O Colégio de Dirigentes do IFRN (Codir) se reuniu de forma online na manhã dessa quarta-feira (20). Com a presidência do reitor pro-tempore, Josué Moreira, a reunião teve a participação dos diretores-gerais pro-tempores dos campi e da equipe gestora pro-tempore da Reitoria nomeada até o momento.
Foram discutidos dois pontos de pauta: retorno das aulas e emendas parlamentares. O reitor pro-tempore iniciou a reunião falando da necessidade de construírem juntos as estratégias para o retorno das atividades acadêmicas. “Se esse distanciamento for se prolongando, os nossos alunos que têm mais condições podem ir para a rede privada. O MEC está trabalhando para investir na conectividade para os mais humildes”, declarou.
O diretor-geral pro-tempore do Campus Currais Novos, Andreilson Oliveira, pediu vistas do processo. O professor argumentou sobre a complexidade do tema, que exige análise socioeconômica da realidade dos estudantes e estudo sobre Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs). O diretor geral pro-tempore do Campus Natal-Zona Leste, José Roberto, comentou sobre a necessidade de estudar as metodologias de ensino a distância e remoto, além do tempo para a qualificação necessária aos professores. Andreilson Oliveira terá 10 dias para estudar a situação e apresentar um relatório ao colegiado.
As discussões sobre a pauta foram encerradas. Um dos integrantes do Codir solicitou espaço para o pronunciamento dos integrantes do Comitê Covid-19 IFRN. O objetivo foi que apresentassem dados e informações sobre o trabalho que vêm desenvolvendo para auxiliar os gestores na tomada de decisões.
A fala foi proferida pelo presidente do Comitê, o odontólogo Thiago Raulino, do Campus Natal-Cidade Alta. O servidor enfatizou que não é possível prever um momento para o retorno às atividades presenciais. “Trabalhamos alinhados às demandas das unidades sanitárias. Destacamos as ações do Ministério Público e do governo estadual, em razão do quadro epidemiológico”. Thiago explicou como vêm sendo realizado o trabalho do Comitê, através da colaboração de profissionais do IFRN de áreas diversas. “O reconhecimento a eles é o que deve ser feito”, completou.
EMENDAS PARLAMENTARES
O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Nilton Ribeiro, iniciou o encontro falando sobre a preocupação com o prazo para efetivar o uso dos recursos direcionados ao IFRN por parlamentares. De acordo com ele, o prazo para as emendas individuais é 24 de junho.
O diretor-geral pro-tempore do Campus Natal-Central, Jonas Lemos, lembrou que na última reunião, o professor José Ribeiro havia solicitado vistas ao ponto de pauta sobre os recursos de emendas. Josué Moreira argumentou que houve uma mudança de pasta. Na ocasião, Ribeiro era Pró-Reitor de Planejamento e hoje de Ensino, não respondendo mais pela área. O pró-reitor explicou que não havia processo para fazer as vistas. Os integrantes do Codir pontuaram que regimentalmente, ao se pedir vistas, é necessário cumprir os ditames e apresentar o relatório. José Ribeiro informou que irá responder em momento oportuno, com o prazo dos 10 dias.
A diretora-geral pro-tempore do Campus São Gonçalo do Amarante, Marilac de Castro, lembrou que na reunião anterior do Codir solicitou que não houvesse o pedido de vistas em razão do prazo para execução dos recursos. Falou sobre a necessidade de se ouvir o Diretor de Engenharia, que até o momento não foi nomeado, e de que os recursos voltados à assistência estudantil sejam descentralizados para os campi. “Acredito que o senhor não queira carregar nos ombros a responsabilidade por termos que devolver esse recurso”, pontuou ao reitor pro-tempore.
INFORMES
O diretor-geral pro-tempore do Campus Parnamirim, Paulo Vitor Silva, parabenizou a participação do Comitê Covid-19 IFRN e voltou a indagar o reitor pro-tempore sobre a formação da equipe gestora da Reitoria. “O problema não é comigo, estou como representante do MEC. […] Estamos recebendo indicações todos os dias. Estamos avaliando. De repente podemos mudar”, comentou o reitor pro-tempore. O diretor-geral pro-tempore do Campus Ipanguaçu, Geraldo Junior, declarou: “o senhor está aqui como representante do IFRN e deve falar mais pelo IFRN”.
O reitor pro-tempore respondeu que busca um caminho de amizade, respeito e consideração, buscando preservar a imagem institucional. “Em relação ao MEC, eu não gosto muito de falar sobre isso, mas as demandas estão vindo de lá e a gente precisa responder”. Pontuou que as demandas dos diretores-gerais pro-tempores encaminhadas à Reitoria são colocadas em uma lista para atendimento e que deseja conhecer todos os campi. O diretor-geral pro-tempore do Campus Natal-Zona Norte, Edmilson Campos, respondeu que é necessário que a gestão da Reitoria abra um caminho de comunicação com todos os campi, além de estratégias para levantar, analisar e responder as suas necessidades.
O diretor-geral pro-tempore do Campus Currais Novos fez a leitura do Ofício 6/2020 do Conselho Superior (Consup), que se trata de uma notificação para que o presidente do Conselho, o reitor pro-tempore, cumpra as deliberações das últimas reuniões do Consup. Josué não se pronunciou sobre este informe.
Para finalizar, o diretor geral pro-tempore do Campus Parnamirim questionou sobre quais providências foram tomadas pela gestão para investigar a situação dos servidores que assumiram cargo de gestão na Reitoria, tendo recebido suspensão de atividades em razão de Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O reitor pro-tempore declarou: “a gente pode responder isso depois”.
Depois de dois meses ainda estão discutindo a questão de aula on-line? Vão fazer um estudo? Com toda a estrutura que o IF dispõe, inclusive tecnológica, ainda estão debatendo? Fizeram o que ao longo desses dois meses? O salário está garantido na conta no final do mês. Daí ficam só empurrando com a barriga com esse blá, blá, blá. Os caras tem até estúdio de TV. Pediram vistas do processo. Mais dois meses debatendo….
Qual PT?
Qual esquerda?
Ao que me consta, acabou se.
Acabou!!
Aulas só o próximo ano, fiquem em casa.
Pra quê trabalhar, se no final do mês terão o salário integral na conta? Pra essa turma o fiquem em casa é a melhor coisa, pois só assim lucram mais… Agora quem depende do trabalho para tirar o sustento e pagar as contas, precisa sair, precisa trabalhar, pois o DESgoverno do estado nem isentar os impostos, isenta. Continuo sendo cobrado pelo IPVA, água, luz, entre outros. Como é que ficamos?
Sabe quando vão voltar? nunca. Detestam trabalhar e no final do mês o salário está na conta.
Na UFRN o drama é o mesmo… sem aulas há 2 meses, semestre perdido e nenhuma providência para aulas on-line. Pra ver filme pornô no celular, aluno tem internet. Mas para assistir aula, NÃO TEM.