Saúde

Como processadora de carne se tornou maior foco de Covid nos EUA

Com 3,7 mil trabalhadores, Smithfield é a quarta maior empregadora de Big Sioux e também o local do maior surto de coronavírus nos Estados Unidos' (Foto: BBC)

Em uma fábrica de processamento de carne de porco em Dakota do Sul, o surto do coronavírus se espalhou na velocidade de um incêndio florestal, levantando dúvidas sobre o que a empresa fez para proteger os trabalhadores.

Mas como um foco de covid-19, em um dos Estados menos densamente povoados dos EUA, se tornou o maior da primeira economia do mundo?

Na tarde de 25 de março, Julia abriu seu laptop e acessou um perfil falso no Facebook.

Ela criou essa conta quando ainda estava na escola, com o objetivo de seguir secretamente os passos dos garotos por quem estava apaixonada.

Mas desta vez, depois de muitos anos, ela estava entrando na conta novamente para cumprir um propósito muito mais sério.

“Você pode investigar Smithfield?”, escreveu em um perfil chamado Argus911, o canal de denúncias no Facebook do jornal local, o Argus Leader.

“Eles têm um caso positivo (de covid-19) e planejam permanecer abertos”.

Por “Smithfield”, ela quis dizer a fábrica de processamento de carne de porco Smithfield, localizada na cidade de Sioux Falls, no Estado de Dakota do Sul. Ela pertence ao grupo Smithfield Foods, com sede em Smithfield, na Virgínia, tido como o maior produtor de carne de porco do mundo. Em 2013, ela foi comprada pelo grupo chinês WH Group, no que foi considerada – e ainda é – a maior aquisição de uma empresa americana por um grupo chinês.

A fábrica, uma enorme estrutura branca de oito andares, localizada nas margens do rio Big Sioux, é a nona maior processadora de carne de porco dos Estados Unidos.

Um dos maiores empregadores da cidade

Ao operar com capacidade total, a estrutura é capaz de processar até 19,5 mil porcos recém-abatidos por dia, cortando, moendo e transformando-os em milhões de quilos de bacon, salsichas de cachorro-quente e presuntos fatiados.

Com 3,7 mil trabalhadores, é também a quarta maiora empregadora da cidade, de 182 mil habitantes.

“Obrigado pela denúncia”, respondeu a conta Argus911, “qual era o emprego do funcionário que teve diagnóstico positivo?”

“Não temos muita certeza”, respondeu Julia.

“Tudo bem, obrigado”, disse Argus911. “Entraremos em contato”.

Às 7h35 da manhã seguinte, o Argus Leader publicou um artigo em seu site intitulado “Um funcionário da Smithfield Foods testa positivo para o coronavírus”.

O repórter confirmou com um porta-voz da empresa que um funcionário havia contraído o vírus e estava cumprindo uma quarentena de 14 dias em casa.

Sua área de trabalho e outros espaços comuns foram “completamente desinfetados”.

Mas a fábrica, considerada pelo governo Trump como parte da “indústria crítica” americana, continuaria totalmente operacional.

“A comida é uma parte essencial de nossas vidas, e nossos mais de 40 mil trabalhadores americanos, bem como milhares de pequenos agricultores e nossos muitos outros parceiros da cadeia de suprimentos são uma parte crucial da resposta de nossa nação a covid-19”, disse Kenneth Sullivan, diretor da Smithfield, em um vídeo postado em 19 de março justificando a decisão de manter a fábrica aberta.

“Estamos tomando as precauções máximas para garantir a saúde e o bem-estar de nossos funcionários e consumidores”, acrescentou.

No entanto, Julia ficou alarmada.

‘Meus pais não sabem inglês. Eles não podem se defender’

“Há rumores de que houve casos antes mesmo disso”, disse ela. “Ouvi falar de pessoas da Smithfield, especificamente, que foram hospitalizadas. Mas isso só é sabido pelo boca a boca.”

Julia não trabalha na fábrica. Ela é uma estudante na casa dos 20 anos, isolada em casa depois que sua universidade foi fechada devido à pandemia de covid-19.

Foram seus pais, funcionários da Smithfield, que lhe disseram o que estava acontecendo na fábrica naquele dia.

Julia faz parte do grupo chamado “Filhos de Smithfield”, descendentes de imigrantes de primeira geração e cujos pais são funcionários da fábrica, que denunciaram o surto.

“Meus pais não sabem inglês. Eles não podem se defender”, disse Julia. “Alguém tem que falar por eles.”

Sua família, como muitas em Sioux Falls, fez todo o possível para evitar o contágio. Os pais de Julia usaram todas as suas férias restantes para ficar em casa.

Depois do trabalho, deixavam os sapatos do lado de fora e tomavam banho imediatamente. Julia comprou bandanas de tecido para eles, para que eles cobrissem a boca e o nariz enquanto trabalhavam.

Para Julia, alertar a mídia era apenas um passo lógico na tentativa de mantê-los em boa saúde, criando pressão pública para fechar a fábrica e fazer com que seus pais ficassem em casa.

O primeiro foco nos Estados Unidos

Mas isso foi apenas o começo de quase três semanas de ansiedade, durante as quais seus pais continuaram a frequentar uma fábrica que sabiam que poderia estar contaminada pois não podiam perder seus empregos.

Não havia distanciamento social. Eles trabalhavam a menos de 30 centímetros de distância um do outro e de seus colegas. Entravam e saíam de vestiários lotados, corredores e cafés.

Durante esse período, o número de casos confirmados entre funcionários da Smithfield aumentou lentamente, de 80 para 190 e depois para 238.

Em 15 de abril, quando a Smithfield finalmente fechou sob pressão do governo de Dakota do Sul, a fábrica havia se tornado o foco número um nos Estados Unidos, com 644 casos confirmados entre funcionários e pessoas infectadas por eles.

Descobriu-se depois que as infecções oriundas da Smithfield foram responsáveis por 55% dos casos confirmados no Estado, que ultrapassou em muito os vizinhos mais populosos, se consideramos os números per capita.

De acordo com o jornal The New York Times, o número de casos originários da Smithfield Foods até excedeu os relatados no USS Theodore Roosevelt, o porta-aviões que teve mais de 600 membros da tripulação infectados, e na cadeia do condado de Cook, em Chicago, onde houve mais de 300 casos.

Esses números foram divulgados um dia após a morte do primeiro funcionário da Smithfield, em um hospital local.

“Ele pegou o vírus ali. Antes, era muito saudável”, disse sua mulher Angelita à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol.

“Meu marido não será o único a morrer”, acrescentou.

Microcosmo de disparidades

A fábrica de processamento de carne de porco Smithfield, localizada em um Estado liderado por um republicano e um dos cinco que não implementou nenhuma medida obrigatória de quarentena, tornou-se um microcosmo que ilustra as disparidades socioeconômicas que a pandemia global descortinou.

Enquanto muitos profissionais em todo o país estão trabalhando de casa, os funcionários da indústria de alimentos, como os da Smithfield, são considerados “essenciais” e devem permanecer na linha de frente.

“Empregos de trabalhadores essenciais têm salários abaixo da média nos Estados Unidos, em alguns casos com margens significativas. É o caso, por exemplo, de assistentes de saúde e caixas de supermercados, duas posições absolutamente essenciais na linha de frente, que requerem presença física dos trabalhadores”, explica Adie Tomer, do Brookings Institute, um think tank americano.

Tomer destaca que nesses setores a maior parte dos trabalhadores é majoritariamente afro-americana ou hispânica.

A força de trabalho da Smithfield é composta principalmente por imigrantes e refugiados de países como Mianmar, Etiópia, Nepal, Congo e El Salvador.

Existem 80 idiomas diferentes falados no chão da fábrica. As estimativas do salário variam, em média, de US$ 14 a US$ 16 por hora.

E o turno é longo: trata-se de um trabalho exaustivo, que exige que o funcionário permaneça em uma linha de produção geralmente a menos de 30 centímetros dos seus colegas.

A BBC conversou com seis funcionários da Smithfield, antigos e atuais, que disseram que, apesar de terem medo de continuar trabalhando, não conseguiram escolher entre proteger seus empregos ou sua saúde.

“Tenho muitas contas para pagar. Meu bebê está chegando, tenho que trabalhar”, disse um funcionário de 25 anos cuja esposa está grávida de oito meses.

“Se (o teste) for positivo, fico preocupado por não poder ajudar minha esposa.”

O caso da Smithfield não é o único

Fábricas de processamento de alimentos em todo o país estão enfrentando surtos de coronavírus com potencial para interromper a cadeia de suprimentos.

Uma fábrica de carne da brasileira JBS SA no Colorado foi fechada após cinco mortes e 103 infecções entre seus funcionários.

Dois trabalhadores de uma fábrica da Tyson Foods, em Iowa, no noroeste do país, também morreram, enquanto outros 148 ficaram doentes.

O fechamento de uma grande instalação de processamento de carne, como a de Sioux Falls, causa um distúrbio maciço e deixa um grande número de criadores sem lugar para vender seus animais.

Cerca de 550 fazendas independentes enviam seus porcos para o abate na fábrica de Sioux Falls.

Ao anunciar a paralisação, o diretor de Smithfield alertou para “repercussões graves, talvez desastrosas”, no fornecimento de carne.

Mas, de acordo com funcionários da fábrica, seus representantes sindicais e advogados da comunidade de imigrantes em Sioux Falls, o surto que levou ao fechamento da fábrica teria sido evitável.

Eles alegam que os pedidos iniciais de equipamentos de proteção individual foram ignorados, que os trabalhadores doentes foram incentivados a continuar trabalhando e que as informações sobre a propagação do vírus foram abafadas, mesmo quando corriam o risco de expor suas famílias e pessoas em geral.

“Se o governo federal deseja que a empresa permaneça aberta, então de quem é a responsabilidade de garantir que essas empresas estejam fazendo o que precisam para mantê-las em segurança?” questiona Nancy Reynoza, fundadora do Qué Pasa Sioux Falls, uma fonte de notícias em espanhol que recebeu denúncias de trabalhadores angustiados com a situação na Smithfield.

Oprimidos pelo medo

A BBC fez uma série de perguntas à Smithfield com base nas acusações dos trabalhadores, mas a empresa disse, em nota, que não comentaria casos individuais.

“Primeiro, a saúde e a segurança de nossos funcionários e da comunidade são nossa principal prioridade todos os dias”, afirmou o comunicado.

“Estabelecemos em fevereiro uma série de processos e protocolos rigorosos e detalhados (…) seguindo as orientações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, órgão do governo americano) para lidar com qualquer caso potencial de covid-19 em nossas operações.”

‘Meus pais são tudo o que tenho’

O surto deixou pessoas como Julia, cuja mãe tem condições crônicas de saúde, sobrecarregadas pelo medo de que seus pais arriscassem suas vidas tentando manter seus empregos.

“Meus pais são tudo o que tenho. Tenho que pensar na probabilidade de não tê-los na minha vida”, disse ela, com a voz embargada.

“Quero compartilhar o que está acontecendo para mostrar o que a empresa não está fazendo.”

Os pais de Julia eram esperados no trabalho na última terça-feira, 14 de abril, o último dia antes do anunciado do fechamento por 14 dias.

Mas no sábado, Helen começou a tossir.

No dia seguinte, quando a neve caía sobre Sioux Falls, Julia insistiu que sua mãe fizesse um teste. Helen tentou adiar, dizendo que não era nada.

“Minha mãe realmente odeia ir ao médico”, disse Julia, que finalmente venceu a discussão.

Helen acabou indo a um centro de testes no hospital local.

Realizado o exame, ela foi mandada de volta para casa.

“Se tenho covid-19, claramente peguei na fábrica”, disse ela. “Nesta semana, trabalhei em três andares diferentes. Comi em duas cafeterias diferentes. Imagine todos os lugares em que estive e toquei dentro dessa fábrica. Andei por todo o lugar”, acrescentou.

Na terça-feira, 14 de fevereiro, quando estavam programados para voltar ao trabalho, os pais de Julia acordaram às 4 da manhã, como normalmente fazem.

Eles chamaram seus chefes para explicar que não podiam ir ao trabalho enquanto esperavam o resultado do teste de Helen.

O telefone tocou à tarde.

Julia conversou com o médico pelo celular de sua mãe, enquanto seus pais observavam seu rosto tentando interpretar suas reações. Quando Julia ouviu as palavras “positivo para o covid-19”, deu um sinal de positivo com o polegar.

Inicialmente, o casal interpretou o gesto como se Helen não estivesse com o vírus. Julia tratou de desfazer o malentendido.

Seu pai foi imediatamente para a cozinha, onde Julia o viu tentando conter as lágrimas.

Uma questão politizada

No mesmo dia em que Helen recebeu seus resultados, a polêmica em torno da fábrica ganhou cores políticas.

O prefeito de Sioux Falls, Paul TenHaken, pediu formalmente à governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, que emitisse uma ordem para ficar em casa para os municípios vizinhos, bem como para criar um centro de isolamento.

Ela negou os dois pedidos.

Apesar do aumento no número de casos, Noem também continuou a se recusar a emitir uma ordem de quarentena obrigatória em Dakota do Sul, dizendo especificamente que essa ordem não teria impedido o que aconteceu em Smithfield.

Em vez disso, aprovou o primeiro teste estadual para a hidroxicloroquina, um medicamento que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cita frequentemente como um possível tratamento para o coronavírus.

Sem saída

Dois dias após o diagnóstico positivo de coronavírus da mãe, Julia acordou no sofá com dor de cabeça , tosse e garganta seca.

Pela primeira vez desde que a pandemia tomou conta de sua vida, ela dormiu a noite toda, mas acordou mais exausta do que nunca.

Depois de ligar para o número de emergência e informar que era filha de um trabalhador de Smithfield, Julia entrou no carro de sua mãe e dirigiu até o local do teste.

Ela estava de bom humor, apesar de quase tudo o que tentara evitar ao enviar a denúncia ao jornal local havia um mês.

A fábrica permaneceu aberta. Sua mãe estava com o vírus e seu pai foi exposto à doença. Sua cidade havia se tornado o epicentro da pandemia no Estado de Dakota do Sul. E muitos haviam morrido.

E agora, ela também poderia estar doente.

“Só quero chorar”, disse ela, enquanto se dirigia para o hospital.

Muitos imigrantes nos EUA estão na mesma situação que os pais de Julia. “Eles não sabem inglês. Eles não podem se defender”, diz a jovem.

‘Vá para casa, fique em casa, não vá a lugar nenhum’

Embora tenha chegado apenas 20 minutos após a abertura do centro de testes, Julia encontrou uma fila de 15 carros na frente dela. “Odeio filas”, desabafou, tomando um gole de sua garrafa de água e tossindo.

Depois de meia hora, estacionou no que parecia uma enorme garagem e viu uma placa que dizia: “Tenha seu cartão de identificação e seguro de saúde em mãos”.

“Ok, fiquei ansiosa”, disse ela. “Não quero fazer isso.”

Quando chegou a sua vez, um funcionário do centro vestindo um traje de proteção completo, máscara e luvas enfiou um longo cotonete na narina direita de Julia e depois na esquerda.

Ela fez uma careta e estremeceu.

“Você precisa de um lenço?”, perguntou o profissional de saúde. “Sim, por favor”, respondeu Julia.

Com instruções para “ir para casa, ficar em casa, não vá a lugar nenhum”, Julia conseguiu sair do centro. Foi um momento tão apavorante que ela começou a chorar e teve que parar o carro por um momento para se acalmar.

Julia estava sentada ao volante, observando os carros entrando e saindo do estacionamento. E lamentou que sua casa agora tivesse se tornado um possível novo foco da infecção.

Depois de alguns minutos, chegou a hora de voltar para casa que seus pais, Helen e Juan, haviam trabalhado tantas horas na fábrica para pagar. Um lugar onde todos ficariam em quarentena por pelo menos 14 dias.

“Agora é só esperar”, disse Julia. “Acho que não consigo pensar muito sobre isso. Mas vai passar.”

Julia receberia seus resultados em cinco dias.

Época, com BBC

Opinião dos leitores

  1. Relato angustiante. Imaginem casos como este acontecendo aos milhões, em todo o mundo. Enquanto isso, os canalhas do Partido Comunista Chinês se divertem com a desgraça que desencadearam.

    1. Kkkkk
      Manda teu presidente cortar as relações com a China. Kkkkkk
      Uma mentira contada mil vezes nem sempre se torna verdade, gado!

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Brasil

Lula e Haddad se reúnem com Lira e Pacheco nesta quarta para apresentar pacote de cortes

Foto: Diogo Zacarias / MF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vão se reunir nesta quarta-feira (27) com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para apresentar o pacote de corte de gastos públicos.

Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também vão participar do encontro, marcado para as 17h.

De acordo com o portal G1, se Lira e Pacheco derem aval à proposta de contenção de gastos elaborada pela equipe econômica do governo Lula, o pacote será encaminhado já nesta quinta-feira (28) ao Congresso Nacional.

Entre as medidas em estudo pelo time chefiado por Fernando Haddad, estão a possibilidade de limitar o aumento do salário mínimo, e mudanças das regras de aposentadoria dos militares.

A equipe econômica também cogita alterar o formato de pagamentos do seguro-desemprego e do abono salarial, entre outras ações.

O objetivo do governo, com a proposta de cortes de gastos, é cumprir a regra prevista no arcabouço fiscal. Sem uma regra crível para as contas públicas, haverá um aumento maior ainda da dívida pública, com impacto nos juros bancários para consumo e investimentos, e tensão nos mercados — com pressão sobre o dólar.

Fonte: Portal 98Fm

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Cidades

Estudantes da UFRN reclamam da falta de parada para o circular

Foto: Leandro Juvino

Estudantes, servidores e usuários da linha 588 (Circular-UFRN) estão tendo que esperar a saída dos ônibus sem uma parada adequada há quase três meses, uma vez que a parada que existia foi removida pela STTU. A parada fica localizada na avenida Passeio das Rosas, bairro Capim Macio. Sem bancos e proteção, usuários acabam tendo que esperar sob forte sol, que acaba se intensificando durante a tarde.
No turno vespertino, estudantes acabam sentando em calçadas existentes ao longo das imediações da parada da UFRN esperando pelo ônibus, que sai em horários determinados. “Faz um tempão que estamos sem essa parada. Antes até tínhamos os bancos, mas não tinha cobertura”, lamenta a estudante do 5º período de Pedagogia, Janine Mábile, 22 anos.

Sem a parada, estudantes também apontaram outra dificuldade, que é a falta de sinalização para os pedestres atravessarem. “Fizeram a calçada, colocaram uns postes, mas não acenderam. Ajeitaram as lâmpadas dos postes, pelo menos. Não tem como ficar lá no sol. Quando chover vai dificultar ainda mais”, explica Jessi Gomes da Silva, 46 anos, comerciante na região.

Em nota, a STTU disse que um dos pontos de ônibus localizado na UFRN está em processo de substituição devido às precárias condições estruturais do antigo abrigo. “Severamente danificado por atos de vandalismo, o antigo equipamento apresentava riscos à segurança e ao conforto dos usuários, tornando necessária a sua remoção e substituição por um modelo moderno e acessível”.

A pasta disse ainda que “como parte de um amplo programa de modernização da infraestrutura de transporte público em Natal, a STTU deu início às obras de adequação no local para instalação de um novo abrigo”. A parada terá ampliação da calçada para acomodar o novo abrigo; substituição do meio-fio e da pavimentação; construção de rampas acessíveis e instalação de piso tátil; implementação de postes de iluminação para maior segurança dos pedestres.

A STTU disse que já instalou mais de 596 novos abrigos de ônibus em Natal e explica ainda que, no caso do abrigo da UFRN, todos os projetos técnicos já foram apresentados e uma audiência judicial está agendada para dezembro. Após essa etapa, a STTU poderá concluir as obras e entregar o novo abrigo à comunidade acadêmica e à população de Natal.

Fonte: Tribuna do Norte

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Saúde

Governo do RN depende de recursos federais para pagar 13º salário, afirma secretário

Foto: Sandro Menezes / Governo do RN

O secretário de Administração do Rio Grande do Norte (Sead), Pedro Lopes, informou nesta terça-feira 26 que o pagamento do 13º salário dos servidores estaduais depende da chegada de recursos federais. Segundo ele, as verbas estão previstas para dezembro, e o calendário de pagamentos será anunciado apenas após a confirmação dos depósitos.

O governo adiantou, em julho, 40% do 13º salário para cerca de 22 mil servidores ativos de órgãos com recursos próprios, como Educação, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e outros.

Pedro Lopes destacou que a alíquota reduzida do ICMS, fixada em 18%, tem impactado negativamente as finanças estaduais, dificultando o cumprimento de obrigações com servidores, fornecedores e investimentos. Ele defendeu a aprovação do projeto que eleva a alíquota modal para 20%, em tramitação na Assembleia Legislativa.

“Esse fato evidência que no RN o ICMS com modal de 18% não é suficiente para cumprir suas obrigações com pessoal. Inclusive não se consegue sequer cumprir os compromissos com fornecedores. Investimentos só se consegue executar com recursos federais ou empréstimos”, afirmou Lopes em postagem no Instagram.

A proposta de aumento na alíquota está na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa e deve ir a votação no plenário no próximo dia 11 de dezembro.

Informação já tinha sido antecipada por secretário de Fazenda
A informação sobre a dependência do repasse federal já tinha sido antecipada pelo secretário estadual de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, no início do mês. Na ocasião, ele disse que o Governo Lula fará um repasse de R$ 600 milhões para permitir que o Estado pague o 13º salário dos servidores públicos. De acordo com o secretário, sem o auxílio federal, o Governo Fátima não teria condições de pagar o abono para o funcionalismo, já que a alíquota do ICMS caiu de 20% para 18% na virada de 2023 para 2024.

“Até início de dezembro a gente vai anunciar como vai ser o pagamento do 13º. A governadora vai anunciar, mas o 13º salário necessariamente conta com apoio do Governo Federal. Com alíquota de 18% do ICMS, a gente não teria condições de honrar as 13 folhas este ano não”, afirmou o secretário, em entrevista à 98 FM.

Carlos Eduardo Xavier enfatizou que, com a queda na arrecadação que vem sendo registrada após a volta do ICMS a 18%, a gestão de Fátima Bezerra (PT) teria dificuldades para pagar o 13º. E que o entrosamento da governadora com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será determinante para o Estado.

“Se a gente não tivesse apoio do Governo Federal, a gente não teria pagamento de 13º este ano no Rio Grande do Norte. A gente já recebeu parte dos valores. Está usando no custeio do Estado. Acho que vai passar dos R$ 600 milhões (o apoio) para a gente cumprir as obrigações. Foi um pleito da governadora. Muitos políticos cobram o apoio do Governo Federal, porque todo mundo sabe da proximidade da governadora com o presidente. Isso está acontecendo e vai acontecer agora no fim do ano para a gente honrar o pagamento do 13º”, concluiu.

Fonte: Portal 98Fm

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Brasil

Gastos do governo federal com Bolsa Família crescem 47,1% em 2023, mostra IBGE

Foto: Reprodução

Os gastos do governo federal com o Bolsa Família aumentaram 47,1% no ano passado em comparação com 2022. O programa de transferência de renda faz parte dos benefícios sociais do governo, que aumentaram 3,6% nas despesas públicas nesse período e foram o item de maior peso na composição dos gastos públicos da Conta Intermediária de Governo. Os dados são das Estatísticas de Finanças Públicas, divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (27).

O estudo foi elaborado em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central do Brasil.

Em 2023, a necessidade de financiamento líquida do governo geral foi de R$ 844 bilhões, apresentando um aumento de 111,2% em relação a 2022. A variação, segundo o IBGE, é explicada pelo aumento nominal de 13,2% da despesa em relação ao ano anterior em relação a um aumento de 3,4% da receita no mesmo período.

Na análise dos principais agregados da receita, a arrecadação de impostos cresceu 4,1% e as contribuições sociais 7,5% em 2023. Por outro lado, outras receitas caíram 3,4%.

Em relação à receita tributária, o destaque ficou por conta da arrecadação de impostos sobre a propriedade, com aumento de 16%, influenciado pelo aumento de 24,7% na arrecadação de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Impostos sobre a folha de pagamento e mão de obra cresceram 12,6%.

Por outro lado, impostos sobre o comércio e transações internacionais tiveram queda de 0,9%, influenciada pela redução em dólar das importações combinada com aumento da taxa média de câmbio no ano.

Já os impostos sobre bens e serviços, grupo de maior peso na arrecadação tributária, tiveram crescimento nominal de 3,3% em 2023, e os impostos sobre renda, lucro e ganhos de capital, crescimento nominal aumentaram 3,4%.

R7

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Política

Lira e Pacheco eram meus inimigos no começo do mandato, diz Lula

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura do Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes, com o senador Rodrigo Pacheco, deputado Arthur Lira, ministro Roberto Barroso, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto em Brasília. | Sérgio Lima/Poder360 – 21.ago.2024

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 4ª feira (27.nov.2024) que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), eram seus inimigos no começo do mandato. Segundo ele, atualmente, ambos são seus amigos. Ele discursou sobre a importância de estabelecer conversas na política na Abertura do Encontro Nacional da Indústria, em Brasília. O evento é organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

“As coisas vão acontecendo porque você estabelece capacidade de conversação, quando eu tomei posse o Lira era meu inimigo, hoje o Lira é meu amigo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, era meu inimigo, hoje ele é meu amigo. Porque não cabe ao presidente da República quem vai ser o presidente da Câmara ou do Senado, cabe aos deputados. O papel do presidente é conviver com quem é presidente e estabelecer conversas para aprovar aquilo que é de interesse do estado brasileiro”, declarou.

Lula criticou quem chamou de “pessimistas” em relação ao país e à economia. Segundo ele, é preciso que os empresários mostrem como o Brasil está melhor do que em 2023, quando ele assumiu o Planalto. Aproveitou para criticar a taxa básica de juros, que foi elevada pelo Banco Central a 11,25%.

“Qual é a explicação da taxa de juros está do jeito que está hoje? Nós estamos com a inflação controlada, a economia está crescendo, o menor nível de desemprego desde 2012, quando ele começou a ser medido. O maior aumento da massa salarial, ou seja, então, se a gente pensar de forma positiva, não há retrocesso nesse país. Mas se a gente ficar pensando em manchete de jornais escrita por gente que você nem sabe se tem capacidade de escrever o que escreve, a gente não anda”, disse.

O petista precisará novamente de seus “amigos” do Congresso para aprovar um pacote de corte de gastos e acalmar o mercado em relação à responsabilidade fiscal do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na 2ª feira (25.nov) que o anúncio do pacote de corte de gastos depende de uma conversa entre o presidente e a cúpula do Congresso. A intenção é apresentar em linhas gerais pontos da proposta aos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e a líderes das duas Casas.

Poder 360

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Cidades

Ato público reúne profissionais de saúde em busca de convocação no RN

Foto: Adriano Abreu

Profissionais de saúde realizam um ato público no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, durante esta quarta-feira (27), clamando pela convocação dos aprovados no cadastro de reserva do concurso público de 2018. A mobilização surge em meio a um cenário crítico de superlotação nas unidades de saúde, que se agravou nos últimos dias e também destaca a sobrecarga dos profissionais.

Sônia Godeiro, responsável pela organização do ato, explica as motivações por trás da manifestação. “Nos últimos quinze dias, a superlotação do HMWG, que já existe há anos, voltou a ser um tema recorrente. São muitos fatores, como o aumento de acidentes, que levam à necessidade de reabertura do segundo andar do hospital, fechado para reformas. Agora, com a previsão de reabertura de 39 leitos, precisamos urgentemente de servidores”, afirma Sônia.

Atualmente, mais de 300 estão presentes no cadastro de reserva, mesmo após algumas chamadas realizadas ao longo do último ano. No enquanto, segundo Sônia, as vacâncias vêm sendo ocupadas por contratos temporários, mesmo existindo profissionais aguardando convocação através de concurso. “Aqui no hospital existe a necessidade de temos 27 enfermeiros, 3 fisioterapeutas e 2 farmacêuticos. É um déficit preocupante”, destaca Sônia.

O déficit de profissionais também atinge outras áreas, como a assistência social, onde há uma pendência de 13 assistentes sociais no HMWG. “Isso é um reflexo direto da falta de investimento na saúde pública. O tratamento dos pacientes é comprometido pela ausência de profissionais qualificados”, ressalta Sônia.

O ato público conta com profissionais de diversas regiões do Rio Grande do Norte, como Mossoró e Serra do Mel, que aguardam convocação para compor o quadro da saúde.

Tribuna do Norte

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Religião

Prefeito Álvaro Dias entrega imagem da padroeira de Natal ao Papa Francisco

Foto: Instagram

O prefeito de Natal (RN), Álvaro Dias, publicou na manhã desta quarta-feira (27) em perfil do Instagram uma foto do momento em que entregou a imagem de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira da capital, nas mãos do Papa Francisco, direto do Vaticano, em Roma.

O chefe do executivo municipal escreveu: ´compartilho com vocês um momento muito emocionante. Quando entreguei a imagem de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal, a Sua Santidade, o Papa Francisco, ele perguntou: “é para mim?”`.

História da Padroeira de Natal

A história da padroeira de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, baseia-se em uma tradição oral que conta o encontro de uma imagem no Rio Potengi em 1753. Na manhã do dia 21 de novembro, pescadores encontraram um caixote encalhado em uma pedra na margem direita do rio. Ao abrirem o caixote, encontraram uma imagem de Nossa Senhora do Rosário envolvida em uma faixa com a inscrição “Aonde essa imagem chegar, nenhuma desgraça acontecerá”.

O vigário da Paróquia, Pe. Manoel Correia Gomes Pressurroso, conduziu a imagem para a Matriz. Como o dia 21 de novembro é a Festa da Apresentação de Maria ao Templo, a imagem recebeu o nome de Nossa Senhora da Apresentação.

A festa da padroeira da capital do Rio Grande do Norte é celebrada todo 21 de novembro, feriado municipal.

Novo Notícias

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Brasil

Segundo PF, general teria planejado atribuir responsabilidade por omissão no 8/1 a Dino

Foto: Reprodução

O relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado, que teve sigilo derrubado nessa terça-feira (26), revela que o general da reserva Mario Fernandes teria planejado atribuir ao então ministro da Justiça Flávio Dino a “responsabilidade por omissão” dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes radicais invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes.

“Nos materiais físicos apreendidos em poder de MARIO FERNANDES foram identificadas anotações que demonstram a atuação do investigado para criar narrativa com a finalidade de tentar atribuir ao então ministro da Justiça FLAVIO DINO a responsabilidade por omissão da tentativa de golpe de Estado realizada no dia 08 de janeiro de 2023”, diz o relatório.

De acordo com a PF, Mario Fernandes é um dos principais articuladores do plano golpista. Segundo a PF, o general foi responsável por elaborar e imprimir o documento denominado “punhal verde e amarelo”, que incluía a possibilidade de execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após as eleições de 2022. Ele foi preso na Operação Contragolpe, na semana passada.

O relatório da PF conta com fotos das páginas de um caderno apreendido com Fernandes. Nas anotações do general há registros referentes aos atos golpistas do 8 de janeiro e à atuação do então ministro da Justiça, com descrições de possíveis temas a serem abordados.

Na sequência do material também há menção ao senador Marcos do Val (Podemos-ES)

“Em uma das páginas do caderno há a descrição denominada ‘Visão Marcos do Val → MDV’, possivelmente relacionado ao Senador da República MARCOS DO VAL. Chama a atenção algumas anotações que evidenciam que o grupo criminoso, por meio do referido Senador, tinha a intenção de praticar atos para atacar o ministro ALEXANDRE DE MORAES. O documento ainda descreve a expressão “FD”, possivelmente fazendo referência ao então Ministro da Justiça FLÁVIO DINO e a letra “L”, como associada, possivelmente, ao presidente LULA”, descreve o relatório.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Pronto! Já são dois ministros impedidos por lei, de funcionar nesse processo….(Dino e Morais).

  2. Meu amigo, nem na segunda guerra mundial houve tanta coisa em código, os caras são peritos nessa linguagem, será que esse L não seria lulu, esse FD – FEIO DEMAIS, e esse MDV – meu Deus vem.

  3. A questão foi que o 08/01 era apenas a ponta do iceberg. Fazia parte do plano do golpe, pra mostrar que iriam chegar, chegando.
    O problema senhores, é que os golpistas planejadores não foram MACHOS.
    Para a sorte desse país, a corja golpista não teve culhão pra finalizar o que tinham vontade mas não tiveram coragem de fazer e cagaram fino na hora H.
    Tremeram na base.
    Viram que depois do golpe teriam um país em guerra civil declarada e teriam que administrar a pior crise da história política desse país.
    Na real, esse monte de inútil lambe botas fardados só se sentem seguros de fazer algo além de pintar meio fio e podar árvores, quando os EUA estão por trás.
    Só isso.
    Viva a democracia!
    Viva o Brasil!
    Sem anistia pra canalha!

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Polícia

Operação da PF combate fraudes bancárias eletrônicas no RN e outros seis estados

Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a operação “Não Seja um Laranja 4” para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A ação contou com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da associação Zetta e Associação Brasileira de Internet (Abranet).

Estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina , Rio Grande do Sul e São Paulo. No RN, são cumpridos dois mandados de busca e apreensão em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana.

A operação faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, que tem como um dos principais pilares a cooperação com a instituições bancárias e financeiras no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

Nos últimos anos, as investigações da PF detectaram um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a mercantilização de abertura de contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como “laranjas”.

Os delitos a serem apurados na Operação ‘Não Seja um Laranja 4’ são: associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

Essa é mais uma operação de caráter nacional que visa coibir esse tipo de conduta criminosa, a exemplo das ações já realizadas nos anos de 2022 e 2023 com alcance nacional.

 

Opinião dos leitores

  1. Quando é prá descobrir crimes dos bancos é bem ligeirinho, minha esposa tem um irmão deficiente ela quem responde por ele, fizeram empréstimo no banco faz mais de cinco meses que ela prestou queixa e nada, entrou na justiça e perdeu, país de merda .

  2. Até q enfim a PF voltou a trabalhar e parou de fazer literatura de ficção

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Acidente

Acidente na BR-101 deixa passageiro em estado grave; motorista alcoolizado é detido

Foto: PRF

Na manhã desta segunda-feira (27), um grave acidente foi registrado no km 79 da BR-101, envolvendo três veículos. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um dos motoristas, apontado como provável causador da colisão, estava sob efeito de álcool no momento do impacto.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da PRF estão no local para prestar socorro às vítimas e orientar o trânsito. Entre os envolvidos, um passageiro foi encontrado em estado crítico e precisou ser submetido a manobras de reanimação por estar em parada cardiorrespiratória. A vítima recebeu atendimento médico no local.

O condutor que apresentava sinais de embriaguez foi detido e será encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde deverá responder por crime de trânsito, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro.

O trânsito no trecho segue parcialmente bloqueado.

Tribuna do Norte

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