Brasil

CCJ aprova PEC do BNDES em derrota do governo

Foto: Agência Brasil

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou nesta 4ª feira (4.dez.2024) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 3 de 2023, conhecida como PEC do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A decisão representa uma derrota para o governo do Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O texto dá poder ao Congresso de barrar empréstimos realizados por bancos públicos controlados pela União, especificamente quando essas operações financeiras são destinadas a negócios ou projetos fora do Brasil. Agora, segue para uma comissão especial que precisa ser instalada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

A base de apoio a Lula sofreu duas derrotas na CCJ nesta 4ª feira (4.dez).

Mais cedo, os governistas não chegaram a um acordo para pautar a PEC do pacote de gastos do governo. O colegiado propôs a votação do texto do Executivo, condicionando-a à apreciação da PEC do BNDES.

Não houve consenso, e a proposta foi aprovada por 31 votos a 27.

A CCJ não analisa o conteúdo das propostas legislativas, mas, sim, se o projeto atende aos princípios da Constituição de 1988. O texto ainda pode ser mudado pela comissão especial designada para debater a proposta, como também em plenário.

A análise vinha sendo adiada na comissão desde 2023. No último ano, o colegiado foi presidido pelo deputado Rui Falcão (PT-SP). Neste ano, a CCJ é comandada pela bolsonarista Carol de Toni (PL-SC).

ENTENDA A PEC
O texto é de autoria do deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE). O congressista justifica a PEC ao afirmar que, no Brasil, operações de fomento a setores específicos, como empréstimos para obras e serviços no exterior, são realizadas por instituições públicas como o BNDES e o Banco do Brasil.

Alega que faltam “comprovações formais” de que essas ações promovem o “desenvolvimento nacional”.

“Também se observa que em certos casos o empréstimo acaba por não ser honrado por parte do país que contrata a obra ou serviço, acionando garantias, caso existam, ou mesmo resultado em inadimplência”, diz o texto da PEC.

As operações de crédito externo financiadas por bancos públicos são muito usadas pela oposição como uma forma de desgastar o Executivo, principalmente por conta do risco de calote.

Fonte: Poder 360

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Geral

Estudo de Stanford revela que os fofoqueiros têm uma ‘vantagem evolutiva’; entenda

Foto: Freepik

Uma pesquisa recente realizada por pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade de Maryland, conclui que os fofoqueiros – aqueles que trocam informações pessoais sobre terceiros ausentes – têm vantagens evolutivas sobre os seus pares.

O estudo, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, utilizou um modelo evolutivo da teoria dos jogos que imita a tomada de decisão humana para observar como seus agentes, ou sujeitos de estudo virtuais, interagiam entre si e alteravam suas estratégias para receber recompensas.

— Quando as pessoas estão interessadas em saber se alguém é uma boa pessoa para interagir, coletar informações por meio de fofocas pode ser muito útil — afirma a coautora do estudo, Dana Nau, ao Maryland Today.

Socialmente, as pessoas fofoqueiras são descritas com uma conotação negativa; e essa descrição é baseada em vários motivos. Em primeiro lugar, a fofoca pode ser prejudicial às relações e vínculos pessoais, pois, dependendo da intenção do mensageiro, pode semear desconfiança e gerar conflitos desnecessários.

Outros aproveitam-se para distorcer ou exagerar informações sobre as quais têm poder, levando a mal-entendidos e preconceitos injustos. Em última análise, há quem recorra a este ato para desviar a atenção das suas próprias ações ou problemas.

Pesquisas recentes em psicologia evolucionista sugerem que a fofoca deveria ser tratada com muito mais respeito já que, segundo a historiadora e acadêmica Esther Eidinow no livro Envy, Poison and Death: Women on Trial in Classical Athens, a fofoca é “o que torna a sociedade humana como sabemos que é possível”.

Teorias anteriores já sugeriam que a fofoca tem a capacidade de unir grandes grupos de pessoas e fomentar a cooperação, mas não se aprofundaram na questão individual de ter essa informação ou de querer ouvi-la.

Michele Gelfand, professora da Stanford Business School e professora emérita do Departamento de Psicologia da Universidade de Maryland, elaborou: “Não está claro por que a fofoca, que requer muito tempo e energia, evoluiu como uma estratégia adaptativa”.

Assim, os profissionais analisaram se as pessoas usariam a fofoca para se protegerem ou para explorar outras pessoas. Estes poderiam cooperar com os fofoqueiros ou desertar; tornam-se fofoqueiros ou mudam suas estratégias depois de observar as consequências ou recompensas das decisões dos outros.

Ao final da simulação, 90% dos agentes haviam se tornado fofoqueiros. Concluindo, os pesquisadores argumentam que as pessoas são mais propensas a cooperar na presença de um fofoqueiro conhecido porque desejam proteger sua própria reputação e evitar serem vítimas de boatos. Para os fofoqueiros, receber a cooperação de outra pessoa pode ser uma recompensa por si só.

— Esse benefício inspira outras pessoas a fofocar porque elas identificam que isso lhes proporciona uma recompensa — disse Nau.

Desta forma, graças à sua capacidade de influenciar o comportamento dos outros e incentivar a cooperação, “os fofoqueiros têm uma vantagem evolutiva que perpetua o ciclo da fofoca e presta um serviço útil aos ouvintes”, destaca o estudo.

Jackie Delger, neuropsicoeducadora, destaca que em relação à constatação é fundamental ter em mente que a fofoca é carregada de emoção e como o cérebro se lembra de mais acontecimentos da vida que estão associados aos sentimentos, essa informação dada por terceiros persiste na mente.

— Contamos histórias a partir do estado emocional em que nos encontramos naquele momento. Isso significa que eu conto algo a um amigo com a minha emotividade atual, ele depois acrescenta o seu agradecimento ou um pouco de tempero e a terceira pessoa que transmite a informação ‘tempera’ com outros elementos — afirma.

Alejandro Andersson, neurologista e diretor do Instituto de Neurologia de Buenos Aires, concorda com o citado, garantindo que os fofoqueiros têm vantagens do ponto de vista da neurologia e das habilidades sociais.

— Eles têm maior capacidade de compreensão da dinâmica social, inteligência emocional e capacidade de influenciar o comportamento dos outros — explica.

Essas pessoas que divulgam informações têm maior atividade nas áreas do cérebro relacionadas à empatia e à tomada de decisões, segundo ele.

— Contar fofocas provoca a liberação neuronal das substâncias químicas oxitocina e dopamina que geram sensação de bem-estar e prazer — acrescenta a neurologista Lucía Zavala.

Mas a fofoca também pode ter um lado prejudicial. Ambos os profissionais alertam sobre o lado negativo da prática: realizada de forma excessiva e com intenções prejudiciais, leva à perda de confiança, à deterioração dos relacionamentos e até a situações de estresse e ansiedade crônica.

O Globo

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Geral

MP recomenda que policiais de folga sejam proibidos de portar armas de fogo durante o Carnatal

Foto: Luana Tayze

O Ministério Público do Rio Grande do Norte recomendou que agentes de segurança pública que estejam fora de serviço sejam proibidos de portar armas de fogo no Carnatal – carnaval fora de época que ocorre de sexta-feira (6) a domingo (8) na Arena das Dunas, em Natal.

Segundo o órgão, o evento tem uma expectativa de receber aproximadamente 20 mil pessoas por dia e a medida visa a evitar tragédia de grande proporção que poderia resultar de disparo de arma de fogo em meio à multidão.

A recomendação considera que “o sistema público de saúde não tem capacidade para atender simultaneamente um grande número de pessoas que podem se ferir num tumulto dessa magnitude”.

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Geral

Audiência pública na CMN debate o SUS e a situação do Hospital Walfredo Gurgel

A Câmara Municipal de Natal, por iniciativa da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, realizou, na segunda-feira (02), uma audiência pública para debater a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), seus aspectos positivos e negativos, além de propostas para avançar rumo a uma saúde de qualidade e integral. Com foco no cenário caótico em que se encontra o Complexo Hospitalar Monsenhor Walfredo Gurgel, a audiência contou com a participação de representantes do Governo do Estado e dos municípios que compõem a região metropolitana de Natal.

Na semana passada, os parlamentares da Comissão de Saúde da CMN fizeram mais uma visita fiscalizatória e encontraram pacientes amontoados nos corredores aguardando por procedimentos de urgência, inclusive alguns pacientes da ortopedia cirurgiados não estavam com medicação prescrita para dores. Por outro lado, as autoridades estaduais alegaram que o complexo hospitalar passa por cinco obras, o que compromete os atendimentos. Diante dessa situação, o colegiado decidiu convidar os gestores da saúde para uma audiência a fim de obter esclarecimentos.

“Essa audiência pública, que teve como tema “SUS: uma construção coletiva”, foi proposta para distensionar o debate e colocar os atores na mesa de diálogo. Desde o início, acreditei que a gente precisava chegar neste momento, estado e municípios, com os palanques desarmados, com as bandeiras políticas baixas. O povo de Natal e do Rio Grande do Norte não quer mais saber de polarização. As pessoas querem discutir o que se pode fazer para melhorar os serviços de saúde. É isso que estamos fazendo”, pontuou o presidente da Comissão, vereador Luciano Nascimento (PSD).

Leidiane Queiroz, secretária adjunta de Saúde do RN, explicou que a gestão do SUS é tripartite, ou seja, envolve três níveis de governo: União, estados e municípios. “Cada ente federativo pode fazer a diferença. Se algo não vai bem, acaba repercutindo no funcionamento do Walfredo Gurgel. Dito isso, precisamos investir em ações de saúde preventiva, focar no monitoramento da atenção primária, promover projetos para reduzir acidentes de trânsito, ampliar os procedimentos de média complexidade, que é aquele atendimento ambulatorial e de cirurgia de menor porte”.

Sobre o Hospital Walfredo Gurgel, ela garantiu celeridade para a conclusão das cinco obras que estão em curso na unidade. “Estamos finalizando a parte que nos compete, que é entregar o segundo andar pronto, possibilitando abrir novos leitos, receber mais pacientes e acabar com as tensões no equipamento geradas quando há algum bloqueio de sala cirúrgica e um paciente precisa de uma acomodação. A intenção é que não haja qualquer paralisação do funcionamento do hospital e a conclusão dos serviços contribuir de forma efetiva. Dos 38 leitos, temos duas grandes alas dentro de um único corredor, na qual uma delas já está bem adiantada, com mais de 20 leitos que vão estar, sim, disponíveis para a população; e uma outra ala que tem uma parte que precisa de intervenção no terceiro andar. Esperamos entregar tudo isso ainda este ano”, concluiu.

Por sua vez, o secretário de Saúde de Natal, Chilon Batista, falou que a capital potiguar já oferece sua contribuição no atendimento de saúde do Rio Grande do Norte. “A superlotação do Walfredo tem relação com a superlotação das nossas UPAs, haja vista que os hospitais não possuem leitos suficientes para podermos encaminhar os pacientes, onde realmente teriam melhores condições de tratamento. Portanto, os hospitais seriam os locais ideais para cuidar das pessoas que hoje estão nas UPAs. Outro fator importante a ser destacado é que 30% da nossa demanda é composta por pacientes de outros municípios”.

De acordo com Terezinha Rego, consultora do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS-RN), o momento socioeconômico da população brasileira é complexo e impacta diretamente no SUS. ” Desde a pandemia, muitas pessoas deixaram de pagar planos de saúde, que estão cada vez mais caros e limitados na cobertura que oferecem. Temos, também, o envelhecimento da população e, com isso, vêm as doenças crônicas. Existe ainda a questão da violência e o desafio da saúde mental. Enfim, diversos fatores contribuem para agravar os problemas enfrentados pelo sistema de saúde”.

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Geral

Policial militar que jogou homem de ponte em São Paulo é preso após prestar depoimento

Imagem: reprodução

Luan Felipe Alves Pereira, policial militar flagrado arremessando um homem de uma ponte na região de Cidade Adhemar, zona sul de São Paulo, foi detido na manhã de hoje, quando foi prestar depoimento. Ele foi levado ao Presídio Militar Romão Gomes, conhecido como Barro Branco, na zona norte da capital paulista.

O pedido de prisão havia sido feito pela Corregedoria da PM à Justiça Militar, a princípio para averiguação e agora preventivamente, após decreto do juiz militar Fabrício Alonso Martinez Della Paschoal. Com a determinação, o agente policial ficará sob custódia enquanto acontecem as investigações do caso.

No decreto da prisão, Della Paschoal justifica o pedido de preventiva dizendo que “a prática de conduta perpetrada por policial em serviço, atentatória à integridade física de um civil rendido durante a abordagem policial. As imagens, analisadas em juízo de cognição perfunctória, não revelam nenhuma circunstância anormal ou extraordinária que pudesse justificar a conduta do representado.”

O juiz também alegou que o caso fere a imagem da instituição.

“No caso em análise, a conduta praticada foi calculada e executada sem observância aos ditames legais ou preocupação com os impactos na imagem da corporação perante outros policiais e a comunidade. Neste contexto, a segurança e a paz pública devem prevalecer, sobretudo considerando que o representado continua exercendo suas funções na corporação. Tais elementos, denotam, a um só tempo, a necessidade de garantir a ordem pública em razão da periculosidade do agente e das nefastas consequências sociais de sua conduta, o que fundamenta a necessidade de imposição da medida extrema.”

E finaliza dizendo que a prisão preventiva “é indispensável para preservar a disciplina nos quartéis, tendo em vista a gravidade dos crimes apurados e a repercussão negativa que a permanência do investigado em liberdade pode gerar na tropa.”

No dia seguinte ao caso, a cúpula da Secretaria da Segurança Pública já havia mandado afastar 13 agentes envolvidos na ocorrência, entre eles Pereira. O grupo é do 24.º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Diadema, região metropolitana.

Segundo a corporação, os PMs fizeram o registro no sistema operacional da polícia de uma perseguição por cerca de dois quilômetros a uma moto com dois homens considerados suspeitos, mas sem mencionar qualquer arremesso de viaduto. O caso só veio à tona após a divulgação das imagens da ocorrência.

O rapaz atirado da ponte na região de Cidade Ademar não pôde receber socorro logo após a queda, segundo testemunhas.

A gravação circulou nas redes sociais e aumentou a pressão sobre Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública (SSP). O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse, porém, que o manterá no cargo e destacou a melhora de indicadores criminais – roubos e furtos estão em queda no Estado.

R7

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Cidades

Semsur abre novo cadastro de ambulantes para festas do Natal em Natal; veja como fazer

Festa de Réveillon realizada na Praia da Redinha, na Zona Norte de Natal – Foto: Reprodução

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) reabriu o cadastramento de ambulantes interessados em trabalhar durante os eventos do Natal em Natal 2024. O período para inscrição começa nesta quinta-feira (5), a partir das 8h e ficará disponível à população durante todo o período das festividades Natal e Ano Novo. O processo, totalmente online, pode ser realizado pelo WhatsApp (84) 99648-7730.

De acordo com o chefe de fiscalização da Semsur, Carlos Falcão, a ampliação do cadastro atende à demanda dos shows e programações adicionais previstas para este ano. “Estamos proporcionando mais oportunidades para os ambulantes, tanto estacionários quanto volantes, participarem deste grande evento, que promete movimentar a cidade. Nossa expectativa é superar mil cadastros, reforçando o compromisso de organização e geração de renda para todos os envolvidos”, explicou Falcão.

Os ambulantes cadastrados poderão atuar em um dos cinco polos principais:

• Árvore de Mirassol

• Árvore de Ponta Negra

• Praça Pedro Velho

• Réveillon da Redinha

• Réveillon de Ponta Negra

Modalidades disponíveis:

1. Estacionário: Inclui estruturas fixas, como food trucks, trailers, tendas, estandes e carrinhos de lanche.

2. Volante: Abrange vendedores com isopor, tabuleiros e itens diversos.

 

Os interessados devem apresentar os seguintes documentos:

• RG (frente e verso) ou CNH

• Comprovante de residência atualizado

• Selfie para validação

Cada local exige um cadastro individual. Caso o ambulante deseje atuar em mais de um polo, é necessário realizar novos cadastros e enviar os comprovantes de pagamento da taxa de R$ 59,48 para cada inscrição. O boleto será emitido no ato da solicitação, e o cadastro será confirmado apenas após o envio do comprovante.

Os cadastros aprovados terão validade até o encerramento das festividades do Natal em Natal, no dia 6 de janeiro de 2025. A iniciativa contribui para a geração de renda, promove a economia local e organiza a atuação dos ambulantes, integrando-os à celebração de um dos maiores eventos do ano na capital potiguar.

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Meio Ambiente

Lajedo da Soledade, no RN, vai se candidatar a Patrimômio Mundial pela Unesco

Foto: Reprodução

O Lajedo de Soledade vai se candidatar ao título de Patrimônio Mundial pela Unesco. Localizado na Chapada do Apodi, no Oeste potiguar, o Lajedo de Soledade é um sítio arqueológico reconhecido por abrigar fósseis e pinturas rupestres, além de ser a maior exposição de rocha calcária da bacia potiguar. A formação data de aproximadamente 90 milhões de anos, período em que a região era coberta por um mar raso.

Nesta quarta-feira (4), a governadora Fátima Bezerra (PT) recebeu representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para tratar da candidatura do patrimônio. A governadora destacou que o reconhecimento vai contribuir para a proteção da área e para o fomento do turismo sustentável.

Ficou determinado que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) na regularização fundiária da área do Lajedo, considerado essencial para fortalecer a documentação técnica que o Iphan apresentará à Unesco como parte da candidatura.

Segundo o Iphan, o processo para reconhecimento pela Unesco envolve três etapas: inclusão na lista indicativa, produção de documentação técnica e lançamento da candidatura oficial.

“O Lajedo de Soledade atende plenamente aos critérios exigidos, com destaque para seu patrimônio de arte rupestre, composto por pinturas e gravuras raras e abundantes, além de fósseis de grande relevância”, destacou Leonardo Troiano, coordenador de Articulação do Centro Nacional de Arqueologia do Iphan.

Atualmente, o Brasil possui 23 locais reconhecidos como Patrimônios Mundiais pela Unesco. O primeiro a receber esse título foi a cidade histórica de Ouro Preto (MG) em 1980.

Atualmente, o Lajedo de Soledade recebe cerca de 700 visitantes por mês, em sua maioria estudantes do Nordeste. A candidatura ao título de Patrimônio Mundial busca ampliar o alcance turístico e educativo do Lajedo, consolidando-o como um modelo de sustentabilidade, preservação histórica e valorização cultural.

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Brasil

Bolsonaro agradece Milei por receber brasileiros foragidos do 8/1

Foto: Reprodução/Redes sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, por meio de uma mensagem em vídeo, da abertura da Conferência Conservadora de Ação Política (Cpac), em Buenos Aires, Argentina. Durante a fala, ele agradeceu o presidente argentino, Javier Milei, por acolher os foragidos pelos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

De acordo com o ex-presidente, “o que passou no 8 de janeiro não foi programado pela direita, mas pela esquerda e teve esse final”. “Então, te agradeço pela recepção. São pessoas com suas famílias, mães, pais, avós, que estão no seu país. A dor desses condenados políticos é muito grande”, declarou Bolsonaro ao presidente Milei.

Durante o discurso, Bolsonaro parabenizou a Argentina e comparou os dois países, destacando “a coragem de montar uma boa equipe para mudar os rumos de seu país”.

O ex-presidente acrescentou que o governo brasileiro enfrentou momentos difíceis devido à pandemia da Covid-19 e à guerra entre Rússia e Ucrânia. Bolsonaro concluiu dizendo que, agora, “a Argentina é um país que se projeta para o mundo”.

Brasileiros que participaram do ato em 8 de janeiro de 2023 cruzaram a fronteira e buscaram abrigo na Argentina. O Supremo Tribunal Federal (STF) expediu pedidos de extradição para os foragidos.

Além de citar as dificuldades na gestão, Bolsonaro, sem citar o nome de Alexandre de Moraes, destacou que há um juiz na Suprema Corte que não segue o devido processo legal e “se faz de vítima”. Ele também declarou que espera que seu passaporte seja devolvido a tempo de comparecer à posse do presidente eleito dos Estados Unidos.

Eduardo Bolsonaro visita condenados pelo 8 de Janeiro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) esteve presente no evento da Cpac, que reúne a direita conservadora, em Buenos Aires. Ele se encontrou com os dois condenados pelos atos antidemocráticos, Joelton Gusmão e Rodrigo Moro, que estão presos na Argentina.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Eduardo aparece ao lado dos familiares dos condenados, que relatam que um deles, Rodrigo Moro, está preso há 20 dias.

“A preocupação deles realmente é com a família, mas nós tentamos trazer uma mensagem de esperança. Eu realmente acredito que a gente possa virar as coisas. É claro que nada é fácil. Não queria estar na pele de vocês. Há dois anos, realmente, falam que meu pai vai ser preso. Vamos vivendo um dia após o outro”, declarou o deputado.

Fonte: Metrópoles

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Mundo

Lula vai ao Uruguai com missão de destravar acordo Mercosul-UE

Foto: Reprodução

A Cúpula de Líderes do Mercosul, no Uruguai, começa nesta quinta-feira (5/12) com expectativa para uma possível finalização do acordo comercial entre o grupo e a União Europeia (UE). O texto tenta ser destravado há mais de 20 anos.

Membros do governo brasileiro se mostram confiantes com a retificação do contrato, que chegou a ser assinado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) mas ficou sem finalização.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que irá à cúpula na sexta-feira (6/12), falou pela assinatura do termo várias vezes ao longo deste ano e, inclusive, contra a resistência da França ao acordo.

“Nós vamos fazer o acordo do Mercosul nem tanto pela questão do dinheiro. Vamos fazer porque eu estou há 22 anos nisso, e nós vamos fazer. Se os franceses não quiserem o acordo, eles não apitam mais nada, quem apita é a Comissão Europeia. E a Ursula von der Leyen [presidente da Comissão Europeia] tem procuração para fazer o acordo, e eu pretendo assinar esse acordo este ano ainda. Tirar isso da minha pauta”, afirmou em novembro.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) explicou, nesta semana, o texto como “um ganha-ganha, é bom para o Mercosul, para a União Europeia e bom para o mundo, para a geopolítica do mundo. Favorece o multilateralismo”.

Em 2024, países da União Europeia pediram paciência até o fim das eleições de alguns locais, como no caso da França, para apenas depois voltar a discutir o texto.

Lula, em junho, disse que “agora, o problema é deles” porque “nós, do Mercosul, estamos prontos para assinar esse acordo e estamos certos que o acordo será benéfico para a América do Sul, para o Mercosul, e para os empresários e os governos da União Europeia”.

As tratativas ocorreram também quando presidentes de nações europeias visitaram o Brasil neste ano. Emmanuel Macron, mandatário francês, esteve em Brasília com o titular do Planalto e falou estar fazendo “pequenas alterações” no termo.

França é o maior obstáculo
A fragilidade da política na Europa faz com que os líderes não queiram irritar setores mais tradicionais da economia, como o agronegócio. No entanto, esse grupo pressiona contra a assinatura do acordo.

No último mês, o diretor-presidente do Carrefour, Alexandre Bompard, afirmou que o grupo deixaria de comprar carne dos membros do Mercosul. Já o deputado francês Vincent Trébuchet comparou o alimento produzido na América Latina a “lixo”.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Ex-bailarina do Faustão vira ré por suspeita de integrar esquema criminoso ligado ao PCC

Foto: Reprodução Instagram

A influenciadora e ex-bailarina de Fautão Natacha Horana Silva, de 33 anos, se tornou ré por suspeita de lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC). Natacha está presa desde dia 14 de novembro, na zona sul de São Paulo. No dia 19 de novembro, a defesa da modelo disse que a prisão foi um equívoco. “Ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo. E, diante disso, e principalmente pela inexistência de indícios de seu envolvimento e motivos para a continuidade dessa medida, aguarda-se o exame de pedidos feitos visando o imediato restabelecimento de sua liberdade e dignidade”, afirmou a defesa.

A denúncia foi feita pelo Ministério do Rio Grande do Norte (MPRN) e foi aceita pela Justiça do Estado. Além de Natacha Horana Silva, outras 17 pessoas viraram rés. De acordo com a denúncia, a influenciadora fazia parte do núcleo Valdeci, que era composto por familiares e associados de Valdeci Alves dos Santos. Este era responsável por movimentar valores por meio de contas bancárias de terceiros e recrutar outros indivíduos, com foco na ocultação de ativos ilícitos.

Segundo o MPRN, o esquema criminoso investigado utilizava estratégias sofisticadas para lavar dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Entre as práticas identificadas, destacam-se a criação de empresas de fachada, a compra e venda de imóveis de luxo, operações financeiras em postos de combustíveis e até mesmo a aquisição de cavalos de raça.

Durante a investigação, o MPRN analisou 468 contas bancárias utilizadas no esquema, nas quais foram movimentados R$ 1,6 bilhão entre 2014 e 2024.

Fonte: Tribuna do Norte

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Luto

Cadela morre enforcada dentro de pet shop no Entorno do DF

Foto: Material cedido ao Metrópoles

Uma mulher perdeu a cadela de estimação nessa terça-feira (3/12) após deixá-la em um pet shop em Planaltina de Goiás. A tutora alega que deixou o animal para tomar banho e, quando foi buscar, encontrou a cachorrinha morta, enforcada pela própria coleira.

Uma amiga da tutora gravou um vídeo no pet shop horas após o ocorrido. Na imagem, ela questiona o fato de o estabelecimento estar funcionando mesmo depois de uma morte. Um funcionário, então, relativiza o caso. “Acontece”, diz o colaborador.

Ao Metrópoles, a autônoma Angélica Fernandes, 41 anos, relata a dinâmica do caso. “Ontem, por volta de 9h40, levei a Hasha [a cadela] para tomar banho. Duas horas depois, a proprietária me enviou mensagem afirmando que os funcionários sairiam para o almoço, mas que ela mesma estaria lá e que poderíamos buscar nossa cachorrinha.”

Um dos filhos de Angélica, então, foi buscar o pet da família. “Quando ele chegou ao local, encontrou nossa cachorrinha pendurada pela coleira, já morta”, relembra. “Deixaram ela em cima de uma bancada, presa à coleira. Ela deve ter se apavorado, porque não costuma ficar sozinha, e tentado pular”, afirma.

Para a tutora, o funcionário que aparece na imagem seria o culpado pela morte do animal por tê-lo deixado amarrado em cima de uma bancada. “Foi irresponsabilidade dele, sem dúvidas”. A dona do pet shop também tem responsabilidade, na visão de Angélica.

“Ela sabe do risco que um bichinho corre ao ficar sozinho e deveria, pelo menos, ter orientado o funcionário a colocar nossa cachorrinha no chão”, acredita a dona.

A família era cliente do pet shop há mais de um ano. “Tínhamos o costume de levar a Hasha para tomar banho lá. Da última vez, até fiz uma reclamação porque ela não veio cheirosinha, e a dona me respondeu que chamaria a atenção dos funcionários”, relembra. “A rotatividade da equipe lá é grande, e esse colaborador que estava no ocorrido trabalhava lá há menos tempo”, comenta Angélica.

Alegria da família
A cadela, batizada de Hasha, foi adotada pelo filho de Angélica em 2020, ainda filhote. “Quando ele a viu, me mandou uma foto e nós já nos apaixonamos ali mesmo. Ela era medrosa, mas extremamente carinhosa e gostava muito de crianças”, comenta Angélica. Desde então, passou a alegrar a casa e a vizinhança.

“Meus vizinhos estão todos tristes após a morte dela, todos gostavam da Hasha.”

A mulher conta que o filho passou mal quando viu a cadela sem vida. “Estamos desolados. O meu outro filho não conseguiu dormir à noite, ficou abraçado com o lençol dela, chorando. Eu mesma não consegui nem cochilar”, lamenta Angélica.

A família registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Planaltina de Goiás, que deve investigar o caso. Angélica também promete levar o caso à Justiça.

“Não estou publicizando este caso querendo incitar ódio e nem violência. Eu só quero justiça. Nós perdemos o nosso amorzinho, ela era muito importante para nossa família. Isso tem que ser divulgado para que não ocorra com outras pessoas. Quem tem seu bichinho vai entender.”

O que diz o estabelecimento?

Ao Metrópoles, a proprietária do My Pet – Pet Shop e Veterinária, Mayara Braga, afirmou que desligou o funcionário acusado pela família do pet falecido e arcou com os custos do crematório. “Foi o mínimo que eu pude fazer, me apresentei abertamente para a família, caso queiram conversar”.

Mayara assumiu a culpa pelo ocorrido. “Sempre priorizei, durante esses quatro anos de existência do My Pet, o bem-estar e o cuidado com os pets. Eu ficava sempre presente no estabelecimento, mas tive que me ausentar nas últimas semanas devido ao nascimento do meu segundo filho”, declarou a empresária.

Em nota publicada nas redes sociais, o My Pet – Pet Shop e Veterinária já havia se pronunciado sobre o que classificou como “lamentável ocorrido”. “Entendo que nenhum gesto pode reparar essa perda, mas gostaria de garantir que estamos fazendo todo o possível para lidar com as consequências desse trágico episódio”, diz o estabelecimento.

Sobre o fato de ter continuado de portas abertas após a morte de Hasha, o pet shop afirma que outros animais aguardavam tratamentos e atendimentos que não poderiam ser adiados.

Fonte: Metrópoles

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