Olimpíadas

Comitê Olímpico do Brasil culpa ondas e ventos por não atingir meta de medalhas de ouro nas Olimpíadas de Paris

Paulo Wanderley, presidente do COB, discursa na Casa Brasil no último dia das Olimpíadas de Paris 2024 | Foto: Wander Roberto/COB

A natureza é a principal responsável pelo Brasil não ter atingido a meta de repetir, em Paris, o número de medalhas de ouro conquistadas nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e de Tóquio-2020. Ao menos foi esse o argumento apresentado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em balanço feito à imprensa neste domingo (11) na Casa Brasil, na capital francesa.

“Se não fossem algumas ondas, alguns ventos e alguns contratempos que aconteceram ao longo dos Jogos Olímpicos, possivelmente a gente teria quebrado o recorde”, comentou o diretor de Esporte do COB, Ney Wilson.

A “onda” é uma referência à semifinal do surfe masculino, quando o mar acalmou e não ofereceu ondas para Gabriel Medina buscar sua segunda nota e acabou derrotado sem ter a chance de tentar. Na vela, porém, o melhor resultado do país foi um oitavo lugar, da dupla Martine Grael/Kahena Kunze, que já não era cotada ao pódio em Paris depois de um ciclo ruim.

“Eu digo o seguinte, o atleta tem que estar muito preparado e ter sorte. Não é a sorte que faz ele ganhar. O que faz ele ganhar é estar preparado. Mas, vamos lá: você tem dois especialistas, tanto a Tati quanto o Gabriel, em ondas pesadas. As ondas lá [no Taiti] estavam minguando. A gente controla isso? Não. A gente teve uma GR com uma lesão pra entrar no tablado. A gente controla? Não. A vela: eu estive lá em Marselha, e foi muito colocado por eles a falta de vento, o que coloca e desequilibra muito os atletas melhores tecnicamente com ventos. São circunstâncias de competição que muitas vezes não sopraram a nosso favor. Enfim, eu acho que Jogos Olímpicos é isso”, complementou Ney Wilson, depois, ao UOL.

20ª colocação no quadro de medalhas

Com somente três medalhas de ouro, menos da metade do que em Tóquio, o Brasil ocupa apenas a 20ª colocação no quadro de medalhas, exatamente a posição em que o presidente Paulo Wanderley Teixeira, em entrevista à Folha no ano passado, disse que o Brasil não ficaria.

Questionado sobre o que aconteceu para a promessa não ser cumprida, o dirigente voltou a culpar a natureza e isentou o COB.

“A gente não controla variáveis. Não consigo fazer com que a natureza faça onda ou ventos para a vela. Em um trabalho interno vamos verificar o que aconteceu com os atletas. Uma coisa posso afirmar: por números, estatísticas, o investimento foi maior do que em Tóquio. Toda e qualquer demanda que venha de uma confederação, de uma equipe, um técnico, foi atendida”, disse Paulo Wanderley.

‘Quase’

No balanço, a diretoria do COB se apoiou também nos “quase”. Em apresentação da vice-chefe de delegação Mariana Mello, foi mostrada uma lista de 11 resultados em quarto e quinto lugares, um número estatisticamente esperado para um país que ganhou 10 medalhas de bronze.

“Foram 11 atletas que foram para a disputa de medalha. Se ganhassem, estaríamos com 31 medalhas”, justificou Paulo Wanderley.

No entender do diretor de Esporte do COB, essa disputa por medalhas em várias modalidades, além do número de pódios próximo ao de Tóquio, na segunda melhor campanha do país na história no total de conquistas, são um sinal positivo para o esporte brasileiro.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Ôxe!!!!
    E esses ventos e ondas não foi pra todos competidores não???
    Arrume outra!
    Essa daí não vaí colar não.

  2. Janja e Fátima levaram a tragédia e o pé frio para Paris, teve até jogadora do Brasil, nascida no RN, desgovernado por Fátima que quebrou a perna. Se Fátima governar um circo o anão cresce.

  3. Esse vermelho usa a tática da extrema esquerda imunda, sempre terceirizando a culpa.
    Só faltam dizer que a culpa foi do Bolsonaro.

  4. Se Bolsonaro fosse o presidente, já saberíamos quem seria o culpado pelo fracasso dessa olimpíada. Aliás, em 2020 foi o melhor desempenho do Brasil na história das olimpíadas.

  5. Cada país tem o seu pé frio, os britânicos com Mick Jagger, e os Brasileiros com Janja Jegue.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Brasil fecha Paris 2024 com 20 medalhas; veja comparação com outras edições

Foto: Elsa/Getty Images

Entre celebrações, conquistas improváveis e decepções, o Brasil encerra sua participação na Olimpíada de Paris 2024 com 20 medalhas no total, sendo 3 ouros, 7 pratas e 10 bronzes.

Os números ficam abaixo das últimas edições se levarmos em consideração o total de medalhas de ouro. Nas Olimpíadas de Tóquio e Rio de Janeiro, o Brasil bateu seu recorde ao subir no lugar mais alto do pódio em 7 oportunidades.

Antes, o recorde era de Atenas 2004, quando 5 medalhas douradas foram garantidas pela delegação brasileira. Em outras edições os números eram mais modestos, com 3 medalhas no máximo.

Em 24 participações na história olímpica, o Brasil deixou de ganhar medalha de ouro em 10 edições: Paris 1924, Los Angeles 1932, Berlim 1936, Londres 1948, Roma 1960, Tóquio 1964, Cidade do México 1968, Munique 1972, Montreal 1976 e Sydney 2000.

Paris 2024 marcou para o Brasil um ponto importante. Na edição em que a delegação brasileira é composta por mais mulheres do que homens, pela primeira vez na história, as mulheres conquistaram mais medalhas que os homens para o Brasil.

Número total de medalhas

Já no ranking do número total de medalhas, o Brasil ficou próximo de alcançar os 21 pódios de Tóquio 2020, maior marca conquistada pela delegação verde e amarela até hoje.

Nas edições de Paris 1924, Los Angeles 1932 e Berlim 1936 o Brasil não somou nenhuma medalha.

Ranking de medalhas de ouro do Brasil

  • Tóquio 2020 – 7 ouros
  • Rio 2016 – 7 ouros
  • Atenas 2004 – 5 ouros
  • Paris 2024 – 3 ouros
  • Londres 2012 – 3 ouros
  • Pequim 2008 – 3 ouros
  • Atlanta 1996 – 3 ouros
  • Moscou 1980 – 2 ouros
  • Barcelona 1992 – 2 ouros
  • Los Angeles 1984 – 1 ouro
  • Seul 1988 – 1 ouro
  • Antuérpia 1920 – 1 ouro
  • Helsinque 1952 – 1 ouro
  • Melbourne 1956 – 1 ouro

Ranking do número de medalhas do Brasil

  • Tóquio 2020 – 21 medalhas
  • Paris 2024 – 20 medalhas
  • Rio 2016 – 19 medalhas
  • Pequim 2008 – 17 medalhas
  • Londres 2012 – 17 medalhas
  • Atlanta 1996 – 15 medalhas
  • Sydney 2000 – 12 medalhas
  • Atenas 2004 – 10 medalhas
  • Los Angeles 1984 – 8 medalhas
  • Seul 1988 – 6 medalhas
  • Moscou 1980 – 4 medalhas
  • Antuérpia 1920 – 3 medalhas
  • Helsinque 1952 – 3 medalhas
  • Cidade do México 1968 – 3 medalhas
  • Barcelona 1992 – 3 medalhas
  • Roma 1960 – 2 medalhas
  • Munique 1972 – 2 medalhas
  • Montreal 1976 – 2 medalhas
  • Londres 1948 – 1 medalha
  • Melbourne 1956 – 1 medalha
  • Tóquio 1964 – 1 medalha

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Essa fotografia aí, não foi a que o governo do analfabeto bêbado roubou a ginasta do Brasil e colocou um computador, puta merda nem nisso os caras respeitam o brasileiro, uma VERGONHA.

  2. Com Lula na cadeiRa (foi retirado da cadeia) o Brasil anda para trás.
    E os zumbis de Lula e Maduro têm medo de Bolsonaro, o único político derrotou Lula.
    O que seria de Lula sem a miséria e a ignorância de muitos?

  3. Só pra lembrar: Em Tóquio, o bozoasno tachou os premiados em 1,2 milhões de reais.
    Bozo, o taxador!

    1. Infelizmente no Brasil sempre acontece privilégios para determinadas situações, mas imposto tem ser cobrado sem distinção

    2. Só para lembrar, BOLSONARO como presidente, foi a melhor época das medalhas e sucessos dos atletas. Chupa ptralhada.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

PARIS 2024: Brasil vence a Turquia e conquista a medalha de bronze no vôlei feminino

Foto: Annegret Hilse/Reuters

A Seleção Brasileira Feminina de vôlei venceu a Turquia por 3 sets a 1 neste sábado (10) e conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Paris. As parciais foram de 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15.

Esta foi a sexta medalha olímpica do Brasil no vôlei feminino e se junta aos ouros em Pequim 2008 e Londres 2012, à prata em Tóquio 2020 e aos bronzes de Atlanta 1996 e Sydney 2000.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Brasil perde para os EUA e fica com a prata no futebol feminino em Paris

Foto: Lisa Leutner/Reuters

Assim como em 2004 e 2008, o Brasil teve a oportunidade de conquistar, em Paris 2024, a inédita medalha de ouro no futebol feminino. Porém, assim como em 2004 e 2008, o adversário na decisão olímpica foi a equipe dos Estados Unidos, maior potência da modalidade, e o desfecho desta vez foi exatamente o mesmo.

A Seleção Brasileira foi derrotada pelas estadunidenses por 1 a 0 neste sábado (10), no Parc des Princes, e somou sua terceira prata no futebol das mulheres. Dos cinco títulos das norte-americanas em Olimpíadas, três foram contra o Brasil.

Mallory Swanson, aos 12 minutos do segundo tempo, marcou o gol que deu o pentacampeonato às comandadas da treinadora Emma Hayes.

Despedida de Marta dos Jogos Olímpicos

A derrota para os Estados Unidos marcou a despedida de Marta dos Jogos Olímpicos. A camisa 10, que esteve suspensa nas quartas e na semifinal depois da expulsão contra a Espanha na fase de grupos, ficou à disposição do técnico Arthur Elias, que optou por iniciar a final com a jogadora de 38 anos no banco.

Aos 16 minutos da etapa final, já em desvantagem no placar, Elias mandou Marta a campo. Mas a meia-atacante não conseguiu evitar o vice-campeonato.

Em sua sexta Olimpíada com a camisa da Seleção Brasileira, a atleta eleita seis vezes melhor do mundo faturou a sua terceira medalha de prata. É a única jogadora de futebol do país com tal recorde.

No adeus aos Jogos, junta-se à ginasta Rebeca Andrade, à levantadora Fofão e à judoca Mayra Aguiar como uma das brasileiras com pelo menos três pódios olímpicos na carreira. Mas despede-se sem o ouro, que por três vezes esteve tão perto.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Mais dois atletas contraem infecção intestinal nas Olimpíadas após nadarem no rio Sena; já são cinco no total

Foto: Divulgação/AFP

O Comitê Olímpico Português (COP) informou nesta quarta-feira (7), que dois atletas de triatlo da equipe portuguesa que nadaram no Rio Sena, no último dia 5, estão com infecções gastrointestinais. Dos mais de 100 atletas que participaram das provas no Rio Sena, cinco ficaram doentes nos dias seguintes às competições. No entanto, não é possível afirmar se a água do Rio Sena tem alguma influência nos quadros clínicos.

Vasco Vilaça, estaria com sintomas mais fortes do que Melanie Santos. Os dois têm um quadro de saúde de estável segundo a nota emitida pelo COP. Eles estão sendo monitorados na Vila Olímpica.

Veja a nota na íntegra:

“Seu quadro clínico é estável e a equipe de saúde da COP está tomando todas as medidas para monitorar e fornecer tratamento conservador ao atleta na Vila Olímpica. Nos últimos dias, a atleta Melanie Santos também desenvolveu sintomas semelhantes, mas de forma menos aguda”

Outros casos

Na segunda-feira (5), a Bélgica não participou do revezamento misto de triatlo após Claire Michel ter ficado doente, infectada pela bactéria Escherichia coli (E.coli) e ter desistido da competição. O suíço Adrien Briffod também vai desfalcou a equipe de seu país na mesma prova por causa de uma infecção gastrointestinal. Simon Westermann, que deveria substituir Brifford, apresentou o mesmo problema de saúde de seu colega, e não competiu.

Vale lembrar que nadar no Rio Sena é proibido nadar desde 1923 porque as águas são consideradas impróprias para banho. Em 2015, a prefeitura de Paris se comprometeu com limpeza do rio e investiu 1,4 bilhões de euros em um projeto de limpeza para garantir que alguns eventos de natação pdoeriam ser realizados no local.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Vergonha maior é fosca patrocinadores desses atletas 🏃‍♀️ sabendo do risco deixarem eles participarem,o povo deveria boicotar os produtos dessa olimpíadas

  2. Essa França, que vive “cagando regras” para o mundo, prova que não controla seu meio ambiente, nem a segurança, visto que só o que tem nas suas ruas são batedores de carteiras, a sujeira nas ruas é enorme, que o diga a quantidade de ratos nas ruas, merda de cachorros nas ruas, etc. sem dizer que é um dos países mais imperialistas, visto que até hoje ainda possui colônias em continentes pobres. Não controla sua imigração, passa a vergonha de ter o Rio que corta a capital nesta situação de poluição. É uma VERGONHA.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Brasileiro é preso em Paris por vender medalhas olímpicas falsificadas

Foto: Reprodução/IOC

Um brasileiro que foi detido na segunda-feira, 5, em Paris por vender sem autorização medalhas olímpicas falsificadas deve ser julgado nesta quarta-feira, 7, em um procedimento de comparecimento rápido que envolve o reconhecimento de culpa, segundo informou o Ministério Público.

As autoridades policiais encontraram 850 medalhas falsificadas com anéis olímpicos em sua residência, bem como mais de 1.000 euros em dinheiro, detalhou a procuradoria da capital francesa em seu relatório diário sobre incidentes relacionados aos Jogos Olímpicos.

A detenção dessa pessoa, cuja identidade não foi comunicada, além da sua nacionalidade, foi efetuada pela Brigada Anti-Criminalidade (BAC) da polícia do 12º distrito de Paris.

As investigações apuraram que esse brasileiro chegou à França no dia 23 de julho, três dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos, e que faria o voo de volta no dia 14 de agosto, três dias após a cerimônia de encerramento.

O suspeito foi acusado de apreensão de mercadorias contrafeitas sem justificativa regular, crime punível com penas de até três anos de prisão e multas equivalentes a uma a duas vezes o valor dessas mercadorias.

Além disso, foi acusado de venda ambulante sem autorização, punível com pena de até seis meses de prisão e multa de 3.750 euros (cerca de R$ 23 mil).

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Augusto Akio conquista o bronze no skate park em Paris 2024

Foto: Luiza Mores / COB

O brasileiro Augusto Akio conquistou nesta quarta-feira (7) a medalha de bronze no skate park da Olimpíada de Paris 2024. Esta foi a estreia do curitibano de 23 anos em Jogos Olímpicos.

Akio garantiu o pódio com uma nota 91.85, registrada em sua terceira volta na final. O pódio foi completado pelo australiano Keegan Palmer, que levou o ouro com 93.11, e o estadunidense Tom Schaar, com uma nota de 92.33.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

CBF tem recurso negado pelo CAS e Marta não jogará semifinal das Olimpíadas contra a Espanha

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A CBF não obteve o efeito suspensivo junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS) e a jogadora Marta não poderá atuar pela seleção feminina na semifinal da Olimpíada, contra a Espanha, nesta terça-feira.

O recurso foi movido diretamente pelo COB através do advogado Bichara Neto, mas o tribunal respondeu de forma negativa antes da partida, marcada para 16h.

Marta foi expulsa contra a mesma Espanha na fase de classificação e levou dois jogos de suspensão, depois de receber o cartão vermelho e ter o lance revisado pelo Comitê Disciplinar da Fifa.

A CBF achou a pena dura demais e acionou a Fifa, que recusou o recurso. O comitê da Fifa enquadrou o lance em um artigo em que a suspensão mínima parte de dois jogos.

A entidade e o COB então se movimentaram para tentar a última cartada no CAS, mas a côrte máxima do esporte não acolheu o pedido.

O CAS manteve o entendimento de que prevalece o relato do árbitro na súmula do jogo, em que foi citada jogada violenta e com força excessiva.

Opinião dos leitores

  1. O jeitinho brasileiro querendo ultrapassar fronteiras. Daria certo aqui. Lá fora é diferente. Que fique a lição.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Diamante, apartamento, milhas aéreas e até vacas: os curiosos prêmios para os medalhistas olímpicos

Lauren Scruggs, dos EUA, Koki Kano, do Japão, , Man Wai Vivian, de Kong de Hong Kong, e Eszter Muhari, da Hungria | Foto: Eloisa Lopez/Reuters

Diamante, isenção do serviço militar ou um apartamento. Os atletas que participam dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 podem encontrar as mais variadas recompensas ao voltarem para seus países com uma medalha no peito.

Veja abaixo uma seleção das premiações mais incomuns prometidas aos atletas olímpicos de Paris, além de outras concedidas em Tóquio-2020 e na Rio-2016:

México

Os medalhistas mexicanos receberão uma recompensa financeira financiada com fundos confiscados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de um político do estado de Coahuila acusado de lavagem de dinheiro, conforme anunciado pelo presidente Andrés Manuel López Obrador.

Colômbia

Em parceria com o Comitê Olímpico Colombiano, a companhia aérea Avianca dará milhas aos medalhistas colombianos: 100.000 para ouro, 50.000 para prata e 30.000 para bronze.

Hong Kong

Os esgrimistas de Hong Kong Cheung Ka Long e Vivian Kong Man Wai, medalhistas de ouro em Paris, receberam passagens de metrô vitalícias como presente do governo local.

A rede de academias Pure também oferece passes ilimitados aos 35 atletas olímpicos da delegação, para que possam continuar representando Hong Kong “no mais alto nível”.

Coreia do Sul

Qualquer medalha olímpica garantirá aos atletas sul-coreanos uma isenção do serviço militar obrigatório, que tem duração de pelo menos 18 meses para todos os homens aptos no país asiático.

Os seis arqueiros sul-coreanos que conquistaram quatro das cinco medalhas de ouro em disputa em Tóquio-2020 também receberam carros doados pelo patrocinador, a montadora Hyundai.

Malásia

A empresa de delivery Grab prometeu entregas de comida gratuitas ao atleta que conquistar a primeira medalha de ouro da história da Malásia nos Jogos de Paris.

O vencedor também poderá contar com um SUV da marca Chery e um luxuoso apartamento da corretora Top Residency, conforme anunciado pelo governo.

Polônia

Também é generoso o pacote prometido a qualquer polonês que se torne campeão olímpico em uma prova individual: um diamante, uma premiação em torno de 60.000 euros (R$ 375,6 mil), um apartamento de dois quartos, um quadro e um bônus de férias.

Os outros medalhistas também receberão suas recompensas, principalmente em prêmios em dinheiro. “Queria que nossos atletas fossem tratados de maneira especial e única”, afirmou recentemente Radosław Piesiewicz, presidente do comitê olímpico polonês.

Iraque

Os atletas iraquianos qualificados para os Jogos de Paris receberam um terreno e um pagamento de aproximadamente 7.200 dólares (R$ 41,3 mil), de acordo com o comitê olímpico. Eles também receberão um salário mensal de 400.000 dinares (R$ 1,700) do governo.

O levantador de peso Ali Ammar Yasser recebeu um carro e um terreno após se classificar. O comitê prometeu a ele um milhão de dólares (R$ 5,7 milhões) se voltar de Paris com a medalha de bronze.

Indonésia

À indonésia Apriyani Rahayu foram prometidas cinco vacas, um terreno, uma casa e até três quilos de ouro, segundo a imprensa, após ganhar o ouro em Tóquio na competição de duplas de badminton com sua parceira Greysia Polii.

O ministro do Turismo, Sandiaga Uno, declarou que elas também podem desfrutar gratuitamente dos melhores destinos do país.

Filipinas

A halterofilista Hidilyn Diaz ganhou a primeira medalha de ouro olímpica da história das Filipinas em Tóquio, o que a fez ser promovida a sargento no Exército.

O governo e o setor privado ofereceram a ela duas propriedades.

O presidente do comitê olímpico filipino, Abraham Tolentino, afirmou à AFP que premiou os atletas olímpicos medalhistas com casas ou terrenos usando suas próprias economias.

Índia

O indiano Neeraj Chopra recebeu uma promessa curiosa de um empresário quando se tornou campeão olímpico de lançamento de dardos em Tóquio: voos gratuitos ilimitados com a companhia aérea IndiGO e um SUV, segundo revelou o próprio atleta.

Singapura

Joseph Schooling, de Singapura, marcou os Jogos do Rio-2016 ao derrotar Michael Phelps nos 100 metros borboleta. O feito fez com que a empresa Grab oferecesse a ele e aos seus familiares viagens gratuitas por um ano, mas ele decidiu compartilhar com um massagista cego e um nadador paralímpico.

A companhia Singapore Airlines também presenteou Schooling com um milhão de milhas.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Aqui no Brasil a história é outra, fazem é tirar do atleta que passa anos se esforçando e trabalhando para divulgar o pais mundo afora como a Rebeca Andrade. Lembrei agora daquele personagem de Chico Anísio,o Vampiro Brasileiro.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Bélgica desiste de triatlo misto em Paris-2024 após ter atleta que nadou no rio Sena hospitalizada, infectada pela bactéria E.coli

Claire Michel foi hospitalizada após ser infectada pela bactéria E.coli — Foto: Reuters

A equipe de triatlo misto da Bélgica decidiu não participar da prova agendada para esta segunda-feira nas Olimpíadas de Paris-2024. O motivo da desistência é o estado de saúde de Claire Michel, uma das integrantes do time. Ela contraiu uma infecção da bactéria E. Coli e se encontra hospitalizada.

Claire, que vem passando mal há quatro dias, continua com o estado de saúde debilitado. Os principais sintomas provocados pela inflamação bacteriana são problemas estomacais e intestinais.

A desistência do país europeu de participar da disputa acontece em meio à polêmica sobre a qualidade da água do Rio Sena. Por causa da poluição, os Jogos Olímpicos de Paris registraram adiamentos de treinos e também e de provas.

Personagem da polêmica, a triatleta belga nadou no Sena na quarta-feira, quando competiu na prova individual de triatlo. Por meio de um comunicado, o Comitê da Bélgica informou que a decisão de não participar foi tomada após uma consulta aos atletas e integrantes da comissão técnica.

Em entrevista ao veículo belga VTM, a triatleta Jolien Vermelylen nadou no rio e revelou estar preocupada. “Nadando sob a ponte, senti e vi coisas que você não deveria pensar muito. Eu bebi muita água. Saberemos amanhã se estou doente, ou não”, disse.

ge

Opinião dos leitores

  1. Imagina se isso fosse em algum país do 3 mundo? mas a frança do alto da sua arrogancia quer dar oliçlões de morais sobre prreservação do mundo enquento sua capital é um podridão de aguas contaminadas e pestes de roedoes.

  2. Em Belém, Lula e Macron discutem preservação ambiental e se reúnem com lideranças indígenas
    Na 1ª visita ao Brasil, presidente da França, acompanhado de Lula, visitou fábrica de chocolate no Dia Nacional do Cacau e concedeu maior honraria francesa ao cacique Raoni.💩💩💩COMO ESSES DOIS CANALHAS SÃO HIPÓCRITAS! PQP! AINDA TEM JUMENTO QUE ACREDITA NELES.

    1. Essa olimpiada tem de tudo até “omi” lutar contra mulher no ringue. Pare o mundo que eu quero descer.

    1. 🔎Macron recusa a direita radical por considerá-la fascista e racista e 💩faz o jogo da esquerda anticapitalista, antissemita e islamista. Imagina se o cara não FOSSE esquerdistas!!!! ➡️No mínimo é um FHC da vida. Ou seja esquerda “LIMPA”.

    1. Sem argumentos, os esquerdistas criaram uma nova narrativa; se não tiver como passar o pano… Aí é de direita!

    2. Ele é tão de esquerda quanto o Lula e Maduro. A esquerda não tava comemorando a eleição da França! A jumentada agora fica querendo falar que Maduro e Macron são direitistas. Tá de brincadeira kkkk

    3. Mal informado é vc, olhe para esposa dele e vai saber, feia como é não tem como não ser da esquerda.

  3. Falsos moralistas e ambientalistas defendendo o meio ambiente, enquanto a cidade luz(Paris) entregue á sujeira e é visitada por milhões de turistas. Que vergonha.Agora a moça ficou doente. Na hora de zombar de Jesus num instante aparece gente. Poe que não jogam as drags neste rio Sena????

  4. O hipócrita esquerdista MACRON, não é tão “PREOCUPADO” com o meio ambiente! Essa olimpíada e a eleição da Venezuela derrubaram muitas máscaras desses hipócritas esquerdistas. O pior cego é aquele que não quer enxergar.

  5. E o “ambientalista” hipócrita Macron, fingindo estar preocupado com a Amazônia. E os idiotas úteis acreditando.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

CBF chama punição a Marta de ‘exagerada’ e vai recorrer de suspensão para ter camisa 10 contra a Espanha na semifinal olímpica

Imagem: Reprodução

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) está se preparando para apresentar um recurso ao Comitê Disciplinar da Fifa com o objetivo de revogar a suspensão imposta à jogadora Marta.

A atleta, que é uma das principais estrelas do futebol feminino, está impedida de participar da semifinal dos Jogos Olímpicos contra a Espanha devido a uma punição de dois jogos, resultante de sua expulsão em confronto anterior.

Marta recebeu o cartão vermelho durante a partida contra a própria seleção espanhola, na fase de grupos, que terminou em derrota para o Brasil por 2 a 0.

A expulsão ocorreu nos minutos finais do primeiro tempo, quando a jogadora atingiu a cabeça de uma adversária. A primeira partida da suspensão foi cumprida na vitória do sobre a França, neste sábado (3), pelas quartas de final.

A CBF, em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), está determinada a reverter essa decisão, considerando a punição desproporcional. A entidade enfatiza que não poupará esforços para garantir que Marta possa voltar a campo, destacando seu histórico de respeito às regras e ao espírito esportivo.

Caso o recurso não seja aceito pela Fifa, a Rainha ainda terá a oportunidade de participar de sua última partida olímpica, seja na disputa pela medalha de ouro ou na luta pelo bronze. O Brasil se prepara para enfrentar a Espanha em Marselha na próxima terça-feira (6).

Jovem Pan

Opinião dos leitores

  1. Um recurso é totalmente legal. Nada de jeitinho, como foram os 16 minutos de prorrogação pra França ganhar do Brasil na marra.

  2. O Brasil sendo Brasil. Exemplo de como se busca um jeitinho para burlar as regras. Exemplo para o mundo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Brasil vence a França e garante classificação para semifinal do futebol feminino em Paris

Foto: Photo by Robert Cianflone/Getty Images

O Brasil está nas semifinais do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris. Em jogo difícil jogando contra as donas da casa, a Seleção Brasileira venceu por 1 a 0, com gol de Gabi Portilho, aos 36 da segunda etapa, em jogo disputado no Stade de la Beaujoire, em Nantes.

Com a classificação, o Brasil encara a Espanha na próxima fase do torneio. O duelo está marcado para a próxima terça-feira (6), às 16h (de Brasília). Do outro lado da chave, o Estados Unidos enfrenta a Alemanha.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Bia Ferreira perde para irlandesa, mas fica com o bronze no boxe na Olimpíada de Paris

Foto: Photo By David Fitzgerald/Sportsfile via Getty Images

Bia Ferreira é bronze no boxe em Paris 2024! A brasileira foi derrotada pela irlandesa Kellie Harrington na semifinal da categoria até 60kg feminina e ficou com a medalha.

Mesmo eliminada, a medalha está garantida. Isso porque no boxe olímpico, não existe a disputa pelo terceiro lugar.

A irlandesa Kellie Harrington foi quem venceu Bia na final olímpica de Tóquio, há três anos.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

Rebeca Andrade se iguala a Torben Grael e Robert Scheidt como maiores medalhistas olímpicos do Brasil

Foto: Wander Roberto/COB

Rebeca Andrade chegou à prata no salto e alcançou a terceira medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 após a prata no individual geral e o bronze na disputa por equipes femininas. Em Tóquio 2020, a ginasta brasileira tinha sido ouro no salto e prata no individual geral.

Assim, com cinco medalhas, Rebeca Andrade alcançou o panteão máximo do Brasil em Olimpíadas. Afinal, agora, ela está empatada com os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael como brasileiros com mais pódios olímpicos.

Robert Scheidt foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004 e prata em Sydney 2000 na classe Laser. Depois, ao lado de Bruno Prada, foi prata em Pequim 2008 e bronze em Londres 2012 na classe Star.

Torben Grael foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004 na classe Star, ambas com Marcelo Ferreira. Ainda conseguiu a prata em Los Angeles 1984 na classe Soling, com Daniel Adler e Ronaldo Senfft, e bronze na classe Star em Seul 1988, com Nelson Falcão, e Sydney 2000, com Marcelo Ferreira.

Rebeca Andrade, porém, ainda pode conquistar mais duas medalhas na segunda-feira (5), quando disputará mais duas finais: na trave, a partir de 7h38, em prova que terá a também brasileira Julia Soares; e no solo, a partir de 9h23.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

PARIS 2024: Rebeca Andrade conquista a prata no salto; Simone Biles é ouro

Foto: @JogosOlimpicos

Rebeca Andrade segue fazendo história na ginástica artística. No começo da tarde deste sábado (3), a brasileira foi prata no salto e ganhou a terceira medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A ginasta foi peça essencial no bronze por equipes femininas e prata no individual geral. O ouro no salto ficou com a americana Simone Biles, enquanto a também americana Jade Crey ficou com o bronze para fechar o pódio.

Medalha histórica

Rebeca conquistou sua 5ª medalha olímpica. A ginasta já havia conquistado uma prata e um ouro, no Japão, em 2021. Ela agora é a maior medalhista olímpica brasileira. Também têm 5 medalhas olímpicas os velejadores Robert Scheidt (2 ouros, 2 pratas e 1 bronze) e Torben Grael (2 ouros, 1 pratas e 2 bronze).

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Olimpíadas

PARIS 2024: Brasil conquista a medalha de bronze por equipes no judô

Foto: Miriam Jeske/COB

O Brasil venceu a Itália e conquistou mais uma medalha no judô na Olimpíada de Paris 2024. Desta vez, foi uma medalha em equipe: o bronze.

A medalha veio após vitória na luta desempate entre Rafaela Silva e Verônica Toniolo. A brasileira levou a melhor aos 14 segundos de luta.

O time medalhista é formado por Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (70kg), Daniel Cargnin (73kg), Rafael Macedo (90kg), Léo Gonçalves (+90kg), Rafael Silva, o Baby (+100kg), Willian Lima (-66 kg), e pela campeã olímpica Beatriz Souza (+70kg).

Foi a 4ª medalha do judô em Paris. As outras três vieram com os judocas Willian Lima, prata na categoria até 66kg; Larissa Pimenta, bronze na categoria até 52kg; e Beatriz Souza, ouro no +78kg.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *