido a problemas operacionais”. Ao todo, o estado tem outros 110 restaurantes populares.

“Esclarecemos que assim que seja sanada a situação, as atividades serão retomadas normalmente”, informou a pasta.

Segundo Adriano Oliveira, secretário adjunto da Sethas, a empresa responsável pelos três restaurantes alegou dificuldades operacionais e solicitou o distrato do contrato.

“A gente pediu explicações à empresa e ela acaba de apresentar documento renunciando o contrato por dificuldades, e ai ela é quem vai explicar quais as dificuldades, mas o estado estava cobrando pelo bom funcionamento do equipamento”, disse.

De acordo com o secretário, o contrato foi cancelado e o governo terá que iniciar um novo processo para contratação de um novo fornecedor. Ainda de acordo com o secretário, o estado estava com pagamento do serviço em dia. O governo não deu prazo para reabertura dos restaurantes.

g1-RN

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Além de bloquear a BR-406, membros do MST picharam subestação da Chesf, em João Câmara

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) que fizeram uma manifestação bloqueando a BR-406 na manhã desta quinta-feira (13) também picharam a subestação João Câmara III, da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf).

Eles usaram galões de tinta vermelha para pichar os muros da instalação como forma de protesto contra, segundo eles publicaram nas redes sociais, o crescimento do capital no setor de exploração energética.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os manifestantes bloquearam a BR-406, em João Câmara, por volta das 8h.

A subestação João Câmara III faz parte do complexo conhecido como Capital Nacional dos Ventos por apresentar um dos maiores polos de concentração de complexos eólicos do país. De acordo com o MST, as instalações têm causado prejuízos para a população local. “Contratos abusivos, problemas de saúde, sociais e conflitos territoriais são algumas das consequências do avanço das energias renováveis”, afirmam em nota divulgada nas redes sociais.

Com informações de Tribuna do Norte

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VÍDEO: Gleisi defende fala de Lula sobre “mulher bonita” e diz que dará “resposta à altura” para críticos

A nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, voltou a defender o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), depois dele dizer que escolheu uma “mulher bonita” para a pasta, com o objetivo de melhorar o diálogo com o Congresso.

“Primeiro o seguinte, gestos valem mais que palavras para mim. E o presidente Lula tem um histórico que credencia junto aí a luta das mulheres, por espaços de comando e poder. Foi o presidente que incentivou uma mulher a ser presidente da República, foi o presidente que incentivou uma mulher a ser presidente de partido, o que nomeou a presidente da Caixa, Banco do Brasil, STM [Supremo Tribunal Militar], o que mais nomeou ministras. Esse histórico do presidente diz tudo”, afirmou após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“O que eu fico indignada é com a extrema direita, fico indignada com os bolsonaristas que utilizam disso para fazer um jogo baixo, sujo, sórdido, quando na realidade, eles e Bolsonaro sempre foram contra as mulheres. Eles sempre foram discriminatórios, misóginos e machistas. Isso a gente não pode aceitar e vai ter resposta a altura”, complementou.

Com informações de CNN Brasil

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Vereador de Macau diz que prisão por porte ilegal de arma foi ‘um equívoco’ e que possui toda documentação legalizada

O vereador Givagno Patrese informou em nota de esclarecimento que sua prisão em flagrante na manhã desta quinta-feira (13) por porte ilegal de arma durante a operação “Operação Libertatis” da Polícia Civil, foi ‘um equívoco’ e que possui toda a documentação legalizada referente à sua posse de arma. Leia a íntegra da nota divulgada pelo vereador.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O vereador Givagno Patrese esclarece que possui toda a documentação legalizada referente à sua posse de arma (certificado de atirador desportivo n⁰ 103604 e certificado de registro de arma de fogo) perante o Exército Brasileiro, com validade até o ano de 2030. Ressalta que apenas cumpriu determinação judicial e que o processo em questão tramita sob segredo de justiça, razão pela qual não podem ser divulgados detalhes específicos.

O ocorrido não passa de um equívoco, e a verdade será devidamente comprovada nos autos. Reafirma-se a total legalidade da posse e a confiança de que sua inocência será plenamente demonstrada no decorrer do processo.

Givagno Patrese mantém seu compromisso com a legalidade, a transparência e a verdade, reforçando sua dedicação à população.

LEIA TAMBÉM: Vereador de Macau é preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo durante operação policial

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Morre o cirurgião dentista Paulo Eduardo Emerenciano

Faleceu na manhã desta quinta-feira (13), o cirurgião dentista Paulo Eduardo Emerenciano, gente boa, da melhor qualidade. Ele estava internado no hospital Rio Grande.

Ele deixa a viúva Maria Auxiliadora (Dodôra), três filhas Anna Luíza, Anna Flávia e Anna Paula, e seis netos.

O velório acontece a partir das 15h desta quinta-feira (13), seguido de uma missa às 18h, e o sepultamento às 19h.

Nossos sentimentos aos amigos e familiares.

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PGR rejeita argumento de defesa de Bolsonaro e defende recebimento de denúncia da trama golpista pelo STF

Foto: Gustavo Moreno/STF

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, rejeitou nesta quinta-feira, 13, o argumento da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 33 investigados pela suposta tentativa de golpe de Estado e defendeu o recebimento da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do jornal O Globo.

Gonet afirmou que a “denúncia descreve de forma pormenorizada os fatos delituosos e as suas circunstâncias” e defendeu que seja aceita. A análise será feita pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Os cinco magistrados decidirão se aceitam ou não a denúncia da PGR. Se aceitarem, por entenderem que há sinais concretos de um crime na peça apresentada pelo procurador-geral, Bolsonaro e os demais citados viram réus e abrem a instrução penal do processo.

A PGR ressaltou que alguns dos argumentos apresentados pela defesa, como a alegação de parcialidade de Moraes para relatar o caso, já foram rejeitados pela Corte em outros momentos. Outro ponto rebatido por Gonet foi o pedido de anulação do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

Relembre a denúncia da PGR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi denunciado, em fevereiro, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Ao todo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ofereceu denúncia contra 34 pessoas acusadas de “estimular e realizar atos contra os Três Poderes e contra o Estado Democrático de Direito”.

Os denunciados são acusados dos seguintes crimes:

  • organização criminosa armada;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;
  • deterioração de patrimônio tombado.

“As peças acusatórias baseiam-se em manuscritos, arquivos digitais, planilhas e trocas de mensagens que revelam o esquema de ruptura da ordem democrática. E descrevem, de forma pormenorizada, a trama conspiratória armada e executada contra as instituições democráticas”, informa a PGR.

Ainda segundo a Procuradoria-Geral da República, a organização tinha como líderes o então presidente da República e o seu candidato a vice-presidente. “Aliados a outras pessoas, dentre civis e militares, eles tentaram impedir, de forma coordenada, que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido”.

A denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de uma investigação da Polícia Federal (PF) que apontou Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que atuou para abolir o Estado Democrático de Direito.

O objetivo, segundo o relatório, era estabelecer uma “falsa realidade de fraude eleitoral” para que sua derrota não fosse interpretada como um acaso e servir de “fundamento para os atos que se sucederam após a derrota do então candidato Jair Bolsonaro no pleito de 2022”

A investigação aponta ainda que a o ex-presidente tinha conhecimento de um plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Terra

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Bolsonaro pode perder patente militar se condenado, diz presidente do Superior Tribunal Militar

Foto:  José Cruz/Agência Brasil

A nova presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministra Maria Elizabeth Rocha, afirmou nesta quarta-feira (12) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode perder sua patente de capitão caso seja condenado pela Corte.

“Após o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), haverá pronunciamentos da Justiça Militar e, talvez, até antes, pelos Conselhos de Justificação, porque não tenho dúvidas de que crimes militares surgirão“, declarou.

Para que isso ocorra, no entanto, é necessário que o Ministério Público Militar (MPM) apresente acusações formais contra Bolsonaro. Até o momento, os procuradores do MPM não investigam o ex-presidente.

A ministra ressaltou que o STM julga apenas crimes militares, e não crimes comuns.

“Se for o caso, sim, o ex-presidente pode ser submetido a um Conselho de Justificação, que avalia a dignidade do oficial. Ele pode ser julgado por crimes militares, como incitação à tropa, por exemplo. Tudo dependerá da apuração penal conduzida pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

A declaração foi dada após sua cerimônia de posse no Teatro Nacional de Brasília. Maria Elizabeth Rocha é a primeira mulher a presidir o STM, tendo sido nomeada ministra do tribunal em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A magistrada afirmou ter identificado possíveis infrações militares, mas evitou especificar quais, já que o Ministério Público Militar ainda não apresentou denúncia formal sobre o caso.

“Eu identifico alguns [crimes militares cometidos por Bolsonaro], mas essa não é minha função. O Ministério Público Militar é o responsável por oferecer a ação penal e a denúncia. Se ainda não se pronunciou, seria um prejulgamento da minha parte citar qualquer um deles”, disse.

Maria Elizabeth também destacou que a Justiça Militar só poderá se manifestar sobre eventuais acusações contra militares após o trânsito em julgado dos processos, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recursos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao STF uma denúncia envolvendo 24 militares, incluindo almirantes.

Segundo a PGR, Bolsonaro liderava uma organização criminosa cujo objetivo era mantê-lo no poder a qualquer custo. A suposta conspiração incluía um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A então já se pode saber e dizer que vai perder.
    Porque condenado o Brasil sabe que isso é certo acontecer, embora sabendo que está tudo errado aí nesse processo sem provas contudentes.
    Mais todo mundo já sabe que Bolsonaro vai ser preso e condenado.
    O intuito é igualar ele ao condenado e julgado por três instâncias, instâncias essas que não julgou o ex presidente Jair Bolsonaro.
    Furaram a fila, mandaram tudo pro STF, sob o comando de xandão.
    Detalhe.
    O ex presidente não tem foro privilegiado, ou seja essa caso deveria está na primeira instância.
    Kkkkkk.
    Justiça, injustas.

  2. Aí está o motivo pelo qual ela foi nomeada. Já divulgou inclusive como é que vai retribuir o favor.

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Política

PL minimiza possibilidade de Flávio e Eduardo Bolsonaro inelegíveis

Foto: Agência Senado

O Partido Liberal (PL) minimizou nesta quinta-feira (13) a tentativa de estender a inelegibilidade de Jair Bolsonaro a seus filhos com cargo no Congresso Nacional, o senador Flávio (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A Polícia Federal (PF) não encontrou indícios na investigação para indiciar Eduardo Bolsonaro no inquérito da tentativa de golpe. Ainda assim, a coligação partidária argumenta que o deputado teria articulado um respaldo internacional a um golpe e que Flávio teria atacado as urnas eletrônicas.

Os dois refutam as acusações. Tanto Flávio como Eduardo já foram citados por Jair Bolsonaro como alternativas para a sucessão presidencial de 2030 caso o ex-presidente se mantenha inelegível até 2030.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse à CNN que a tentativa da esquerda se trata de uma “bobagem”. A mesma linha é adotada por outros dirigentes do partido, para os quais dificilmente a ofensiva terá êxito.

Na Justiça Eleitoral, a avaliação é de que a extensão da inelegibilidade tem pouca chance de prosperar, já que a própria Polícia Federal não encontrou elementos concretos nem contra Flávio nem contra Eduardo.

Na esquerda, a avaliação de políticos moderados é de que a tentativa de estender a inelegibilidade é um equívoco, já que abre o risco de fortalecer o discurso de perseguição de Bolsonaro.

CNN

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