Foto: Reprodução/Instagram
O compositor André Luiz Gonçalves está processando Gusttavo Lima por danos morais e materiais. Na ação, ele alega que o cantor utilizou-se indevidamente dos direitos autorais de sua composição ‘Fora do Comum’, um dos sucessos na voz do sertanejo.
“Ele me chamou pra fazer uma parceria. Ele pediu pra eu gravar a música e mandar pra ele. Registrei a música e mandei pra ele. Passou uns dias e ele me ligou dizendo que só gravaria se eu aceitasse fazer uma sociedade com ele. Eu, de boa fé, achei que ele só acrescentaria o nome dele na composição, mas ele foi lá e editou metade da música e registrou como 50% sendo de autoria dele. Pra não perder tudo eu fui em outra editora pra registrar os meus 50% e não deixar de receber, porque quando eu fui registrar 100% da música no meu nome ele já havia feito o registro de metade. Ganhou esses anos todos com execuções nas rádios, plataformas digitais, além das vendas de CD’s e DVD’s”, declara André.
Ainda de acordo com o compositor, Gusttavo Lima teria prometido que lançaria algumas de suas composições próprias e o colocaria como coautor. “Ele me disse que lançaria outras músicas de composição dele e que me colocaria como coautor também, o que não aconteceu. Que as músicas eram sucesso e que eu não precisava me preocupar porque eu teria retorno. Disse que eu podia confiar nele e dar a parceria pra ele, porque depois ele iria me devolver a minha parte através de outras músicas. Só que num outro trabalho ele só colocou meu nome na música ‘Amor de Poeta’. Eu cheguei a assinar para receber os direitos autorais dessa canção, mas nunca recebi nada”, afirma.
O processo que corre na 30ª Vara Cível de Goiânia já teve duas audiências de conciliação que terminaram sem acordo. Na última, que aconteceu em novembro do ano passado, André afirma que a defesa de Gusttavo Lima ofereceu um acordo para que ele recebesse R$ 50 mil em 10 vezes de R$ 5 mil, além de uma proposta do escritório do cantor para gravar um disco. Agora, o processo está encaminhado para decisão em 2ª instância. O valor da causa é de R$ 20 milhões.
Fábia Oliveira – O Dia
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