Política

Comissão do Senado aprova reforma na lei de telecomunicações

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (CCT) aprovou nesta quarta-feira (11) o Projeto de Lei da Câmara nº 79, de 2016, que promove uma reforma na legislação de telecomunicações do país.

A matéria agora deve seguir para plenário, embora haja ainda disputas se ela pode ser apreciada por outras comissões.

A relatora, senadora Daniella Ribeiro (PP/PB), rejeitou emendas apresentadas por outros parlamentares e manteve a redação conforme aprovada na Câmara. Havia ainda polêmica acerca de um problema de redação, que seria esclarecido com a incorporação de emenda. Para evitar eventuais questionamentos, a senadora manteve o texto conforme aprovado na Câmara.

A relatora considerou que o projeto “é de extrema importância ao país” e terá “impactos positivos”.

O senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) apoiou a proposta. “São vários municípios em que não temos internet chegando com velocidade ou até mesmo chegando. E estamos no momento em que podemos virar a página”, afirmou. Ele questionou se há garantias de mitigação das desigualdades regionais no direcionamento dos investimentos previstos às empresas como contrapartida pelas redes públicas de telecomunicações que receberão.

A senadora informou que o projeto não prevê garantia neste sentido e acrescentou que cabe às autoridades fazer a fiscalização sobre a aplicação dos recursos. O senador Paulo Rocha (PT-PA) acrescentou, dizendo que, em aprovado o PLC, sem uma atuação do Estado não haverá melhoria das regiões menos populosas. “Tem que ter política de governo para que investimento das empresas chegue nesses locais para que universalize o acesso”, destacou.

Mudanças

O PLC 79/2016 traz diversas mudanças na Lei Geral de Telecomunicações (LGT). Hoje, a legislação prevê que serviços considerados essenciais devem estar submetidos a determinadas obrigações, como universalização, continuidade e preços acessíveis. A essas exigências dá-se o nome de regime público, sistema que foi aplicado somente à telefonia fixa.

Em razão da privatização do Sistema Telebrás nos anos 1990, o regime público incluiu também a obrigação das concessionárias (empresas que pagaram pelo direito de explorar a redes por 25 anos) retornarem a infraestrutura ao governo no final do contrato, que passou a ser chamada de “bens reversíveis”.

Conforme o PLC, esses bens não voltariam para o Estado, mas seriam entregues às concessionárias (Telefônica, Oi e Embratel) em troca de metas de investimento em redes de banda larga. A proposta também permite que serviços essenciais não precisem mais ser prestados em regime público, possibilitando na prática que eles não sejam submetidos a obrigações de universalização e continuidade.

Além disso, a proposta abre possibilidade de que empresas com autorização para exploração de radiofrequências (faixas usadas em serviços como telefonia e banda larga móveis) possam comercializar este espaço. Atualmente, isso não é permitido.

Divergências

A proposta teve uma tramitação polêmica. Depois de votado na Câmara, chegou a ser aprovado no Senado, mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal determinou o retorno à Câmara. Após o episódio, foi encaminhada para análise das comissões e ficou mais de dois anos em exame na CCT.

Empresas, governo federal e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se manifestaram favoráveis à proposta pela troca das concessões por autorizações e pelo repasse de infraestrutura considerada desnecessária em troca de investimentos em banda larga.

Já organizações da sociedade civil criticavam o PLC argumentando que ele entrega redes públicas sem garantias, além de enfraquecer o poder do Estado em estabelecer condições para serviços de telecomunicações.

Para o Sindicato das Empresas de Telecomunicações (Sinditelebrasil), o PLC 79 trará benefícios à sociedade ao transferir recursos para a banda larga, promovendo inclusão social e desenvolvimento econômico. “Isso na prática significa que áreas menos favorecidas do país receberão novos investimentos em redes de suporte à banda larga, com compartilhamento regulado aplicável entre operadoras como garantia ao mesmo tempo de inclusão, eficiência e competição”, segundo a associação.

Um dos temas objeto de divergências é o valor dos chamados bens reversíveis (a infraestrutura sob controle das operadoras sob a forma de concessão). Segundo informações das empresas concessionárias repassadas à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o patrimônio chegaria a R$ 105 bilhões. No entanto, não houve auditoria nem da Anatel, nem do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre esses ativos. Em audiência pública, o representante da agência admitiu não haver cálculo desses bens e que tal avaliação seria feita após a aprovação do projeto.

A Coalizão Direitos na Rede – que reúne organizações da sociedade civil e defesa de direitos digitais – avaliou que o projeto atende apenas a empresas do setor e limita a expansão da banda larga, não trazendo garantias de investimento em áreas carentes. Um problema chave, de acordo com a entidade, é a entrega da infraestrutura pública às empresas que hoje a exploram. poid ainda consideram importante para a telefonia fixa e para serviços de acesso à Internet por tecnologia DSL.

“Os termos do PLC 79/2016 são insuficientes para direcionar a aplicação desses recursos, assim como do saldo das obrigações incompletas de universalização da telefonia fixa, em lugares que efetivamente demandam investimentos.”

Agência Brasil

 

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Política

“Assim que Moraes autorizar, vamos internar e operar Bolsonaro”, diz médico do ex-presidente

Foto: Reprodução

O cirurgião Cláudio Birolini, da equipe de Jair Bolsonaro, se pronunciou nesta sexta-feira (19) após a Polícia Federal confirmar que o ex-presidente precisa passar por cirurgia. Birolini afirmou que a internação para o preparo pré-operatório só ocorrerá quando o ministro do STF Alexandre de Moraes autorizar.

Segundo o laudo da PF, Bolsonaro tem hérnia inguinal bilateral que exige reparo cirúrgico eletivo. A perícia também confirmou que o bloqueio do nervo frênico, indicado para tratar os soluços persistentes do ex-presidente, é tecnicamente adequado.

O documento da PF alerta que a cirurgia deve ser realizada o quanto antes, devido à piora do sono e da alimentação de Bolsonaro, além do risco crescente de complicações pela pressão intra-abdominal causada pela hérnia.

Bolsonaro passou pela perícia médica na quarta-feira (17) no complexo da PF em Brasília, onde está preso desde 22 de novembro. O exame foi determinado por Alexandre de Moraes, que solicitou também a análise dos laudos apresentados pela defesa do ex-presidente.

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Política

Laudo da PF confirma hérnia bilateral em Bolsonaro e necessidade de cirurgia urgente

Foto: Reprodução

A Polícia Federal concluiu, em laudo pericial enviado nesta sexta-feira (19) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de cirurgia em caráter eletivo. A perícia também confirmou a indicação técnica de procedimento para o bloqueio do nervo frênico, diante do quadro persistente de soluços.

Segundo a junta médica da PF, a cirurgia deve ser realizada “o mais breve possível” devido à falha dos tratamentos já tentados, à piora no sono e na alimentação e ao risco de complicações causadas pelo aumento da pressão abdominal. O laudo foi elaborado após análise de exames, documentos médicos e avaliação direta do ex-presidente.

A defesa de Bolsonaro afirmou que o laudo apenas confirmou diagnósticos médicos já apresentados anteriormente. O advogado Paulo Cunha Bueno pediu que Alexandre de Moraes autorize a internação para a realização da cirurgia, argumentando que o procedimento não pode ser feito em ambiente prisional.

Com a entrega do laudo, caberá exclusivamente ao ministro do STF decidir se Bolsonaro poderá deixar a custódia da Polícia Federal para ser internado em hospital particular, o DF Star, em Brasília. A perícia foi determinada pelo próprio Moraes após pedido da defesa para realização urgente da cirurgia, com previsão de internação entre cinco e sete dias.

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Política

Congresso aprova Orçamento de 2026 com R$ 61 bilhões em emendas

Foto: Kayo Magalhaes/Câmara dos deputados

O Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira (19) o Orçamento de 2026, com previsão de superávit de R$ 34,5 bilhões e reserva de cerca de R$ 61 bilhões para emendas parlamentares. A proposta foi aprovada de forma simbólica, com base no parecer do relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL), e segue agora para sanção do presidente Lula (PT).

O texto promoveu cortes em programas do governo federal. O Auxílio Gás teve redução de cerca de R$ 300 milhões, enquanto o programa Pé-de-Meia perdeu R$ 436 milhões. Também houve diminuição de R$ 6,2 bilhões em benefícios previdenciários, além de cortes no seguro-desemprego (R$ 391 milhões), no abono salarial (R$ 207 milhões) e em bolsas de estudo no ensino superior.

Mesmo com ajustes sociais, o Orçamento prevê R$ 4,9 bilhões para o Fundo Eleitoral em 2026, ano de eleições gerais. O valor é bem superior ao R$ 1 bilhão proposto inicialmente pelo governo. A meta fiscal prevê superávit de 0,25% do PIB, estimado em R$ 13,8 trilhões, com margem que permite resultado entre zero e R$ 68,5 bilhões.

Do total de R$ 61 bilhões em emendas, R$ 49,9 bilhões ficam concentrados em emendas individuais, de bancada e de comissão, enquanto R$ 11,1 bilhões vão para despesas sob gestão direta do Executivo.

Congresso: Divisão do orçamento

O Ministério da Previdência terá o maior orçamento, com R$ 1,1 trilhão, enquanto Igualdade Racial e Pesca aparecem entre as menores pastas. O Orçamento total de 2026 soma R$ 6,5 trilhões, incluindo R$ 1,83 trilhão para refinanciamento da dívida pública. Veja:

  • Ministério da Previdência Social: R$ 1,146 trilhão;
  • Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 302,8 bilhões;
  • Ministério da Saúde: R$ 271,286 bilhões;
  • Ministério da Educação: R$ 233,6 bilhões;
  • Ministério da Defesa: R$ 142 bilhões;
  • Ministério do Trabalho e Emprego: R$ 123,1 bilhões;
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública: R$ 26,35 bilhões;
  • Ministério da Fazenda: R$ 23,2 bilhões;
  • Ministério dos Transportes: R$ 18,75 bilhões;
  • Ministério das Cidades: R$ 16,8 bilhões;
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 15,3 bilhões;
  • Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: R$ 12,7 bilhões;
  • Ministério da Agricultura e Pecuária: R$ 12,04 bilhões;
  • Ministério de Minas e Energia: R$ 8,3 bilhões;
  • Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: R$ 6,26 bilhões;
  • Ministério das Relações Exteriores: R$ 5,53 bilhões;
  • Ministério do Planejamento e Orçamento: R$ 4,88 bilhões;
  • Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: R$ 4,67 bilhões;
  • Ministério de Portos e Aeroportos: R$ 3,96 bilhões;
  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos: R$ 3,95 bilhões;
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: R$ 3,8 bilhões;
  • Ministério da Cultura: R$ 3,73 bilhões;
  • Ministério do Turismo: R$ 3,2 bilhões;
  • Ministério do Esporte: R$ 2,46 bilhões;
  • Ministério das Comunicações: R$ 2,3 bilhões;
  • Ministério dos Povos Indígenas: R$ 1,31 bilhão;
  • Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania: R$ 575,26 milhões;
  • Ministério das Mulheres: R$ 377,37 milhões;
  • Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte: R$ 355,36 milhões;
  • Ministério da Pesca e Aquicultura: R$ 270 milhões;
  • Ministério da Igualdade Racial: R$ 203,4 milhões.

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Moraes nega recurso de Bolsonaro para ser julgado no plenário do STF pela trama golpista

Foto: Getty Images

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira (19) um recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que pedia o envio ao plenário do Supremo a ação penal sobre a trama golpista que resultou em sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão.

Moraes afirmou que os embargos infringentes apresentados pela defesa são inadmissíveis, pois esse tipo de recurso só é aceito quando há ao menos dois votos divergentes, o que não ocorreu — a condenação foi decidida por 4 votos a 1. Segundo o ministro, o entendimento é pacífico no STF há mais de sete anos e o recurso teve caráter ‘protelatório’.

Bolsonaro buscava novo julgamento no plenário, onde votam todos os ministros da Suprema Corte. Ele cumpre pena na superintendência da Polícia Federal em Brasília, e a Primeira Turma já declarou o trânsito em julgado, confirmando que não há mais recursos cabíveis.

Com o mesmo fundamento, Moraes também rejeitou recursos do ex-deputado Alexandre Ramagem e do ex-ministro General Augusto Heleno. Ramagem é o único réu do núcleo central da trama golpista que ainda não iniciou o cumprimento da pena por estar fora do país.

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Justiça Eleitoral cassa mandatos do prefeito e vice de Monte das Gameleiras e determina realização de novas eleições

Imagem: reprodução

A Justiça Eleitoral cassou os mandatos do prefeito de Monte das Gameleiras (RN), Jeferson Rodrigues Félix, e do vice-prefeito José Jerônimo Pinheiro de Assis, por abuso de poder econômico e corrupção eleitoral nas eleições municipais de 2024.

A decisão foi proferida pelo juiz Francisco Pereira Rocha Júnior, da 15ª Zona Eleitoral de São José do Campestre, no âmbito de uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

O que motivou a cassação

Na sentença, o magistrado concluiu que houve compra de votos, distribuição de vantagens indevidas e uso da máquina pública para desequilibrar o pleito. Entre as condutas comprovadas estão a oferta e entrega de dinheiro em espécie, combustível, óleo e areia, além do transporte irregular de eleitores, tudo com finalidade eleitoral e com o conhecimento e anuência dos candidatos eleitos.

A decisão teve como base provas colhidas em busca e apreensão realizada em outubro de 2024, incluindo conversas extraídas de aplicativos de mensagens, que indicaram a existência de uma estrutura organizada para aliciar eleitores, envolvendo familiares dos candidatos que ocupavam cargos na administração municipal.

Novas eleições

Além da cassação dos diplomas, a Justiça Eleitoral determinou a anulação dos votos da chapa majoritária e a realização de novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito no município.

O magistrado também retirou sigilo processual. Cabe recurso da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).

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Tarcísio diz que maior objetivo de 2026 é ‘derrotar o PT’ e vai ‘trabalhar com lideranças da direita’ para isso

Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta sexta-feira (19) que o principal objetivo da direita nas eleições de 2026 é “derrotar o PT”.

Tarcísio reiterou que não pretende disputar a Presidência da República e disse que seguirá trabalhando com lideranças do campo conservador para construir um projeto nacional.

Durante entrega de moradias da CDHU em Ferraz de Vasconcelos (SP), Tarcísio criticou o governo Lula, citando crise fiscal, aumento de gastos e risco de recessão, e defendeu a necessidade de alternância no poder. Segundo ele, é “hora de trocar” e apresentar um projeto de futuro para o país.

O governador reconheceu ser citado como possível candidato por comandar o maior estado do país, mas afirmou que seu foco é a reeleição em São Paulo.

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Geral

Contas externas do Brasil têm rombo de US$ 4,9 bilhões, o maior para novembro desde 2021

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

As transações correntes das contas externas do Brasil registraram déficit de US$ 4,9 bilhões em novembro, o maior para o mês desde 2021, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (19). O resultado representa alta de 11,9% em relação a novembro de 2024.

De acordo com o BC, o aumento do déficit foi puxado pela redução do saldo da balança comercial, que caiu US$ 924 milhões na comparação anual, além do avanço do déficit em renda primária e renda secundária. A conta de serviços, por outro lado, teve recuo no saldo negativo.

A balança comercial registrou superávit de US$ 5,1 bilhões, com exportações de US$ 28,7 bilhões (+2,3%) e importações de US$ 23,6 bilhões (+7,1%). A conta de serviços teve déficit de US$ 4,5 bilhões, influenciado principalmente por gastos com viagens internacionais.

No acumulado de 12 meses até novembro de 2025, o déficit em transações correntes somou US$ 77,7 bilhões, equivalente a 3,47% do PIB, acima do registrado no mesmo período de 2024.

Opinião dos leitores

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Geral

NATAL EM NATAL 2025: Prefeitura divulga programação de 25 a 31 de dezembro incluindo shows de Léo Santana e Sorriso Maroto

Foto: Demis Roussos/Secom

A Prefeitura de Natal divulgou a programação de shows e eventos entre os dias 25 e 31 de dezembro, além do anúncio da Festa de Reis, a partir de 2 de janeiro, e das atrações do Carnaval de Natal, que serão reveladas na virada do ano.

Durante o anúncio, o prefeito Paulinho Freire destacou a repercussão nacional do São João de Natal e afirmou que o município busca ampliar parcerias com a iniciativa privada. Ele também garantiu que pendências financeiras de eventos anteriores serão quitadas em janeiro. Segundo a Prefeitura, as atrações do Carnaval de Natal serão anunciadas no dia 31 de dezembro.

Confira a programação completa:

25 de dezembro (quarta-feira)
– Gilmar Bezerra
– Fernanda e Gislaine
– Marquinhos Gomes
– Davi Sacer

26 de dezembro (sexta-feira)
– Bonde do Graga
– Só a Nata
– Zé Vaqueiro
– Dilsinho

27 de dezembro (sábado)
– DJ local
– Circuito Musical
– Zezo
– Luan Estilizado

28 de dezembro (domingo)
– Iago Medeiros
– Priscila Freire
– Léo Santana
– Calcinha Preta

29 de dezembro (segunda-feira)
– DJ local
– Raynel Guedes
– Nuzio Medeiros
– Sorriso Maroto

30 de dezembro (terça-feira)
– DJ local
– Pedro Lucas
– Cláudia Leitte
– Limão com Mel

31 de dezembro (quarta-feira)
– Juliana Monte
– Israel Fernandes
– Durval Lelys
– Henry Freitas
– Ricardo Chaves

Avenida da Alegria – 31 de dezembro
– Trio Elétrico
– Banda Detroit
– Ricardo Chaves
– Banda Mel

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Geral

“Se o Congresso quiser, que derrube meu veto”, diz Lula sobre PL da Dosimetria

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou nesta sexta-feira (19) que vetará o PL da Dosimetria, aprovado pelo Congresso, que reduz penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro e pela trama golpista julgada pelo STF.

Em agenda em São Paulo, Lula disse que respeita o Legislativo, mas que considera obrigação do governo impedir retrocessos democráticos. Segundo ele, o Congresso poderá derrubar o veto, se assim decidir.

“Se o Congresso quiser, que derrube meu veto”, afirmou o presidente durante cerimônia na ExpoCatadores, na zona norte da capital paulista. Lula declarou ainda que não é admissível discutir anistia para crimes contra a democracia, citando a tentativa de golpe e de atentados contra autoridades.

Opinião dos leitores

  1. Já foi tudo acordado com o véio Donal Trump, pra não ficar feio pra você,. Você veta e o congresso derruba seu veto. Tu deu as terras raras para os Yanques.

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Geral

Dallagnol paga R$ 146 mil de indenização para Lula por danos morais no caso do Power Point

Foto: Rodolfo Buhrer/Foto Arena

O ex-procurador e ex-deputado federal Deltan Dallagnol pagou R$ 146.847,13 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para cumprir decisão judicial por danos morais relacionados à apresentação em PowerPoint feita em 2016 no caso do triplex do Guarujá.

O valor foi depositado em 27 de novembro em conta judicial, de acordo com informações do portal g1, que teve acesso à documentação, e corresponde à indenização fixada inicialmente em R$ 135 mil, acrescida de juros, honorários advocatícios e multa por atraso.

A ação foi movida pela defesa de Lula ainda em 2016, sob a alegação de que Dallagnol agiu de forma abusiva ao apresentar o então ex-presidente como líder de um esquema de corrupção, o que configuraria julgamento antecipado. O pedido inicial era de R$ 1 milhão.

Após decisões favoráveis a Dallagnol em primeira e segunda instâncias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu o entendimento, decisão que foi mantida pelo STF em 2024. A relatora foi a ministra Cármen Lúcia.

O que diz Dallagnol

“Fui condenado por fazer o que faria de novo mil vezes se eu tivesse mil vidas: colocar na cadeia e não na presidência aqueles contra quem surgem fortes provas de corrupção. Fiz a coisa certa, não me arrependo e quem deveria ser condenado são os corruptos e aqueles que lhes garantem a impunidade suprema.

Agradeço a todos aqueles que não me deixaram sozinho e protegeram a minha família de pagar o preço de lutar por justiça num país em que os corruptos mandam. Agradeço também aos mais de 12 mil brasileiros que doaram, sem eu pedir, pequenos valores que somaram mais de meio milhão de reais. Vocês me fortalecem e inspiram a não desistir de lutar pelo nosso país.

Como me comprometi publicamente, todo o valor excedente será doado a hospitais filantrópicos que tratam crianças com câncer e com transtorno do espectro autista. Oportunamente, prestarei contas de todo valor. Dessa forma, o que nasceu como uma injustiça será transformado em um bem: a tentativa de vingança de Lula será revertida em solidariedade. Vamos juntos concretizar o que Paulo disse em sua carta aos Romanos: “Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem.”

Que a reação da sociedade a essa decisão sirva para lembrar: os brasileiros não querem viver em um país onde o promotor é condenado a indenizar o bandido. Os maus não vencerão os bons”.

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