Foto: JUSTIN TALLIS / AFP
Companhias aéreas de todo o mundo retomam gradualmente seus serviços, um dia após o apagão cibernético que interrompeu atividades em bancos, aeroportos, estações de trem e até hospitais. De acordo com o site FlightAware, até as 11 horas da manhã deste sábado, 18.198 voos já haviam sido atrasados no dia e 1.436 cancelados.
O incidente, causado por uma atualização corrompida de um programa antivírus do grupo de cibersegurança americano CrowdStrike Falcon nos sistemas operacionais Windows, provocou 4.674 cancelamentos e 42.013 voos em atraso globalmente nesta sexta.
Nos Estados Unidos, várias companhias aéreas relataram que já retomaram as operações. Na sexta-feira, ao menos três estados sofreram interferências nos seus serviços de emergência e pelo menos 2.400 voos no país foram cancelados.
Na Ásia, os aeroportos de Hong Kong, Coreia do Sul e Tailândia anunciaram o restabelecimento dos seus serviços. As operações também voltaram ao normal nos aeroportos da Índia, Indonésia e Singapura. Os aeroportos de Pequim não foram abordados, informou a televisão estatal chinesa.
Os principais aeroportos da Europa – incluindo Berlim, que teve todos os voos na sexta – informaram que as partidas e chegadas de aviões foram retomadas.
No Brasil, alguns voos foram afetados na sexta com atrasos pontuais, já que empresas aéreas enfrentaram dificuldades operacionais, resultando em atraso de voos e formação de filas para os passageiros.
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informou que o problema não afetou o controle de tráfego aéreo, impactando apenas operações de check-in de algumas companhias aéreas. Além dos voos, o Brasil também teve plataformas bancárias e outros setores afetados com o apagão, como hospitais e plataforma do STF.
A CrowdStrike afirmou que a situação pode levar alguns dias para voltar ao normal.
O Globo
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