Economia

Com pandemia, desemprego no país sobe para 13,8% em julho e atinge mais de 13 milhões de pessoas; maior taxa desde 2012

Busca por emprego leva dezenas a fila em Niterói Gustavo Luizon/VEJA.com

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho, atingindo 13,13 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,2 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2012.

O índice corresponde a um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (12,6%), e de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2019 (11,8%).

Em termos de número de desempregados, o contingente registrado no trimestre encerrado em julho é o maior desde abril do ano passado, quando os desocupados somavam 13,17 milhões. O recorde histórico foi registrado em março de 2017 (14,1 milhões).

População ocupada cai para mínima histórica

A população ocupada encolheu 8,1% em 3 meses, recuando para 82 milhões, o menor contingente da série. O número representa uma redução de 7,2 milhões pessoas em relação ao último trimestre pré-pandemia e de 11,6 milhões na comparação anual.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também caiu para o patamar mais baixo da série, para 47,1%.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que as quedas no período da pandemia de Covid-19 foram determinantes para os recordes negativos deste trimestre encerrado em julho. “Os resultados das últimas cinco divulgações mostram uma retração muito grande na população ocupada. É um acúmulo de perdas que leva a esses patamares negativos”, afirma.

A Pnad Contínua é a pesquisa mais ampla sobre o mercado de trabalho no país e é usada como indicador oficial do desemprego no Brasil.

Desalento também bate recorde

A população desalentada (que desistiu de procurar emprego) também atingiu novo recorde de 5,79 milhões de pessoas.

Na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro , aumentou em 1,1 milhão o número de brasileiros que desistiram de procurar por trabalho.

Sinais de recuperação em setembro

Com a pandemia de coronavírus, o IBGE passou a realizar também levantamentos semanais para identificar os impactos da Covid-19 no mercado de trabalho.

Na semana passada, o IBGE mostrou que a taxa de desemprego passou de 14,3% para 13,7% entre a última semana de agosto e a primeira de setembro. As pesquisas, no entanto, não são comparáveis, devido às características metodológicas, que são distintas.

G1

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Brasil

Golpe não aconteceu por Bolsonaro ser covarde, diz Gleisi

Foto: Reprodução/gleisi.com.br

A presidente do PT nacional, a deputada Gleisi Hoffmann, disse nesta 4ª feira (27.nov.2024) que não aconteceu um golpe de Estado no Brasil pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser “covarde”. Afirmou que ele saiu do país após as eleições de 2022 para fugir.

Não se concretizou o golpe porque Bolsonaro é um covarde, um medroso, não teve coragem de ir até o final. Na minha visão, ele resolveu ir embora para ver de fora a tentativa de golpe e o 8 de janeiro”, disse Hoffmann em entrevista à CNN.

Hoffmann declarou que a forma de “pacificar o país” deve ser “punir com rigor” todos os envolvidos na suposta tentativa de golpe, inclusive os manifestantes extremistas que invadiram e depredaram os prédios públicos da Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

PT É CONTRA COMISSÃO PARA DISCUTIR PL DA ANISTIA

A petista afirmou que o partido é contra a instalação de uma comissão na Câmara para discutir o PL (Projeto de Lei) que prevê anistia para os envolvidos no 8 de janeiro.

“Sempre deixamos claro ao deputado Hugo Motta (Republicanos) que não temos acordo com PL da anistia. Seria muito ruim para o parlamento brasileiro continuar com o debate sobre isso”, afirmou.

Hoffmann disse ainda que o partido pediu que o PL fosse arquivado.“Entramos com um requerimento para que se arquive esse projeto e deixe que a justiça encaminhe a punição para esses fatos.”

OPERAÇÃO DA PF

A PF (Polícia Federal) realizou em 19 de novembro uma operação que mirou suspeitos de integrarem uma organização criminosa responsável por planejar, segundo as apurações, um golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito nas eleições de 2022. O sigilo do inquérito sobre a organização foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes nesta 3ª feira (26.nov).

Em 21 de novembro, os agentes indiciaram o ex-presidente Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa, o general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, e outras 34 pessoas por envolvimento no caso.

Segundo a corporação, o indiciamento reflete a existência de elementos suficientes para indicar a participação dos citados em uma trama para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ainda conforme a corporação, o grupo também planejava a prisão e execução do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Os crimes investigados, segundo a PF, configuram, em tese, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Governo quer abono salarial limitado a quem ganha até R$ 2.640

Foto: Diogo Zacarias / MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também anunciará medidas impopulares no pronunciamento que fará em cadeia nacional de televisão na noite desta quarta-feira (27/11).

Uma das medidas, segundo o texto do pronunciamento ao qual a coluna teve acesso, é uma restrição maior para os trabalhadores que têm direito ao abono salarial, espécie de 14º salário.

Hoje, o benefício é garantido para quem ganha até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 2.824. Na TV, Haddad anunciará que a proposta do governo é limitar o abono para quem ganha até R$ 2.640.

Segundo o chefe da equipe econômica, o valor de R$ 2.640 será corrigido pela inflação “nos próximos anos” e “se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio”.

“Para atender as famílias que mais precisam, o abono salarial será assegurado a quem ganha até R$ 2.640. Esse valor será corrigido pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio”, dirá Haddad.

Grande parte das medidas do pacote de ajuste fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda ainda precisará ser votada e aprovada pelo Congresso Nacional para que as medidas entrem em vigor.

Fonte: Metrópoles

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Geral

Após cessar-fogo no Líbano, Netanyahu sinaliza que deve focar no Irã

Foto: Spencer Platt/Getty Images

Após anunciar um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sinalizou que os esforços de Israel devem ser direcionados contra o Irã, apontado como a mente por trás de grupos rebeldes que atuam na região.

Durante discurso nesta terça-feira (26/11), o premiê israelense afirmou que um dos objetivos da trégua com o grupo libanês é “focar na ameaça iraniana”.

Sem dar maiores detalhes, Netanyahu voltou a afirmar que sua principal prioridade é evitar que o Irã, liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, obtenha uma arma nuclear.

“Estou determinado a fazer tudo o que for necessário para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear. Essa ameaça sempre foi minha principal prioridade e é ainda mais hoje, quando você ouve os líderes do Irã declararem repetidamente sua intenção de obter armas nucleares. Para mim, remover essa ameaça é a missão mais importante para garantir a existência e o futuro do Estado de Israel”, declarou.

Outros dois pontos que viabilizaram e justificaram a implementação do cessar-fogo com o Hezbollah, segundo o mandatário israelense, é a reestruturação das forças militares de Israel e o isolamento do Hamas na região.

Apesar de não dar maiores detalhes do que pode acontecer daqui para frente, a declaração de Netanyahu surge em meio ao aumento de temperatura na tensão entre Israel e Irã, que passaram a se atacar diretamente neste ano após décadas de ameaças e retórica inflamada.

Ponto de virada
A possibilidade de um conflito direto entre Israel e Irã ganhou força após o início da guerra na Faixa de Gaza, onde o regime iraniano se colocou ao lado do Hamas.

Depois de meses, as ameaças foram colocadas em prática a partir de abril, quando o Irã atacou o território israelense pela primeira vez, em retaliação a um bombardeio israelense contra o consulado do Irã na Síria.

O episódio, que contou com mais de 300 drones e mísseis atacando diretamente Israel, marcou o ponto de virada para ambos os lados. O ato foi respondido com um bombardeio israelense direcionado ao território iraniano, que não causou grandes estragos.

Cinco meses depois, apesar da relativa calmaria entre as duas nações rivais, Israel e Irã voltaram a entrar em conflito direto após os assassinatos de lideranças do Hamas e do Hezbollah.

Após as mortes de Ismail Haniyeh e Sayyed Hassan Nasrallah, antigas autoridades do Hamas e Hezbollah, respectivamente, o regime do aiatolá Ali Khamenei ordenou um novo bombardeio contra o território israelense.

A ação aconteceu no dia 1º de outubro, e foi classificada pelo Irã como “legal, racional e legítima”. O país persa ainda prometeu um “ataque esmagador”, caso o governo Netanyahu decidisse responde ao ataque.

Apesar da ameaça de vingança, Israel voltou a bombardear o Irã dias depois, em 25 de outubro, visando instalações militares do país persa, além de sistemas de defesa aérea. O Irã, no entanto, diz não ter registrado grandes danos em suas estruturas e abriu novamente o ciclo de ameaças. Até o momento, no entanto, uma resposta ainda não aconteceu.

Fonte: Metrópoles

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Geral

[VÍDEO] Flávio Bolsonaro defende anistia ‘ampla’ e diz que Moraes vai ‘sofrer consequências’ por abusos

senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, sofre perseguição política, após a divulgação dos relatórios da Polícia Federal na íntegra. Flávio ainda afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes descumpre leis e que será necessária uma anistia geral, inclusive para o magistrado. Ele fez um discurso em plenário do Senado nesta terça-feira (26).

-Essa perseguição contra Bolsonaro e contra a direita não começou em 2022, em 2023 ou em 2024. Começou muito antes, mas, para ser breve aqui, o único caminho para alguma normalidade e para algum reequilíbrio entre os Poderes é uma anistia, que tem que ser ampla, geral e irrestrita. — disse o parlamentar. — Estou cada vez mais convicto disso, que inclua, inclusive, o ministro Alexandre de Moraes, porque ele já deu vários exemplos de descumprir a lei do impeachment, no seu art. 39, inciso II, que fala muito claramente. Eu vou ler aqui, para não falar errado: “proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa”.

Flávio completou:

— O que começa errado não tem como terminar certo. Nunca vi ninguém que faz o que Alexandre de Moraes está fazendo no mundo que, em determinado tempo, não vá sofrer as consequências pelas ilegalidades, arbitrariedades e abusos que cometeu.

O relatório de 884 páginas da Polícia Federal adicionou novas provas ao inquérito da suposta tentativa de golpe de Estado relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. Foram indiciados pela PF o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas.

Uma das provas é uma agenda encontrada na casa do general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro, contendo “diretrizes” sobre como “disseminar ataques ao sistema eleitoral”. Em uma agenda azul, com uma logomarca de um banco público, Heleno alerta para a necessidade de “estabelecer um discurso sobre urnas eletrônicas e votações”. E pontua: “É válido continuar a criticar a urna eletrônica”.

A PF identificou ainda um plano golpista, chamado de “Operação 142”, na mesa de um assessor do general Braga Netto — ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Bolsonaro — na sede do PL. Segundo as investigações, o documento mostra que Braga Netto e seu entorno “tinham clara intenção golpista, com o objetivo de subverter o Estado Democrático de Direito”.

Fonte: O Globo

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Brasil

[VÍDEO] Moraes diz que é vítima de perfis falsos no Instagram e Facebook e que as plataformas dificultam a retirada

Moraes diz que é vítima de perfis falsos no Instagram e Facebook e que as plataformas dificultam a retirada.

“É tão óbvio para a plataforma que o perfil não é meu. Porque o perfil é só me criticando, seria algo surrealista”, afirmou o Ministro do STF.

A Suprema Corte iniciou nesta quarta-feira (27/11) o julgamento sobre a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Fonte: Metrópoles

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Fórum Negócios 2024: Transformação e Evolução no Maior Festival de Empreendedorismo do Brasil

Fotos: Cedidas

Nos dias 28 e 29 de novembro, o Centro de Convenções de Natal será palco da maior edição do Fórum Negócios, o maior festival de empreendedorismo do Brasil. Com uma expectativa de público superior a 6 mil pessoas, o evento reunirá 32 palestrantes renomados, mais de 22 horas de conteúdo imersivo e uma Área Expo com mais de 100 expositores.

Com o tema “A chave para o sucesso” o Fórum Negócios 2024 vai além do aprendizado técnico. É uma oportunidade de transformar carreiras e negócios, abrindo portas para novas conexões, insights disruptivos e ferramentas práticas capazes de alavancar resultados em até cinco vezes. Idealizado pelos jornalistas Jean Valério e Jeanny Damas, o evento promove um ambiente dinâmico e inspirador, com infraestrutura completa, incluindo praça de alimentação diversificada, lounges para networking e recursos de acessibilidade, como intérpretes de Libras. “A transformação começa dentro de cada um de nós. Aqui, entregamos o que há de melhor em conhecimento, mas também promovemos um ambiente para troca de ideias e conexões que mudam vidas”, destaca a diretora geral do FN, Jeanny Damas.

Os participantes poderão assistir a palestras de grandes nomes como Luiza Trajano, Paulo Muzy, Eike Batista, Walter Longo, Carlos Busch, Rosely Boschini, Thiago Reis, Marcos Rossi, Leonardo Castelo, Dema Oliveira, André Alves, Alexandre Taleb, Fernando Godoy, Gustavo Favaron, Luciano Almeida, Thiago Lajus, Richard Albanesi, Arthur Rufino, Carina Previato, Claudio Santos, Eduardo Frezarin, Erick Loureiro, Fabiane Mainone, Giovani Begossi, Miguel Setas, Dr. Paulo Duarte, Ricardo Bellino, Rafael Medeiros, Walkyria Fernandes, Theo Braga, Nelson Wilians e Leandro Borracheiro. Os temas abordados incluem vendas e escalabilidade, pessoas e processos, gestão, estratégia e finanças, IA e tecnologia, inteligência emocional, networking, marketing, posicionamento, liderança e cultura, oferecendo insights práticos e ferramentas para empreendedores e profissionais de alta performance.

Já a Área Expo 2024 será um ponto de encontro para negócios e inovação, reunindo expositores de todo o Brasil. O destaque será o lançamento do 5G da Brisa Net em Natal, com uma palestra exclusiva do CEO José Roberto Nogueira no palco principal do FN, que abordará os impactos da conectividade para o desenvolvimento da capital potiguar.

Para Jean Valério, idealizador e CEO do Fórum, o evento não é apenas uma oportunidade de aprendizado, mas um ponto de virada. “O Fórum é sobre quebrar barreiras. Queremos que cada participante saia daqui com uma nova visão do seu negócio e do seu potencial. Nossa missão é oferecer não só as ferramentas, mas também a inspiração necessária para alcançar novos patamares de sucesso”, afirma.

Patrocinado por grandes marcas, incluindo a Brisa Net como oferecedora oficial do evento, o Fórum conta com o apoio de empresas como Banco do Nordeste, Unimed, Emprotur, Arena das Dunas, Rede Mais, UNP, Prontoclínica Paulo Gurgel, Vitafor, SEBRAE, Cazabella, Expert Tur, Diamond Spa, Três Corações, WRL Bonés, NextHub, Pop Calçados, Ecocil, Scopo, Inovanet, Luzanni, O Boticário, Lion Brazil, Equaliv, Potigás, Locainfo, Itech Solar, Destaque Brindes Personalizados, AGN RN, Serhs Natal Grand Hotel & Resort, Acerta Contabilidade, Wisecont, Click Massa, Acqua Coco, Sem Sinal, Cacau Show, Monte Santo Semi Joias, Divepe Automóveis, Caern, AWJ Semi Joias, Potencialize Resultados, Seturn, Sesc/RN, Senac/RN, Infinita Imagem, Sankhya, Radiocon e Ademicon Natal.

De acordo com a organização do evento que já reuniu mais de 50 mil participantes em suas 8 edições já realizadas, a programação deve atingir o público de profissionais em busca de evolução na carreira ou empresários que desejam levar sua empresa ao próximo nível. O Fórum Negócios 2024 é o espaço ideal para transformar sonhos em realidade.

Serviço:
📅 Data: 28 e 29 de novembro de 2024. Das 9 às 22h
📍 Local: Centro de Convenções de Natal/RN
🔗 Ingressos e informações: www.forumnegocios.com.br

“A transformação começa agora. Amanhã, o futuro do seu negócio pode ser completamente reescrito.”

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Cidades

Prefeito em exercício visita obras do Hospital Municipal de Natal

Foto: Emanuel Amaral

O prefeito em exercício de Natal, Eriko Jácome, visitou na manhã desta terça-feira (26) as obras do novo Hospital Municipal. Na oportunidade, ele percorreu as dependências da primeira etapa da unidade de saúde e
ficou satisfeito com o avanço dos serviços. O prédio que está sendo erguido na Avenida Prefeito Omar O’Grady, no bairro Pitimbu, conta com cerca de R$140 milhões em investimentos. A secretária Municipal de Planejamento, Shirley Cavalcanti, o secretário municipal de Infraestrutura, Carlson Gomes, e o secretário municipal de Saúde, Chilon Batista, acompanharam a visita.

A primeira etapa do prédio contará com 100 novos leitos, sendo 10 Unidades de Terapia Intensiva e 90 de leitos clínicos, compreendendo ainda o bloco logístico e serviços assistenciais, como centro de diagnóstico e laboratório de análises clínicas. Dentro do bloco logístico, estão contemplados setores como almoxarifado, CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico), farmácia central, cozinha, lactário/enteral, refeitório, lavanderia, Central de Material e Esterilização. Além disso, a primeira etapa abrangerá a área administrativa e disponibilizará vestiários, sanitários e alojamentos paraos funcionários.

“Essa é uma obra de grande envergadura que será entregue à população de Natal. Viemos acompanhar o andamento dos serviços e podemos atestar a celeridade no trabalho. A nossa cidade terá um Hospital de qualidade, oferecendo uma estrutura exemplar para pacientes e toda equipe de profissionais”, ressaltou Eriko Jácome.

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Brasil

Styvenson afirma que tentativa de golpe investigada pela PF é “repugnante”

Foto: Agência Senado

senador Styvenson Valentim (Podemos) classifica como “repugnante” o planejamento de golpe de Estado no Brasil. O relatório da Polícia Federal indiciou 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O ex-presidente nega as acusações.

O parlamentar não se manifestou nas redes sociais, mas em conversa com o Diário do RN, o senador se posiciona totalmente contra os fatos que vêm sendo expostos a partir de investigação da Polícia Federal. Ele afirma que não há como defender: “se tivesse acontecido, a gente não estaria conversando não”, disse.

“Em resumo, uma patuscada repugnante. É de uma repugnância você ler, você ouvir, você abrir um jornal e ver general, gente que teve uma formação, que passou pelas frentes militares para defender o nosso país, o nosso povo, vem fazer uma palhaçada dessa, não acreditar na democracia. A democracia é só para quem? Só quando ganha? Quando perde não é democracia não? Aí é golpe?”, questiona o senador.

As comprovações de atuação de Bolsonaro na articulação do golpe, conforme relatório da PF divulgado nesta terça-feira (26), aumentam, segundo Styvenson, as suspeitas. “Até agora ninguém negou o fato, ninguém negou o que aconteceu, ninguém negou as mensagens, ninguém negou que planejaram, ninguém negou que pensou, ninguém disse que é mentira, porque a quantidade de provas obtidas é tão robusta que eles estão discutindo já outra estratégia. De dizer que foi um pensamento. Que espécie de pensamento é esse, obcecado, obsessão de pensar todos os dias em destituir um governo, matar pessoas?”, levanta o parlamentar.

Styvenson complementa que não há que se descredibilizar o trabalho da Polícia Federal: “Se você não acreditar no relatório da Polícia Federal, você vai acreditar em quê? Sinceramente eu não sei, porque até ontem a Polícia Federal era uma instituição altamente reconhecida. Quando fez a Lava Jato era a polícia mais reconhecida. No governo Bolsonaro era a polícia mais reconhecida. Agora perdeu a credibilidade? É igual é igual a história das urnas. As urnas só estão falsificadas quando perco, quando eu ganho ela está boa, é? Não faz sentido”.

Apesar de ponderar e opinar que “a instituição [Forças Armadas] não são aqueles generais, os coronéis, não são essas pessoas não”, Styvenson coloca que as bancadas bolsonaristas nas casas legislativas não se manifestam porque “foram eleitos por Bolsonaro. É claro que não vão se manifestar”, diz ele. No entanto, se afasta do grupo: “Eu não tenho nada a ver com bolsonarismo, eu não tenho nada a ver com essas ideias aí de ficar tramando contra a democracia, contra o povo, que conversa é essa de tomar o poder assim? Não!”.

“Eu acho que não há como defender com a coisa que está tão explícita. Ainda bem que não houve, porque senão eu não estava conversando com você não. Senão, a gente não estaria falando desse assunto não, estaria todo mundo na masmorra. E eu, por não ser bolsonarista, poderia estar também. Não é só de esquerda não. É quem fosse contra a qualquer ideia deles”, alerta o senador.

O parlamentar critica, ainda, a tentativa de amenizar os fatos que vêm sendo divulgados. “A interpretação que se dá, aí é que está o problema, todo mundo quer atenuar. Pensar não é crime? Você está tratando de militares. Eu não sei se a máfia italiana tramava desse jeito para acabar com as autoridades, com os juízes, com as pessoas que eles tinham algum desafeto. Olha o nível. Isso é coisa de máfia”, afirma.

Fonte: Diário do RN

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Brasil

Padre indiciado diz não ter “conhecimento técnico” para elaborar golpe

@pejoseduardo/Instagram/Reprodução

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, indiciado por participar de um suposto plano para decretar um golpe de Estado no Brasil, publicou uma nota nas redes sociais se defendendo da acusação. Segundo a declaração, ele “sequer tem conhecimento técnico para elaborar qualquer documento jurídico”. Por isso, não seria capaz de tentar destituir o governo eleito.

O religioso é uma das 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) no inquérito do golpe. Além dele, mais dois sacerdotes católicos são citados no relatório final da PF sobre a investigação.

A corporação concluiu que José Eduardo de Oliveira e Silva teria criado e disseminado uma “oração do golpe”, conforme mostra o relatório que veio à tona nessa terça-feira (26/11), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de quebrar o sigilo do documento.

Participação na tentativa de golpe
Segundo a PF, após o término das eleições presidenciais, o padre enviou uma mensagem a um contato identificado como “Frei Gilson”, com um pedido para que todos os brasileiros, católicos e evangélicos incluam em suas orações os nomes do ministro da Defesa e de outros dezesseis Generais 4 estrelas.

“Pedindo para que Deus lhes dê a coragem de salvar o Brasil, lhes ajude a vencer a covardia e os estimule a agir com consciência histórica e não apenas como funcionários públicos de farda (…)”, frisa a mensagem.

Na conclusão da PF, a mensagem demonstra que o padre, “logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, já disseminava a ideia de um golpe de Estado apoiado pelas Forças Armadas, para manter o então presidente no poder e impedir a posse do governo eleito”.

Ainda segundo a PF, José Eduardo de Oliveira e Silva participou de reunião em 2022 para tratar de plano golpista. Em fevereiro deste ano, ele foi alvo de operação deflagrada para cumprir mandados de busca e apreensão.

Na decisão que autorizou a operação de busca e apreensão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o clérigo integrava o “núcleo jurídico” do suposto grupo golpista.

Atualmente, o pároco está proibido de manter contato com os demais investigados e de deixar o país.

Padre se defende nas redes
Em nota publicada em seu perfil no Instagram, e assinada por seu advogado, Miguel Vidigal, o religioso agradeceu o apoio e carinho que vem recebendo após o indiciamento. Ele chama o momento de “injustiça” e afirma que viaja o Brasil há muitos anos atendendo pessoas espiritualmente.

Desde 2013, segundo a nota, o padre frequenta Brasília, “não só em atendimentos espirituais, mas também em defesa da vida, lutando contra o crime do aborto, como fica claro no próprio relatório policial”.

A defesa alega que não consta no relatório da PF qualquer prova de que o sacerdote tenha se mobilizado para assessorar qualquer documento que visasse um golpe de Estado. “Ele sequer tem conhecimento técnico para elaborar qualquer documento jurídico”, diz a nota.

Sobre a “oração do golpe”, o advogado responsável pela declaração diz que o pedido de orações “é um pleito no meio de inúmeros que ele fez, faz e fará ao longo da vida”. “Não há qualquer sugestão de golpe na mensagem e sequer há um texto de oração”.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Em tom irônico, Moraes evita citar o X, de Elon Musk, em julgamento nesta tarde

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), evitou citar o nome da rede social X (antigo Twitter) durante julgamento nesta quarta-feira (27/11). No momento, Moraes narrava a dificuldade para solicitar a remoção de perfis falsos das redes sociais.

“Não há boa vontade das plataformas em retirar. E retira, cria novo perfil do ministro Alexandre de Moraes, e fica lá. A plataforma, todas… Facebook, Instagram, não vou falar da outra. O Facebook e o Instagram simplesmente ignoram”, afirmou o ministro.

A reclamação da dificuldade de remoção de perfis falsos foi corroborada pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barrroso.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal julga, nesta quarta, se as plataformas são responsáveis pelos conteúdos publicados por terceiros. Estão na pauta seis casos que, de alguma forma, tratam da regulação e responsabilidade de provedores de internet e das redes sociais.

Há uma discussão, em especial, da constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. A legislação prevê que o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências.

Fonte: Metrópoles

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