Economia

Como se aposentar aos 30 anos com US$ 1 milhão no banco

 

Carl Jensen teve um “despertar”, como ele diz, em 2012. Ele trabalhava como engenheiro de software em um subúrbio de Denver, elaborando códigos de aparelhos médicos. Um trabalho muito estressante. A cada etapa tinha de enviar documentos para a FDA e qualquer erro poderia implicar danos ou mesmo a morte de pacientes. Jensen tinha um salário de US$ 110 mil por ano, além dos benefícios, mas o estresse valia o que ganhava. Não tinha tempo para a família e passava dias indo o tempo todo ao toalete. Perdeu mais de quatro quilos de peso.

Depois de um dia de trabalho terrível, ele fez uma pesquisa na Internet sobre como poderia se aposentar mais cedo. Seus olhos arregalaram. Falou com sua mulher e elaborou um plano: eles poupariam uma parte considerável da sua renda nos próximos cinco anos e reduziriam drasticamente os gastos, até economizar uma soma equivalente a US$ 1,2 milhão.

Em dez de março de 2017, Jensen conversou com seu chefe e anunciou sua demissão depois de 15 anos na empresa. Na verdade ele não estava se demitindo, mas se aposentando. Aos 43 anos de idade.

Embora a história de Jensen pareça excepcional, uma versão mais modesta do operador de bolsa que enriquece e se instala no Caribe, Jensen faz parte de um movimento crescente de jovens profissionais cujo foco é deixar de trabalhar para sempre.

Abrindo o caminho na direção da aposentadoria, a chamada geração do milênio adotou o movimento denominado FIRE (sigla em inglês que significa independência financeira e aposentadoria antecipada ), entendendo ser essa a maneira de sair de um trabalho tedioso que rouba todo seu tempo e de uma economia insuflada pelo consumismo.

É um grupo mais masculino, que trabalha no setor de tecnologia, o tipo do engenheiro com mente mais analítica e mais metódico, obcecado com cálculos de juros compostos num período de 40 anos ou com retornos sobre investimento em fundos que cobram comissões baixas versus alugueis de imóveis.

Na verdade, grande parte da conversa sobre o FIRE, nos fóruns de discussão no Reddit ou em blogs como Mr. Money Mustache gira em torno de finanças: estratégias para aumentar sua poupança até 70%, dicas de viagens baratas usando milhas de cartões, maneiras de economizar no supermercado.

Algumas práticas requerem a frugalidade extrema (lean FIRE), outras a manutenção do padrão de vida normal enquanto se poupa e investe (fat FIRE) e outras ainda preconizam um trabalho em tempo parcial no Starbucks depois de se aposentar para obter o plano de saúde da empresa (barista FIRE).

“Muitas pessoas acham que você é um hippie new age”, disse Jensen, que vendeu sua casa de quatro quartos e quatro banheiros e se mudou para uma mais modesta, e aumentou ao máximo sua conta de aposentadoria.

Depois de aposentado, Jensen, sua mulher e as duas filhas pretendem viver com aproximadamente US$ 40 mil por ano, dinheiro gerado dos investimentos. Como sua mulher trabalha, eles ainda contam com o que ela recebe. É uma vida rica em termos de tempo, mas sem luxo: eles fazem suas compras no Costco, ele se encarrega dos consertos na casa ou do carro.

“As pessoas sempre acham que é uma circunstância externa: ‘oh, você deve ter recebido uma herança'”, disse Jensen. “Mas nós simplesmente decidimos viver bem abaixo dos nossos meios. É uma idéia radical”.

Também radical é a decisão de parar de trabalhar aos 30 ou 40 anos de idade, período da vida em que homens e mulheres normalmente estão fazendo uma carreira ou, infelizmente, sofrendo para pagar as contas até conseguir o seguro-desemprego.

Jason Long, farmacêutico do Tennessee, que se aposentou no ano passado com 38 anos, disse que seu pai teve muita dificuldade para entender porque ele parou de trabalhar e receber seu salário de US$ 150 mil por ano.

Mas ele estava bastante infeliz no emprego onde. durante todo o tempo em que trabalhou, viu os custos dos remédios dispararem, pessoas doentes lutando com as seguradoras de saúde, o excesso de receitas de opióides e a dependência das pessoas deles, o que provocou uma crise.

Os clientes, furiosos, financeiramente estressados, com freqüência disparavam seu mau-humor contra a pessoa do outro lado do balcão.

“Havia dias em que trabalhava 12 a 14 horas sem tempo para uma pausa, ou para comer, porque estava sobrecarregado de trabalho”, disse ele.

Como Jensen, Long economizou uma boa parte do seu salário na década passada e ele e sua mulher possuíam uma casa e um portfólio de investimento de pouco mais de US$ 1 milhão. Então, por que continuar naquele emprego?

“Quando chega naquele ponto em que o emprego o deixa deprimido todos os dias, não tem sentido ficar engordando a conta no banco”.

Porque eles odeiam trabalhar

Deixar a rotina exaustiva e competitiva não é uma idéia nova. Desde os Shakers dos anos 1700 aos hippies dos anos 1960 e 1970, uma parcela de americanos sempre adotou um modo de vida mais simples. Uma das bíblias do movimento FIRE, “Your Money or Your Life” (Seu dinheiro ou sua vida), ensina os leitores a reduzir seus gastos e valorizar seu tempo (ou energia de vida) mais do que o ganho material. O livro foi publicado em 1992.

Mas Vicki Robin, que escreveu esse guia financeiro com Joe Dominguez, disse que os adeptos do novo movimento são diferentes daqueles dos anos 90. “Nosso objetivo não era que um grande número de pessoas deixasse o emprego, mas reduzisse o consumo para salvar o planeta. E atraímos pessoas que já tinham uma vida simples, religiosas, ambientalistas.

Os partidários do FIRE, pelo contrário, “são mais orientados e fascinados pelas minúcias fiscais e contábeis”, disse ela. E também estão se beneficiando de uma fase de alta do mercado de ações e em alguns casos do privilégio de classe, raça, gênero e familiar. É difícil alguém se aposentar aos 40 anos se ganha um salário mínimo no emprego ou tem uma dívida estudantil escorchante a pagar, ou não teve as mesmas oportunidades que outros porque cresceu num bairro pobre assolado pela violência.

Mas, como diz Robin, se esses adeptos do FIRE “não têm a aspiração que marcou gerações anteriores, por que estão tão determinados a deixar o mercado de trabalho? Muitos desta geração chamada do Milênio não trabalharam mais do que uma década, se isso.

Segundo ela, “o trabalhador na atual economia tem muito pouco controle sobre a sua existência. As pessoas são dispensáveis. Você é jovem, olha à frente e pensa, ‘o que o futuro me reserva?’

Era exatamente assim que Kristy Shen e Bryce Leung se sentiam. O casal de Toronto se transformou numa celebridade (e alvo de pregadores de ódio online) quando se aposentaram em 2015 para viajar pelo mundo.

Na época estavam com cerca de 30 anos de idade.

O despertar de Shen ocorreu quando ela presenciou um colega de TI ter um colapso quando trabalhava depois de trabalhar diariamente 14 horas ininterruptas. Durante anos antes disto ela e Leung, seguindo os passos de seus pais, tentavam comprar uma casa em Toronto, onde os imóveis são cada vez mais caros.

Mas “não importava o quanto você havia economizado, era um objetivo inalcançável. E eu via as pessoas estressadas pagando suas hipotecas”.

Embora tivessem uma formação universitária e empregos bem pagos no setor de tecnologia, Shen e Leung sempre deparavam com ameaças de terceirização e da inteligência artificial em sua área de trabalho, e sem esperança de uma aposentadoria ou mesmo sem saber se sua empresa ainda existiria daí a cinco anos.

Ao mesmo tempo o trabalho era devorador. Assim, em vez de se prenderem a uma hipoteca cara e, em decorrência, a um emprego estressante, o casal decidiu aplicar seu dinheiro em um portfólio de investimento e relaxar.

Ir para onde é mais barato

Ao descartarem a cidade grande, Shen e Leung fornecem outra razão da popularidade do movimento FIRE: o alto custo da vida urbana, especialmente em lugares como Nova York e Califórnia, como os insanos preços dos imóveis, os gastos altíssimos com creches e escolas, as tentações que cercam locais com um estilo de vida mais luxuoso.

Depois de ouvir uma entrevista com Mr.Money Mustach, (ou seja, Pete Adeney, que a The New Yorker chama de “Guru frugal”, e que se aposentou aos 30 anos) Scott Rieckens disse à sua mulher que eles deviam se desfazer da sua BMW arrendada e deixar de ir com tanta freqüência aos restaurantes. Mas mesmo com esses cortes de despesas não conseguiriam aumentar sua poupança substancialmente, a menos que mudassem para um local mais barato, uma tática que o pessoal do movimento FIRE chama de “arbitragem”.

A ideia, disse Adeney, é “ganhar o alto salário” pago em um lugar como o Vale do Silício, e “depois se instalar em qualquer uma das milhares de cidades bonitas e acessíveis que há neste país e começar uma segunda etapa da vida segundo suas próprias condições”.

Taylor Rieckens, que trabalha com recrutamento, de início relutou em desistir da sua BMW e da vida de praia e também o prestígio que vem com tudo isto, até ver um cálculo de aposentadoria mostrando que eles poderiam se aposentar em 10 anos se seguisssem as diretrizes do FIRE, ou então quando estivessem com 90 anos de idade se persistissem com sua vida de luxo em Coronado.

“Nunca prestei atenção nas finanças. Achava que tudo iria dar certo. Depois que nasceu minha filha, fiquei muito tensa, pensando como poderia passar mais tempo com ela. Eu era uma escrava do meu trabalho por causa da maneira como estávamos vivendo”.

No ano passado o casal deixou o Sul da Califórnia em busca de uma comunidade que lhes propiciasse mais liberdade financeira, uma aventura que Scott Rieckens, que foi diretor criativo de uma agência de propaganda, relata em um documentário, Playing with FIRE.

Eles acabaram se instalando em Bend, Oregon, onde não se cobra imposto sobre as vendas e eles puderam comprar uma casa. A gasolina do seu Honda CRV usado é um dólar por galão a menos do que em San Diego, embora Rieckens se movimente mais de bicicleta pela cidade.

“A aposentadoria precoce não é o mais a importante para mim, mas sim o controle do seu tempo”, disse ele. “Se analisar a definição de aposentadoria, vai entender que na verdade você se aposenta do trabalho obrigatório. Não tem a ver necessariamente com piña coladas na praia”.

Isto é vida

Talvez Long, o farmacêutico do Tennessee ofereça a história mais detalhada e mais sensata de alguém que se aposentou. Numa série de postagens no fórum de discussão do Reddit sobre independência financeira, ele narrou com ironia e modéstia seu primeiro ano como aposentado. Depois de um mês sem trabalhar, ele relatou que sentia culpa quando gastava seu dinheiro (em videogames) e se preocupava em extrapolar seu orçamento familiar. Passava dias com a família, na academia, fazendo trabalhos domésticos, se exercitando. Até agora não lamentava a nova situação. “Foi a decisão certa. Isto é vida”.

No segundo mês, Long reportou um aumento de 2,8% do seu portfólio nos primeiros dois meses, mesmo depois de despesas feitas, e falou dos seus sucessos. Lia mais, cozinhava mais, praticava ações voluntárias e “solucionava mais rápido o Cubo Mágico (cubo de Rubik). “O estresse diminuiu e um amigo disse-me que o ar de apreensão desapareceu do meu rosto”.

Nos meses seguintes, assistiu novamente à minissérie Roots, perdeu todo o interesse em falar do FIRE agora que tinha alcançado sua independência financeira, ficou com medo de um colapso da bolsa, teve pesadelos de “voltar ao trabalho e discutir com imbecis”, participou até o final de uma maratona, vez uma viagem de duas semanas, sentiu momentos de isolamento social, foi duas vezes à praia na Flórida com a mulher e observou que o número de pessoas que alcançava chegou ao ponto mais alto, apesar de não estar trabalhando, o que ele atribuiu à “aprovação dos cortes de impostos para criadores de emprego ricos como eu”.

Numa conversa por telefone, Long admitiu ser possível que ele apenas estava cansado, que toda a empolgação com o FIRE fora apenas a necessidade de uma pausa até encontrar um trabalho que o satisfizesse mais. Quando recebeu uma proposta de emprego recentemente, teve um ataque de pânico.

Nessa manhã, ele acordou “não com a campainha do relógio me informando que eu tinha uma responsabilidade”. Ele levantou, leu o jornal durante 30 minutos, correu 11 quilômetros, fez uma sesta e “observou o ventilador de teto rodando por algum tempo”.

Ele vem assistindo os filmes do They Shoot Pictures, Don’t They?, website que apresenta o que classifica como os mil melhores filmes.

Long já viu 600. Isto quer dizer que tem muito trabalho pela frente.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Irreal querer se comparar a vida de um americano que recebe salário de 110 mil dólares com a de um Br que recebe 9 mil quiçá 10 mil reais anual… O que ele vai receber por ano de remuneração com o que poupou, o Br não ganha em 5 anos trabalhados…

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Cultura

Prédio do Cine Panorama é desapropriado para se transformar em cinema público em Natal

Foto: reprodução

O prédio onde funcionou o Cine Panorama, no bairro das Rocas, na Zona Leste de Natal, foi desapropriado nesta segunda-feira (24) pelo governo do Rio Grande do Norte, que também assinou o processo de tombamento do local.

Com a estrutura no formato original, o prédio vai passar a funcionar como um cinema de rua público, sendo o único na capital potiguar. A data de inauguração não foi divulgada pelo governo.

A desapropriação – aprovada pelo Conselho Estadual de Cultura – e a restauração do prédio tem custo avaliado em R$ 935 mil. Os recusos utilizados são oriundos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) de 2023.

Já os equipamentos técnicos necessários serão adquiridos com cerca de R$ 1,1 milhão de recurso de uma emenda parlamentar da deputada federal Natália Bonavides.

Durante o evento, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), assinou o documento que desapropria o prédio e também o processo de tombamento.

O governo anunciou ainda a abertura de um edital destinado a selecionar a empresa que realizará a gestão do equipamento durante um período de três anos.

A ideia, segundo o governo, é que o espaço sirva, para a exibição de produções e obras de arte potiguares, além de democratizar o acesso à população a filmes.

G1

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Mundo

Trump declara que Putin aceitará forças de paz na Ucrânia

Divulgação/Presidência da França

Em um desdobramento significativo no cenário da guerra na Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou não ver problemas no envio de uma força de paz europeia ao território ucraniano, após o recente acordo de trégua entre o país e a Rússia.

A medida foi anunciada nesta segunda-feira (24/2), em meio a uma nova estratégia para garantir estabilidade na região, com foco em assegurar a paz e evitar novas escaladas do conflito.

A decisão ocorre após semanas de negociações, com os aliados europeus buscando uma maneira de auxiliar na implementação de trégua e garantir que o cessar-fogo seja cumprido.

Trump afirmou que conversou por ligação com o presidente russo, Vladimir Putin, e declarou que “Putin aceitará” a permanência de tropas em território ucraniano. As declarações do norte-americano aconteceram na companhia do presidente francês, Emmanuel Macron, que compareceu a uma reunião na Casa Branca.

Ao longo de três anos de guerra da Ucrânia, o presidente americano reafirmou inúmeras vezes que consideraria a presença de tropas do ocidente no país. Entretanto, as tropas europeias não lutariam em prol dos soldados de Kiev, mas seriam enviadas para estabelecer a paz em território ucraniano. Macron confirmou a intenção de não colocar soldados europeus no front, mas somente como garantia de que os combates fossem encerrados.

Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, declarou estar “pronto e disposto” a enviar forças britânicas para a Ucrânia, realizando então um desejo antigo.

No último domingo (23/2), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, mostrou-se disposto a deixar o governo ucraniano em troca de um fim da guerra na Ucrânia. Trump declarou que pretende encontrar Zelensky em breve para assinar o acordo.

METRÓPOLES

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Judiciário

Justiça condena Estado do RN por morte de torcedor do Botafogo-PB pela PM


O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou nesta segunda-feira (24/2) que o Estado indenize a família de Eduardo Feliciano, torcedor do Belo, que foi assassinado pela Polícia Militar do RN durante um jogo entre Globo-RN e Botafogo-PB, pela Série C de 2019. A decisão foi tomada pela 2ª Câmara Cível, que rejeitou o recurso do ente estadual e manteve a condenação.

A sentença prevê o pagamento de R$ 30 mil por danos morais, além de uma pensão vitalícia de 50% do salário mínimo aos pais da vítima, até que o jovem completasse 65 anos ou até o falecimento dos beneficiários.

Eduardo, residente em João Pessoa, viajou com uma torcida organizada para assistir à partida em Ceará-Mirim, em agosto de 2019. De acordo com a família, ele foi agredido por policiais após um conflito entre torcedores e a PM, resultando em sua morte.

Embora um relatório médico tenha indicado o consumo de álcool e drogas, laudos periciais apontaram lesões compatíveis com espancamento. A Justiça reconheceu a responsabilidade do Estado, destacando que houve excesso na atuação policial e que o ente público deve responder pelos danos causados.

Com Maurilio Jr

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Política

FECAM e FEMURN avançam em parceria para fortalecer municípios

Foto: reprodução

Na manhã desta segunda-feira (24), o presidente da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (FECAM), Ériko Jácome, recebeu o presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN), Babá, para uma reunião extensa na sede da FECAM. O encontro teve como pauta principal o fortalecimento da união entre as duas federações, buscando parcerias que valorizem os municípios tanto no âmbito legislativo quanto no executivo.

Para Ériko Jácome, a parceria entre as duas entidades é fundamental para fortalecer a atuação municipalista no estado. “Quando unimos forças, conseguimos representar melhor os interesses dos municípios, garantindo mais estrutura e suporte tanto para as câmaras quanto para as prefeituras. Essa união entre FECAM e FEMURN só tem a trazer benefícios para as cidades e suas populações”, disse.

Já o presidente da FEMURN e ex-prefeito Babá destacou que esse é apenas o começo de um trabalho conjunto em prol dos municípios. “A ideia é que possamos encontrar soluções conjuntas, potencializando a força dos municípios e garantindo mais avanços para a gestão pública”, afirmou.

A Ex-Presidente e hoje diretora executiva da FECAM, Erineide Sá, também participou da reunião trazendo pautas importantes.

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Meio Ambiente

Barragem de Oiticica tem capacidade atualizada e passa a ser monitorada pelo Igarn

Foto:reprodução

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas (Igarn), realiza o monitoramento contínuo dos principais reservatórios que abastecem os municípios potiguares, atendendo às diversas necessidades da população. O Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN, divulgado nesta segunda-feira (24), apresenta como principal novidade o monitoramento da barragem de Oiticica, que acumula 74.731.484 m³, o que representa 10,06% da sua capacidade total de 742.632.840 m³. Com a confirmação da sua capacidade total, após batimetria realizada no manancial, Oiticica se torna o segundo maior reservatório do RN.

Com a inclusão da barragem de Oiticica entre os reservatórios monitorados pelo Igarn, as reservas hídricas superficiais totais do RN passaram a ter uma capacidade total de 5.290.307.815 m³. Atualmente, o Estado acumula 2.816.701.128 m³ de água, o que corresponde a 53,24% da capacidade total das reservas estaduais.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.549.813.704 m³, o que corresponde a 65,31% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.000 m³. Já a barragem Santa Cruz do Apodi, o terceiro maior manancial do RN, acumula 417.036.350 m³, equivalentes a 69,54% da sua capacidade total de 599.712.000 m³. A barragem Marechal Dutra, também conhecida como Gargalheiras, acumula 32.694.493 m³, o que representa 73,60% de sua capacidade total de 44.421.480 m³.

Entre os açudes e barragens monitorados pelo Igarn, sete permanecem com mais de 70% da sua capacidade total. São eles: o açude Umari, em Upanema, com 76,29%; a barragem de Poço, com 78,53%; o açude Mendubim, em Assú, com 70,33%; a barragem Marechal Dutra (Gargalheiras), com 73,60%; o açude Trairi, em Tangará, com 75,15%; o açude público de Cruzeta, com 86,92%; o açude Campo Grande, em São Paulo do Potengi, com 76,03%; o açude Pinga, em Cerro Corá, com 76,67%; e o açude Dinamarca, em Serra Negra do Norte, com 98,78% de sua capacidade total.

Por outro lado, dez mananciais permanecem com menos de 10% da sua capacidade total. São eles: o açude Itans, em Caicó, com 0,68%; o açude Sabugi, em São João do Sabugi, com 7,01%; o açude Passagem das Traíras, em São José do Seridó, com 0,07%; o açude Esguicho, em Ouro Branco, com 4,12%; o açude Carnaúba, em São João do Sabugi, com 7,31%; o açude Jesus Maria José, em Tenente Ananias, com 3,22%; o açude Tourão, em Patu, com 8,20%; o açude Brejo, em Olho d’Água do Borges, com 5,32%; o açude Mundo Novo, em Caicó, com 1,45%; e o açude Lulu Pinto, em Luís Gomes, com 9,18% de sua capacidade total.

Assessoria 

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Polícia

VÍDEO: Viatura da PRF capota na BR 406 na grande Natal

 

Uma viatura da Polícia Rodoviária Federal capotou na tarde desta segunda-feira (24). O acidente aconteceu na BR-406, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.

Quatro policiais que estavam no veículo ficaram levemente feridos e encaminhados para o hospital.

Segundo a PRF, a viatura foi trancada por um outro veículo o que ocasionou o acidente.

 

Via Certa Natal

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Política

(VÍDEO) Lula diz ser contra combustível fóssil, mas que Brasil ainda depende do petróleo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (24) ser contra o uso de combustíveis fósseis, mas acrescentou que o Brasil ainda precisa do petróleo, o que, na avaliação do petista, justifica investimentos na exploração do recurso natural.

Lula deu a declaração ao participar de uma cerimônia de assinatura de contrato para a aquisição de quatro novos navios da Transpetro, do sistema Petrobras, em Rio Grande (RS).

Lula, a Petrobras e integrantes do governo federal têm sido alvo de críticas de ambientalistas por planejarem a expansão da exploração de petróleo, principalmente na Bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial, na região Norte do país.

No discurso desta segunda-feira, Lula destacou a necessidade de uma transição energética, passando de fontes poluentes para uma matriz de energia limpa, com usinas solares e eólicas, por exemplo.

“Tudo bem, eu sou contra o combustível fóssil, quando a gente puder prescindir dele. Enquanto a gente não puder, a gente tem que ter, porque é o dinheiro da Petrobras que vai ajudar a gente a fazer a revolução da transição energética”, declarou.

Entidades ligas ao meio ambiente também criticaram a recente decisão do governo Lula de aderir ao fórum da Opep+, uma iniciativa de aliados ao grupo de países que são grandes ofertantes do petróleo no mundo.

98Fm Natal

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Geral

Saiba quem é Araken Britto, médico que morreu em atropelamento

Foto: reprodução

Araken Britto, renomado médico oftalmologista de 49 anos, era conhecido não apenas por sua carreira na medicina, mas também por sua paixão pelo ciclismo.

Regularmente, o profissional participava de passeios que reuniam até 20 ciclistas, prática que realizava pelo menos duas vezes por semana, partindo do bairro da Ribeira.

O médico era da equipe de oftalmologia do Hospital Onofre Lopes e da clínica Oftalmos, e era reconhecido como um excelente profissional, humanista e acolhedor dos pacientes.

Em seu perfil no Instagram, Britto compartilhava tanto sua atuação médica quanto momentos de lazer e dedicação ao ciclismo, fortalecendo o vínculo com a comunidade e incentivando um estilo de vida saudável.

Tribuna RN

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Acidente

VÍDEO: Veja o momento do acidente que resultou na morte do médico oftalmologista Dr. Araken Brito

 

 

Imagens de um circuito de segurança mostram o momento em que o médico oftalmologista dr. Araken Britto é atropelado por uma carreta.

Ele estava pedalando uma bicicleta junto a outros ciclistas, por volta das 5h30, no momento do acidente em que foi atingido pelo veículo e morreu no local.

De acordo com a Polícia Civil, o motorista da carreta permaneceu no local e realizou o teste de etilômetro, que apresentou resultado negativo. Segundo relatos, o condutor vinha de Recife para Natal com o objetivo de entregar mercadorias em uma loja próxima.

Blog Gustavo Negreiros 

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Acidente

VÍDEO: ACIDENTE NA LAGOA DO CARCARÁ, HOMEM SOFRE QUEDA EM TIROLESA

 

No último domingo (23), um acidente ocorreu na Lagoa do Carcará. Um homem se acidentou ao brincar em uma tirolesa.

Autoridades locais investigam o incidente para garantir segurança em atividades de lazer.

Via Certa Natal

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