Na hora de se preparar para o vestibular, o único consenso é que não existe regra geral. O importante é se conhecer e achar a sua maneira, o que funciona ou não para você. Saiba algumas dicas dos melhores colocados dos vestibulares do país.
Por Gabriela Portilho
Leonardo Cunha, hoje é aluno do ITA e encarou uma dura rotina de estudos. No entanto, seu principal foco foi durante o segundo ano. “Estudei tudo que podia durante o segundo ano. No terceiro, apesar de manter uma rotina, coloquei um pouco o pé no freio para não ficar tão ansioso”.
Já Raif Simão, que atualmente cursa Medicina na USP, enfrentou uma dura rotina de estudos durante o cursinho: “Estudava de manhã até às dez horas da noite porque sabia que era isso que o curso que eu queria exigia.”
Mariana Silva Villas Boas, que hoje cursa Medicina na USP, conta que não se preparou intensamente durante o cursinho. “A minha formação foi continuada mesmo. Desde a escola sempre fui boa aluna e gostava de estudar. O cursinho foi mais mesmo para me relembrar dos conteúdos e deixar o conteúdo mais fresco na hora da prova”.
Embora não existam regras gerais, algumas ideias dadas pelos nossos campeões podem ser uteis para você também. Confira o que eles disseram:
– Estabeleça metas de objetivos diários. Tente estudar o conteúdo programado todos os dias. Evite a desculpa de “amanhã eu termino isso”.
– Faça muitos simulados e provas. Consenso entre todos os candidatos é que só se aprende fazer prova, fazendo. “Acho bom pegar provas de uma mesma universidade por muitos anos consecutivos e fazer. Você começa a entender a “carinha” da prova e as questões comuns a cada uma delas. Vale principalmente pro ENEM, que é um modelo bem específico.”, explica Mariana.
– Escrever as fórmulas sempre antes da resolução de um exercício ajuda memorizar.
– Ajudar outras pessoas com dificuldade foi o grande trunfo de Leonardo. “Quando você explica algo para alguém, interioriza aquele conhecimento, e ainda dá uma força para quem precisa”, conta.
– Escrever e fazer rascunhos sempre ajuda a memorizar as informações.
-Procure se manter autoconfiante. Ninguém melhor do que você sabe o quanto você se preparou para estar ali.
E, se no meio do caminho, o desânimo bater, é normal. Para todos os candidatos, é realmente uma fase muito difícil e desgastante. “Não é fácil abrir mão de coisas com as quais estamos habituados. Mas no final vai valer a pena”, diz Raif. Mariana fala com empolgação sobre a vitória ao final
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