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Elon Musk diz que vendeu o X para sua empresa de IA por US$ 45 bilhões

Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Elon Musk anunciou na noite desta sexta-feira (28) que vendeu a rede social X para a xAI, sua empresa de inteligência artificial (IA). A xAI pagará US$ 45 bilhões pela X, um pouco mais do que Musk pagou por ela em 2022. O novo acordo inclui US$ 12 bilhões em dívidas.

Musk escreveu em sua conta no X que o acordo dá à rede social uma avaliação de US$ 33 bilhões. Já o valor da empresa combinada seria de US$ 80 bilhões.

“Os futuros da xAI e da X estão interligados”, disse Musk.

“Hoje, oficialmente damos o passo para combinar dados, modelos, computação, distribuição e talento. Essa combinação desbloqueará um imenso potencial ao misturar a capacidade e a expertise avançadas de IA da xAI com o alcance massivo da X.”

Musk não anunciou nenhuma mudança imediata no X, embora o chatbot Grok da xAI já esteja integrado à plataforma de mídia social.

O bilionário disse que a plataforma combinada “entregará experiências mais inteligentes e significativas”.

Musk fez uma série de mudanças na plataforma antes conhecida como Twitter desde que a comprou em 2022, levando alguns grandes anunciantes a fugirem.

Ele demitiu 80% da equipe da empresa, derrubou o sistema de verificação da plataforma e restabeleceu contas suspensas de supremacistas brancos meses após a aquisição.

Embora a avaliação do X seja menor do que a que Musk pagou pela saída social, ainda é uma reversão de fortunas para a empresa. A empresa de investimentos Fidelity estimou em outubro que o X valia quase 80% menos do que quando Musk a comprou.

Em dezembro, o X havia se recuperado um pouco, mas ainda valia apenas cerca de 30% do que Musk pagou, de acordo com a Fidelity, cujo fundo Blue Chip detém uma participação na X.

CNN

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Terremoto de magnitude 7,7 deixa mortos e causa estragos em Mianmar e Tailândia

Foto: Ann Wang/Reuters

Um terremoto de magnitude 7,7 atingiu o centro de Mianmar na nesta sexta-feira (28), segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O terremoto ocorreu 16 quilômetros ao norte a noroeste da cidade de Sagaing, por volta das 12h50, horário local, disse o USGS.

Um tremor secundário de magnitude 6,4 atingiu a região cerca de 12 minutos após o terremoto inicial, conforme o USGS.

Não houve nenhuma informação imediata sobre danos em Mianmar, país que está em guerra civil desde 2021.

Um morador de Yangon, que não quis ser identificado, disse à CNN: “Sentimos o terremoto por cerca de um minuto e então corremos para fora do prédio”.

“Vimos outras pessoas correndo para fora dos prédios também. Foi muito repentino e muito forte”, acrescentou.

Os tremores foram sentidos até a capital da Tailândia, Bangkok, onde um jornalista da CNN relatou cenas frenéticas em seu apartamento, com luminárias balançando para frente e para trás enquanto os moradores corriam para sair do prédio.

Uma pessoa morreu e outras 50 ficaram feridas depois que um prédio alto que estava em construção desabou na cidade.

Outro morador da cidade de Chiang Mai, no norte da Tailândia, que também não quis ser identificado, disse: “Senti por cerca de dez segundos no meu quarto, percebi que não conseguiria ficar lá dentro. Então corri para a rua.”

Nas redes sociais chinesas, os usuários disseram que puderam sentir o terremoto nas províncias de Yunnan, na fronteira com Mianmar, e Shaanxi.

Uma ponte que conecta as regiões de Ava e Sagaing, desabou após os ftremores, de acordo com um vídeo compartilhado nas redes sociais.

A filmagem mostra partes da Ponte Velha de Sagaing após cair no Rio Irauádi, que corre do norte ao sul do país.

Reunião de emergência

Paetongtarn Shinawatra, primeiro-ministro da Tailândia, país vizinho a Mianmar, está realizando uma reunião de emergência após o terremoto.

Tremores foram sentidos em toda a Tailândia, incluindo a capital Bangkok e a cidade de Chiang Mai, no norte, de acordo com moradores e a agência de desastres do país.

O primeiro-ministro estava na cidade de Phuket para uma reunião no momento do terremoto.

CNN

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Decreto de Trump muda regras eleitorais dos EUA e cita Brasil como exemplo

Foto: Reprodução/X

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta terça-feira, 25, para alterar normas eleitorais e exigir que as pessoas forneçam documentos para comprovar que são cidadãos quando se registrarem para votar. O texto do decreto cita o exemplo do Brasil e da Índia como países que impõem segurança eleitoral ao registrar eleitores.

“Apesar do autogoverno pioneiro, os Estados Unidos agora falham em impor proteções eleitorais básicas e necessárias empregadas por nações modernas e desenvolvidas, bem como por aquelas ainda em desenvolvimento. Índia e Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração para cidadania”, diz o decreto executivo assinado por Trump.

A ordem pede que a Comissão de Assistência Eleitoral exija que as pessoas apresentem prova de cidadania norte-americana emitida pelo governo para se registrarem para votar e orienta autoridades estaduais ou locais a registrarem e verificarem as informações. Sob essa ordem, os eleitores poderiam usar passaportes ou documentos de identidade para provar cidadania, mas não certidões de nascimento.

Críticas à ordem de Trump

Ao The Washington Post, Wendy Weiser, vice-presidente de democracia do Brennan Center for Justice da New York University, disse que, se colocada em prática, a medida privaria milhões de pessoas que não têm acesso tão fácil a documentos que comprovem sua cidadania. O especialista argumentou que o decreto é ilegal, já que o presidente norte-americano não teria poder para anular um estatuto aprovado pelo Congresso.

Parte da imprensa dos EUA afirma que a mudança parece ter como alvo imigrantes ilegais, o que reforça a queixa de Trump sobre a integridade do processo eleitoral no país e a suspeita de que votos ilegais contribuíram para sua derrota na eleição de 2020.

A ordem também tenta impedir que Estados contem cédulas eleitorais enviadas pelo correio e recebidas depois das eleições. No ano passado, 18 Estados permitiram que cédulas de correio que chegaram depois da eleição fossem contadas, desde que tivessem carimbo postal com a data da votação.

A ordem ameaça retirar o financiamento federal dos Estados que não a cumprirem.

Objetivo são “eleições livres, justas e honestas, sem fraudes”, diz decreto de Trump

“Eleições livres, justas e honestas, sem fraudes, erros nem suspeitas, são fundamentais para manter nossa República constitucional”, afirma a ordem executiva. “O direito dos cidadãos americanos de terem seus votos devidamente contados e tabulados, sem diluição ilegal, é vital para determinar o vencedor legítimo de uma eleição.”

Na assinatura, Trump observou que alguns podem não entender por que ele estava reclamando, já que ele venceu “de forma esmagadora” no ano passado.

“Há outros passos que tomaremos nas próximas semanas e achamos que conseguiremos acabar tendo eleições justas”, disse Trump, na assinatura. “Este país está tão doente por causa da eleição, das eleições falsas e das eleições ruins, e vamos consertar isso de uma forma ou de outra.”

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Agora acabou de feder pra os bolsominios, o salvador da pátria Trump falando bem do sistema eleitoral brasileiro, acho que Dudu bananinha não esperava por essa na terra do tio san

  2. Então, se o presidente acha que deve seguir o exemplo do Brasil, então ele não é a favor das denúncias contra a forma que o Brasil tem de fazer uma eleição, podemos dizer que queele não é a favor do que falam por aí, a verdade sempre vem a tona.

  3. E agora? como fica o Bozo. O idolo dele marca a segurança das eleições brasileira. O sitema é seguro aponta Trump. Lascou os doidinhos bozoloidianos. Vamos: agora quem esta certo Trump ou o Bozo?

  4. Desse jeito como é que os bolsonaristas vão defender Trump falando bem do sistema eleitoral brasileiro?

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Mundo

EUA e Ucrânia concluem negociações “produtivas” na Arábia Saudita

Foto: Daniel/Torok/Official White House Photo

As negociações entre autoridades ucranianas e americanas em Riad, na Arábia Saudita, foram concluídas, disse o ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, neste domingo (23), no X.

Ele descreveu as discussões como “produtivas e focadas”, acrescentando que elas abordaram questões importantes, incluindo energia.

“O objetivo do presidente Volodymyr Zelensky é garantir uma paz justa e duradoura para nosso país e nosso povo — e, por extensão, para toda a Europa. Estamos trabalhando para tornar esse objetivo uma realidade”, ele afirmou.

As negociações com Moscou ocorrerão nesta segunda-feira (24) onde autoridades russas também devem se reunir com delegados dos EUA na Arábia Saudita.

Essas discussões se concentrarão “principalmente” em reviver a iniciativa de grãos do Mar Negro, disse o Kremlin neste domingo.

Os delegados russos “estarão prontos para discutir as nuances” em torno da retomada do acordo, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à TV estatal russa em uma entrevista que foi ao ar neste domingo, acrescentando que há “um grande número” de detalhes a serem resolvidos.

CNN

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Mundo

Trump manda suspender ‘privilégios’ de Biden, Harris e Clinton

Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um memorando na noite de sexta-feira, 21, revogando principalmente as autorizações de segurança e o acesso a informações confidenciais para políticos que não fazem mais parte do governo. A lista inclui Kamala Harris, Hillary Clinton, Joseph R. Biden Jr. e “qualquer outro membro da família de Joseph R. Biden Jr.”.

Trump já havia declarado em fevereiro que pretendia remover o acesso de seu antecessor a resumos de inteligência confidenciais. Alguns analistas entendem a medida como uma espécie de retaliação. Isso porque Biden havia feito o mesmo com Trump depois de o republicano deixar o cargo nos dias seguintes ao ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.

Trump confirma previsões

Diversas figuras que em algum momento entraram em conflito com Trump tiveram seus nomes presentes no memorando de sexta-feira. Algumas delas receberam citações de autoridades do governo Trump como pessoas que teriam suas autorizações de segurança revogadas. Assim, tais inclusões no documento não foram uma surpresa.

Entre os citados estavam os dois principais responsáveis pela aplicação da lei em Nova York: Letitia James (procuradora-geral do estado) e Alvin L. Bragg (promotor distrital de Manhattan), ambos envolvidos em processos contra Trump.

Também ganharam menção figuras de destaque do primeiro processo de impeachment contra Trump, em 2019. Na época, cogitou-se a hipótese do republicando ter tentado pressionar a Ucrânia a encontrar informações comprometedoras sobre Biden. Os nomes incluídos no memorando de sexta-feira foram: Fiona Hill, especialista em política externa que testemunhou nas audiências de impeachment; Alexander Vindman, tenente-coronel que também testemunhou; e Norman Eisen, advogado que supervisionou o processo de impeachment.

Além disso, o documento incluiu os dois únicos republicanos que participaram do Comitê Seleto da Câmara que investigou o ataque de 6 de janeiro: Liz Cheney e Adam Kinzinger.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Poucos comentários dá pra se ter uma pequena amostra que o autoritarismo não convive com a democracia! Então é XADREZ na vagabundagem, pq bandido bom é bandido? PRESO!
    SEM ANISTIA!

    1. Você tá chamando nosso presidente de bandido? Lembra que ele é ex-presidiário? Então é bandido?

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Papa Francisco planeja primeira aparição pública desde que foi internado

Foto: REUTERS

O Papa Francisco planeja fazer sua primeira aparição em cinco semanas no domingo (23), oferecendo uma bênção da janela de seu quarto no hospital Gemelli, em Roma, enquanto luta contra uma pneumonia dupla.

Francisco, 88 anos, foi internado no hospital em 14 de fevereiro com uma infecção respiratória grave que exigiu tratamento evolutivo.

Na sexta-feira (21), o cardeal Victor Manuel Fernandez disse que o pontífice está recuperando as forças no hospital, mas deve “reaprender a falar” após prolongado tratamento com oxigênio de alto fluxo.

O cardeal, que é o chefe do escritório doutrinário do Vaticano, rejeitou as especulações de que o pontífice se aposentaria e disse que ele estava “voltando ao seu antigo eu”.

“O papa está indo muito bem, mas o oxigênio de alto fluxo seca tudo. Ele precisa reaprender a falar, mas sua condição física geral é a mesma de antes”, disse Fernandez na apresentação de um novo livro de Francisco sobre poesia.

CNN

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Incêndio paralisa aeroporto de Londres e afeta voos no mundo inteiro

Foto: London Fire Brigade/X

O Aeroporto de Heathrow, em Londres, um dos mais movimentados do mundo, anunciou fechamento completo durante esta sexta-feira (21) devido a uma queda de energia gerada por um grande incêndio nas proximidades.

“Devido a um incêndio em uma subestação elétrica que abastece o aeroporto, Heathrow está passando por uma queda de energia significativa”, disse o Aeroporto de Heathrow em um comunicado no X.

“Para manter a segurança de nossos passageiros e colegas, Heathrow ficará fechado até 23h59 em 21 de março”, acrescentou.

A CNN entrou em contato com o aeroporto para obter comentários adicionais.

O Corpo de Bombeiros de Londres disse que um transformador em uma subestação elétrica em Hayes, no oeste de Londres, pegou fogo. Dez carros de bombeiros e cerca de 70 agentes estavam trabalhando para conter o incêndio.

Cerca de 150 pessoas foram retiradas e as autoridades montaram um cordão de 200 metros como precaução, disse o Comissário Assistente, Pat Goulbourne, no comunicado. Os bombeiros levaram 29 pessoas de propriedades vizinhas para um local seguro.

Os bombeiros disseram que foram chamados para o incêndio por volta das 23h23, horário local, na quinta-feira (20), e as equipes estavam no local durante toda a noite. A causa do incêndio ainda não é conhecida, eles disseram.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram grandes chamas e fumaça subindo no ar.

“À medida que avançamos pela manhã, espera-se que a interrupção aumente, e pedimos às pessoas que evitem a área sempre que possível”, disse Goulbourne.

A Scottish and Southern Electricity Networks disse estar ciente de um “corte generalizado de energia” nos subúrbios de Londres de Hayes, Hounslow e áreas vizinhas, perto do aeroporto. Segundo o site da empresa, a queda não planejada estava afetando mais de 16 mil casas.

Os passageiros são aconselhados a não viajar para Heathrow e devem entrar em contato com sua companhia aérea para obter mais informações, informou o aeroporto em comunicado.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram o Aeroporto de Heathrow em grande parte no escuro, em meio à queda de energia.

CNN

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Mundo

Homem vai parar na emergência com “cenourão” enfiado no ânus

Foto: reprodução

Um homem deu entrada no pronto-socorro com uma cenoura de aproximadamente 20 cm introduzida no reto. O caso inusitado envolvendo o legume ocorreu nos Estados Unidos.

O homem recebeu o atendimento, no entanto não soube explicar como a cenoura foi parar lá. De acordo com o código de ética médica, mais informações sobre a identidade do paciente não podem ser divulgados sem autorização.

Casos como esses são bastante comuns. Recentemente um homem de 60 anos deu entrada no hospital com um objeto de quase 1 metro de comprimento introduzido em seu próprio ânus em João Pessoa.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Meu Amigo Sr BG isso é o que a impressa tem pouca informações sobre esses assuntos não faz muito tempo eu trabalhei em um Hospital de urgência e emergência quando deu entrada um jovem de aproximadamente de 30 anos com uma porca de parafuso entreduzida no pênis.
    A primeira coisa que ele pediu pra não falar pra impressa.

  2. Vixe, tem que mandar buscar essa cenoura, será que ela faz milagre tipo…….crescer cabelo, curar alcoolismo, tornar mequetrefe em moça, substituir a picanha, no planalto eles descobrem kkkk, depois pedir para GUGU mafra testar.

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Mundo

Papa, hospitalizado, pede o fim dos conflitos no mundo em carta

Foto: EPA/GIUSEPPE LAMI

O papa Francisco pede o fim dos conflitos armados no mundo em uma carta publicada nesta terça-feira (18), escrita no quarto em que está hospitalizado em Roma há mais de quatro semanas para tratar uma pneumonia.

“Temos que desarmar as palavras, para desarmar as mentes e desarmar a Terra. Há uma grande necessidade de reflexão, de calma, de senso de complexidade”, escreveu o pontífice argentino de 88 anos ao diretor de um dos principais jornais da Itália, Il Corriere della Sera, em uma carta com data de 14 de março.

“A guerra parece ainda mais absurda (…) nos momentos de doença”, acrescenta o papa, hospitalizado desde 14 de fevereiro no hospital Gemelli de Roma por uma pneumonia dupla.

“A fragilidade humana tem o poder de nos tornar mais lúcidos diante do que dura e do que passa, do que faz viver e do que faz morrer”, completa, destacando que as armas “devastam as comunidades e o meio ambiente, sem oferecer solução para os conflitos”.

No texto, o papa também faz um apelo aos jornalistas, “a todos aqueles que dedicam seu trabalho e inteligência a informar”, com o pedido para que “captem toda a importância das palavras”.

“Nunca são apenas palavras: são fatos que estruturam os ambientes humanos. Podem unir ou dividir, servir à verdade ou abusar dela”, insiste.

Por sua vez, “as religiões podem apoiar-se na espiritualidade dos povos para reavivar o desejo de fraternidade e de justiça, a esperança de paz”, conclui.

Após uma longa fase crítica e múltiplas crises respiratórias, o estado de saúde de Francisco melhorou e permanece estável. O pontífice, no entanto, permanecerá hospitalizado por um tempo que o Vaticano não especificou.

G1

Opinião dos leitores

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Israel lança série de ataques contra alvos terroristas na Faixa de Gaza; há pelo menos 330 mortos

Foto: Reprodução/X

As Forças de Defesa de Israel lançaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza na madrugada de terça-feira (18) pelo horário local — noite de segunda-feira (17) no Brasil. Esta é a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em janeiro.

Israel declarou que está bombardeando alvos do Hamas e lideranças do grupo terrorista. A operação é conduzida em conjunto com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que ordem dos ataques partiu após o Hamas se recusar a libertar reféns mantidos em Gaza, além de rejeitar todas as propostas que receberam.

“Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente”, diz o comunicado. O governo disse que continuará na ofensiva enquanto for necessário, podendo ampliá-la.

Testemunhas relataram à Reuters terem presenciado uma série de explosões provocadas por ataques aéreos ao longo da Faixa de Gaza. Médicos que atuam no território afirmaram à agência que 200 pessoas morreram, incluindo várias crianças, e diversas ficaram feridas.

Mais tarde, o Ministério da Saúde de Gaza, comandando pelo grupo terrorista Hamas, disse que 254 pessoas haviam morrido. Depois, o número subiu para 326 mortos, ainda segundo o Hamas.

Segundo o Hamas, um funcionário do alto escalão de segurança do grupo terrorista, Mahmoud Abu Watfa, foi morto durante os ataques.

De acordo com a Reuters, explosões foram observadas na Cidade de Gaza, em Deir Al-Balah, na região central, e em Rafah e Khan Younis, no sul. A Defesa Civil do território, contolada pelo Hamas, afirmou que 35 ataques aéreos foram registrados.

Uma autoridade do Hamas acusou Israel de romper com o acordo de cessar-fogo de forma unilateral, colocando os reféns mantidos em Gaza em um “destino incerto”.

Diante da operação militar, Israel anunciou que está impondo algumas restrições para comunidades israelenses que ficam próximas da fronteira com a Faixa de Gaza. As aulas nestes locais, por exemplo, foram suspensas.

Ordens de evacuação em algumas regiões de Gaza foram emitidas por Israel na manhã desta terça, no horário de Brasília, e palestinos foram registrados deixando o território.

Outros ataques contra alvos na Faixa de Gaza foram registrados anteriormente, mas menores. No sábado (15), pelo menos nove pessoas morreram em um bombardeio no norte do território, de acordo com médicos que atuam na região.

O cessar-fogo entre Israel e o Hamas começou em 19 de janeiro. O acordo, dividido em três etapas, prevê uma pausa completa nos ataques, além da troca de reféns mantidos pelo grupo terrorista em Gaza por prisioneiros palestinos detidos em Israel.

Na prática, o prazo da primeira fase do cessar-fogo terminou em 1º de março. Israel e o Hamas chegaram a negociar uma extensão da trégua, mas não chegaram a um acordo. Com isso, o governo israelense anunciou a interrupção da entrada de ajuda humanitária no território palestino.

Enquanto isso, as duas partes negociam o início da segunda fase do acordo, com a mediação do Egito, Catar e Estados Unidos.

G1

Opinião dos leitores

  1. O estado sionista de Israel, que rouba as terras dos palestinos e pratica limpeza étnica, é o único TERRORISTA nessa história.

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‘Inimigo estrangeiro’: Trump invoca lei de 1798 para permitir deportação em massa rápida e sem aval de cortes migratórias

Foto: AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testou mais uma vez os limites da sua caça aos imigrantes sem documentação e invocou neste sábado a controversa Lei do Inimigo Estrangeiro (The Alien Enemy Act, em inglês) de 1798, que permite monitorar, prender e deportar cidadãos de “países inimigos” de forma rápida e sem precisar seguir o devido processo legal das cortes migratórias. Adotada três vezes no passado, todas durante conflitos deflagrados, o uso da legislação como arma secreta para o seu plano de deportação em massa já havia sido antecipado pelo O GLOBO. Esta é a primeira vez na História que a lei é invocada em um período de paz. Estima-se que, ao todo, 11 milhões de migrantes estejam em situação irregular no país, dos quais 230 mil são brasileiros.

Na declaração por meio da qual justificou a medida, Trump mencionou expressamente a Venezuela e a organização criminosa Trem de Aragua — recentemente incluída pelo governo americano na lista de cartéis denominados como organizações terroristas. O republicano sugeriu uma relação do grupo criminoso com as autoridades venezuelanas, no que se referiu como “Estado criminoso híbrido”.

“Ao longo dos anos, as autoridades nacionais e locais venezuelanas cederam um controle cada vez maior sobre seus territórios para organizações criminosas transnacionais, incluindo a TdA”, diz a declaração de Trump. “O resultado é um Estado criminoso híbrido que está perpetrando uma invasão e incursão predatória nos Estados Unidos e que representa um perigo substancial para os Estados Unidos.

A menção à organização venezuelana e invocação da lei ocorreu horas após um juiz federal em Washington ter impedido preventivamente o presidente de aplicar a legislação para deportar cinco venezuelanos que estão sob custódia das autoridades federais de imigração e acreditava-se que seriam submetidas a um processo acelerado, sem as devidas garantias — grupos de proteção aos direitos civis provocaram a justiça alegando “risco iminente” de aplicação da lei e disseram que os homens em questão não têm vínculos com o Trem de Aragua.

“Dadas as circunstâncias exigentes de que [o tribunal] foi informado Nesta manhã, determinou-se que uma ordem imediata é justificada para manter o status quo até que uma audiência possa ser estabelecida”, escreveu o juiz James Boasberg em sua ordem, que previne a deportação dos venezuelanos por 14 dias.

Com menos de dois meses de governo, o decreto surge na esteira de uma série de medidas que prepararam o terreno para a sua imposição, como o anúncio de voos com imigrantes indocumentados para Guantánamo, prisão militar americana em Cuba. Em janeiro, Trump orientou autoridades do centro de detenção para que a preparassem para receber até 30 mil migrantes em situação irregular.

Trump havia avisado a autoridades que decretaria a lei em 3 de fevereiro, segundo a agência Reuters, mas o anúncio foi postergado até esta semana. No seu discurso de posse, em 20 de janeiro, ele ameaçou invocá-la, mas acabou dando preferência para outros decretos anti-imigração.

Entre eles, Trump declarou emergência nacional na fronteira sul, o que permitiu alocar mais recursos e mobilizar 1,5 mil soldados das Forças Armadas para controlar o fluxo de entrada no país — número que, segundo um memorando, poderia ser expandido para 10 mil. O republicano também designou carteis de drogas como organizações terroristas, parte do seu amplo esforço de militarização da agenda anti-imigração. A estratégia inclui, ainda, o uso de aviões militares em deportações e de instalações militares para deter imigrantes indocumentados.

Contestação jurídica

Com a imposição da Lei de Inimigo Estrangeiro, o conjunto de medidas anti-imigrantes de Trump ganha contornos ainda mais preocupantes do ponto de vista humanitário. Embora ainda possa ser alvo de contestações na Justiça, a invocação da lei é parte da prerrogativa do presidente americano — diferentemente de medidas como o fim da cidadania a filhos de imigrantes irregulares ou com visto temporário, cuja mudança exige uma emenda constitucional e, por isso, foi temporariamente suspensa por um juiz de Seattle e levada à Suprema Corte.

De acordo com seu texto, a lei pode ser invocada em tempos de “guerra declarada” ou quando um governo estrangeiro promove uma “invasão” ou uma “incursão predatória” contra o território americano. Trump argumenta que os EUA são vítimas de uma invasão de imigrantes promovida por facções criminosas latino-americanas. Um ponto que pode ser alvo de contestação jurídica é o fato de que a legislação exige que o ataque seja cometido por um Estado. O magnata e seus aliados, porém, alegam que os cartéis de drogas atuam como governo de facto em certos países.

Em entrevista ao GLOBO em janeiro, Daniel Tichenor, professor de Ciência Política na Universidade do Oregon, explicou que a lei evoca o Artigo 2 da Constituição, que atribui ao presidente a responsabilidade de repelir uma invasão estrangeira, enquanto o Congresso que determina um estado de guerra. Ou seja, cabe apenas ao republicano decidir se a entrada de imigrantes pela fronteira configura ou não uma invasão nos termos da Lei de Inimigo Estrangeiro.

Por outro lado, a Suprema Corte — com uma maioria de juízes conservadores graças às nomeações feitas por Trump no primeiro mandato — pode declarar a medida inconstitucional, mas o precedente não é favorável. Historicamente, “os tribunais têm usado a ‘doutrina da questão política’ para evitar a resolução de reivindicações que tocam em questões de guerra e paz (…) ou de política externa”, aponta Katherine Yon Ebright, conselheira do Brennan Center, em um artigo.

O Globo

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Mundo

Rússia diz estar ‘pronta’ para discutir com EUA cessar-fogo na guerra contra a Ucrânia

Foto: Reuters/Maxim Shemetov

A Rússia afirmou nesta quinta-feira (13) que está “pronta” para discutir com representantes dos Estados Unidos uma proposta de cessar-fogo na guerra contra a Ucrânia, já aceita pelos ucranianos.

“Estamos prontos para discutir as iniciativas apresentadas nesses contatos futuros com os Estados Unidos. Esses contatos já podem ocorrer ainda hoje”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

A fala de Zakharova ocorreu momentos antes da chegada do enviado especial de Trump, Steve Witkoff, que está à frente das negociações, à Rússia. Segundo a agência de notícias estatal russa RIA Novosti, o avião de Witkoff pousou em território russo pouco antes das 13h no horário local (7h no horário de Brasília).

Zakharova não confirmou oficialmente nenhuma negociação, mas é provável que encontros entre Witkoff e autoridades russas já aconteçam ainda nesta quinta-feira. Trump quer finalizar rapidamente o acordo de cessar-fogo na guerra da Ucrânia, e enviou seu representante à Rússia logo após teve o aceite da Ucrânia no acordo.

O Kremlin havia se demonstrado reticente na quarta-feira (12) sobre um possível acordo de cessar-fogo temporário e disse que precisava de mais informações. Nesta quinta, o governo russo afirmou que os EUA compartilharam mais detalhes sobre o possível acordo e sobre como foram as conversas com a Ucrânia. Zakharova afirmou que recebeu uma ligação do Segurança Nacional, Mike Waltz.

O presidente dos EUA disse que “falará” com o presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente nesta semana. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que um telefonema entre Putin e Trump poderia ser organizado rapidamente, se necessário.

A Ucrânia aceitou na terça-feira uma proposta dos EUA de cessar-fogo de 30 dias no conflito após mais de oito horas de negociações entre autoridades americanas e ucranianas em Jeddah, na Arábia Saudita.

G1

Opinião dos leitores

  1. Caramba, o nazista, machista, misógino, tb conhecido como o “Galêgo do Alecrim” vai ganhar o nobel da Paz????? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. O mandatário brasileiro, deve ficar com uma dor de cotovelo danada.
    Kkkkkkkkkk.
    A final ele disse que resolveria essa questão toda, tomando cervejas numa mesa de bar.
    Kkkk.
    Tú é doido é!!!????????

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Casa Branca: tarifas de 25% sobre aço e alumínio entrarão em vigor nesta quarta, sem exceções

Foto: Mandel Ngan/AFP

A Casa Branca afirmou nesta terça-feira, 11, que as tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio entrarão em vigor no Canadá e em outros países, mesmo com o presidente dos EUA, Donald Trump, recuando em sua ameaça de impor tarifas de 50% sobre os metais canadenses nesta tarde. O Brasil é um dos mais atingidos pela medida, por ser grande exportador de aço para os Estados Unidos.

“De acordo com suas ordens executivas anteriores, uma tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio, sem exceções ou isenções, entrará em vigor para o Canadá e todos os nossos outros parceiros comerciais à meia-noite de 12 de março”, disse o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, em um comunicado.

Nesta terça-feira, 11, no Brasil, fabricantes de produtos siderúrgicos e do metal não ferroso estavam na expectativa de que houvesse, ao menos, a prorrogação das medidas em 30 dias. Esse tempo daria fôlego para aprofundar negociações com as equipes de comércio exterior do governo dos EUA.

Do Brasil, grande parte do volume que desembarca em solo americano, cerca de 90%, é de material semiacabado (placas). Siderúrgicas locais importam esse tipo de aço e o beneficiam para ser usados na fabricação de vários tipos de produtos, como automóveis, bens eletrodomésticos e máquinas e equipamentos.

Três siderúrgicas brasileiras são mais afetadas com as tarifas de Trump se não houver um arranjo que permita estender o sistema de cotas: ArcelorMittal e Ternium, fabricantes de placas que exportam a maior parte de sua produção aos EUA, e CSN, que embarca produtos laminados de alto valor agregado. A Usiminas faz vendas esporádicas para os EUA.

No alumínio, a CBA, controlada do grupoVotorantim, é quem mais sofre, pois exporta produtos laminados (folhas), mas o volume não passa de 5% das vendas da empresa, segundo informações. Segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), os embarques para os EUA representaram 17% (US$ 267 milhões) do total exportado pelo setor no ano passado − US$ 1,5 bilhão. Há empresa, como a Hydro, que não exporta nada para o mercado americano.

Mais cedo, o conselheiro sênior para o comércio da Casa Branca, Peter Navarro, havia anunciado que os Estados Unidos deixariam de aplicar tarifas de 50% sobre o aço e o alumínio do Canadá, aliviando, assim, as tensões comerciais entre os dois países, agravadas no início do dia, quando havia sido feito o anúncio do aumento na taxação em retaliação a sobretaxa de energia elétrica fornecida pela província de Ontário a três Estados americanos, anunciada na segunda-feira, 10.

O conselheiro comercial também criticou as políticas tarifárias de países como o Brasil e a Índia, que, segundo ele, impõem tarifas superiores a 100% sobre os produtos dos Estados Unidos. “Brasil e Índia têm tarifas de mais de 100% contra os EUA. Isso é trapaça, é se aproveitar dos EUA”, disse.

Estadão

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Mundo

Ucrânia ataca Moscou em maior ofensiva com drones da guerra

Foto: Andrei Vorobyov, via Telegram/Divulgação via Reuters

A Ucrânia atacou Moscou na madrugada desta terça-feira (11) no maior ataque de drones da guerra contra a capital russa nos mais de três anos de conflito. Duas pessoas morreram e 18 ficaram feridas no bombardeio, que provocou incêndios e chegou a suspender temporariamente as atividades em quatro aeroportos da capital russa.

O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, denunciou o ataque ucraniano em publicação no aplicativo de mensagens Telegram. “Hoje, às 4 da manhã, começou um ataque massivo de drones a Moscou e região”.

O ministério da Defesa da Rússia informou que unidades de defesa aérea destruíram 337 drones ucranianos durante a noite, sendo 91 deles sobre a região de Moscou. O prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, afirmou que pelo menos 69 drones foram destruídos ao se aproximarem da cidade em várias ondas de ataques.

O bombardeio aconteceu horas antes de um encontro entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na Arábia Saudita para retomar as negociações em busca de um cessar-fogo no conflito.

O Kremlin, sede do governo russo, acusou a Ucrânia de ter prédios residenciais como alvo do ataque, algo que é proibido em uma guerra. Durante o conflito, a Rússia fez diversos ataques contra regiões residenciais em cidades ucranianas.

“Especialistas dos serviços de emergência trabalham no local onde os destroços caíram”, informou o prefeito de Moscou. Veículos de comunicação russos divulgaram em redes sociais imagens de prédios residenciais atingidos pela queda de drones, com janelas quebradas e buracos em telhados.

Moscou e região tem população de pelo menos 21 milhões de pessoas, sendo uma das maiores áreas metropolitanas da Europa, ao lado de Istambul, na Turquia.

Transportes suspensos

O órgão regulador de aviação da Rússia informou que os voos foram suspensos nos quatro aeroportos de Moscou para garantir a segurança aérea após os ataques. Outros dois aeroportos, nas regiões de Yaroslavl e Nizhny Novgorod, ambos a leste de Moscou, também foram fechados. Mais tarde, o governo russo informou que as operações foram retomadas.

Vorobyov disse que pelo menos sete apartamentos foram danificados e moradores foram forçados a evacuar um prédio de vários andares no distrito de Ramenskoye, na região de Moscou, cerca de 50 km a sudeste do Kremlin.

A infraestrutura ferroviária na estação de trem no distrito de Domodedovo, a cerca de 35 km ao sul de Moscou, foi danificada devido aos destroços de drones, informou a agência de notícias RIA.

O canal de notícias Baza, no Telegram, próximo aos serviços de segurança da Rússia, e outros canais de notícias russos no Telegram postaram vídeos de vários incêndios residenciais em Moscou que, segundo afirmaram, foram provocados pelos ataques.

Os governadores da região de Ryazan, ao sudeste da região de Moscou, e da região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, também disseram que suas regiões estavam sob ataques de drones. Várias localidades da região de Belgorod ficaram sem energia, informou o governador regional.

G1

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Mundo

Governo Biden investiu mais de US$ 1 trilhão em políticas identitárias, diz estudo

Foto: IA por Alexandre Borges

Um estudo recém-publicado revelou a dimensão dos gastos do governo Joe Biden com programas identitários, identificando 460 iniciativas distribuídas em 24 agências federais que direcionaram recursos para esse tipo de política.

O levantamento, conduzido pela Functional Government Initiative e pelo Center for Renewing America, estima que pelo menos US$ 1 trilhão — cerca de R$ 5 trilhões — tenham sido aplicados nesses projetos.

O valor equivale ao orçamento total do governo federal brasileiro para 2024.

A pesquisa detalha como diferentes órgãos da administração Biden adotaram diretrizes com foco racial e de diversidade em suas operações.

O Departamento de Defesa, por exemplo, incluiu conceitos de “justiça ambiental e econômica” em treinamentos.

A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) incorporou políticas que exigem que a equidade seja um dos princípios centrais no gerenciamento de crises.

Já o Departamento do Trabalho redefiniu suas diretrizes para reconhecer “múltiplas e sobrepostas identidades dos trabalhadores” em suas regulamentações.

O avanço dessas iniciativas aconteceu após um decreto assinado por Biden em seu primeiro dia de governo, estabelecendo que a máquina pública deveria reorientar suas ações para atender a critérios de “equidade e justiça racial”.

Desde então, os gastos com esses programas dispararam, ultrapassando US$ 1 trilhão, segundo o relatório. O número, no entanto, pode ser ainda maior, uma vez que nem todas as despesas relacionadas foram identificadas.

Os autores do estudo classificaram as iniciativas em três grupos: dez programas totalmente voltados para essas diretrizes, que poderiam ser eliminados de imediato; 144 que destinam uma parcela significativa de seus orçamentos a essas políticas e que deveriam ser reavaliados; e 306 nos quais essas normas estão parcialmente incorporadas, mas cujo impacto financeiro não foi totalmente detalhado.

O estudo também apresenta recomendações para o governo americano atual eliminar essas diretrizes da burocracia federal.

“Essas regras estão profundamente enraizadas em todas as áreas do governo e precisam ser removidas por completo”, afirmou Wade Miller, assessor sênior do Center for Renewing America.

Roderick Law, porta-voz da Functional Government Initiative, destacou que o relatório pretende expor a rapidez com que essas regras se espalharam pela administração pública.

“Essas políticas são divisivas e prejudicam a eficiência do governo. Por que impor esse modelo às Forças Armadas, ao Departamento de Comércio ou à Agência de Proteção Ambiental?”, questionou.

A Casa Branca ainda não comentou as conclusões do relatório.

O Antagonista

Opinião dos leitores

    1. Quando o povão vai entender isso? Justamente quem mais sofre.

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Mundo

Dólar vai a R$ 5,85 e Bolsa cai com Trump e ameaça de recessão nos EUA

Foto: Onur Coban/Anadolu Agency/Getty Images

O dólar disparou nesta segunda-feira (10/3) em relação ao real. Ele fechou com avanço de 1,09%, a R$ 5,85. A cotação acompanhou o salto da moeda americana em todo o mundo. A alta foi puxada por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dadas à Fox News, no domingo (9/3). Para o mercado, o republicano não refutou de forma incisiva a possibilidade de uma recessão na economia do país.

O mesmo motivo derrubou o mercado de capitais em todo o mundo. A Bolsa brasileira (B3) caía 0,41%, aos 124.519 pontos. O tombo, contudo, foi até pequeno se comparado ao baque das ações nos EUA, onde os índices derreteram em Nova York. O S&P 500 recuou a 2,69%, o Dow Jones, a 2,08% e o indicador da Nasdaq, que concentra ações de tecnologia, derreteu 4%.

No programa “Sunday Morning Futures”, da Fox, Trump foi questionado sobre a possibilidade de recessão nos EUA. O republicano respondeu: “Eu odeio prever coisas assim. Há um período de transição, porque o que estamos fazendo é muito grande. Estamos trazendo riqueza de volta para a América. Isso é uma grande coisa.”

A resposta, no entanto, foi considerada vaga pelo mercado. Para os agentes econômicos, o presidente americano deveria ter refutado de forma peremptória as chances de recessão.

Cansaço com tarifas

Além disso, o mercado mostra-se pouco animado com Trump. Nas últimas semanas, o presidente americano impôs, suspendeu e retomou medidas de aumento de tarifas de produtos importados para países como Canadá, México e China. As mudanças acentuaram incertezas, enervando os investidores.

Correção da B3

Na avaliação de Alison Correia, analista e sócio-fundador da Dom Investimentos, a B3 também passou, nesta segunda-feira, por uma “correção”. “Na verdade, está devolvendo boa parte do que subiu na sexta-feira”, diz Correia. “Na semana passada, tivemos apenas dois pregões e meio, e a nossa Bolsa chegou a subir quase 3% com uma movimentação totalmente descolada do mercado americano, que vem tendo um tombo muito forte. Mas hoje o bom humor não apareceu no nosso pregão”.

Bolsas na Europa

Os mercados europeus também despencaram nesta segunda-feira. O índice que reúne papéis de 17 países da região, o Stoxx 600, teve queda de 1,35%. O FTSE 100, de Londres, caiu 0,92% e o DAX, da Alemanha, cedeu 1,69%.

METRÓPOLES

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