O Atlético de Madrid jogou para o gasto. Nem precisou de muito esforço para fazer 2 a 0 sobre o Zaragoza, neste domingo, e ainda comemorou o empate do Real Madrid contra o Osasuna, ontem. Agora, os Colchoneros tem sete pontos de vantagem sobre os rivais de Madrid, e ficam ainda mais tranquilos no segundo lugar de La Liga.
Com a vitória, o Atlético de Madrid chegou aos 44 pontos, estabelecendo a importante vantagem sobre o time comandado por José Mourinho. A diferença de pontos para o líder Barcelona, porém, é de onze pontos.O Zaragoza, por sua vez, fica na 13ª posição, com 22 pontos.
A partida foi decidida ainda no primeiro tempo. O meia Tiago abriu o placar aos 31 minutos, em boa cabeçada, depois de cobrança de escanteio. O segundo saiu pouco depois, aos 38, com o colombiano Radamel Falcao. Arda Turan foi derrubado na área e o artilheiro do Atlético bateu com força para dar números finais à partida.: ele cobrou no meio e com força um pênalti sofrido pelo meio-campista turco Arda Turan, consolidando a vitória madrilenha.
Confira os jogos da 19ª rodada do Campeonato Espanhol:
Sexta, 11/jan Athletic Bilbao 1×2 Rayo Vallecano
Sábado, 12/jan
Valladolid 3×1 Mallorca
Esoanyol 1×0 Celta
Osasuna 0×0 Real Madrid
Valencia 2×0 Sevilla
Domingo, 13/jan
Betis 2×0 Levante
Real Sociedad 1×1 Deportivo
Atlético de Madrid 2×0 Zaragoza
Málaga x Barcelona
O bilionário Elon Musk criticou o banimento da rede social X (antigo Twitter) na China, se opondo à falta de reciprocidade na relação tecnológica entre os Estados Unidos e o país asiático. O empresário disse ainda que era contra o banimento do TikTok no território estadunidense, mesmo que a medida beneficiasse sua rede social.
No último domingo (19.jan.2025) Musk disse, em publicação no seu perfil na plataforma X, que “algo precisa mudar”. A fala acontece após Donald Trump (Republicano), que toma posse como presidente dos Estados Unidos nesta 2ª feira (20.jan.2025), afirmar que “muito provavelmente” estenderia o prazo para o ByteDance, grupo de tecnologia chinês, se desfazer do TikTok.
“Há muito tempo que sou contra a proibição do TikTok, porque vai contra a liberdade de expressão. Dito isto, a situação atual em que o TikTok pode operar na América, mas o 𝕏 não pode operar na China, é desequilibrada. Algo precisa mudar”, escreveu Musk.
Ao ser questionado sobre os comentários de Elon Musk, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, afirmou nesta 2ª feira (20.jan) que Pequim acolhe bem qualquer empresa que cumpra as suas leis e que os grupos chineses no estrangeiro são obrigados a seguir as regras locais. A informação foi divulgada pelo Financial Times.
Sobre a proposta de Trump sobre o TikTok, que começou a ter o funcionamento do aplicativo restaurado horas após ser banido, Mao disse que os grupos chineses deveriam “decidir de forma independente” sobre operações e negócios.
Ainda no último domingo (19.jan) Elon Musk encontrou com o vice-presidente chinês Han Zheng, que será o representante de Xi Jinping na posse de Trump.
“Han conheceu Elon Musk, e deu as boas-vindas às empresas norte-americanas, incluindo a Tesla, para aproveitarem as oportunidades e partilharem os frutos do desenvolvimento da China”, informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua. Han descreveu os negócios dos EUA como a “espinha dorsal” das relações entre os países e convidou as empresas a “desempenhar um papel ativo como ponte” nas relações EUA-China, disse a agência.
Morando na China há mais de um ano e meio, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) custou, no ano passado, R$ 1,92 milhão ao governo brasileiro. A cifra faz da petista a líder do ranking de ex-presidentes da República que mais custaram aos cofres públicos da União, segundo levantamento da coluna feito com dados disponibilizados pela Casa Civil.
Dilma é presidente desde abril de 2023 do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como “banco dos Brics”. A sede da instituição financeira fica em Xangai, na China.
O valor de R$ 1,92 milhão se refere a gastos com salário, manutenção e benefícios da equipe dela. Cada ex-presidente pode ter até oito assessores. Dilma tem seis, sendo que um reside na China.
Em 2024, os gastos com auxílio-moradia no país asiático foram de R$ 152 mil, enquanto as diárias totalizaram R$ 108 mil, contabilizando viagens a Àfrica do Sul e Japão. Já as indenizações de representação no exterior (Irex), nome técnico para despesas, foram de R$ 111 mil, enquanto os salários pago no exterior totalizam R$ 227 mil. Há ainda outros R$ 804 mil por gratificações.
A Casa Civil informou à coluna que atualmente a ex-presidente conta apenas com um servidor da sua equipe “em missão transitória no exterior” em Xangai. João Luis Ribeiro Silva, que estava no país asiático desde outubro de 2023 com Dilma, pediu exoneração da equipe da ex-presidente na última semana. Ele ocupava o cargo de assistente técnico.
O sargento da reserva Geraldo Andrades Júnior vai substituir João Luis na China.
O gasto total dos ex-presidentes no ano passado foi de R$ 8,7 milhões. Os dados da Casa Civil são parciais, uma vez que as informações foram atualizadas até o dia 15 de dezembro. Dessa forma, eventuais despesas de fim de ano ainda não foram contabilizados.
Depois de Dilma Rousseff, quem teve o maior gasto foi Collor (R$ 1,89 milhões), seguido por Bolsonaro (R$ 1,71 milhões) e Temer (R$ 1,42 milhões). Sarney e FHC figuram nas duas últimas colocações, com despesas de R$ 975 mil e R$ 790 mil respectivamente.
A medalha de ouro já é do RN. O atleta brasileiro Maycon Gabriel @maycongabrielbjj1 já chegou trazendo o título do europeu para casa, sendo Campeão Absoluto Pesado do Brasileiro 2024 na Categoria Faixa Azul Juvenil 2, um dos principais campeonatos do mundo que está ocorrendo em Portugal.
Ele foi acompanhado de Paulo Neto, outro jovem atleta, ambos com 17 anos,que representam um verdadeiro exemplo de superação e dedicação. Nascidos e criados na zona norte de Natal, os dois fazem parte de um projeto social que transforma vidas por meio do esporte. Hoje, figuram entre os melhores lutadores de jiu-jitsu do Brasil na faixa-azul e embarcam para uma das competições mais importantes do mundo, levando consigo a esperança de medalhas e a vontade de quebrar recordes.
Os dois atletas potiguares são considerados exemplos de disciplina e dedicação, inspirando jovens atletas de sua comunidade. “ Para nós, é um sonho poder estar indo para essa competição tão importante. Queremos honrar o nosso estado e faremos tudo para trazer medalhas. Agradecemos a todos que acreditaram e vão torcer por nós!”, afirmou Maycon Gabriel, cheio de emoção.
A promessa de Paulo Neto em ascensão no jiu-jitsu, começou a se revelar nas conquistas expressivas sendo terceiro lugar no campeonato brasileiro e conquistando medalha também no Sul americano. O atleta é conhecido por seu estilo técnico e agressivo, características que o tornaram uma das promessas do esporte no Rio Grande do Norte. “ Trazer medalhas para o nosso Estado é uma honra. Temos atletas de muita garra aqui, só precisam de mais incentivo para fazer bonito lá fora,” falou entusiasmado o atleta.
A jornada de superação até o Europeu começa pelo desafio dos dois atletas e do técnico, antes mesmo de entrarem no tatame. Para competir no Mundial, eles tiveram de optar pela logística mais econômica possível.
A viagem inclui sair de Natal para Recife de ônibus, pegar um voo para Guarulhos, passar 24 horas no aeroporto, seguir para Madrid e, por fim, chegar a Lisboa. “A luta já começa na dificuldade para conseguir competir. Aqui em Natal, temos atletas extremamente talentosos, mas enfrentamos muitas barreiras devido à falta de apoio do poder público. Só temos a agradecer aos amigos que acreditam no nosso trabalho e viabilizaram nossa ida. ”, declarou Emerson Martins, técnico dos atletas.
Com compromisso e fé como combustível, eles vão longe. A expectativa é que o Campeonato Europeu se transforme em trampolim para alçar voos ainda maiores, levando o nome de Natal e do Brasil ao topo do jiu-jitsu mundial.
Esses jovens talentos são a prova de que, com garra, disciplina e apoio, o esporte pode transformar vidas e multiplicar exemplos de superação. Os atletas já foram convidados para outro campeonato que é o Pan Americano e precisam de apoio.
Se quiser saber mais informações ou ajudar os atletas é só entrar em contato pelo WhatsApp (84)98778-2369
Neste domingo (19), a icônica banda Village People se apresentou ao lado de Donald Trump durante seu comício de vitória no Capital One Arena, em Washington, D.C.
O grupo tocou seus sucessos “Y.M.C.A.” e “Macho Man”, músicas que se tornaram hinos populares durante a campanha do republicano. 
Essa participação marca uma mudança significativa na postura da banda, que anteriormente havia solicitado que Trump não utilizasse suas músicas em eventos políticos.
O vocalista principal, Victor Willis, explicou que acredita que a música deve transcender a política e ajudar a unir o país após uma eleição divisiva. 
Além dos Village People, outros artistas, como Kid Rock, também se apresentaram no evento, que antecede a cerimônia de posse de Trump como 47º presidente dos Estados Unidos, marcada para segunda-feira (20). 
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta segunda-feira (20) que as empresas deveriam “decidir de forma independente” sobre questões de suas operações e negócios.
O anúncio veio logo após o reeleito presidente norte-americano Donald Trump sugerir a criação de uma joint-venture entre os atuais proprietários do TikTok — a empresa chinesa ByteDance — “e/ou novos proprietários, por meio da qual os Estados Unidos obteriam 50% da propriedade da empresa”.
O TikTok havia saído do ar nos Estados Unidos neste domingo (19) devido a uma lei federal que força a plataforma a vender sua operação no país. Trump, no entanto, afirmou que publicará um decreto determinando que a aplicação da legislação seja adiada.
A rede social também agradeceu a Trump por “fornecer a clareza e a garantia necessárias aos nossos provedores de serviço de que eles não enfrentarão penalidades [por] fornecer o TikTok a mais de 170 milhões de americanos e permitir que mais de 7 milhões de pequenas empresas prosperem”.
Após o comunicado, alguns usuários norte-americanos relataram estarem conseguindo acessar tanto o aplicativo quanto o site do TikTok , segundo a agência Reuters.
O Papa Francisco descreveu o plano do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de deportar imigrantes como uma “vergonha”.
O pontífice foi questionado durante uma entrevista na televisão italiana neste domingo (19) sobre os planos do novo governo Trump de expulsar imigrantes ilegais por meio de uma série de ordens executivas.
“Se for verdade, será uma vergonha, porque faz os pobres coitados que não têm nada pagarem a conta não paga. Não vai dar certo. Não é assim que se resolve as coisas”, disse o Papa Francisco.
A defesa dos imigrantes foi uma parte fundamental de seu mandato à frente da Igreja Católica, insistindo que eles deveriam ser bem-vindos e integrados às sociedades.
Na eleição de 2016, o Papa Francisco sugeriu que Trump “não era cristão” por suas visões anti-imigração. Ele sinalizou que está pronto para adotar uma abordagem crítica à nova administração Trump com sua nomeação do cardeal Robert McElroy como o próximo arcebispo de Washington.
McElroy descreveu as deportações em massa de imigrantes como “incompatíveis com a doutrina católica”.
As falas do Papa Francisco foram dadas durante uma entrevista ao programa “Che Tempo Che Fa”, transmitido pela Nove, de propriedade da empresa controladora da CNN, a Warner Bros. Discovery.
Às vésperas do encerramento das inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), previsto para amanhã, estudantes têm se deparado com erros no acesso ao site do programa. Eles relatam que suas opções de cursos foram trocadas, numa espécie de “invasão” da plataforma. Há ainda casos de candidatos que ao entrarem em suas contas foram direcionados para perfis de outros alunos. Neste último caso, eles conseguiam visualizar todos os dados pessoais do inscrito e até mesmo alterar as opções de cursos e universidades escolhidos.
O Ministério da Educação (MEC) informou que “não há evidências de que esses erros estejam ocorrendo no sistema do Sisu”, que operava normalmente ontem. A pasta disse, contudo, ter acionado a área de Tecnologia da Informação para apurar os casos.
Professor de Matemática com mais de 108 mil seguidores em seu perfil no Instagram, Frederico Torres contou que somente ontem recebeu mais de 20 mensagens com denúncias do tipo. Segundo ele, que dá explicações sobre o Enem e o Sisu na rede social, o vazamento de dados dias antes do encerramento das inscrições é o principal problema.
— As inscrições no Sisu terminam dia 21 (amanhã), e o vazamento de dados é preocupante, uma vez que pode prejudicar os estudantes. Esse erro também faz com que o aluno perca uma prévia da sua classificação no Sisu. Se isso permanecer, as pessoas afetadas vão estar totalmente no escuro quanto a suas notas — explica.
O estudante Benedito Cavalcante, de 21 anos, contou ao GLOBO que ao logar em sua conta, no último sábado, e tentar alterar uma de suas opções de universidade, a plataforma atualizou sozinha e o direcionou para o perfil de uma candidata chamada Maria Eduarda. Quando o problema ocorreu, ele conseguiu visualizar todas as notas do Enem dela, nome completo, e-mail, endereço e telefone, além dos cursos escolhidos.
— O erro ocorreu uma única vez quando fui olhar a minha nota parcial no Sisu. Quando a página atualizou, logo em cima apareceu “Olá, Maria”, em vez do meu nome, e as opções de curso eram Farmácia e Pedagogia, em universidades do Ceará. Ou seja, me mostrou o perfil completo de outra candidata que sequer conheço. Uma pessoa de má-fé conseguiria alterar os dados dela — contou Benedito, que mora em Manaus (AM) e tenta passar para Medicina.
Outra estudante relatou o mesmo erro e disse ainda que entrou em contato com o candidato que apareceu por engano em seu perfil. Eles decidiram ativar a verificação de duas etapas para dificultar um novo possível acesso por terceiros.
De acordo com os depoimentos, os problemas foram observados por pessoas que se inscreveram em diferentes cursos, não apenas em Medicina. Na maioria dos casos, quando elas deslogavam e tentavam acessar de novo a plataforma, o sistema se normalizava.
Noutro tipo de problema descrito num dos relatos obtidos pela reportagem, uma estudante diz que se inscreveu para Medicina e teve as duas opções do Sisu alteradas: a primeira para o curso de Enfermagem e a segunda para Fisioterapia. Na mesma situação, outro candidato relatou que o site mostrava a nota parcial de Engenharia em uma universidade de São Paulo, sendo que ele havia optado por Medicina.
Nessas situações, geralmente os nomes que apareciam na página eram os dos próprios estudantes, mas as opções de curso haviam sido trocadas. Na maioria dos casos, após saírem e logarem na plataforma novamente, eles conseguiram selecionar o curso certo, e o erro não se repetiu.
Frederico Torres orienta que uma das formas de se resguardar desses erros é tirar prints da tela a cada alteração de curso ou universidade feita pelo candidato no sistema. Fazer registros em vídeo sobre a situação também pode ajudar, caso haja alguma divergência na divulgação dos resultados. É possível ainda abrir um processo na ouvidoria do MEC para relatar o ocorrido.
O MEC alerta para que os candidatos se atentem a possíveis sites falsos. Circula nas redes sociais, por exemplo, um link que solicita o pagamento de uma taxa de R$ 48 para dar prosseguimento às inscrições no Sisu, no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e no Programa Universidade para Todos (Prouni). Segundo a pasta, trata-se de golpe. Nenhuma das plataformas de candidatura ao ensino superior cobra qualquer valor extra aos alunos.
Este ano, o Sisu, que seleciona estudantes para universidades públicas do país, oferta 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação em 124 instituições. O acesso ao sistema é realizado exclusivamente por meio do Login Único do Governo Federal, utilizando uma conta gov.br. Basta inserir CPF e senha.
Durante o período de inscrição, o candidato está autorizado a alterar suas opções de curso e de instituição sempre que considerar necessário. Será considerada válida para o processo seletivo a última inscrição confirmada pelo candidato.
Donald John Trump inicia hoje, aos 78 anos, seu segundo e último mandato na Presidência dos Estados Unidos em uma cerimônia mais seleta do que a norma, dentro do Capitólio, sem os tradicionais discurso para a população no National Mall e parada pela Avenida Pensilvânia, abortados pelo frio de -12°C que castiga a capital do país.
Após o juramento constitucional, no Salão Oval da Casa Branca ou, como defendem lideranças trumpistas, em uma mesa especialmente instalada no muito mais informal palco da Arena Capital One, no centro da cidade, com capacidade para 20 mil pessoas, o republicano assinará uma série de ordens executivas que darão forma à sua segunda temporada no comando da maior potência global.
Entre eles, adiantou à militância ontem, na mesma arena, em sua “festa da vitória”, um dia antes da posse, se destacará “o esforço mais agressivo e abrangente para restaurar fronteiras que o mundo jamais viu”, com o início da deportação em massa de imigrantes sem documentação legal.
E também o fim do pente-fino sobre as big techs, marco do governo de Joe Biden, agora alçadas à condição de “parceiras estratégicas”. Além de seu antecessor, os ex-presidentes Barack Obama (sem a ex-primeira-dama Michelle, que não informou motivo formal para a ausência), George W. Bush e Bill Clinton estarão presentes, mas dividirão as atenções com o grupo seleto que Biden classificou de “novos barões da oligarquia a ameaçar a democracia americana”.
Terão lugar de destaque Elon Musk (SpaceX, Tesla, X); Mark Zuckerberg (Meta); Jeff Bezos (Amazon); Tim Cook (Apple); Shou Zi Chew (Tik Tok); Sundar Pichai (Google) e Sam Altman (Open AI).
Ontem, Trump convocou Musk para o palco da arena e teceu-lhe elogios e agradeceu por sua dedicação à campanha, um investimento milionário que já rende dividendos ao bilionário. Também celebrou que“o Tik Tok está de volta”, em referência à sua movimentação para encontrar uma saída para a rede social mais popular entre os jovens americanos seguir viva apesar da restrição legal pelo fato de ter controle chinês.
— E, além disso tudo, vocês também ficarão muito felizes quando ouvirem minha decisão sobre “os reféns” de 6 de janeiro — afirmou Trump ontem, em comício com jeito de programa de entretenimento, ao gosto do presidente eleito e de sua base fiel.
O republicano deve perdoar hoje centenas de condenados pela invasão e destruição, em janeiro de 2021 — após sua incitação, ao não reconhecer a derrota nas urnas para Biden — do mesmo prédio que hoje é palco de seu retorno triunfal a Washington. A Associated Press (AP) revelou no sábado que juízes federais em diversos estados já deram permissão, nos últimos dias, para que pelo menos 20 pessoas processadas pela invasão do Capitólio viajassem a Washington para celebrar a vitória de Trump. Um magistrado justificou sua decisão alegando que “agora o evento é de comemoração, não de protesto, sem risco de violência”.
—Nós vencemos! E iremos fazer nosso país melhor do que jamais foi. Amanhã (hoje), ao meio-dia, a cortina se fechará sobre quatro longos anos de declínio, e começaremos um novo dia, impulsionados pela força, pela prosperidade e pelo orgulho americanos — afirmou Trump no comício de ontem, a primeira vez em que discursou para a militância em Washington desde a invasão do Capitólio.
De lá para cá, o republicano sofreu um impeachment da Câmara dos Deputados, foi salvo de se tornar inelegível pelos republicanos no Senado, abandonado por Wall Street, que o considerava “radioativo”, e se tornou o primeiro ex-presidente condenado por um crime e agora o único a retornar ao poder com a ficha suja.
De forma espetacular, Trump assumiu o controle total do Partido Republicano, instalou em seu comando uma de suas noras, e encontrou justamente nas investigações do Departamento de Justiça de Biden contra ações e falas de cunho antidemocrático o combustível final para seu retorno. Desde as primárias republicanas, apresentou-se como vítima da burocracia de Washington e encontrou em Biden, há meio século nos corredores do poder, o adversário ideal.
Sobreviveu a dois atentados, o primeiro deles, às vésperas da Convenção Republicana, que quase lhe tirou a vida, e conseguiu, com alguma dificuldade, adaptar-se a uma nova adversária a 100 dias das eleições. Uma de suas primeiras argumentações contra a vice-presidente Kamala Harris, não por acaso, foi a de que ela, por não ter passado, pelas primárias partidárias, não vinha, como ele, de um processo “verdadeiramente democrático”.
As ênfases no discurso de ontem de que ele venceu as eleições “contra o interesse dos que tentaram de tudo para não me deixar concorrer” e de que “vim para acabar com as medidas radicais de Biden” devem se repetir nos próximos meses e dar fôlego para a transformação do país defendida por um presidente seguro de seu apoio popular. E que repete aos aliados mais próximos crer ter sido predestinado a este retorno após escapar dos atentados.
Em suas últimas 24 horas no poder, o atual presidente foi quem esteve mais perto de Deus, em ato para celebrar Martin Luther King Jr. em um templo na Carolina do Sul. De lá, avisou, aos 82 anos.
O presidente Lula (PT) fará reunião ministerial nesta segunda-feira (20) para reforçar a cobrança e a pressa por entregas dos ministérios nesta segunda metade do governo. O encontro, que é o primeiro do ano, também ocorre sob a perspectiva de uma reforma no primeiro escalão do governo.
A reunião começa de manhã na Granja do Torto e deve durar todo o dia. Estão previstos ministros e líderes do governo no Congresso Nacional.
Como de praxe, Lula abre o encontro com uma fala inicial, que deve ser transmitida. A expectativa de aliados do presidente é de que ele destaque os índices positivos e realizações do governo nos últimos dois anos, mas que imponha uma maior rapidez nas entregas daqui para frente.
O presidente quer passar a mensagem de que o governo chegou na sua reta final, será preciso acelerar as medidas e, sobretudo, dar visibilidade de forma alinhada com a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência). A mais recente crise do Pix reforçou no Planalto a ideia de que é preciso um discurso mais unificado na Esplanada.
O governo recuou da norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações de pessoas físicas por meio desse tipo de transferência que somassem ao menos R$ 5.000 por mês, após ataques da oposição e uma onda de desinformações sobre a medida.
Está prevista entre as falas de abertura do encontro a do novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, primeira vez para todo o primeiro escalão do governo. Ele tomou posse na terça-feira passada e já enfrentou a crise do Pix.
Como a Folha mostrou, um dos seus primeiros atos à frente da pasta foi encomendar uma campanha com foco em autônomos e empreendedores, após diagnosticar grande desgaste com esse público. Na avaliação de aliados do presidente, o diálogo com o segmento já era difícil e piorou ainda mais com a disseminação de fake news sobre a taxação do Pix.
Um dos principais desafios de Sidônio, segundo integrantes do governo, será justamente de alinhar o discurso da Esplanada. Há no Palácio do Planalto um entendimento de que muitos ministros ao proporem uma medida ou tomarem uma decisão nem sempre estão alinhados com o núcleo de governo, ou seja, com o que o presidente quer.
Além de Lula e Sidônio, Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) participarão das falas iniciais. Mas todos os ministros vão apresentar, brevemente, um balanço de suas pastas e uma projeção para 2025.
Lula tem o hábito de usar sua intervenção para dar broncas nos seus auxiliares, o que poderia já sinalizar para eventuais trocas nos ministérios, esperadas para as próximas semanas. Apesar disso, ministros dizem, reservadamente, que ele não deve abordar a reforma em si.
O chefe da Casa Civil, Rui Costa, chegou a dizer em entrevista recente que Lula poderia concluir as trocas até a reunião ministerial, o que não ocorreu.
“O presidente está focando em aperfeiçoar a gestão. Portanto, há indicativo que as mudanças que o presidente quer fazer eventuais mudanças ainda neste mês, até para que quem entrar possa ter mais tempo de fazer alterações que presidente espera”, disse no último dia 9.
“Teremos reunião de ministério dia 21 e eventualmente alterações, se o presidente assim decidir, podem ser feitas antes dessa reunião ministerial”, completou. O encontro acabou marcado para segunda-feira (20).
Auxiliares do presidente acreditam que a previsão de Rui Costa foi feita de uma perspectiva de que seria melhor já realizar a reunião com os novos titulares. Apesar disso, a expectativa é de que as trocas devem demorar mais duas semanas.
Lula, na semana passada, determinou o início de negociações com partidos da base aliada para realizar uma reforma ministerial.
Diretora da ONG Pacto Social & Carcerário, Luciene Neves Ferreira participou de audiência na Câmara dos Deputados e recebeu R$ 1,1 mil em passagens pagas pelo governo federal, além de R$ 4,6 mil de auxílio emergencial. A organização não governamental presidida por ela foi alvo da Polícia Federal, suspeita de vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Entenda o caso:
A PF deflagrou, na última quarta-feira (15/1), a Operação Scream Fake e prendeu 12 pessoas acusadas de terem associação com o PCC.
Entre os presos, estão o presidente e o vice-presidente da ONG Pacto Social & Carcerário.
De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, a apuração começou com base em cartões de memórias e manuscritos apreendidos com um visitante de um presídio.
O material apontou que o PCC dividia sua atuação em setores como “gravatas”, “saúde”, “financeiro” e “reivindicações”, na qual a ONG, supostamente, atua na promoção de manifestações e denúncias para desestabilizar o sistema de justiça criminal. A organização nega.
O pagamento das passagens aéreas foi efetuado para arcar com a participação de Luciene Ferreira como delegada da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em 2016. Ela saiu de São Paulo para Brasília em 10 de maio daquele ano e voltou para a capital paulista três dias depois. O evento teve como objetivo debater com a sociedade civil propostas para formulação de políticas públicas.
Já os R$ 4,6 mil pagos em auxílio emergencial foram divididos entre junho de 2020 e outubro de 2021, em 10 parcelas. Foram cinco pagamentos de R$ 600 e outros três de R$ 150. Ela foi enquadrada como beneficiária extra CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais, responsável por identificar as famílias de baixa renda residentes em todo o território nacional.
Em 30 de agosto de 2023, Luciene participou de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara. O encontro ocorreu para debate sobre “condições dos cárceres, prevenção e combate à tortura”. Na ocasião, ela afirmou: “Meu companheiro é graduado e pós-graduado. Eu também sou acadêmica. Minhas filhas, que foram geradas no sistema prisional, são acadêmicas também. Nós temos uma bandeira, nós temos uma causa”.
ONG atuava com coletes e armas
Como revelou a colunista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, a investigação revelou que o PCC planejou manifestações para além de reivindicações pacíficas. A operação envolveu armas, coletes balísticos e radiocomunicadores.
Os equipamentos foram apreendidos pela polícia, supostamente ligados a um esquema coordenado pela facção com a ONG Pacto Social & Carcerário, usada para promover atos judiciais e populares com base nos interesses da organização criminosa.
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