Temer em evento em SP (Foto: Reprodução/NBR)
O presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou nesta terça-feira (30) que a trajetória de seu governo, segundo ele marcada por reformas e por medidas para tentar recuperar a economia, não será “interrompida” e que chegará ao final de 2018 com a “casa em ordem”.
“Hoje, nós estamos no rumo certo. Nós pusemos o país nos trilhos. Quem apanhar a locomotiva em 2018 encontrará os trilhos no seu lugar. Por isso, agora é continuar a travessia. Nós chegaremos ao fim de 2018 com a casa em ordem “, disse.
Temer participou da abertura do Brazil Investment Forum, em São Paulo, pela manhã e discursou por 24 minutos na abertura do evento. Ele descreveu diversas medidas de seu governo e procurou mostrar otimismo, sem mencionar a crise após a delação premiada dos donos da empresa JBS e da divulgação de áudios entre Temer e o empresário Joesley Batista.
“Esta trajetória que traçamos logo no início do nosso governo em diálogo permanente com o Congresso Nacional não será interrompida. Nela nós seguiremos firmes em nome da agenda de reformas que não podemos e não devemos abandonar”, afirmou.
O presidente afirmou ainda que não “há plano B”. “Em cada passo, o que nos guiou foi um sentimento de responsabilidade. Responsabilidade fiscal. Se de fato nós queremos um futuro melhor, eu digo sem medo de errar, não há plano B. Afinal, a responsabilidade rende frutos”, disse.
Pouco antes, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), também afirmou que Temer vai chegar ao final do seu mandato e entregar o cargo ao seu sucessor com um país muito melhor. “Temer poderia ter se acomodado e deixado passar o tempo tranquilamente, mas não faz apenas um governo de transição, mas ousadamente transformista. Inaugura uma nova geração de reforma”, disse. “O senhor que assumiu há oito meses, entregará ao seu sucessor em 1º de janeiro de 2019 um país muito melhor”.
Apoio do Congresso
No mesmo evento, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), prometeram apoio para aprovar no Congresso Nacional as reformas previdenciária e trabalhista propostas pela gestão do peemedebista.
Em sua fala, Rodrigo Maia disse que, mesmo diante da crise política que atingiu o Palácio do Planalto com as delações de executivos do grupo J&F – controlador do frigorífico JBS –, a Câmara vai colocar em votação, nas próximas semanas, a discussão da reforma da Previdência Social. O deputado do DEM classificou o conjunto de propostas apresentadas pelo governo Temer para modificar as regras previdenciárias como “coração das nossas reformas”.
“Nós vamos retomar, em poucas semanas, a discussão, sim, da reforma da Previdência. Porque não há condições de um país sério querer organizar o seu futuro com a situação da Previdência hoje, que é um déficit crescente ano a ano”, ressaltou Rodrigo Maia sob os olhares de Michel Temer.
Ao final do discurso do presidente da Câmara, Eunício Oliveira subiu ao púlpito do fórum para tranquilizar os investidores nacionais e estrangeiros. O presidente do Senado afirmou que se empenhará para aprovar as reformas do governo Temer porque, segundo ele, essa é “a vontade dos representantes do povo no Congresso Nacional”.
Também participaram o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luiz Alberto Moreno; o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB).
O primeiro a falar foi o prefeito João Doria, que preferiu dar uma mensagem genérica de otimismo. “O Brasil é mais forte do que qualquer crise. Já passamos por inúmeras crises ao longo dos últimos anos. Superamos todas elas, inclusive as mais graves.
Não será diferente agora”, disse. Doria apelou para que os investidores presentes mantenham seus negócios no país. “Os que foram corajosos, audaciosos, e líderes verdadeiros não esmorecem e não recuam. Ao contrário, em situações de crise, de dificuldade, é que se prova a liderança”, afirmou.
G1
A casa de Marcela…
Qual casa? A de mãe Joana? kkkkkkk
É brincadeira…. É muito cara de pau! Tem todo conhecimento dos seus atos através de terceiros.
Não quera fazer seu PAÍS uma VENEZUELA.
FORA TEMER! ELEIÇÕES URGENTE! Via INDIRETA!
Eu tenho óleo de peroba em casa…se quiser eu mando pro Palácio da Alvorada! kkkkkk
Isso deve ser alguma piada e após acusar Dilma, Globo descobre a obstrução judicial de Temer.
Em março do ano passado, quando a presidente deposta Dilma Rousseff tentou nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil, a Globo divulgou um grampo ilegal e a acusou de obstruir a Justiça e tentar frear a Lava Jato; hoje, em editorial, o jornal de João Roberto Marinho descobre que Michel Temer nomeou Torquato Jardim para controlar a Polícia Federal e transformar a instituição numa espécie de "guarda pretoriana" do Palácio do Planalto; Merval Pereira, colunista do Globo, também viu na troca de comando da Justiça um ato de obstrução judicial; ou seja: com mais de um ano atraso, a Globo descobre que o golpe que ela própria apoiou tinha como uma de suas finalidades principais "estancar a sangria".
Aécio mandou trocar e Cunha deu a ordem pra libertar a mulher dele, senão entregava todo o jogo e todo mundo.
Gilmar repassou e Moro obedeceu.
Alguém precisa que seja desenhado?
"Cumpanhero", teu comentário é uma sucessão de sandices. Prá começar, a conversa do Temer com o Joesley, por si só, não contém menção a nenhum crime. Talvez as investigações ainda venham a provar algo mas a conversa não tem nada demais. O Lula foi EFETIVAMENTE nomeado pela Dilma, de forma fraudulenta (o tal Bessias levou o Ato sem ter sido publicado, tudo comprovado por grampos judiciais). O ministro da Justiça convidado pelo Temer é, efetivamente, o chefe da PF. Jamais a nomeação de um auxiliar direto do presidente, um direito absolutamente seu, pode ser considerado obstrução da Justiça. O convidado não é investigado por nada, ao contrário do Lula. Golpe conforme a Constituição? Ainda tá nessa? Estancar a sangria? Como assim, se a roubalheira foi comandada pelo PT, nos governos de Lula e Dilma? Quem seriam os maiores beneficiados com tal ação? Poucas vezes vi um comentário tão tendencioso e tão absurdo. Parece coisa de criança, tamanhos os absurdos ditos.