Trânsito

CNH, cadeirinha, farol: veja mudanças na lei de trânsito sancionadas por Bolsonaro

Foto: Divulgação

Mudanças na lei de trânsito foram sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (13). Dentre as alterações estão a ampliação de 20 para até 40 pontos do limite para a suspensão da Carteira Nacional de Trânsito (CNH) e o aumento da validade do documento para até 10 anos.

Desde que foi apresentado pelo próprio presidente, em 2019, o texto passou por diversas mudanças na Câmara e no Senado. As novas regras passam a valer 180 dias após a publicação da lei, que foi realizada nesta quarta-feira (14), no Diário Oficial da União

Os trechos retirados por Bolsonaro serão reanalisados pelo Congresso Nacional, que pode restaurar as medidas ou derrubá-las em definitivo.

O projeto original foi criticado por entidades de segurança viária, que pediram, na época, diálogo e estudos técnicos para embasar as futuras regras.

O Congresso manteve ampliação do limite de pontos para a suspensão da CNH, mas acrescentou um escalonamento, conforme o nível de gravidade das infrações cometidas, e a exigência de não constar infrações gravíssimas na carteira do motorista.

Da mesma forma, as normas para o transporte de crianças, onde o governo propôs a troca da multa por advertência por escrito, em caso de não cumprimento, acabaram sendo endurecidas pelos parlamentares.

Veja as principais mudanças, como ficou na lei, como é atualmente e como era a proposta do governo:

Suspensão da CNH por pontos

Como ficou: haverá uma escala com três limites de pontuação, para que a CNH seja suspensa:

20 pontos, se o condutor tiver duas ou mais infrações gravíssimas em um período de 12 meses;

30 pontos, se tiver apenas uma infração gravíssima no mesmo período;

40 pontos, se não constar entre as suas infrações nenhuma infração gravíssima nesse intervalo.

No caso de motoristas profissionais, a medida foi flexibilizada: eles poderão atingir o limite de 40 pontos independente da natureza das infrações cometidas.

Como é atualmente: a suspensão ocorre quando o condutor atinge 20 pontos em 12 meses ou por transgressões específicas.

Como o governo queria: a suspensão ocorreria quando o condutor atingisse 40 pontos em 12 meses ou por transgressões específicas.

Renovação da CNH

Como ficou: estipula o prazo de dez anos para renovação dos exames de aptidão física e mental para a renovação da habilitação de condutores, de acordo com as seguintes situações:

10 anos para condutores com menos de 50 anos;

5 anos para condutores com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 anos;

3 anos para condutores com 70 anos ou mais.

O texto diz ainda que em caso de indícios de deficiência física ou mental ou de progressividade de doença que diminua a capacidade de condução, o perito examinador pode diminuir os prazos para a renovação da carteira.

Como é atualmente: o artigo 147 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que o exame é renovável a cada 5 anos ou, no caso de idosos acima de 65 anos, a cada 3 anos.

Como o governo queria: que o exame de aptidão física e mental seria renovável a cada 10 anos. No caso dos idosos, acima de 65 anos, a renovação seria a cada 5 anos.

Cadeirinha para crianças

Como ficou: o dispositivo de cadeirinhas ou assento de elevação será obrigatório para crianças de até 10 anos que não atingiram 1,45 metro de altura, e elas devem ser transportadas no banco traseiro. Segue mantida a penalidade de infração gravíssima para quem descumprir a obrigatoriedade.

Como é atualmente: o CTB diz que as crianças com idade inferior a 10 anos devem ser transportadas nos bancos traseiros. Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) de 2008 determina o uso de dispositivos de retenção no transporte de crianças de até 7 anos e meio. Entre 7 anos e meio e 10 anos, a criança deve usar o cinto de segurança.

O artigo 168 do CTB diz que o descumprimento dessas regras é infração é gravíssima, com multa e retenção do veículo até a regularização da situação.

Como o governo queria: até 7 anos e meio, crianças deveriam ser transportadas nos bancos traseiros e com cadeirinha adaptada ao tamanho e peso. Entre 7 anos e meio e 10 anos, seriam “transportadas nos bancos traseiros” e utilizariam cinto de segurança.

Ainda segundo a proposta do governo, a violação às regras seria punida apenas com advertência por escrito. Ou seja, a advertência poderia substituir a multa e a medida administrativa (retenção do veículo) aplicadas até então.

Lesão corporal e homicídio com embriaguez

Como ficou: uma das principais mudanças feitas no Congresso prevê que em casos de lesão corporal e homicídio causados por motorista embriagado, mesmo que sem intenção, a pena de reclusão não pode ser substituída por outra mais branda, que restringe direitos.

Como é atualmente: a legislação diz que a prisão pode ser substituída por penas restritivas de direitos se o crime for culposo (sem intenção). Dessa forma, se um motorista embriagado ou sob efeito de drogas pratica lesão corporal e até homicídio, a condenação pode ser convertida em uma pena alternativa.

Como o governo queria: não havia mudanças nessas punições no projeto original.

Exame toxicológico (categorias C, D e E)

Como ficou: exame toxicológico é mantido. Ele serve para verificar o consumo de substâncias psicoativas que, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção.

Quem tem menos de 70 anos também terá que se submeter ao exame a cada 2 anos e meio, independentemente da validade da CNH. Objetivo é impedir que eventual mudança do prazo da carteira implique em alteração na periodicidade do exame.

Como é atualmente: condutores das categorias C, D e E, como caminhoneiros, motoristas de van e ônibus, com CNH com validade de 5 anos devem fazer o exame no prazo de 2 anos e meio. Para condutores idosos o prazo é 1 ano e meio. Se reprovado, tem suspenso o direito de dirigir pelo período de 3 meses.

Como o governo queria: eliminar a obrigatoriedade do exame.

Luz diurna nas estradas

Como ficou: seguiu o projeto do governo de manter obrigatório o uso de faróis acesos durante o dia em rodovias de pista simples. Porém, retira a obrigatoriedade do uso quando essas vias estiverem em perímetros urbanos.

Como é atualmente: uma norma de 2016 diz que o condutor é obrigado a manter o farol aceso de noite e dia “nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias”, sejam essas de pista simples ou não — em caso de descumprimento, a infração é média.

Como o governo queria: o texto dizia que os veículos sem luzes diurnas de rodagem (conhecidas pela sigla em inglês DRL), deveriam manter acesos os faróis mesmo durante o dia, em rodovias de pista simples, túneis e sob chuva, neblina ou cerração.

O projeto afirmava ainda que a infração para quem não acendesse a luz seria leve. No entanto, seria aplicada apenas “no caso de o proprietário ser pessoa jurídica e não haver identificação do condutor”.

Luzes diurnas de rodagem serão obrigatórias em veículos no Brasil

Moto no corredor

Como ficou: o governo vetou a proposta da Câmara para definir regras para a circulação de motocicletas, motonetas e ciclomotores quando o trânsito estiver parado ou lento.

De acordo com o texto dos deputados, os motociclistas deveriam transitar com velocidade compatível com a segurança dos pedestres e demais veículos nessas situações.

A proposta também criaria ainda uma “área de espera” para motociclistas junto aos semáforos.

Como é atualmente: o CTB não proíbe, e também não regulamenta, o uso de motocicletas entre as faixas de trânsito. Em 1997, o artigo 56 restringiria o uso das motos no corredor, porém, foi vetado pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso.

No entanto, existem relatos de motociclistas enquadrados no artigo 192 do CTB, que fala que o condutor de qualquer veículo não pode “deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais”

Como o governo queria: no projeto original não havia alteração quanto à circulação de motos no corredor.

Multa mais branda para capacete sem viseira

Como ficou: a lei altera trecho do Código de Trânsito que trata da obrigatoriedade do uso do capacete, retirando a menção sobre a viseira – o que, atualmente, é considerado infração gravíssima. O não uso da viseira no capacete ou dos óculos de proteção ganhou um artigo separado na lei, tornando-se infração média.

Como é atualmente: o artigo do CTB sobre regras para motociclistas obriga o uso de capacetes sempre com viseira ou óculos de proteção — a multa atual é gravíssima e há suspensão do direito de dirigir.

E também existe uma resolução específica sobre o uso incorreto da viseira: ela diz que que o motociclista não pode conduzir o veículo com a viseira levantada nem com óculos de proteção fumê. Nesse caso, seria aplicado o artigo 169 do CTB, com aplicação de multa leve.

Como o governo queria: o projeto estabeleceria uma punição específica para quem usasse capacete sem viseira ou óculos de proteção. O ato se tornaria uma infração média, com multa e retenção do veículo até que a situação fosse regularizada. Andar com a viseira levantada também seria uma infração média.

Documento em carro com recall

Como ficou: a lei torna o recall uma condição para o licenciamento anual do veículo a partir do segundo ano após o chamamento.

Como é atualmente: não há impedimento para emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) caso o veículo não tenha passado por algum recall.

Como o governo queria: a proposta era impedir que o CRLV fosse emitido na venda de um veículo se o proprietário anterior não tivesse realizado algum recall.

Outras mudanças

Multas administrativas

A lei dá a isenção de pontos na carteira de motorista em algumas situações de infrações de natureza administrativa, por exemplo:

conduzir veículo com a cor ou característica alterada;

conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório;

portar no veículo placas em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo Contran;

deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor.

No entanto, a aplicação das penalidades e medidas administrativas continuam.

Penalidade de advertência

O texto define que para infrações leves ou médias deve ser imposta a penalidade de advertência por escrito, em vez de multa, se o infrator não tiver cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.

Atualmente, a legislação já permite essa possibilidade se a autoridade de trânsito “entender esta providência como mais educativa” e desde que o motorista não tenha cometido a mesma infração nos últimos 12 meses.

Cadastro positivo

A mudança cria o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), em que serão cadastrados os condutores que não tenham cometido infração de trânsito sujeita a pontuação nos últimos 12 meses.

O cadastro positivo vai possibilitar que estados e municípios concedam benefícios fiscais e tarifários aos condutores cadastrados.

Escolas de trânsito

O lei prevê a criação de “escolas públicas de trânsito” para crianças e adolescentes. O intuito é oferecer aulas teóricas e práticas sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito.

G1

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Desinteresse por política é maior na classe baixa, diz pesquisa Quaest

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Enquanto quem é de classe baixa se coloca majoritariamente “nada interessado” por política, pessoas de classe alta dão mais importância à área. Os dados são de pesquisa Quaest divulgada neste domingo (16).

Entre a classe baixa brasileira, 38% se dizem “nada” interessados por política. Na classe média, o indicador cai para 28%; e na alta, para 21%.

Pessoas que demonstram “muito” interesse por política representam 11% da classe baixa, 15% da média e 20% da alta.

Os que se dizem “mais ou menos” interessados por política representam a maioria numérica nas classes alta (36%) e média (32%, em empate técnico com os “nada” interessados, com 28%).

Para classificar as pessoas em classes, a Quaest utilizou como referência o Critério Brasil 2024, criado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abdp) para estipular classificações econômicas.

A diretriz estabelece pontos em relação ao número de automóveis, escolaridade do chefe da família, renda mensal média, entre outras variáveis, para estratificar as pessoas nas classes A, B1, B2, C1, C2 e D+E.

Para o levantamento, a Quaest baseou-se em “pesquisas nacionais domiciliares realizadas no ano de 2024”, totalizando 2 mil respostas de amostra.

A margem de erro geral do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos; nos segmentos, a variável é maior (veja abaixo).

Veja os níveis de interesse por política (por classe):

Classe baixa (margem de erro: quatro pontos percentuais)

  • Muito interessado: 11%
  • Mais ou menos interessado: 24%
  • Pouco interessado: 26%
  • Nada interessado: 38%

Classe média (margem de erro: três pontos percentuais)

  • Muito interessado: 15%
  • Mais ou menos interessado: 32%
  • Pouco interessado: 25%
  • Nada interessado: 28%

Classe alta (margem de erro: quatro pontos percentuais)

  • Muito interessado: 20%
  • Mais ou menos interessado: 36%
  • Pouco interessado: 23%
  • Nada interessado: 21%

CNN Brasil

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Brasileiro prefere saúde a ter casa própria e vê o diploma como menos valioso para conseguir emprego, diz pesquisa Quaest

Foto: Agência Brasil

Uma nova pesquisa revelou que o brasileiro está olhando o trabalho de forma diferente: em meio a alta de preços de produtos de consumo básico, ter um emprego, independente da área, tem sido mais importante do que trilhar os caminhos de um diploma universitário. O estudo foi feito pelo Quaest a pedido do jornal “O Globo” e divulgado neste domingo, 16.

Não é como se o diploma não fosse importante para ter uma profissão, mas a percepção de necessidade da graduação diminuiu em todas as classes sociais. Entre os entrevistados de classe baixa, 84% acredita que o importante é ter um trabalho, seja ele qual for, desde que pague as contas de casa. A opção também apareceu em respostas da classe média e alta, em que 77% e 71% das pessoas, respectivamente, têm a mesma opinião.

Cerca de 58% de entrevistados da classe baixa concordam que o importante é ter um diploma – nas classes média e alta, esse número passa a ser de 52% nos dois casos. Os números podem indicar uma mudança na visão de emprego, principalmente voltada ao empreendedorismo e a uma crescente geração Z que entende novas formas de trabalho além das carreiras acadêmicas.

A Quaest ouviu 2 mil pessoas no decorrer do ano passado e utilizou o Critério Brasil 2024 para fazer a classificação dos grupos em classes. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

A pesquisa também revelou que a maior parte dos brasileiros, independente da classe social, estão bancarizados de alguma forma. Cerca de 68% dos entrevistados da classe baixa possuem conta em banco – e 65% já possuem cadastro no Pix. Além disso, a maior parte dos entrevistados de todas as classes afirmou ter “poucas dívidas”. Cerca de 25% dos brasileiros da classe baixa admitem estar muito endividados, número que passa para 22% entre a classe média e 20% na classe alta.

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ANÁLISE ‘O ANTAGONISTA’: O fim do governo Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Por Rodolfo Borges – O Antagonista

O governo Lula vem perdendo popularidade desde que começou, e chega agora, no início de seu terceiro ano, ao pior nível de aprovação em todas as pesquisas.

Nos números do instituto Datafolha, a aprovação de 24% é a pior dos três mandatos presidenciais do petista, mais baixa até do que os 28% registrados no ápice da crise do mensalão, em 2005.

No caso do primeiro grande escândalo de corrupção do PT, Lula conseguiu reverter o cenário e se reelegeu em 2006. Ficou daquela época a impressão de que a oposição vacilou ao não insistir no impeachment do presidente, o que permitiu que ele se recuperasse.

Outros tempos

Neste governo, tudo parece diferente. A estratégia de Lula de aquecer a economia por meio de intensos gastos públicos, que levou a taxa de desemprego a recorde de baixa, não se reverteu em gratidão da população, o que tinha ocorrido em seus dois primeiros mandatos.

A oposição agita mobilização para um impeachment, mas, apesar da baixa popularidade do presidente, não parece haver clima popular para interromper o governo antes do fim. Além do mais, a sensação é de que o governo já acabou — e 62% não o querem como candidato em 2026, segundo o Ipec.

Lula gastou mais do que devia nos dois primeiros anos de mandato e, mesmo assim, não satisfez nem seus próprios eleitores. Depois de o discurso de melhorar a comunicação não ter mostrado qualquer efeito no prestígio do presidente, as soluções que circulam são mais gasto público.

Cofre sem fundo

O plano de isentar de Imposto de Renda quem recebe até 5 mil reais de salário segue de pé, apesar de o governo não ter garantia de uma contrapartida para abrir mão da receita de ao menos 50 bilhões de reais — a taxação de “super ricos” seria uma alternativa não garantida de compensação.

Também já se fala em facilitação de crédito e na distribuição gás gratuito para 22 milhões de famílias, e os governistas depositam esperanças na volta do Pé-de-Meia, programa de incentivo aos estudantes que o Tribunal de Contas da União (TCU) tinha bloqueado por estar fora do Orçamento.

Todas essas medidas teriam como efeito impulsionar a inflação, que o governo Lula diz querer combater para reduzir o preço dos alimentos, e, consequentemente, pressionar para cima a taxa básica de juros.

Melhores?

A situação é tão ruim que Lula teve de apelar ao único argumento que restou ao seu governo, e que foi o que levou a sua eleição em 2022: “Nós somos melhores que os outros para governar este país”.

Os petistas se escoram nas pesquisas de intenção de voto que indicariam o presidente como favorito para a sucessão de 2026. Mas os números de Lula não são tão bons assim, a eleição ainda está longe e a perspectiva é de ainda mais desgaste para o presidente — há uma recessão a caminho, e isso não se evita ou se mascara com contabilidade criativa.

A questão agora é se Lula chegará a 2026 em condição de se apresentar como candidato, sob o risco de não conseguir limpar sua biografia após ser preso — a verdadeira razão pela qual concorreu em 2022 — e ainda jogar o país na pior crise desde que empurrou Dilma Rousseff para governar o Brasil.

Por Rodolfo Borges – O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Lula até o fim do mandato, deixa ele terminar de quebrar tudo. Depois do caos talvez o povo veja a besteira que fez.

  2. Sou bolsonarista, mas contra a destituição do inominável.
    Para vir um Alckmin, tendo que fazer o trabalho impopular de consertar a economia e o desgraçado ficar acusando de ódio a pobre? Para um poste voltar em 27? Melhor não. Povo tem que sofrer no couro.Só espero que o sucessor não se eleja prometendo que o ajuste será fácil.

  3. Manda esse Véio se tratar e deixa logo Alckmin terminar o mandato. Era isso que o outro doido tinha que ter feito. Se afastar e deixar Mourão terminar. Nem Lula e nem Bolsonaro têm o juízo certo. Um está gagá e o outro sempre foi doido.

    1. Comentário de isentão. Se apertar um pouco, começa a elogiar as primeiras gestões de pai lule. Conheço vcs.

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TÊNIS: João Fonseca bate argentino na final em Buenos Aires e conquista seu 1° torneio como profissional

Foto: Roberto Castro / Argentina Open

O Brasil tem um novo tenista campeão em torneios da ATP (Association of Tennis Professionals): João Fonseca.

A joia brasileira de 18 anos venceu Francisco Cerundolo, da Argentina, por 2 sets a 0 (6-4 e 7-6), neste domingo (16), e garantiu o título do ATP 250 de Buenos Aires.

João Fonseca mostrou maturidade e fez um jogo de paciência contra Cerundolo. O brasileiro disputou pontos longos e conseguiu quebras importantes no começo de cada set. Pressionado pela torcida rival na quadra Guillermo Villas, perdeu dois games em que sacou para o título, mas foi arrasador no tie-break e confirmou a vitória.

O título em Buenos Aires é o primeiro de João Fonseca nos principais torneios da ATP. Ele havia conquistado o ATP Next Gen Finals, no ano passado, torneio que reuniu os oito melhores tenistas abaixo dos 20 anos em 2024.

A vitória na final garantiu uma premiação de 100 mil dólares (R$ 572,7 mil) a João Fonseca.

João Fonseca se tornou o brasileiro mais jovem a vencer um torneio da ATP. Ele conseguiu o feito com 18 anos, um a menos que Thiago Wild, que conquistou o ATP de Santiago aos 19, em 2020.

João garantiu um salto no ranking. Com o desempenho em Buenos Aires, o brasileiro ultrapassou Thiago Wild e se tornou o brasileiro melhor colocado. Com o título João agora é o 68° no ranking da ATP.

O brasileiro volta às quadras na próxima terça-feira (18). Ele enfrentará o francês Alexandre Müller na primeira fase do Rio Open.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Ainda bem que os brasileiros estão torcendo pelo Brasil. Já o “patriota raiz” torce pelos Estados Unidos, Argentina e Israel. Tem que adesivos das bandeiras nos carros, nas motocicletas, nos capacetes e nas roupas.

    1. Melhor do que torcer e idolatrar um ladrão que saqueou e está saqueando ainda mais o país, mas como marginais falam a mesma língua, você deve torcer por ele.

    2. Típico espantalho. Cria opiniões alheias inexistentes, para melhor atacar.

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Homem é preso por furto de picanha e queijos avaliados em R$ 4 mil

Foto: PMSP/Reprodução

Um homem de 42 anos foi preso pelo furto de 14 peças de picanha e 11 unidades de queijo muçarela, avaliados em R$ 4,2 mil. O caso ocorreu nessa quinta-feira (13/2) em um mercado atacadista, na Rua 15 de Novembro, em Jundiaí, no interior de São Paulo.

De acordo com a Polícia Militar (PMSP), a corporação foi acionada por funcionários do estabelecimento. O caso foi registrado no 1° Distrito Policial de Jundiaí.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o criminoso foi flagrado ao atravessar os caixas com um carrinho cheio de produtos sem efetuar o pagamento. “Ao notar a presença policial, ele abandonou os itens e tentou fugir, mas foi detido no local”, informou a pasta.

Metrópoles

Opinião dos leitores

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VÍDEO: Movimentos sociais e partidos de esquerda gritam palavras de ordem em protesto no Midway: “…lucro do patrão vá pra casa do caralho”

Durante manifestação pelo fim da escala 6 x 1, no shopping Midway Mall, manifestantes ligados a partidos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais gritavam palavras de ordem, neste domingo (16): “baixa a escala, aumenta o salário, e o lucro do patrão vá pra casa do caralho”, entoavam.

Alguns manifestantes ainda conseguiram entrar no shopping e estender uma faixa pedindo o fim da escala 6 x 1.

Opinião dos leitores

  1. Vai fazer baderna na porta da casa da governadora, bando de vagabundo, oque é que o shopping tem haver com isso, bando de hipócritas safados, vagabundos, vçs são o atraso desse país …

  2. Esses aí trabalham na escala 0/7 zero dias trabalhados, 7 de folga e ainda estão protestando.

    1. Vc tá certa, ameaçando a integridade das pessoas , e depois fala de violência da polícia, e oque eles fazem é oque?

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OPERAÇÃO SOSSEGO: 18 motos com escapes barulhentos são apreendidas em Natal

Foto: Divulgação/CPRE

O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) apreendeu 18 motos com escapes barulhentos em duas operações em Natal, na noite de sexta-feira (14) e na noite desse sábado (15). As ações foram realizadas pelo Batalhão Rodoviário.

Na primeira fiscalização, nove veículos, sendo oito motos e um ciclo, foram recolhidos ao pátio nas zona Leste e Norte de Natal. Já na ação desse sábado, as nove apreensões aconteceram na zona Oeste da capital, com apoio do Esquadrão Águia.

De acordo com o CPRE, conduzir motocicleta causando poluição sonora é infração de natureza grave, acarretando multa no valor de R$ 195,23, além de cinco pontos no prontuário, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

“A operação sossego segue sendo intensificada em Natal e na Grande Natal com o intuito de coibir a poluição sonora causa por veículos automotores”, destacou o CPRE.

Portal da Tropical

Opinião dos leitores

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VÍDEO: Manifestantes de partidos esquerda e movimentos sociais tentam invadir Midway Mall

Um grupo de manifestantes de partidos esquerda e movimentos sociais se reuniu em frente ao shopping Midway Mall na tarde deste domingo (16).

O grupo se posicionou em frente a uma das entradas do shopping e era observado por seguranças do estabelecimento. O acesso estava fechado, impedindo a entrada, enquanto os manifestantes cantavam do lado de fora agitando bandeiras partidárias, de sindicatos e de movimentos sociais.

Opinião dos leitores

  1. Perguntem em quem eles votaram, incrível é q eles tem pavor a empresários mais qdo o bolso seca em vez de procurar o governo, invadi empresas privadas, sabendo q no governo vai levar borracha

  2. Essa aí é a turma que defende esse desastre que está destruindo o Brasil esse presidente ex presidiário que além de incompentente é também um agitador que fomenta e incentiva esse tipo de vandalismo, tá passando da hora do Brasil se libertar dessa mundiça do PT no cenário estadual e federal. Esses agitadores além de não trabalharem atrapalha aquele que realmente trabalham .

  3. Baixem o cacete nesses vagabundos, ou então jogue uma carteira de trabalho aí no meio deles, sai tudo correndo.

  4. Maloqueiros que não podem mais tomar café nem comer ovo, devido aos aumentos gerados pela administração do LULA!

  5. Queria que viessem pra minha porta, o chumbo iria botar pra correr!
    Peeeega chumbo, pee!ga
    Meu cachorro!
    Kkkkkkkkkkk
    Bando de sem futuro.

  6. Pau no lombo dessa imundície vermelha, lugar de bandido e bardeneiros é na cadeia depois de boas borrachadas no lombo.

    1. Principalmente os bandidos bardeneiros bolsonarista, né?

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Segunda noite do Axé Natal foi com três voltas do Grafitão e show histórico do Olodum


Segunda edição do Axé Natal já tem data: Dias 30, 31 de janeiro e 02 de fevereiro no Circuito Tio Branco”

A segunda noite do Axé Natal 2025 foi surpreendente, a banda Grafith fez três voltas no percurso, batizada por Ricardo Chaves de Tio Branco (personagem icônico nos blocos de rua de Natal). No final da noite, a banda Olodum fez um show irrepreensível e emocionante, tocando seus clássicos e levando o público do Axé Natal ao delírio até as duas horas deste domingo.

Logo após os shows, o organizador do evento, Alexandre Tawfic, emocionado, disse para o público: “Está confirmada a segunda edição do AXÉ Natal para os dias 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2026. Assim como Grafith deu três voltas hoje o Axé Natal 2026 terá três dias. Aguardem que vem muitas novidades por aí.”, disse.

O Axé Natal, que começou na sexta-feira (14) e seguiu no sábado (15), reeditando a animação dos blocos de rua. A prévia do Carnaval de Natal e o movimento que celebra os 40 anos do Axé promoveu o reencontro de turmas e fãs de Netinho, Ricardo Chaves e Sergynho Pimenta que no passado puxaram os blocos Bikoka, Bicho e A Barca, aqui em Natal, com show do É o Tchan encerrando o primeiro dia.

A programação do sábado continuou com o bloco para crianças ao som do bloco Xameguinho com Mara Dias e Léo Megga. Na sequência o bloco Grafitheiros por Amor dominou as ruas de Petrópolis.

No Palco Pipoca teve as apresentações da Banda Pretta, Afrobeat e Igor Karuzo. Já no Corredor da Folia, após três passagens do “Grafitão” aconteceu o show do grupo Olodum para encerrar a noite com chave de ouro.

O evento é uma realização da Tawfic Produções, com o apoio do Governo do Estado, Lei Câmara Cascudo, Prefeitura do Natal, Alares e Comjol.

Mais informações na rede social @axenatal.oficial

Opinião dos leitores

  1. Não consigo entender como é que pode tantos eventos e empreendimentos sendo lançados e vendidos com sucesso se o Brasil está quebrado. Restaurantes, lanchonetes, bares, cinemas, casas de shows, lojas de veículos, supermercados, e outros comércios todos lotados com o Brasil quebrado, juros altos e a inflação fora de controle.

  2. Foi tudo muito bom. Só o que ficou a desejar foi a questão da segurança, ninguém foi revistado e vi 2 brigas no bicho e não tinha seguranças para apartar as brigas. Fora isso sucesso.

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VÍDEO: Novas imagens revelam momentos antes de ciclista em SP ser abordado e morto a tiros sem reagir

Novos vídeos revelam momentos antes do assassinato do ciclista Vitor Felisberto Medrado, ocorrido na manhã de quinta-feira (13) no Itaim Bibi, em São Paulo.

As imagens de câmeras de segurança mostram motoqueiros perseguindo Vitor, que estava parado na bicicleta, antes de ser abordado e morto a tiros sem reagir.

Os criminosos, ainda foragidos, são procurados pela polícia. O enterro de Vitor aconteceu no Cemitério da Paz, em Belo Horizonte (MG).

Jovem Pan News

Opinião dos leitores

  1. Será que alguém vai falar que a culpa é do governador e do prefeito? Claro que não. A culpa sempre é de Lula e de Fátima. Nunca do congresso federal com suas leis para proteger os políticos do colarinho branco das ações e investigações policiais. Isso dificulta as ações e investigações contra criminosos comuns. Tarcísio é um excelente governador, está fortalecendo as Polícias e já mostrou competência de gestão quando foi convidado por Dilma para o DENIT e depois quando foi convidado por Bolsonaro para o ministério da infraestrutura. Vamos eleger Tarcísio em 2026 para sairmos dessa polarização maluca.

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