Saúde

Cientistas publicam segunda carta em defesa da hidroxicloroquina nas fases iniciais da Covid-19 :“ciência está politizada”

Cloroquina e hidroxicloroquina seguem sendo pesquisadas como possíveis tratamentos para a Covid-19.| Foto: Divulgação/Voz da América (EUA)

Um grupo de 25 cientistas que defende o uso da hidroxicloroquina nas fases iniciais da Covid-19 escreveu uma segunda carta em defesa do uso da substância contra o que eles chamam de “pseudocientistas”, pesquisadores que estariam deturpando a ciência por motivos pessoais e políticos – no caso, para atingir o governo federal. No documento, eles lembram que não existem pesquisas definitivas sobre nenhum medicamento que está sendo usado contra a doença; que não há provas de que hidroxicloroquina funciona, mas que ela tem se mostrado em todo o mundo tão ou mais eficaz do que outros remédios, e que os efeitos colaterais são mínimos se usada na dose correta. A carta foi escrita por Marcos Eberlin, doutor em Química e professor da Universidade Mackenzie, com 25 mil citações em pesquisas. Os outros signatários da carta são citados 44 mil vezes em artigos científicos.

“Nessa pandemia, o termo “ciência” tem sido utilizado ‘ad nauseam’. Repetem a exaustão: ‘Ciência, ciência, ciência’, eu sou ‘pró-ciência’, e ‘por ela, nela e para ela’ me guio e atuo. ‘Eu, portanto, estou certo, coberto de razão’. É nítida aqui a intenção de conduzir-nos todos à ideia de decisões alicerçadas em algo inquestionável e infalível, tão científico com uma lei, como a lei da gravidade”.

Depois de citar que países como EUA, Espanha, França, Itália, Índia, Israel, Rússia e Senegal estão usando a hidroxicloroquina no combate à Covid-19, em conjunto com outras substâncias, estudando livremente qual seria a melhor solução para tratar da doença, os cientistas citam docentes e pesquisadores que, ao criticar o uso da hidroxicloroquina, estariam usando “a ciência para defender sua opinião, seu bolso, ou sua paixão”.

“Indignado, ouço todos os dias prefeitos e governadores afirmando, a plenos pulmões, que ‘seguem a ciência’. Presidentes de conselhos e alguns de seus conselheiros, e de academias, e reitores em seus gabinetes escrevem cartas em nome de toda a sua comunidade, como se fosse uma posição de todos, consensual. Nada mais falso. Seguem a ciência? Seguem nada! Seguem a ala da ciência que gostam, e os cientistas que do seu lado eles escolheram colocar. Desprezam a outra ala da ciência, pois há também centenas de cientistas e artigos que se opõe às suas posições e medidas”.

Na carta, eles fazem uma crítica dura a um estudo de Manaus, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA).

“Nesse estudo, cientistas usaram, o manuscrito revela, doses letais em pacientes debilitados, muitos em estados grave e com comorbidades. O perfil do grupo parece não ter sido ‘randomizado’, pois nota-se uma nítida ‘preferência’ no grupo da ALTA DOSE por fatores de risco. Usou-se cloroquina, mais tóxica, e parece que cometeram ‘erros infantis’ até em cálculos simples de estequiometria, dobrando com o erro a dosagem. Não sei julgar intenções, a justiça julgará. O ex-ministro Mandetta citava esse estudo, o apoiou, e com base nele declarava categoricamente: ‘Não aprovo a cloroquina pois me baseio em ciência, ciência, ciência!'”.

No final, os cientistas reiteram que não há estudos definitivos sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, mas, como no caso de outros remédios, reforçam que experiências bem-sucedidas que devem ser levadas em conta. Citando ainda, que nas doses usadas há 40 anos pelos usuários desse medicamento, os efeitos colaterais são mínimos.

“Se há então dúvida, pela ‘ciência’, e uma possibilidade plausível é a cura, com a HCQ, e se a droga é barata, quase de graça, disponível e distribuída por vários laboratórios no Brasil (Cristália, Apsen, EMS, Forças Armadas, Sanofi-Aventis), e se ela apresenta efeitos colaterais mínimos em dosagem agudas de só 5 dias (muitos tomam a droga diariamente por anos), como todo o fármaco (vide a aspirina e o paracetamol), e se o réu corre ou pode correr maior risco de vida, se não medicado, então PRÓ-VIDA!”.

Leia a carta na íntegra:

Ao Brasil,

A “ciência” da Pandemia

Nessa pandemia, o termo “ciência” tem sido utilizado “ad nauseam”. Repetem a exaustão: “Ciência, ciência, ciência”, eu sou “pró-ciência”, e “por ela, nela e para ela” me guio e atuo. “Eu, portanto, estou certo, coberto de razão”. É nítida aqui a intenção de conduzir-nos todos à ideia de decisões alicerçadas em algo inquestionável e infalível, tão científico com uma lei, como a lei da gravidade.

Grupos de “experts da ciência” ou famosos cientistas do YouTube, muito deles “mirins”, alguns com mínima ou nenhuma experiência em combates de pandemias, são selecionados pelo establishment e pela mídia para dar um “verniz científico” para o isolamento social e a condenação da hidroxicloroquina (HCQ) como uma droga ineficaz; pior, mortal.

Simulações desastrosas apocalípticas do “Imperial College” – esse nome pomposo que nos remete à ideia de um centro de excelência e saber infalível, onipotente e inquestionável, um “Colégio Imperial” – são usadas para colocar todo mundo em casa, e para então comparar dados como sendo a referência absoluta da verdade. “Algo fizemos e por isso, esse tanto de óbitos reduzimos. Salve a “ciência”!

Mas que “ciência” seria essa para qual apelam? E quem, em nome dessa “ciência”, estaria autorizado a falar? Ciência (sei que há controvérsias, pois cientistas divergem até sobre o seu significado) é “a busca desapaixonada pela verdade sobre o Universo e a vida”. Mas por ironia, buscamos verdades que nem sequer sabemos como essas verdades seriam, ou onde estariam. Por isso, às vezes, por ironia, mesmo quando cientistas acham uma verdade de fato verdadeira, duvidam até de tê-la achado. Ziguezagamos literalmente no escuro em busca de soluções para os nossos problemas. Por isso, falamos às vezes que: “comer ovos é ruim, aumenta o colesterol; às vezes que é bom, coma à vontade”.

Richard Feymann assim a classificou: “A ciência é a cultura da dúvida”. E eu acrescento, “ciência é a cultura do embate, da divergência de opiniões”.

Raras são as situações em que alcançamos consenso em ciência, mesmo que provisório. Uns defendem o “Big Bang” e a evolução, outros os questionam, entre eles, eu. Uns com dados defendem o papel central do homem no aquecimento global, outros afirmam com os mesmos dados que é irrelevante. Cientistas são seres, portanto, céticos e questionadores que podem e devem sim falar por si, como cientistas que são, mas NUNCA UM CIENTISTA OU UM GRUPO DELES PODE SE DECLARAR AUTORIZADO A FALAR EM “NOME DA CIÊNCIA!”

Ninguém, absolutamente ninguém está autorizado a falar pela ciência ou declarar que por ela é “guiado”! Em tempos de pandemia, essa impossibilidade é maior ainda, pois enfrentamos um inimigo ainda pouco conhecido. Dados ainda estão sendo coletados, e as pesquisas são feitas por cientistas divididos por suas cosmovisões e preferências políticas e partidárias.

Quem disse que agiu em nome da ciência, desonestamente usurpou o prestígio dela. Pois que tipo de “ciência” foi essa, unânime e consensual, que dela ninguém nunca ouviu falar? Poderiam me passar seu endereço para com ela seu consentimento eu confirmar? Telefone, e-mail, WhatsApp?

Quanto à hidroxicloroquina (HCQ), o embate científico inevitável entre teses fica nítido quando cientistas renomados por todo o mundo e no Brasil, como o virologista Paolo Zanotto (com 7,4 mil citações científicas) e os médicos Didier Raoult (com 148 mil citações), Philip M. Carlucci e Vladimir Zelenko, defendem seu uso baseados em estudos e artigos, enquanto outros, também renomados e baseados nos mesmos e em outros estudos e artigos, a condenam. Inúmeros países como EUA, Espanha, França, Itália, Índia, Israel, Rússia e Senegal usam o fármaco no combate à covid-19, enquanto outros eximem-se em utilizá-lo como uma das estratégias para contenção da pandemia, apostando em táticas também controversas.

Quem fala então aqui em nome da “ciência”? Qual grupo tem o monopólio da razão e a autorização exclusiva de ser da “ciência” seu porta-voz? Cadê a autorização?

Escolha uma opinião, e baseie nela sua estratégia, tudo bem, mas não cometa o sacrilégio de proteger sua decisão e correr o risco de manchar com ela o “manto sagrado da ciência”.

Indignado, ouço todos os dias prefeitos e governadores afirmando, a plenos pulmões, que “seguem a ciência”. Presidentes de conselhos e alguns de seus conselheiros, e de academias, e reitores em seus gabinetes escrevem cartas em nome de toda a sua comunidade, como se fosse uma posição de todos, consensual. Nada mais falso.

Seguem a ciência? Seguem nada! Seguem a ala da ciência que gostam, e os cientistas que do seu lado eles escolheram colocar. Desprezam a outra ala da ciência, pois há também centenas de cientistas e artigos que se opõe às suas posições e medidas.

Pior, cientistas não são anjos. Cientista é gente, e gente tem gostos e desgostos, paixões e opiniões político-partidárias. Ou não teriam? Há muitos cientistas, portanto, que fazem o bem sem olhar para quem, conheço e admiro muitos. Mas há pseudocientistas que usam a ciência para defender sua opinião, seu bolso, ou sua paixão. Cientistas trabalharam e ainda trabalham com afinco e desprendimento para contribuir para o bem da humanidade, muitos dos quais estão hoje em laboratórios, arriscando suas vidas para desenvolver novos métodos de detecção do coronavírus, drogas e vacinas, quando poderiam ficar em casa. Mas, para ilustrar, conheço cientistas que publicaram artigos, uns até na “Science” ou na “Nature”, com dados fabricados de madrugada, outros que retiraram pontos de suas curvas, e outras estratégias afins. Muitos cientistas estavam ao lado de Hitler, ou não estavam? Agiram eles em nome da “ciência”? Outros desenvolveram bombas atômicas. Outros desenvolvem ainda hoje armas químicas e biológicas e drogas ilícitas, de design.

O trabalho de Manaus com a cloroquina (CQ) publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) (1) é emblemático nessa discussão de “ciência”. Cientistas lá usaram, o manuscrito revela, doses letais em pacientes debilitados, muitos em estados grave e com comorbidades. O perfil do grupo parece não ter sido “randomizado”, pois nota-se uma nítida “preferência” no grupo da ALTA DOSE por fatores de risco. Usou-se cloroquina, mais tóxica, e parece que cometeram “erros infantis” até em cálculos simples de estequiometria, dobrando com o erro a dosagem. Não sei julgar intenções, a justiça julgará. O ex-ministro Mandetta citava esse estudo, o apoiou, e com base nele declarava categoricamente: “Não aprovo a cloroquina pois me baseio em “ciência, ciência, ciência”!

Outro estudo publicado por pesquisadores chineses no British Medical Journal (BMJ) e que ainda é insistentemente usado contra a HCQ foi também no mínimo revoltante (2). Nele os autores declaram: “administramos 1.200 mg por 3 dias, seguido de 800 mg por 12 a 21 dias, em pacientes com sintomas de moderado a severo”. Ou seja, administraram um “caminhão” da droga que poderia chegar no final ao absurdo de 20 gramas, e deram tarde demais (deve-se administrar a HCQ nos primeiros sintomas ou até antes). E pior, superdosagem de HCQ ou qualquer outra droga para casos severos é venenoso. O que você achou, foi boa ciência? A dosagem recomendada desde ontem (20/05/2020), pelo Ministério da Saúde, para sintomas leves é de 2 vezes 400 mg no primeiro dia (de 12h em 12h) e 400 mg por 5 dias num total de 2,8 gramas.

Em outros estudos publicados, também nessas revistas de renome internacional como The New England Journal of Medicine, JAMA e BMJ (3-5), mais uma vez nota-se claramente “problemas”, pois ou os pacientes foram randomizados de maneira irregular, colocando-se nos grupos pacientes mais graves e hipoxêmicos, ou mais homens (quase 3 vezes mais mortais por covid que mulheres), ou mais negros (nos USA negros apresentam maior mortalidade) e mais fumantes, e onde a maioria das mortes ocorreu nos primeiros dias dos estudos (sinais que foram de pacientes graves, que nessa fase seriam mais “intoxicados” do que “tratados” com a HCQ), ou administraram a HCQ sozinha, quando se sabe que é preciso associá-la pelo menos à azitromicina. Um desses estudos (5) administrou a HCQ apenas no décimo sexto dia de sintomas (para tratamento realmente precoce, deve-se iniciar administração da HCQ até o quinto dia), ou seja, já no fim da doença, quando o remédio pouco ou nada pode fazer.

Esses trabalhos indicam que ou esqueceram como se faz “ciência” ou que há um enorme esforço para provar que a HCQ não funciona, custe o que custar. Como alguém ou até Conselhos e Academias de Medicina podem citar tais trabalhos como a “ciência” de suas decisões? Como?

Na contramão, o estudo publicado e hoje já com mais de 3 mil pacientes testados, e realizado pelo Dr. Didier Raoult na França (6), usando a dosagem correta e na hora certa, com uma baixíssima taxa de mortalidade (0.4%), e a experiência clínica da Prevent Senior no Brasil, também bastante alentadora, são desqualificados com argumentos deveras “fúteis” como: “Didier Raoult é um pesquisador polêmico e indigno de crédito”, “Na Prevent não tinham certeza do diagnóstico” (mas quase nenhum internado com sintomas claros de COVID morreu), “efeito placebo” (que poder sobrenatural da indução de nossa mente que reduz de 40% para zero a mortalidade, eu quero este placebo!), “estudo feito por plano de saúde” (esses eu não duvido que queiram salvar vidas, pois sobretudo são seus clientes, que pagam suas contas), e efemeridades afins.

Posto em meu Facebook, quase que diariamente, trabalhos, estudos e relatos incríveis a favor da HCQ. Muitos comigo se solidarizam, mas alguns são veemente contrários, e me confrontam com argumentos tipo: “como pode um cientista de seu gabarito perder seu prestígio para defender esse presidente?”. Alguns eu conheço pessoalmente, outros pesquiso em seus perfis. Pode existir, eu sei, mas não encontrei sequer um desses amigos até agora que não seja de esquerda, combata o atual presidente do Brasil e, via de regra, não seja favorável ao desastrado #FiqueEmCasa.

Mas a pergunta mais importante creio que seria esta: estamos absolutamente certos pela “ciência” que a HCQ é eficiente e salva vidas? Creio que não. A chance é alta, mas certo nenhum cientista está. Daqui há alguns anos, talvez. Estamos absolutamente certos hoje que a HCQ não salva? Claro que não, ninguém honestamente está. Quero, portanto, deixar a “ciência da dúvida” de lado, pois cientistas divergem, e apelar para outra área: o direito. Inclusive, remeteram a questão até para lá, para que juízes julguem com base na “ciência”. Basta saber quem por ela falará. Mas há, em Direito, um princípio, esse inquestionável e consensual, que deveria ser usado para definir o dilema:

“In dubio pro reo”. Ou seja, na dúvida, favorecimento ou absolvição do réu (no caso a HCQ).

Se há então dúvida, pela “ciência”, e uma possibilidade plausível é a cura, com a HCQ, e se a droga é barata, quase de graça, disponível e distribuída por vários laboratórios no Brasil (Cristália, Apsen, EMS, Forças Armadas, Sanofi-Aventis), e se ela apresenta efeitos colaterais mínimos em dosagem agudas de só 5 dias (muitos tomam a droga diariamente por anos), como todo o fármaco (vide a aspirina e o paracetamol), e se o réu corre ou pode correr maior risco de vida, se não medicado, então PRÓ-VIDA!

QUE TODOS, ABSOLUTAMENTE TODOS OS BRASILEIROS QUE ASSIM DESEJEM, TENHAM O DIREITO DE SER TRATADOS COM A HCQ.

Decisão jurídica justa. E ponto final.

Isso sim é ciência, não a “ciência” que eu gosto ou a que usurpam por aí, mas a “ciência” que temos aqui e agora, baseada nos fatos de hoje, na razão.

Por fim, lembremos todos que diante da uma doença nova e da sua progressão extremamente veloz nos mais debilitados com complicações gravíssimas, e de tantas incertezas no diagnóstico, e por tratarmos não papéis nem exames, mas PESSOAS, faz-se imperativo ao médico decidir no olho a olho com seus pacientes, invocando não a “ciência” de alguns, mas a bússola valorosa da medicina que salva vidas desde os primórdios da medicina: “A CLÍNICA É SOBERANA!”

Prof. Marcos N. Eberlin
Email: [email protected]

Amilcar Baiardi, Universidade Católica de Salvador – UCSAL, 2,5 mil citações

Bento João da Graça Azevedo Abreu, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 77 citações

Carlos Adriano Ferraz, Universidade Federal de Pelotas – UFPel, 8,7 mil citações

Donato Alexandre Gomes Aranda, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 3,6 mil citações

Elvis S. Böes, Instituto Federal de Brasília, 686 citações

Esteban Lopez Moreno, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 302 citações

Heloísa Candia Hollnagel, Universidade Federal de São Paulo

Jaime Henrique Amorim, Universidade Federal do Oeste da Bahia, 407 citações

José Roberto Gomes Rodrigues, Universidade do Estado da Bahia

Kin Shung Hwang, sem afiliação

Laércio Fidelis Dias, Universidade Estadual Paulista 288 – UNESP, 125 citações

Leonardo Vizeu Figueiredo, Universidade Federal Fluminense – UFF, 280 citações

Luciano Dias Azevedo, médico, CRM 104.119 SP

Marcelo Henrique Napimoga, sem afiliação, 3,8 mil citações

Marcelo Hermes Lima, Universidade de Brasília, 6,3 mil citações

Marcos N. Eberlin, Universidade Presbiteriana Mackenzie, 25,2 mil citações

Ney Rômulo de Oliveira Paula, Universidade Federal do Piauí, 150 citações

Pablo Christiano Barboza Lollo, Universidade Federal da Grande Dourados, 1,1 mil citações

Pedro Jorge Zany P. M. Caldeira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, 65 citações

Paulo Roberto Ferreira Louzada Junior, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 3,1 mil citações

Peterson Dayan Machado Goncalves, Instituto de Educação Superior de Brasília

Rafael Jose de Menezes, Universidade Católica de Pernambuco

Rodrigo Caiado de Lamare, PUC-RJ e University of York, 11,5 mil citações

Rosivaldo dos Santos Borges, Universidade Federal do Pará, 761 citações

Rui Seabra Ferreira Junior, Universidade Estadual Paulista – UNESP, 1,3 mil citações

(Os pesquisadores que assinam a carta somam mais de 69 mil citações.)

Referências:

https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2765499
https://www.bmj.com/content/369/bmj.m1849https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2012410
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2766117
https://www.bmj.com/content/369/bmj.m1844
https://www.bmj.com/content/369/bmj.m1849
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32387409/”

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. E este manifesto nada mais é que uma "politização" da cloroquina. NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE EFETIVIDADE, E PELO CONTRÁRIO, HÁ EVIDÊNCIAS DE GRANDES GRUPOS DE ESTUDOS INTERNACIONAIS DA INEFICÁCIA.
    Portanto, a cloroquina é uma falácia de grupos ligados ao "BOLSONECRISMO", nada mais, nada menos que um "placebo político".

    1. Ok He-man. Muito simples, não tome e não deixe ninguém da sua família tomar. Faça esse favor pra vc mesmo.
      Que dizer que se vc tiver com dor de barriga ou dor de cabeça, vc nunca se auto medicou na vida?
      Por favor n responda , a sua consciência fará uma esse trabalho pra vc.

    2. Já tem um monte de evidência empírica de que funciona.
      O acúmulo dessas evidências, anotadas com o devido método, é ciência.

  2. Carta de médicos bolsonaristas X estudo gigante da Lancet: huuum, deixa eu ver com quem eu fico…Difícil, né? Talvez precisem arranjar outro meio de agradecer o capitão pela expulsão dos cubanos…

  3. Os "cientistas" que criticam a ciência e as evidências.
    Já tinha visto de nesse mundo mas essa é nova.
    Chego a conclusão q o vírus mais letal q temos hoje é o bolsovirus.

    1. Engano seu! O pior vírus que o brasileiro enfrenta é a esquerdopatia endêmica, virulenta.
      Bajulador de ladrão.

    2. Faça o seguinte, se vc for infectado não autorize o uso da hidroxicloroquina.

      Duvido que faça isso.

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Brasil

Globo demite Rodrigo Bocardi por ‘descumprir normas éticas’

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A TV Globo anunciou, na noite desta quinta-feira, 30, a demissão do jornalista Rodrigo Bocardi, âncora do “Bom Dia São Paulo”. De acordo com nota da emissora enviada à imprensa, o jornalista “descumpriu normas éticas do Jornalismo” da casa, sem revelar o que motivou o desligamento.

“Rodrigo Bocardi, que apresentava o telejornal paulista, foi desligado por descumprir normas éticas do Jornalismo da Globo. Como é de conhecimento de todos, a empresa não comenta decisões de compliance”, diz um trecho da nota.

A jornalista Sabina Simonato vai assumir interinamente o comando do telejornal matinal a partir da próxima sexta-feira, 31.

Simonato terá jornada dupla, com a estreia, no próximo sábado, 1º, no comando do “Bom Dia Sábado”, em parceria com Marcelo Pereira.

“A partir de amanhã, dia 31, a jornalista Sabina Simonato apresentará o Bom Dia São Paulo. Sabina, que estreará à frente do novo telejornal Bom Dia Sábado, ao lado de Marcelo Pereira, neste sábado, dia 1º de fevereiro, vai ancorar o Bom Dia São Paulo interinamente”, diz ainda o comunicador.

Isto é Gente

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Geral

BOMBA: Tiririca e Paulo Bilynskyj também perdem mandato em decorrência da ação de Zambelli

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Em uma reviravolta política que sacudiu o cenário eleitoral brasileiro, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu pela cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão, que já causou um impacto significativo na bancada do Partido Liberal (PL), teve um efeito em cascata, resultando na perda de mandato de outros cinco deputados do partido devido ao coeficiente eleitoral. Entre os mais notáveis estão Francisco Everardo Oliveira Silva, o humorista e político conhecido como Tiririca (PL-SP), e Paulo Bilynskyj (PL-SP).

O Caso Zambelli:

Carla Zambelli foi cassada por supostas irregularidades nas eleições de 2022, uma decisão que marcou um dos primeiros grandes abalos políticos do ano de 2025. O TRE-SP argumentou que Zambelli teria praticado abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, o que afetou diretamente o resultado das eleições.

Consequências para o PL:

A perda do mandato de Zambelli não se restringiu a ela. Devido ao sistema proporcional de votação, onde os votos dos candidatos são somados para determinar o coeficiente eleitoral, a cassação de um deputado pode levar à perda de mandatos de outros que foram eleitos com base nesse cálculo. Assim, além de Zambelli, outros deputados do PL foram afetados:

Tiririca: Conhecido por sua carreira no humor antes de entrar na política, Tiririca se tornou uma figura icônica no Congresso. Sua cassação gerou um debate acalorado nas redes sociais, com muitos expressando surpresa e tristeza pela perda de um representante que se tornou uma espécie de “celebridade” política.
Paulo Bilynskyj: Menos conhecido pelo grande público, mas ainda assim um nome notável dentro do partido, Bilynskyj também foi atingido pela decisão judicial. Sua perda de mandato foi menos discutida no público geral, mas dentro dos círculos políticos, a decisão foi vista como um golpe para o PL.

Reações e o Futuro:

As reações foram variadas. Alguns veem a decisão como um passo necessário para a limpeza política, enquanto outros lamentam a perda de representatividade, especialmente no caso de Tiririca, cuja persona pública sempre atraiu atenção. A discussão sobre o impacto desta decisão na dinâmica do Congresso e no próprio PL é intensa, com muitos analistas prevendo um realinhamento interno do partido e possíveis mudanças na estratégia eleitoral para futuras eleições.

O que Acontece Agora?

Os deputados cassados têm o direito de recorrer à instância superior, no caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para tentar reverter a decisão do TRE-SP. Enquanto isso, o PL precisa lidar com a reorganização interna, possivelmente promovendo novos candidatos ou fortalecendo os que permanecem.

Esta decisão judicial não apenas altera a composição da Câmara dos Deputados mas também serve como um lembrete do poder do judiciário eleitoral no Brasil e da complexidade do sistema eleitoral proporcional. O caso Zambelli, Tiririca e Bilynskyj continua a ser um tema quente na política brasileira, com todos os olhos voltados para os próximos passos legais e políticos desses ex-deputados.

Diário do Brasil Notícias 

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Geral

Justiça do RN mantém prisão de Lagartixa e determina novas prisões para suposto grupo de extermínio

Reprodução

A Câmara Criminal do TJRN julgou, nesta quinta-feira (30), o caso que envolve o policial militar reformado Wendel Fagner Cortez de Almeida, dois ex-policiais militares e uma quarta pessoa.

Acusados de integrarem um grupo de extermínio, eles tiveram a prisão preventiva decretada pelo TJRN no curso da operação “Aqueronte”, deflagrada para prender os envolvidos em um sêxtuplo homicídio, sendo três consumados e três tentados, que aconteceu dia 29 de abril de 2022, no bairro da Redinha, na Zona Norte de Natal.

Por maioria, a Câmara Criminal votou pelo provimento do recurso apresentado pelo Ministério Público Estadual, através do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GAECO) para manter a prisão preventiva de Wendel Fagner Cortez de Almeida, e decretar a prisão de Francisco Rogério da Cruz, João Maria da Costa Peixoto, cabendo ao juízo singular a expedição dos respectivos mandados. Para Roldão Ricardo dos Santos Neto, o tribunal, por maioria, manteve a liberdade.

O GAECO apontou ser necessária e urgente a prisão, sobretudo para fins de garantia da ordem pública, “ora plasmada na renitência delitiva, destruição de provas e fuga”.
Conforme a decisão, “não é possível se extrair prova induvidosa a respaldar desde logo a pauta defensiva, centrada na ideia de que no momento dos homicídios os recorridos se achavam noutro lugar, até porque, repito, os depoimentos das testemunhas arroladas pela defesa se contrapõem com as imagens captadas e anexadas aos autos”.

Leia mais

Com informações da Ponta Negra News 

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Política

‘Acho que Kassab foi injusto com Haddad’, diz Lula sobre críticas ao Ministro da Fazenda

Ricardo Stuckert / PR – 28.10.2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como ‘injustas’ as críticas feitas por Gilberto Kassab ao atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em um evento para investidores em São Paulo, o atual secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo afirmou que o titular do posto não sabia comandar e era um ‘ministro da Fazenda fraco’.

“Acho que o Kassab foi injusto com o significado do companheiro [Fernando] Haddad no Ministério da Fazenda. Posso ter críticas pessoais à pessoa, mas não posso deixar de reconhecer que o companheiro Haddad começou o nosso governo coordenando a PEC da Transição, porque não tínhamos dinheiro para governar o país em 2023″, afirmou durante a coletiva realizada nesta quinta-feira (30).

Lula também lembrou que Haddad foi responsável por grandes projetos, como a aprovação da Reforma Tributária. ‘Jamais houve uma reforma tributária feita em um regime democrático. Uma política tributária aprovada pelo Congresso, funcionando da forma mais independente, com a imprensa fazendo as críticas que quiser. Conseguimos a proeza. [Conseguimos] fazer uma política tributária que vai entrar em vigor em 2027, para o Brasil passar a ser um país mais atrativo para investimentos estrangeiros e mais seguro para os [investimentos] nacionais’, ressaltou

‘Estou tranquilo’

Kassab também afirmou que, caso a eleição fosse disputada hoje, Lula não sairia vencedor. Sobre o tema, o presidente ironizou e disse estar tranquilo. ‘Quando vi a história do Kassab, eu comecei a rir porque, como ele disse, se a eleição fosse hoje, eu perderia. Olhei no calendário e percebi que a eleição será só daqui a dois anos, então, eu fiquei muito despreocupado.”

R7

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Esporte

Neymar anuncia retorno ao Santos: “Orgulho que nem todos podem ter”

Raul Baretta

O atacante Neymar quebrou o silêncio e, nesta quinta-feira (30), confirmou que está voltando ao Santos após quase 12 anos.

Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o atacante mostrou ansiedade em retornar ao Peixe, confirmou que o contrato com o clube será assinado quando chegar ao Brasil e agradeceu aos fãs que torceram pelo seu retorno.

Neymar também agradeceu pelo carinho recebido na Arábia Saudita e lamentou o pouco tempo em que defendeu o Al-Hilal por conta da séria lesão sofrida no final de 2023, que o deixou um ano longe dos gramados.

A chegada do camisa 10 da Seleção Brasileira ao time da Vila Belmiro acontece após rescisão do atacante com o clube saudita, que ocorreu nesta segunda-feira (27).

Primeira passagem pelo Santos

Revelado pelo Santos, Neymar estreou pelo profissional em 2009. Em síntese, seu talento precoce levou o Peixe para a conquista inédita da Copa do Brasil de 2010 e o fim do jejum de 48 anos sem conquistar a Copa Libertadores, vencida pelo clube alvinegro em 2011.

Ao todo, foram 136 gols marcados e seis títulos conquistados pelo Peixe. Logo, seu brilho chamou atenção de clubes da Europa, em especial o Barcelona, que contratou o atleta por 88 milhões de euros (aproximadamente R$ 233 milhões, na cotação da época), em 2013.

Leia mais

CNN Brasil

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Brasil

Justiça manda prender Dama do Tráfico, que visitou Ministério da Justiça no Governo Lula


O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinou, nesta quarta-feira (29/1), a prisão definitiva de Luciane Barbosa Farias, conhecida como a Dama do Tráfico amazonense, que se reuniu com autoridades do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) ao longo de 2023.

A decisão ocorre no âmbito da ação penal que a condenou a 10 anos de prisão por associação para o tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Até então, Luciane recorria em liberdade, mas os recursos se esgotaram e o processo transitou em julgado. O nome dela foi inserido no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).

“Como é cediço, uma vez encerrado a fase de conhecimento do processo criminal, em havendo condenação, inicia-se a fase executiva da pena, devendo o juízo de conhecimento tomar as providências necessárias à exequibilidade do édito condenatório, na forma da legislação vigente”, escreveu a juíza Rosália Guimarães Sarmento, em decisão obtida pela coluna.

Luciane é casada com Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas – uma das lideranças da facção criminosa Comando Vermelho (CV) no Amazonas.

Quem é Luciane Barbosa, a Dama do Tráfico

A Dama do Tráfico é apontada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) como o braço financeiro do CV, responsável por ocultar, empregar e lavar valores oriundos da máquina criminosa do tráfico de drogas.

Apesar da ficha criminal, Luciane foi recebida por duas vezes em 2023 por autoridades do Ministério da Justiça e Segurança Pública, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo. A pasta alegou, na ocasião, que a mulher estava como “acompanhante” nas reuniões e que era “impossível” o setor de inteligência detectar previamente a presença dela.

“Luciane Barbosa Farias era a responsável por acobertar a ilicitude do tráfico, tornando o numerário deste com personificação lícita, ao efetuar compra de veículos, apartamentos e até mesmo abrindo empreendimento. Logo, inquestionável é a participação da apelada na organização criminosa Comando Vermelho”, escreveu a desembargadora Vânia Marques Marinho, do TJAM, ao condená-la na segunda instância.

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Metrópoles

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Geral

Eriko Jácome avança na disputa pela FECAM/RN e conquista apoio massivo no Seridó

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A disputa pela presidência da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (FECAM/RN), cuja eleição está marcada para o dia 11 de fevereiro, começa a ganhar força no interior do estado. O vereador e atual presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome, segue consolidando apoios e se destacando na corrida pelo comando da federação.

Na tarde de hoje (30), Eriko recebeu o apoio de dez presidentes de Câmaras Municipais do Seridó Potiguar. O encontro ocorreu na cidade de Currais Novos, onde os representantes das Câmaras da região se reuniram para oficializar seu compromisso com a candidatura do presidente natalense.

Em sua fala, Eriko Jácome elogiou o trabalho da atual presidente Erineide e reforçou seu compromisso com uma gestão participativa: “Esse apoio vindo do Seridó é muito significativo para nossa caminhada. A FECAM precisa estar cada vez mais próxima das Câmaras Municipais, ouvindo suas demandas e fortalecendo o legislativo local. Vamos trabalhar juntos para construir uma federação mais forte e atuante”, afirmou.

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Brasil

Correios elevam déficit das estatais em 2024 e preocupam governo

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Os Correios são uma das principais razões para o aumento do déficit das estatais em 2024. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), a estatal registrou um rombo de R$ 3,2 bilhões no ano passado.

O resultado dos Correios representa 50% do déficit total de 20 estatais federais, de R$ 6,3 bilhões (sem considerar as exceções previstas no orçamento). A conta exclui grandes empresas, como Petrobras e Banco do Brasil.

“Uma boa parte da explicação do aumento do déficit é o déficit dos Correios, que de fato aumentou bastante. E o caso dos Correios é um caso que demanda nossa atenção. O governo tem se debruçado para discutir medidas de sustentabilidade [financeira]”, afirmou a secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do MGI, Elisa Leonel.

A secretária afirma que os Correios deixaram de investir, encerraram contratos e perderam receita ao serem incluídos no Plano Nacional de Desestatização, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Leonel descarta uma nova inclusão da estatal no programa de privatizações e uma eventual quebra do monopólio postal no Brasil.

“O que a gente tem então é que criar receitas alternativas, negócios que tragam receitas, e esse é o projeto que a gente está discutindo: quais são esses segmentos que os Correios vão ampliar a sua presença para que gerem receitas adicionais”, declarou.

Outras estatais que preocupam o governo são a Infraero, que administra aeroportos, e a Casa da Moeda.

Quem paga a conta do déficit?

De acordo com a secretária, se uma estatal tem dado prejuízos, a lógica de financiamento é a mesma do setor privado: a empresa busca recursos junto aos bancos, sem necessidade de aporte de recursos do Tesouro Nacional.
Além disso, os empréstimos feitos pelas estatais são pagos pelas próprias receitas das empresas.

As 20 empresas federais que são mais dependentes do orçamento público registraram um déficit de R$ 6,3 bilhões em 2024.

Ao excluir algumas exceções previstas em lei –como investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o resultado da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar)–, o rombo fica em R$ 4,04 bilhões.

De acordo com o MGI, esse dado não reflete a saúde financeira das empresas, já que o déficit considera o investimento com os recursos que já estavam em caixa. Ou seja, as estatais podem usar dinheiro em caixa para investir, mas esse fluxo fica registrado como “déficit”.
Segundo os dados do MGI, as estatais investiram R$ 5,25 bilhões em 2024 –um aumento de 12,7% em relação a 2023.

Por isso, o governo argumenta que “déficit” não é um conceito eficiente para medir a saúde financeira das empresas, preferindo usar “lucro” ou “prejuízo” como indicadores.

No ano passado, das 20 estatais, duas empresas registraram déficit e prejuízo (até o terceiro trimestre): Infraero e Correios.

Estimativa do Banco Central

O Banco Central divulga outras estatísticas de déficit das estatais, que agrupa empresas federais, estaduais e municipais.

Segundo o BC, as contas das empresas chegaram ao fim de novembro com um déficit acumulado de R$ 6 bilhões em 2024. Apenas no mês de novembro, o resultado contábil foi negativo em R$ 1,6 bilhão.

O resultado total do ano será divulgado na sexta-feira (31), mas o rombo até novembro indica que esse será o pior resultado contábil das estatais na série histórica.

A comparação começa em 2009, há 15 anos, quando o cálculo mudou para desconsiderar grandes empresas federais como Petrobras e Eletrobras. Elas saíram do indicador porque têm regras diferenciadas e se assemelham a empresas privadas de capital aberto.

G1

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Geral

Banco do Brasil e Banco Industrial suspendem empréstimos consignados para servidores do RN

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O Banco do Brasil e o Banco Industrial suspenderam a concessão de novos empréstimos consignados para servidores públicos estaduais. O bloqueio ocorre porque o Governo do Rio Grande do Norte interrompeu o repasse de parcelas vencidas de empréstimos já efetuados.

Isso significa que o Governo do Estado faz o desconto do valor do empréstimo no contracheque dos servidores, mas não está repassando aos bancos.

De acordo com o Sindicato dos Servidores da Administração Direta do governo (Sinsp), a suspensão de novos empréstimos está acontecendo desde pelo menos 11 de janeiro.

Além de não conceder novos empréstimos, o Banco Industrial também negativou o CPF de alguns servidores.

“O dinheiro é do servidor, e não há qualquer explicação cabível para que seu dinheiro privado não seja repassado ao banco o qual o servidor assinou contrato para ter acesso ao empréstimo consignado”, afirma o Sinsp, em nota. “Esse também é um crime fiscal que pode levar a governadora Fátima Bezerra a responder por crime de responsabilidade fiscal”, acrescenta o sindicato.

Procurado, o secretário estadual de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, informou que os repasses atrasados devem ser efetuados nos próximos dias. Segundo ele, a expectativa é que os consignados sejam liberados novamente no dia 10 de fevereiro.

Portal 98FM

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Geral

Justiça Eleitoral cassa mandato de Zambelli, que fica inelegível


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O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) cassou o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Os juízes decidiram por 5 votos a 2 que a congressista abusou de poder político para disseminar desinformação eleitoral em 2022. A deliberação não tem efeito imediato. Ou seja, Zambelli continua como deputada federal.

Porém, com a decisão desta 5ª feira (30.jan.2025), a congressista fica inelegível por 8 anos. Julgamento ainda cabe recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A ação foi movida pela deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP). A acusação argumenta que Zambelli usou sua posição como deputada e sua grande base de seguidores nas redes sociais para conferir credibilidade a informações falsas e minar a confiança no processo eleitoral.

O processo estava parado desde dezembro, quando o Tribunal já havia formado maioria para cassar o mandato da deputada. Na época, o julgamento foi suspenso depois de a magistrada Maria Cláudia Bedotti pedir vista (mais tempo para análise).

POSICIONAMENTO DE ZAMBELLI

A deputada afirmou estar sendo perseguida politicamente, mas disse que continuará representando os seus eleitores. Terminou o posicionamento convocando seus apoiadores para protestos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 16 de março. Eis a íntegra de sua nota:

“Hoje, o TRE-SP entendeu por anular os votos de 946.244 cidadãos paulistas e cassar meu mandato de deputada federal.

“Essa decisão não tem efeitos imediatos, e irei continuar representando São Paulo e meu eleitores até o encerramento dos recursos cabíveis.

“Fica claro a perseguição política em nosso país contra conservadores. É visível como ‘sol do meio-dia’.

“Continuarei a lutar todos os dias da minha vida ao lado de vocês, para que tenhamos a esperança de um Brasil próspero e digno para o povo brasileiro.”

DEPUTADOS ALIADOS CRITICAM A DECISÃO DO TRE-SP

Aliados da deputada criticaram a decisão nas redes sociais. O deputado Gustavo Gayer (PL-SP) afirmou que a decisão foi um “absurdo” e classificou a ação como “perseguição”.

Marcos Pollon (PL-MS), disse em nota que o julgamento foi um “golpe” à decisão popular. “É inadmissível que, sob a justificativa de um julgamento eleitoral, se imponha um golpe na vontade popular, com consequências que ultrapassam o mandato da deputada e afetam diretamente a bancada conservadora de São Paulo”, declarou.

Poder 360

 

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