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‘Comer carne é um tipo de racismo’: a pesquisadora que questiona o modo como tratamos os animais

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O debate saiu de vez da mesa para ganhar novo significado na esfera do ativismo: a decisão de se acrescentar ou não um pedaço de bife no prato durante o almoço está cada vez mais entremeada de conotações políticas. Ela deixou de ser uma escolha pessoal para representar um posicionamento social — e o que comemos é o que define de que lado estamos nessa história.

“O movimento crescente de libertação animal através da comida se tornou um movimento típico de justiça civil”, afirma a pesquisadora Yamini Narayanan, professora sênior na Deakin University, em Melbourne, na Austrália.

“A discussão passou do bem-estar animal propriamente para um novo veganismo, mais prático e ativo, que deve ser entendido como hoje entendemos o feminismo, o antirracismo, e outros movimentos semelhantes de luta por uma política de antiopressão.”

Para a pesquisadora, a questão moral da nossa alimentação é crescente, e deve ganhar um maior papel nas discussões da sociedade nos próximos anos, incluindo novas leis e comportamentos éticos no que diz respeito à forma como tratamos os animais que comemos.

“A comida é e sempre foi profundamente política. O apelo agora é reconhecer essa política animal também como uma parte dos direitos civis desse discurso”, ela diz.

Para Narayanan, essa deverá ser uma bandeira cada vez mais empunhada por progressistas e ativistas que pregam igualdade na sociedade.

A entidade Peta (“Pessoas Pelo Tratamento Ético de Animais”, na sigla em inglês), por exemplo, escolheu o especismo como um dos principais alvos de suas mais recentes campanhas, em uma notável tentativa de atrelar o que chama de “crença ultrapassada de que os seres humanos são superiores a todas as espécies animais” aos fervilhantes protestos do Black Lives Matter que tomaram as ruas dos EUA e de outros países, em um levante contra a supremacia branca.

O que o grupo busca é estender essa discussão para “supremacia de raças”, numa defesa irrestrita do veganismo, que passou a ser ressignificado nesse atual contexto político.

“O veganismo é tão antigo quanto é novo. É a primeira dieta da humanidade, mas também assumiu possibilidades muito renovadas agora que desfruta de um novo sopro com adeptos dispostos a defendê-lo por outras questões mais amplas, como a da perspectiva do bem estar animal e de uma busca por maior igualdade entre espécies”, acrescenta Narayanan. Para ela, que é membro do Oxford Centre for Animal Ethics, um dos mais respeitados órgãos de ética animal do mundo, essas questões estavam adormecidas nesse discurso, e agora despertaram.

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Pela libertação animal

Foi a partir dos anos 1970 que teorias como a da Ecologia Profunda passaram a pregar um entendimento ecológico não antropocêntrico, ou seja, que não reconhecia o status privilegiado dos seres humanos em relação aos outros seres vivos. Nessa mesma década, o filósofo Peter Singer lançou Libertação Animal, uma das obras seminais da discussão sobre os direitos animais, que argumentava contra o especismo, ou a discriminação contra os seres baseadas apenas no fato de eles pertencerem a uma dada espécie.

“O termo especismo começou a ser usado frequentemente, e hoje de maneira mais ampla, para ser combatido como se combate o sexismo e o racismo”, explica o pesquisador e doutor em demografia José Eustáquio Diniz Alves.

“Ainda falta muito para que possamos reconhecer especismo como crime, é claro, mas há legislações bastante avançadas (da Europa a países como a Nova Zelândia) em direção ao bem-estar animal, reconhecendo legalmente as demais espécies como seres sencientes (capazes de sofrer ou sentir prazer ou felicidade)”, explica. “Para o mundo ser um local mais justo e harmonioso, não basta ser antissexista e antirracista é preciso ser antiespecista”, afirma.

Narayanan concorda. Quando deixou Nova Déli para estudar as políticas urbanas e suas intersecções entre especismo, racismo e até o casteísmo tão presente na sua Índia natal, ela não tinha a dimensão filosófica e política do que representava uma dieta de consumo animal em seu país. Entendia, claro, o papel da vaca e a simbologia religiosa que o animal sagrado sempre teve no hinduísmo predominante na Índia. Mas nunca tinha refletido mais a fundo como isso ajudou a constituir as diferenças sociais tão descomunais na sociedade indiana.

Na sua origem, o hinduísmo védico (a base da religião hindu hoje presente principalmente em países asiáticos) não proibia o consumo de carne. “Mesmo os brâmanes (sacerdotes, magos e filósofos) comiam carne e tomavam leite, ainda que a vaca já fosse considerada sagrada”, afirma.

No processo de independência da Índia, em 1947, a questão da proteção das vacas permaneceu tão volátil que em 1950, quando a Constituição do país foi redigida, a proteção desses animais, entendida especificamente como uma proibição de abate, foi inserida como uma recomendação (já que não poderia ter o peso de lei pela Índia ser uma república secular) para apaziguar os nacionalistas hindus, que queriam garantir que o país fosse gerido sob suas crenças.

“A vaca foi uma das armas que utilizaram para tentar conseguir impor sua religião, sua posição na sociedade. Ela sempre foi enfatizada como uma espécie de Mãe ou Deusa hindu, e seus matadores, que eram tipicamente muçulmanos pobres ou hindus de baixa casta, tornaram-se os ‘outros’ dentro da sociedade”, explica a pesquisadora.

Segregação alimentar

Hoje, mais de 70 anos depois, segundo críticos e opositores, o governo nacionalista de Narendra Modi tenta reativar esse simbolismo, para impor a soberania hindu perante a outras religiões e castas.

“Há uma tentativa de criar um Estado hindu ‘puro’, a vaca se torna um veículo para aterrorizar aqueles que são vistos como não pertencentes à Índia Hindu”, acrescenta ela. O consumo de carne bovina pelos muçulmanos faz com que eles sejam vistos como violadores da própria nação hindu. Uma clara tentativa de usar o abate como uma forma de segregação.

“Acontece que a Índia é hoje um dos maiores abatedouros de vacas do mundo”, afirma a pesquisadora. Isso porque enquanto o consumo da carne do animal é proibido, o leite continua sendo uma fonte de alimento determinante para um país com 1,3 bilhão de habitantes. Quando as vacas usadas para dar leite ficam doentes, inférteis, velhas, ou nascem apenas animais machos, eles são abatidos — ainda que na Índia isso aconteça inteiramente no subsolo, na economia paralela.

“Em contraste com a carne que é hiperpolítica, o leite é visto de forma completamente apolítica, porque produtos derivados apenas de fêmeas vivas não estão relacionados com o abate na imaginação popular. No entanto, a realidade é que a indústria de laticínios também é uma indústria de abate”, explica.

Isso é visto por alguns como uma contradição para um país que prega a superioridade pelo simbolismo que o animal carrega. Para Narayanan, uma prova de que o racismo arraigado vai muito além do sistema de castas. A politização e o sagrado representado na figura da vaca só são levados em conta “para pregar uma ideia de supremacia racial, explorando uma outra espécie para isso”.

Narayanan defende que cada vez mais o que vai pautar as nossas relações com os animais é a transparência, já que vivemos uma era de a superconscientização. Todo o tipo de exploração animal virá à tona de uma maneira mais representativa na nossa sociedade, que será cada vez mais intolerante aos maus-tratos. “A forma como tratamos as outras espécies vai ser a tônica que vai definir nossa relação alimentar”, avalia.

Isso não significa que todo mundo vai deixar de comer carne, mas uma grande parte da população vai querer saber de onde vem a carne que come, como ela foi produzida. Produtores terão que investir em garantias de vigilância em suas fazendas para mostrar aos consumidores que seguem os preceitos de bem-estar animal.

“As pessoas já não aceitam que outras espécies possam ser submetidas a quaisquer tipos de tratamentos com a única finalidade de satisfazê-las. Esta questão moral é definitivamente crescente, e o veganismo é a melhor arma que muitos encontraram para combater essa ideia de discriminação, de opressão, de um tipo muito latente de racismo”, conclui.

BBC

Opinião dos leitores

  1. Para esse povo chato, imbecil, tudo é homofobia, tudo é assédio, tudo é misoginia, tudo é racismo. Que povo chato do c*****o! Vão tomar onde as patas tomam, vagabundos!

  2. Quando a Senadora do RN atacou com nos dentes, um pedaço de carne que segurava com as mãos, tal qual um animal feroz, sentada na mesa do Senado Federal, ela cometeu racismo ou apenas má educação.

  3. Ela poderia deixar de ser elitista, e viver em lugares degradantes, se solidarizando com aquelas populações esquecidas dessa esquerdalha. países africanos ela teria condições de expor e propagar suas teses, e assim tentar mudar a realidade de lá. Viver em países de 1o mundo e disseminar essas teorias só alimenta essa mídia acéfala esquerdalha e se promover, sem resultados práticos nenhum. Só palhaçada!

  4. Até comer carne é racismo, mas um preto que descrimina branco por ser branco, não é racismo.

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Moraes dá 24h para que defesa de Filipe Martins explique suposto uso de rede social

Foto: Reprodução/Twitter e Divulgação/TSE

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou nesta terça-feira (30) que a defesa do ex-assessor presidencial Filipe Martins explique, em até 24 horas, um suposto uso da rede social LinkedIn. Martins está proibido de utilizar plataformas digitais e pode ter a prisão preventiva decretada caso a violação seja confirmada.

No despacho, Moraes afirmou que foi anexada aos autos a informação de que o réu teria acessado a rede para consultar perfis de terceiros. O ministro abriu prazo para esclarecimentos e alertou que o descumprimento das medidas impostas pode levar à revogação da prisão domiciliar.

Martins passou a cumprir prisão domiciliar no sábado (27), por decisão de Moraes, que apontou risco de fuga após a condenação no caso da trama golpista. Ele foi condenado pela Primeira Turma do STF a 21 anos de prisão, acusado de elaborar a minuta de um decreto para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.

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Mortes por álcool ao volante sobem 14,6% nas rodovias federais em 2025

Foto: PRF/divulgação

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 204 mortes em acidentes envolvendo motoristas alcoolizados entre janeiro e novembro de 2025. O número representa aumento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 178 óbitos.

No período, a PRF também contabilizou mais de 3.350 acidentes relacionados ao consumo de álcool. Foram registradas mais de 7 mil infrações por embriaguez ao volante e cerca de 40 mil autos de infração por recusa ao teste do bafômetro. Ao todo, 3.070 motoristas foram detidos, número 16% menor que em 2024.

Diante do cenário, a PRF iniciou nesta terça-feira (30) a Operação Ano Novo, com reforço da fiscalização nas rodovias federais de todo o país até o próximo domingo (4), com foco na prevenção de acidentes e na segurança viária.

Saiba as recomendações da PRF para viagens no final do ano

  • Faça a revisão do veículo;

  • Acompanhe as condições meteorológicas;

  • Veja as condições da rodovia;

  • Descanse antes da viagem;

  • Use o cinto de segurança e os equipamentos obrigatórios;

  • Ultrapasse apenas em locais permitidos;

  • Não consuma bebidas alcoólicas antes de dirigir;

  • Respeite os limites de velocidade;

  • Não use o celular ao volante.

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Governo Lula libera R$ 1,8 bilhão em emendas em uma semana e tenta reduzir pressão do Congresso no fim do ano

Foto: Waldemir Barreto/Agência O Globo

O governo Lula liberou cerca de R$ 1,8 bilhão em emendas parlamentares na última semana para acelerar a execução do Orçamento e reduzir a pressão do Congresso no fim de 2025. Com isso, o total pago no ano chegou a R$ 31,01 bilhões.

Apesar do avanço, ainda há um descompasso entre valores autorizados e efetivamente desembolsados. Do total de R$ 48,49 bilhões previstos para emendas em 2025, R$ 45,26 bilhões foram empenhados e R$ 31,25 bilhões liquidados, mas cerca de R$ 17 bilhões seguem sem pagamento, podendo virar restos a pagar.

A liberação ocorre em meio a mudanças nos procedimentos, após o Orçamento ter sido sancionado apenas em abril e novas regras de transparência exigidas pelo STF entrarem em vigor. O governo atribui a essas alterações o ritmo mais lento da execução ao longo do ano.

As emendas individuais concentram a maior parte dos pagamentos, com R$ 19,7 bilhões. As de bancada somam R$ 6,02 bilhões e as de comissão, R$ 5,29 bilhões. Entre os partidos, o PL lidera em valores pagos, seguido por PSD, PT e União Brasil.

Opinião dos leitores

  1. Isso não é gestão, mas comércio. Por isso que estamos nessa situação onde há rombo financeiro para tudo quanto é canto. E o povo pagando.

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Bolsonaro volta a centro cirúrgico pela 3ª vez após quadro de soluços, diz Michelle

Imagem: reprodução/Instagram

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou nesta terça-feira (30) que o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao centro cirúrgico após apresentar novo quadro de soluços persistentes.

Segundo Michelle, os médicos decidiram reforçar o bloqueio do nervo frênico, procedimento indicado quando os soluços não respondem a medicamentos. Bolsonaro já havia passado por dois bloqueios: no sábado (27), no lado esquerdo, e na segunda-feira (29), no lado direito.

Bolsonaro está internado desde 24 de dezembro no Hospital DF Star, em Brasília, onde foi submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral, realizada sem intercorrências. O procedimento foi autorizado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, após solicitação da defesa.

Opinião dos leitores

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Dívida pública bruta do Brasil aumenta e chega a 79% do PIB em novembro, diz Banco Central


Foto: NeoFeed

A dívida bruta do governo registrou nova alta em novembro, quando o setor público voltou a registrar déficit primário, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Banco Central.

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou novembro em 79,0%, contra 78,4% no mês anterior e em linha com o esperado por economistas.

Já a dívida líquida do setor público foi a 65,2% do PIB, de 64,8% em outubro.

No mês passado, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 14,420 bilhões, ligeiramente acima da expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de R$ 14,0 bilhões. Em outubro, o setor público teve um superávit de R$ 32,392 bilhões.

No acumulado em 12 meses, o déficit primário correspondeu a 0,36% do PIB. Considerando também as despesas com juros, o déficit nominal ficou em 8,13% do PIB.

Folhapress

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Estatais têm déficit recorde de R$ 20,5 bilhões desde o início do terceiro mandato de Lula

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As empresas estatais acumularam déficit primário de R$ 20,5 bilhões desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo dados do Banco Central compilados pela CNN Money. É o maior resultado negativo já registrado para o período na série histórica.

O rombo começou em 2023, com déficit de R$ 2,2 bilhões. Em 2024, o valor subiu para R$ 8,07 bilhões e, em 2025, entre janeiro e novembro, já soma R$ 10,3 bilhões.

Correios lideram perdas

Os Correios são os principais responsáveis pelo resultado negativo. A empresa registrou déficit de R$ 6 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, após um rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024.

Petrobras e bancos públicos não entram no cálculo. A estatal petrolífera é excluída por operar com regras de governança semelhantes às de empresas privadas.

O que diz o governo

O governo afirma que o déficit primário não reflete, necessariamente, a saúde financeira das estatais. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), investimentos elevados ou uso de recursos acumulados podem gerar resultado negativo sem indicar desequilíbrio de caixa.

Para o ministério, o indicador segue a lógica das finanças públicas e não mede o desempenho operacional ou mercadológico das empresas.

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Geral

SITUAÇÃO CRÍTICA: RN tem 18 reservatórios com volume inferior a 10% da capacidade

Foto: ASCOM/IGARN

O Rio Grande do Norte enfrenta queda significativa nos níveis de seus reservatórios. Segundo o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), 18 dos 69 mananciais monitorados estão com menos de 10% da capacidade. No total, as reservas hídricas superficiais somam 2,01 bilhões de m³, o equivalente a 38,08% da capacidade estadual.

A redução é expressiva em relação ao fim de 2024, quando os reservatórios acumulavam 62,82%. O índice atual também reflete a inclusão da barragem de Oiticica no sistema de monitoramento, que opera com apenas 14,66% da capacidade. O maior reservatório do estado, Armando Ribeiro Gonçalves, está com 45,3%, enquanto Santa Cruz do Apodi registra 55,6% e Umari, 53,17%.

A situação mais crítica é no Seridó, onde os reservatórios somam apenas 14% da capacidade total. Entre os mananciais com volumes abaixo de 10% estão Itans (seco), Passagem das Traíras (0,03%), Sabugi (1,12%), Mundo Novo (1,06%) e Lulu Pinto (0,01%), indicando alerta para o abastecimento em várias regiões do estado.

Confira os reservatórios monitorados que apresentam volumes inferiores a 10% de sua capacidade total. São eles:

Itans, em Caicó, que se encontra seco;

Sabugi, em São João do Sabugi (1,12%);

Passagem das Traíras, em São José do Seridó (0,03%);

Esguicho, em Ouro Branco (0,67%);

Carnaúba, em São João do Sabugi (1,99%);

Japi II, em São José do Campestre (7,26%);

Bonito II, em São Miguel (6,15%);

Apanha Peixe, em Caraúbas (7,33%);

Gangorra, em Rafael Fernandes (3,50%);

Jesus Maria José, em Tenente Ananias (0,33%); Tourão, em Patu (2,64%);

Brejo, em Olho D’Água do Borges (0,43%);

25 de Março, em Pau dos Ferros (5,74%);

São Gonçalo, em São Francisco do Oeste (2,57%);

Mundo Novo, em Caicó (1,06%);

Inspetoria, em Umarizal (6,41%);

Dinamarca, em Serra Negra do Norte (8,30%); e

Lulu Pinto, em Luís Gomes (0,01%).

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Geral

Desemprego cai a 5,2% e atinge menor nível desde 2012, diz IBGE

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,2% no trimestre encerrado em novembro de 2025, o menor patamar desde 2012. Os dados são da Pnad Contínua, divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE.

O número de pessoas desocupadas caiu para 5,644 milhões, o menor da série histórica. Já a população ocupada atingiu 103,2 milhões, novo recorde, com nível de ocupação de 59,0%.

Renda e emprego formal em alta

A renda média real dos trabalhadores chegou a R$ 3.574, maior valor já registrado. O indicador cresceu 1,8% no trimestre e 4,5% em um ano, já descontada a inflação.

O total de empregados com carteira assinada também bateu recorde, com 39,4 milhões de trabalhadores. Houve estabilidade no trimestre e alta de 2,6% em 12 meses, o equivalente a mais 1 milhão de vagas formais.

Informalidade recua

A taxa de informalidade ficou em 37,7%, o que representa 38,8 milhões de trabalhadores. O índice é inferior ao registrado no trimestre encerrado em agosto (38%) e ao de novembro de 2024 (38,8%).

Opinião dos leitores

  1. Kkkkkkkkkkkkkk.
    É que agora quem está inscrito no bolsa miséria, não conta mais como desempregados.
    Coisas da esquerda.
    Kskskkskskskskskskkkkkkkkkkk.

  2. Lula é o cara!
    Menor desemprego em 20 anos.
    Dólar no menor preço da década!
    Bolsa batendo todos os recordes!

    1. 💩👺Esse reportagem tem tanta credibilidade quanto a dita pelo Lula quando se referiu aos “13 bilhões” de pessoas que estão sendo atendidas pela transposição do velho Chico. 💩💩💩
      👺Quem paga a banda, escolhe a música!
      👺💩🫏A grande realidade é essa: 👉👉👉Estatais têm déficit recorde de R$ 20,5 bilhões desde o início do terceiro mandato de Lula

      👉Dívida pública bruta do Brasil aumenta e chega a 79% do PIB em novembro, diz Banco Central
      👉Após empréstimo de R$ 12 bilhões, Correios admite precisar de mais R$ 8 bilhões em 2026
      ➡️ ISSO SIM É A REALIDADE BRASILEIRA, FORA CORRUPÇÃO NOS BANCOS, INSS, MIN DA SAÚDE, ETC.
      Estatais têm déficit recorde de R$ 20,5 bilhões desde o início do terceiro mandato de Lula

      Dívida pública bruta do Brasil aumenta e chega a 79% do PIB em novembro, diz Banco Central
      Após empréstimo de R$ 12 bilhões, Correios admite precisar de mais R$ 8 bilhões em 2026

    1. Quem recebe o bolsa família está incluído como empregado?

  3. Uma dúvida os bolseiros, se enquadram aonde ?
    Empregados, Desempregados, ou no filme de Harry Potter.

    1. PeTralhas são acéfalos, kkkkkk, 96 milhões vivendo de programas sociais, que entra nessa contagem.

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Geral

DER-RN retoma serviço de remoção de areia da RN-305, que dá acesso à Praia de Pitangui

Foto: DER-RN

O DER-RN informou por meio de nota que retomou na segunda-feira (29) o serviço de remoção de areia que se acumulava em um trecho da RN-305, que dá acesso à Praia de Pitangui, em Extremoz.

O acumulo de areia havia sido denunciado no BLOGDOBG no último sábado, dia 27/12.

Leia a íntegra da nota:

O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte (DER-RN) informa que nesta segunda-feira (29) retomou o serviço de retirada de areia acumulada no trecho da estrada de acesso à praia de Pitangui (RN-305), em Extremoz.

As ações de retirada de areia do leito da rodovia ocorrem com frequência. Entretanto, em razão dos fortes ventos na região, parte do material removido retorna à estrada. O DER-RN reforça que mantém, diariamente, uma equipe dedicada à limpeza e manutenção do trecho, assegurando a continuidade dos serviços e as condições adequadas de tráfego.

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Política

Nilda sanciona lei histórica e garante valorização dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias

Foto: Divulgação

A prefeita de Parnamirim, Nilda, sancionou, nesta terça-feira (30), a Lei Complementar que institui o Regime Jurídico Estatutário para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) do município. A medida representa uma conquista histórica para a categoria e marca mais um avanço significativo da atual gestão na política de valorização dos servidores públicos.

Com a sanção, os profissionais passam a integrar o quadro efetivo do município, assegurando direitos, estabilidade e enquadramento no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da área da saúde. A iniciativa encerra o ano com um resultado concreto para a categoria, fruto do diálogo permanente entre a Prefeitura, os trabalhadores e suas representações.

A prefeita destacou que a nova lei é resultado de uma gestão que escuta, dialoga e age com responsabilidade para promover justiça e reconhecimento aos servidores que estão diariamente nas ruas, cuidando da população.
“Essa é uma conquista construída com diálogo e respeito. Os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias exercem um papel fundamental na nossa cidade, principalmente na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Encerramos o ano dando um passo histórico, garantindo direitos e valorizando quem cuida do nosso povo”, afirmou a prefeita.

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