O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão responsável por fiscalizar a atuação das instâncias do MPF no país, não vai analisar na sessão plenária desta terça-feira, 13, uma ação que pode levar ao afastamento do procurador da República Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, de suas funções no Ministério Público Federal (MPF). O corregedor do CNMP, Orlando Rochadel, que é o relator de um pedido feito pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) contra Dallagnol, retirou o tema da pauta.
Rochadel sustentou que o procurador deve ser notificado a se manifestar sobre um aditamento feito por Renan na reclamação disciplinar, movida pelo senador no CNMP em março e que levou à instauração de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) em junho. Na semana passada, em novos requerimentos ao conselho, o emedebista pediu que Dallagnol seja afastado do cargo.
A reclamação protocolada por Renan Calheiros afirma que Deltan Dallagnol violou sua função ao fazer campanha contra o senador em meio às eleições de 2018 e à disputa pela presidência do Senado, entre janeiro e fevereiro de 2019 – Renan foi derrotado pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) na eleição interna.
Na sessão desta terça-feira, o plenário do CNMP analisaria a decisão de Orlando Rochadel de instaurar o PAD contra Dallagnol, mas, após o novo pedido do senador alagoano, havia a expectativa de que o afastamento também pudesse ser apreciado pelo plenário do órgão.
O CNMP é composto por catorze conselheiros, entre os quais a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, representantes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da Câmara dos Deputados, do Senado e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de ministérios públicos estaduais e do Distrito Federal.
Esse Brasil é uma piada. Um senador do mais baixo nível moral, que é esse Renan Calheiros, entrando com uma ação contra o Procurador da Lava jato. É para virar piada e acho que dois motivos levou esse cara fazer isso: medo de ser preso pela falcatruas que tem a responder e a falta de caráter mesmo.
Total inversão de valores. Pseudas mensagens obtidas de forma criminosa, cuja veracidade não se pode comprovar (várias foram comprovadamente adulteradas e tiradas do contexto), sendo utilizadas por investigados notórios (alguns já condenados) para tentar denegrir a imagem de autoridades públicas íntegras, que finalmente estão conseguindo punir bandidos poderosos. E ainda vemos uma porção de insanos torcendo pelos bandidos, pelo "lado negro da força". Como alguém não se envergonha de estar do mesmo lado do notório Renan Calheiros? É inacreditável a demència causada pelo fanatismo e/ou pela defesa de "boquinhas". Ah! Humanidade podre.
Só reforça o meu pensamento. Veja o tamanho do peixe que dr Deltan tem que enfrentar, de maneira que esses caras tem que converssar mesmo, tem que tirar essas pestes do caminho dos brasileiros, urgente! Se precisar pisar fora da faixa dr, pise só não deixe um corrupto desses atrapalhar o Brasil, esse cangaceiro, responde uma porrada de processos, um cara desses não pode ser presidente, nem de um grêmio estudantil, o que dirá do Senado Federal.
Arrocha dr Deltan. Bota pra torá nesses corruptos. Pode converssar, com gatos, cachorros e papagaio, não interessa, o povo brasileiro de bem, está com o senhor.
É complexa a situação desse país, um político com a ficha de Renan Calheiros entrando com representação contra um Procurador da República que combate a corrupção, só no Brasil isso acontece.
No popular: "É a personificação da inversão de valores morais que esse país vive".
Quem mais se posiciona contra membros da justiça são aqueles beneficiados pelo foro privilegiado que tem vários processos parados no STF. Até quando veremos tais atrocidades morais ter voz e fez?????
Realmente, DECEPCIONANTE isso. O Brasil não pode se calar e ficar omisso., o deltan lutou bravamente, com todas as suas forças e armas, tentando defender o país, das mãos dos maiores ladrões de dinheiro público que o mundo já viu, todos eles poderosissímos, com estruturas em todos os poderes da república, e como num jogo de xadrez, foi derrubando peças por peças, pra após várias batalhas intensas, dar um xeque mate. Entretanto ainda te um caminho muito longo pra aniquilar essa quadrilha poderosa. É que os CANALHAS bandidosvrenascem das cinzas, mas DEUS é maior e está no nosso lado. Viva Delagnol, o cavaleiro dos justos.
O governo Lula (PT) trabalha com o risco de Donald Trump impor, em abril, tarifas sobre um pacote de produtos brasileiros bem maior do que o inicialmente previsto. Alguns dos cenários em avaliação vão muito além da ameaça de barreiras contra o etanol e das já anunciadas taxas sobre aço e alumínio.
Um quadro ainda mais extremo entrou no radar do Palácio do Planalto: a hipótese de o republicano anunciar, nas próximas semanas, um imposto linear sobre praticamente toda a pauta exportadora brasileira para os EUA.
Trump promete lançar no dia 2 de abril sua política de tarifas recíprocas. Trata-se de mais uma medida comercial do novo mandato do americano que pode atingir o Brasil, após a aplicação de barreiras sobre aço e alumínio em 12 de março.
As conversas do governo Lula com Washington, até o momento, se concentraram no etanol, um dos itens que os americanos ameaçam tarifar. Eles citam o álcool combustível como o principal exemplo de tratamento injusto no comércio bilateral —o Brasil aplica um imposto de 18% sobre o etanol importado, ante uma taxa de 2,5% praticada pelos americanos.
No entanto, os contatos bilaterais mais recentes (em que poucos detalhes dos planos da Casa Branca são oferecidos), as declarações de auxiliares de Trump e reportagens da imprensa especializada dos EUA geraram um temor de que o Brasil possa ser tragado de vez pela guerra comercial liderada pelo republicano, num lance mais amplo do presidente americano.
Há pouquíssima claridade sobre o que Trump planeja efetivamente fazer em 2 de abril. Esse quadro deixa os sócios dos americanos, inclusive o Brasil, diante de um cenário de alta incerteza em que praticamente tudo pode acontecer.
As duas hipóteses que mais preocupam o governo Lula são o anúncio de novos setores tarifados ou de alíquotas específicas para cada parceiro comercial.
A imprensa americana tem publicado nos últimos dias algumas das ideias em discussão na Casa Branca.
Um plano analisado, de acordo com o jornal The Wall Street Journal, era classificar os diferentes sócios dos EUA em três categorias tarifárias, de acordo com seu grau de protecionismo.
A ideia foi abandonada, ainda segundo a publicação, e a equipe de Trump voltou a trabalhar com uma abordagem individualizada: cada país receberia um tratamento tarifário específico.
Em entrevista recente à rede Fox Business, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que, no início de abril, cada país receberá um número com base em suas barreiras comerciais. Segundo ele, esse índice será usado pelos americanos para definir o tratamento a ser dispensado.
“No dia 2 de abril, nós vamos produzir uma lista das tarifas dos outros países e vamos dizer a eles: aqui está o que achamos sobre as suas tarifas, [sobre] barreiras não tarifárias, manipulação de câmbio, subsídios injustos e supressão de direitos trabalhistas. Se vocês pararem com isso, nós não vamos erguer a muralha tarifária. Caso contrário, vamos erguer a muralha tarifária para proteger nossa economia, nossos trabalhadores e nossa indústria”, disse Bessent.
“Cada país vai receber um número que, acreditamos, representa as suas tarifas. Então, para alguns países, poderia ser [uma tarifa] baixa. Para alguns, poderia ser bastante alta”, completou.
As conversas entre os dois governos são mantidas em sigilo, e não há indicativos públicos sobre a tarifa que os americanos poderiam impor sobre os produtos brasileiros, caso efetivamente decidam por um tratamento linear.
O último relatório do USTR (Representante de Comércio dos Estados Unidos, na sigla em inglês) mostra que, se o critério for reciprocidade, os americanos veem o Brasil como um país que “impõe tarifas relativamente altas sobre importações em uma ampla gama de setores”.
O mesmo documento, produzido ainda no governo Joe Biden, afirma que o Brasil pratica uma tarifa média de 11,1%.
A possibilidade de o Brasil sofrer a imposição de amplas barreiras comerciais por Trump —seja via aumento de setores atingidos ou por um tratamento linear— gera forte preocupação devido à pauta exportadora aos EUA.
De acordo com relatório da Amcham (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), em 2024 as exportações industriais brasileiras para os EUA atingiram US$ 31,6 bilhões. O país governado por Trump é o principal destino de produtos industriais exportados pelo Brasil.
Segundo o mesmo relatório, dos dez principais produtos vendidos para os EUA, oito são da indústria de transformação, incluindo itens estratégicos como aeronaves e suas partes.
Mesmo que Trump não trate os países de forma individual, Washington deu sinalizações recentes de outros setores que podem ser sobretaxados.
O republicano já ordenou investigações comerciais que podem levar à imposição de novas tarifas sobre cobre e madeira, por exemplo —ambos produtos exportados pelo Brasil aos EUA.
A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) viu possíveis irregularidades no contrato firmado entre o governo e a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) para a organização da COP30 e pediu ao governo federal uma série de esclarecimentos.
O caso foi revelado pela CNN em fevereiro. A Secretário Extraordinária para a COP30, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, fechou um contrato de R$ 478,3 milhões sem licitação com a organização.
Apenas no segundo semestre de 2024 foram fechados 5 acordos da OEI com o governo Lula que somam cerca de R$ 600 milhões, mais que os cerca de R$ 50 milhões de todos os governos anteriores.
No documento de oito páginas datado de 18 de março obtido pela CNN, a área técnica do TCU pede à Secretaria da COP os critérios da contratação.
“A falta de informações sobre os critérios que embasaram o valor contratado, aliada à magnitude financeira envolvida, reforça a necessidade de diligência à Unidade Jurisdicionada, para que sejam apresentados esclarecimentos detalhados sobre a composição do valor estimado de R$ 478,3 milhões”, diz o documento.
A CNN procurou a Secretaria da COP para pedir uma posição sobre o documento e aguarda retorno.
O texto pede esclarecimentos sobre “se houve análise comparativa com preços de mercado para serviços similares, incluindo eventuais cotações ou estudos que fundamentaram o montante, e os critérios objetivos que demonstram a economicidade da escolha da OEI em relação a outras alternativas disponíveis”.
O documento também aponta que o formato adotado difere de outras COPs, que fizeram concorrência para o serviço.
“A representação destaca uma discrepância significativa na abordagem adotada pelo Brasil para a organização da COP30, ao apontar que, diferentemente de edições anteriores como a COP26 (Reino Unido, 2021) e a COP27 (Egito, 2022), que se valeram de parcerias com o setor privado e ampla concorrência, o Governo Federal optou por um modelo de contratação direta, sem processo licitatório”, complementa o texto.
Diz ainda que “as diligências já propostas no âmbito desta representação têm precisamente o objetivo de esclarecer as razões que levaram à adoção desse modelo de contratação direta, em detrimento de alternativas que priorizem a concorrência e a participação do setor privado, como observado nas COPs anteriores, sendo desnecessária, neste momento, a formulação de novos medidas específicas sobre o tema”.
O TCU também pede o detalhamentos dos critérios que levaram à contratação, já que há no Brasil outros organismos internacionais atuando.
Com o governo em crise e enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adota uma postura centralizadora, na visão de auxiliares, ministros de projeção nacional como Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Marina Silva (Meio Ambiente), Rui Costa (Casa Civil) e Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) enfrentam barreiras para alcançar protagonismo em busca do papel de herdeiros do espólio político.
Esse grupo está à frente de pastas estratégicas e é composto quase integralmente por ex-presidenciáveis. A exceção é Costa, citado na largada da gestão como um potencial sucessor de Lula diante da bagagem de oito anos governando a Bahia e pelo protagonismo da Casa Civil, que coordena as ações de governo — Dilma Rousseff chefiava a pasta quando foi escolhida para concorrer à Presidência em 2010.
Ao longo da gestão, no entanto, a vitrine esperada transformou-se em um espaço à sombra do chefe do Executivo, que toma decisões ouvindo um círculo restrito de auxiliares e não dá sinais de que pretende iniciar uma transição com vistas à sucessão.
Nesse cenário, integrantes do governo avaliam que nomes da frente ampla na eleição de 2022, como Alckmin, Tebet e Marina, estão subutilizados em uma gestão com reprovação em alta e que precisará de apoio do centro para 2026.
A inibição da atuação política dos presidenciáveis que hoje compõem o primeiro escalão também é explicada pela interdição do debate sobre a sucessão. No Planalto, auxiliares do presidente afirmam que o petista é o candidato natural por ser o único em condições de vencer a oposição.
— Não é uma tarefa fácil surgir um nome. É como se a nossa base social dissesse: “Eu não quero outro, eu quero o Lula” — diz o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).
Candidato à Presidência em 2018, Haddad iniciou o terceiro mandato visto como a principal opção para o pós-Lula. A série de desgastes à frente do cargo, como a pecha de “Taxadd” devido às medidas que ampliam a arrecadação do governo e a crise do Pix, minaram a popularidade e reduziram suas chances. Pesquisa Quaest de fevereiro entre possíveis candidatos à Presidência em 2026 apontou que Haddad é o mais rejeitado, com 56%.
Em meio ao desgaste, Lula afagou publicamente o auxiliar nas últimas semanas. Aliados do ministro da Fazenda argumentam que qualquer movimento que o cacifasse para um voo nacional teria riscos de contaminar a condução da pauta econômica do governo e dinamitar suas relações com o mundo político de Brasília. Procurada, a Fazenda não quis se manifestar.
Antagonista de Haddad no governo, Rui Costa ocupa uma cadeira de projeção, mas o destaque não vem ocorrendo. Ele não ganhou impulso nacional nem buscou retomar uma intenção já manifestada no passado de se colocar como possível candidato do PT à Presidência. Seus movimentos políticos atuais são voltados para manter influência política na Bahia, estado em que deve concorrer ao Senado em 2026. A Casa Civil não quis se manifestar.
Quem também enfrenta obstáculos é Marina, peça-chave da frente ampla em 2022. No ano da COP30 no Brasil, a ministra está às voltas com pressões do entorno presidencial e do próprio Lula para destravar as licenças do Ibama que dão aval a estudos sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial.
Integrantes da gestão próximos a Marina afirmam que os conflitos são naturais e argumentam que a pauta ambiental é transversal no governo e terá uma série de avanços para deixar de legado em relação à gestão de Jair Bolsonaro, como a redução no desmatamento. O Ministério do Meio Ambiente não quis se manifestar.
À frente do Planejamento, Simone Tebet também foi considerada um trunfo de Lula ao apoiá-lo no segundo turno em 2022. No governo, porém, tem ficado fora das decisões centrais e de outras diretamente relacionadas à sua pasta. O grupo da ministra nega que ela esteja apartada de conversas sobre o Orçamento e argumenta que o que ocorre é que a equipe econômica é pega de surpresa com medidas de Lula ou da Casa Civil.
Ex-adversário de Lula e principal novidade na chapa petista em 2022, o vice Geraldo Alckmin chegou ao governo com promessa de integrar o núcleo principal de decisões, o que na prática não ocorre.
O vice-presidente, no entanto, tem protagonismo em temas específicos, como as discussões sobre políticas que contenham a inflação dos alimentos e possam mitigar o tarifaço americano às importações brasileiras. Pessoas próximas afirmam que Alckmin não entrou no governo mirando a sucessão do chefe nem pretende fazer qualquer tipo de sombra a Lula. Procurado, Alckmin não se manifestou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo (23.mar.2025) em Tóquio, no Japão, onde cumprirá agenda até 5ª feira (27.mar). Em seguida, ele viaja a Hanói, no Vietnã, com volta ao Brasil programada para o sábado (29.mar).
A incursão à Ásia terá forte caráter comercial, com o possível avanço nas negociações para abrir os mercados japonês e vietnamita à carne bovina brasileira, a intensificação das discussões por um acordo entre o Mercosul e o Japão e a venda de aeronaves da Embraer para os 2 países.
Lula também aproveitará o palco internacional para defender o multilateralismo diante de uma reorganização da geopolítica desde o início do 2º mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (partido Republicano). O petista pretende mostrar que o Brasil dialoga e mantém negócios robustos com países importantes da Ásia e não está apenas sob a zona de influência da China na região.
O petista convidou os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e os seus antecessores nos comandos das duas Casas, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
EXPORTAÇÃO DE CARNE
No Japão, Lula tentará obter o compromisso de que uma missão sanitária japonesa visite o Brasil em breve. A inspeção local é fundamental para o início da liberação do mercado nipônico para a carne brasileira.
Cerca de 500 empresários participarão de um fórum empresarial na capital japonesa. Do total, 100 devem ser brasileiros. Dentre eles estarão os donos da JBS, Wesley Batista e Joesley Batista, a maior empresa de proteína animal do mundo.
“Existe um empenho político de fazer avançar esse assunto. Porque o Brasil é um grande produtor do agronegócio, muito competitivo, muito seguro e muito responsável. Nós achamos que isso é algo que é importante e que deve ser reconhecido. Isso depende do entendimento que está em curso. Acho que a visita do presidente certamente ajuda nesse sentido”, disse secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, Eduardo Saboia, em entrevista a jornalistas.
O Brasil se autodeclarou como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Por isso, o governo defende que o país atende a todas as condições impostas pelo Japão para tornar-se exportador para aquele país.
“O Brasil vem melhorando sua condição sanitária há muitos anos. Hoje já tem a condição sanitária de zona livre de febre aftosa sem vacinação, uma condição da Organização Mundial de Saúde Animal, o que já deveria nos habilitar a ter acesso ao mercado japonês. Mas isso depende de uma série de possibilidades, incluindo uma missão sanitária de avaliação de risco”, afirmou Saboia.
De acordo com dados do governo brasileiro, o Brasil tem 20% da produção mundial de carne bovina e detém 25% do mercado mundial deste produto. O mercado japonês importa US$ 4 bilhões por ano e o Brasil não tem participação nele.
Na viagem, Lula pretende também ampliar o mercado de carne suína. Atualmente, apenas Santa Catarina tem autorização sanitária para exportar para o Japão. Mas, de acordo com Saboia, outros Estados brasileiros estão preparados para a exportar também. A missão sanitária atuaria também para analisar esse setor.
ACORDO COM O MERCOSUL
O bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia negocia um acordo comercial com os japoneses. As conversas estão em andamento há alguns anos, mas o anúncio de conclusão das negociações do grupo com a União Europeia, no fim do ano passado, podem ajudar a pressionar por um avanço com o Japão. Ainda que haja algum avanço nas conversas, elas ainda são iniciais.
BRICS
Lula pretende convidar o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, para a cúpula do Brics que será realizada no Rio em 6 e 7 de julho. O país foi convidado em 2024 para se tornar parceiro do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e, mais recentemente, passou a incluir como parceiros Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia. Mas o governo vietnamita ainda não divulgou uma posição oficial.
COMITIVA DE LULA
Lula fará uma viagem de Estado ao Japão, o mais alto grau da diplomacia nipônica. Será recebido em Tóquio pelo imperador Naruhito e pela imperatriz Masako no Palácio Imperial. Terá ainda uma reunião bilateral com o primeiro-ministro Shigeru Ishiba.
Esta é a 1ª recepção de Estado que o Japão faz desde 2019, quando recebeu Donald Trump, ainda no seu 1º mandato.
De acordo com o Itamaraty, o Japão é o parceiro comercial mais tradicional do Brasil na Ásia e é a 9ª origem de investimentos estrangeiros no país, com US$ 35 bilhões em investimentos em 2023. O fluxo comercial em 2024 foi de US$ 11 bilhões.
O Japão é o 2º parceiro comercial do Brasil na região, atrás da China, e o 11º no mundo.
Em dois dias de operação, o novo modelo do crédito consignado para trabalhadores do setor privado, chamado de Crédito do Trabalhador, registrou 40,1 milhões de simulações, segundo o Ministério do Trabalho.
O governo lançou a plataforma na última sexta-feira, dia 21. A ideia é facilitar a concessão de empréstimo consignado com desconto em folha de pagamentos.
Segundo o ministério, já são 4,5 milhões de solicitações de propostas feitas às Instituições financeiras, e mais de 11 mil contratos fechados.
A linha de crédito é destinada a todos os empregados com carteira assinada, um universo de 47 milhões de pessoas, além de microempreendedores individuais (MEI).
O empréstimo consignado permite o desconto das mensalidades diretamente na folha de pagamento, o que reduz o risco de inadimplência para os bancos e permite uma taxa de juros mais baixa. O problema, porém, é que, no modelo atual, poucos trabalhadores com carteira assinada têm acesso à modalidade.
As parcelas do empréstimo serão descontadas na folha do trabalhador mensalmente, por meio do eSocial, observada a margem consignável de 35% do salário. Após a contratação, o trabalhador acompanha mês a mês as atualizações do pagamento. A partir de 25 de abril, o trabalhador também poderá fazer contratações pelos canais eletrônicos dos bancos.
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) fez uma publicação em seu perfil no X, neste domingo (23), em que volta a lamentar a prisão de Débora dos Santos, que pichou, com batom, “perdeu, mané” na estátua da Justiça durante o 8 de Janeiro.
“Débora se deita e acorda sem ver seus filhos. Está há 2 anos cumprindo preventiva”. Bolsonaro critica os votos de Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que foram a favor de condená-la a 14 anos de prisão.
O ex-presidente divulgou um vídeo de uma entrevista da mãe de Débora dizendo que sente muita falta da filha e que os filhos da mulher presa pedem, em oração, a mãe de volta.
Débora foi presa em 17 de março de 2023 pela Polícia Federal, durante a operação contra os envolvidos nas depredações das sedes dos Três Poderes.
VOTO DE MORAES
O voto do ministro Alexandre de Moraes foi para condenar a ré a todos os crimes imputados pela PGR (Procuradoria Geral da República). Os delitos são os mesmos atribuídos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos outros 33 acusados de tentarem um golpe de Estado em 2022.
São eles:
associação criminosa armada;
abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
golpe de Estado;
dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima; e
deterioração de patrimônio tombado.
Moraes afirmou que a acusada foi identificada pichando a estátua “A Justiça”, em frente ao STF, a partir de imagens divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo.
A decisão também cita as fotos do momento em que Débora picha a estátua para afirmar que ela demonstrava “orgulho e felicidade em relação ao ato de vandalismo que acabara depraticar contra escultura símbolo máximo do Poder Judiciário brasileiro”.
No entanto, não há nenhuma imagem que comprove que Débora entrou em alguma das sedes dos Três Poderes. As fotos disponíveis mostram a cabeleireira na Praça dos Três Poderes.
A defesa usava esses argumentos para pedir a rejeição da denúncia. Alegava que não havia elementos que atribuíssem à Débora a autoria dos crimes.
No voto, porém, Moraes defende que a acusação da cabeleireira se encaixa como um crime “multitudinário”, ou seja, que é cometido por uma multidão. Nesse caso, a responsabilidade penal pode ser compartilhada. Essa tese foi validada pelos ministros da 1ª Turma em outros julgamentos do 8 de Janeiro.
A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), Dilma Rousseff, afirmou neste domingo em Pequim ter sido eleita para um novo mandato à frente da instituição, conhecida como banco do Brics e sediada em Xangai.
Ela havia sido indicada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, após uma articulação do presidente Lula.
Dilma disse estar recuperada, após ficar uma semana internada no final de fevereiro, com neurite vestibular, inflamação nos labirintos que causa tonturas intensas. “É um vírus parecido com o da gripe, mas ele te joga no chão”, disse. “Você não tem o que fazer. Tem que esperar ele morrer.”
Dilma fez as declarações ao chegar ao Fórum de Desenvolvimento da China, encontro anual de autoridades e empresários, em Pequim. Num intervalo do evento, posteriormente, ela defendeu sua gestão no NDB e criticou uma gestão anterior.
É o jeito PT de administrar, sempre terceirizando os erros e defeitos, com esses argumentos, não consegue enganar a mais ninguém, exceto alguns jumentos fanáticos.
A Polícia Federal e o Ministério Público identificaram que máfias italianas, como a Cosa Nostra e a ‘Ndrangheta, utilizam o Rio Grande do Norte para lavar dinheiro do tráfico de drogas e de outros crimes. O esquema envolve a compra de imóveis, restaurantes e empresas de fachada para ocultar recursos ilícitos, segundo apontou reportagem publicada neste domingo (23), pelo jornal O Globo.
As investigações tiveram avanço após a delação do mafioso italiano Vincenzo Pasquino, preso no Brasil em 2021 e extraditado no ano passado. Ele detalhou as conexões da máfia com facções brasileiras e o uso de corretores de imóveis e políticos locais para viabilizar os negócios.
Um dos casos mais emblemáticos é o de Giuseppe Calvaruso, apontado como “tesoureiro” da Cosa Nostra, que movimentou cerca de R$ 300 milhões em Natal e João Pessoa por meio de uma empresa de investimentos imobiliários.
“Segundo a procuradoria, seu grupo movimentou cerca de R$ 300 milhões por meio da compra de apartamentos, flats, loteamento de casas, pizzaria e cafeteria em cidades do Rio Grande do Norte e da Paraíba, incluindo Natal e João Pessoa. Entre as empresas do suposto esquema, está a “América Latina Hemisfério Investimentos Imobiliários”, que tem capital de R$ 100 milhões”, afirmou a reportagem.
DETALHES DA VIDA DOS MAFIOSOS EM NATAL
O dia a dia dos mafiosos italianos em Natal já havia sido destaque em fevereiro, em uma reportagem da revista Piauí. Baseado em investigação do MPF, a matéria apontou que a máfia adquiriu 76 imóveis no Brasil. Parte dos recursos foi usado para engordar o capital das empresas da máfia (uma delas, a América Latina Hemisfério Investimentos Imobiliários).
Apesar de movimentar quantias milionárias, Giuseppe Bruno, um dos investigados, levava uma vida espartana em Natal. Morava de aluguel em um bairro da periferia, possuía um automóvel popular usado e almoçava em restaurantes baratos. Assim, mantinha a discrição necessária e cumpria uma tradição de décadas da Cosa Nostra: evitar as tentações do dinheiro fácil, em respeito aos “irmãos” que cumprem pena no cárcere.
“Certo dia, em um shopping de Ponta Negra, local abastado da cidade, Bruno conheceu Sara da Silva Barros, de 37 anos de idade. Logo, ela se tornaria não só a mulher de Bruno, como sua testa de ferro preferida, já que não tinha antecedentes criminais. “Sara é cem por cento limpa”, escreveu ele para Calvaruso, por WhatsApp. Foi em nome dela que Bruno e Calvaruso montaram a pizzaria e cafeteria Italy’s, na orla de Natal. “Cem pizzas por dia com uma média de 50 reais é 5 mil por dia. Por trinta dias é 150 mil. Em dois meses já se pagou”, contabilizou Calvaruso, em conversa com Bruno (a pizzaria, entretanto, não prosperou, e fechou as portas algum tempo depois). Em abril de 2022, Barros registrou um boletim de ocorrência na polícia em que acusava o marido de agressões físicas e psicológicas e admitia ser laranja do italiano.”
As autoridades também investigam a participação de Anselmo Limeira de Oliveira, um ex-assessor parlamentar da Câmara Municipal de João Pessoa, capital da Paraíba, acusado de intermediar compras de imóveis e fornecer documentos falsos para mafiosos.
A presença da máfia no Nordeste brasileiro se tornou estratégica devido à facilidade na movimentação de dinheiro e menor fiscalização. O Ministério da Justiça estuda a criação de um “código antimáfia” para reforçar o combate ao crime organizado internacional no Brasil.
Os alertas de desmatamento no Cerrado prosseguiram preocupantes nos dois primeiros anos do governo Lula (PT), superando os registrados no mesmo período da gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2023, primeiro ano do atual governo, ocorreu o desmatamento de 7.848,01 km² no Cerrado, com 16.773 alertas emitidos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). Em 2024, houve redução da área desmatada para 5.901,21 km², mas o número de alertas aumentou para 17.158.
Nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro, os números foram menores. Em 2019, o Cerrado perdeu 4.761,99 km², com 15.612 alertas, e, em 2020, 4.400,18 km², com 10.803 avisos.
A marca de 5 mil km² de desmatamento anual foi ultrapassada pela primeira vez no último ano de mandato do ex-presidente, em 2022, com 5.462,96 km² devastados.
Raimundo Barbosa, especialista em planejamento e gestão ambiental, avaliou que o aumento do desmatamento no Cerrado pode estar relacionado à intensificação da fiscalização na Amazônia, deixando o bioma mais vulnerável.
“De certa forma, eles se descuidaram aqui do Cerrado; por isso, os números aumentaram. É danoso esse desmatamento. O Cerrado já passa por um processo de extinção e, se continuar assim, pode desaparecer até 2030”, alertou.
Segundo ele, a expansão da fronteira agrícola, especialmente da soja, é um dos principais fatores da devastação. “Se o Cerrado desaparecer, ficaremos sem água. Ele é conhecido como o berço das águas. Talvez esse foco na Amazônia tenha tirado a atenção do Cerrado, o que explica esses números. Em ambos os cenários são preocupantes”, completou.
Vale ressaltar que diversos fatores podem contribuir para o desmatamento, como a agricultura, a pecuária, a urbanização, a exploração de recursos naturais e a queimada, por meio da ação humana e da seca.
Precisa resposta? A missão era tirar o BOZO. O BOZO até hoje não tem paz. Eles acharam que tinham acabado com o Bolsonarismo, mas se enganaram. Estão tentando acabar, pelo menos, com o BOZO.
Diferentemente de muitas Unimeds que sucumbiram à crise da Covid-19 e ao pós-Covid-19, além dos desafios da Saúde Suplementar, a Unimed Natal tem demonstrado um crescimento significativo nos últimos anos, consolidando-se como a maior operadora de saúde do Rio Grande do Norte. A cooperativa tem alcançado números impressionantes, refletindo sua evolução e sua sólida posição no mercado.
Em 2024, a Unimed Natal atingiu uma carteira de mais de 192.000 beneficiários e atende mais de 225 mil beneficiários do sistema Unimed no Estado, o que representa um aumento expressivo em relação a 2017, quando a cooperativa contava com cerca de 128 mil vidas. Esse crescimento é um reflexo do esforço contínuo em expandir sua base de clientes e oferecer serviços cada vez mais acessíveis.
O faturamento projetado para 2025 é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, quase três vezes o valor registrado em 2016, o que evidencia a expansão dos negócios e a boa performance da cooperativa ao longo dos anos. Além disso, entre 2017 e 2024, o patrimônio líquido da Unimed Natal cresceu 306%, alcançando R$ 249 milhões, o que reforça a solidez financeira da cooperativa.
Graças a esse desempenho, a Unimed Natal foi reconhecida entre as 50 maiores operadoras de saúde do Brasil, destacando-se no cenário nacional e consolidando sua reputação como uma das principais referências do setor.
Além dos números financeiros, a cooperativa tem investido fortemente em sua estrutura e serviços.
A Unimed Natal ampliou sua rede própria e inaugurou o maior e mais moderno Complexo de Saúde da Unimed no Estado, no dia 14 de março. A expansão da rede hospitalar própria e o aprimoramento da qualidade do atendimento têm sido prioridades para garantir a satisfação dos beneficiários.
Esses resultados demonstram que a Unimed Natal tem adotado uma estratégia eficaz, focada na expansão dos serviços, melhoria contínua da qualidade do atendimento e manutenção de uma gestão financeira sólida. Esse conjunto de fatores consolidou sua liderança no mercado de saúde suplementar do Rio Grande do Norte.
Esse Brasil é uma piada. Um senador do mais baixo nível moral, que é esse Renan Calheiros, entrando com uma ação contra o Procurador da Lava jato. É para virar piada e acho que dois motivos levou esse cara fazer isso: medo de ser preso pela falcatruas que tem a responder e a falta de caráter mesmo.
Total inversão de valores. Pseudas mensagens obtidas de forma criminosa, cuja veracidade não se pode comprovar (várias foram comprovadamente adulteradas e tiradas do contexto), sendo utilizadas por investigados notórios (alguns já condenados) para tentar denegrir a imagem de autoridades públicas íntegras, que finalmente estão conseguindo punir bandidos poderosos. E ainda vemos uma porção de insanos torcendo pelos bandidos, pelo "lado negro da força". Como alguém não se envergonha de estar do mesmo lado do notório Renan Calheiros? É inacreditável a demència causada pelo fanatismo e/ou pela defesa de "boquinhas". Ah! Humanidade podre.
Corrupção e falta de ética é a mesma coisa. Ambos precisam ter respeito com o povo. Não adianta combater corrupção sendo corrupto.
Só reforça o meu pensamento. Veja o tamanho do peixe que dr Deltan tem que enfrentar, de maneira que esses caras tem que converssar mesmo, tem que tirar essas pestes do caminho dos brasileiros, urgente! Se precisar pisar fora da faixa dr, pise só não deixe um corrupto desses atrapalhar o Brasil, esse cangaceiro, responde uma porrada de processos, um cara desses não pode ser presidente, nem de um grêmio estudantil, o que dirá do Senado Federal.
Arrocha dr Deltan. Bota pra torá nesses corruptos. Pode converssar, com gatos, cachorros e papagaio, não interessa, o povo brasileiro de bem, está com o senhor.
É muita grana rolando nesse governo. Ninguém quer perder a boquinha
É complexa a situação desse país, um político com a ficha de Renan Calheiros entrando com representação contra um Procurador da República que combate a corrupção, só no Brasil isso acontece.
No popular: "É a personificação da inversão de valores morais que esse país vive".
Quem mais se posiciona contra membros da justiça são aqueles beneficiados pelo foro privilegiado que tem vários processos parados no STF. Até quando veremos tais atrocidades morais ter voz e fez?????
Realmente, DECEPCIONANTE isso. O Brasil não pode se calar e ficar omisso., o deltan lutou bravamente, com todas as suas forças e armas, tentando defender o país, das mãos dos maiores ladrões de dinheiro público que o mundo já viu, todos eles poderosissímos, com estruturas em todos os poderes da república, e como num jogo de xadrez, foi derrubando peças por peças, pra após várias batalhas intensas, dar um xeque mate. Entretanto ainda te um caminho muito longo pra aniquilar essa quadrilha poderosa. É que os CANALHAS bandidosvrenascem das cinzas, mas DEUS é maior e está no nosso lado. Viva Delagnol, o cavaleiro dos justos.