Diversos

Concursados não conseguem assumir vagas, ocupadas por apadrinhados

c0a7deb1e1ee99997aff1c0382373d7fA farra dos concursos tem levado até as últimas consequências, diretamente às portas da Justiça, o sonho de muitos brasileiros de ter estabilidade no emprego e receber salários acima da média do mercado. O problema é que os órgãos públicos abrem vagas, criam expectativas nos concurseiros, que investem tempo e dinheiro para serem aprovados e depois não conseguem ser nomeados.

Apesar dos gastos exorbitantes com as bancas examinadoras, que desde 2011 somam R$ 400 milhões apenas no âmbito do governo federal, os concursos não oferecem a mínima segurança de contratação aos aprovados: o preenchimento das vagas esbarra no interesse de que correligionários ou apadrinhados políticos ocupem os cargos — que deveriam ser dos concursados — como terceirizados ou comissionados.

O caso do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) se tornou emblemático. A entidade nomeou 117 inscritos no último processo seletivo, realizado em 2011, para o qual foram abertas 200 vagas. Mas apenas 76 aprovados foram efetivados. “Infelizmente, isso acontece, e não é de agora. Muitos só são empossados ao fim do prazo de validade da seleção. Isso quando conseguem assumir”, disse o presidente do Gran Cursos, José Wilson Granjeiro.

Na opinião de Granjeiro, um dos problemas que emperram as posses é o contingente excessivo de cargos comissionados. Só no Procon-DF são 162. “O número é três vezes mais que o de funcionários efetivos. Isso é uma afronta a todos os concursados e àqueles que querem servir. O percentual de comissionados em cada órgão deveria ser de, no máximo, 10% do quadro de servidores”, avaliou. No Poder Executivo Federal, existem 22 mil comissionados, de acordo com o Ministério do Planejamento. Há 650 mil funcionários públicos civis na ativa.

Correio Braziliense

Opinião dos leitores

  1. Vao quebrar o nosso pobre estado, e depois eles mesmos criticam a falta de segurança, de educaçao, de saude…. Bando de escrotos!!!

  2. Servidores foram "EFETIVADOS", via atos secretos, na Assembleia Legislativa do RN.

    Enquanto você estuda para o CONCURSO, esses foram efetivados por APADRINHAMENTO.

    O jornalista Dinarte Assunção divulgou a lista com 69 nomes de pessoas mantidas como servidoras efetivas, mas sem concurso na Assembleia Legislativa do RN. Veja abaixo:

    1 ADRIANA ANTUNES TORRES MARINHO – Esposa do Procurador de Justiça,ex-Procurador Geral de Justiça (1997-2001) e ex-Secretário de SegurançaPública (2001-2002) Anísio Marinho Neto;
    2 ÁLVARO COSTA DIAS – Deputado Estadual – Presidente da AssembléiaLegislativa nas legislaturas de 1997 a 2003;
    3. AMARO DE SOUZA MARINHO NETO – Filho do ex-Deputado Estadual eDesembargador aposentado Amaro de Souza Marinho;
    4. ANA FABÍOLA DO REGO TORQUATO – Filha da prefeita de Portalegre e sobrinhado Deputado Estadual Getúlio Rego;
    5. ANA LYDIA FARIAS MONTEIRO P. GOMES – Filha da ex-Deputada Estadual AnaMaria;
    6. -ANA MARIA PINHEIRO E ALVES – Mãe do Procurador da Assembléia AlessandruEmmanoel Alves;
    7. ANGELINA SÁTIRO GOMES – Esposa do diretor da TV ASSEMBLÉIA;
    8. ANSELMO COSTA DIAS – Irmão do Deputado Estadual ÁLVARO COSTA DIAS, quefoi Presidente da Assembléia Legislativa nas legislaturas de 1997 a 2003;
    9. ANTÔNIO MARZO LEITE DANTAS – filho do ex-Diretor da AssembléiaLegislativa Antônio Dantas.
    10. ANTÔNIO OZIK P. SOBRINHO – Vereador no Município de Lajes;
    11. ARIANA MEIRELES MOTTA DE AZEVEDO – Irmã do Deputado Estadual RicardoMotta;
    12. BERNADETE BATISTA DE OLIVEIRA – Irmã do prefeito de Equador;
    13. CARLOS JOSÉ PEREIRA MENDES – Ex-Genro da Governadora do Estado do RioGrande do Norte Vilma Maria de Faria e esposo da Deputada Estadual MárciaMaia;
    14. CELINA MARIA MARINHO RAMOS – Esposa do ex-Prefeito de Natal, MarcosFormiga;
    15. CÉSAR AUGUSTO DA COSTA ROCHA – Filho do ex-Procurador Geral daAssembléia Legislativa Francisco das Chagas Rochas;
    16. CLÁUDIA ALZIRA DIÓGENES NUNES MARCELINO – Ex-prefeita de José da Penha;
    17. CLÁUDIO HENRIQUE BASTOS MESQUITA – Sobrinho do ex-Deputado Estadual eex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Valério Mesquita;
    18. EDMILSON DE OLIVEIRA BEZERRA – Secretário do Deputado Estadual RicardoMotta;
    19. ERICK WILSON PEREIRA – Advogado e filho do ex-Procurador Geral daAssembléia Legislativa e Ministro do Tribunal Superior do Trabalho EmanoelPereira;
    20. FRANCISCO EDSON DE CARVALHO – Secretário do Deputado Estadual RaimundoFernandes;
    21. FRANCISCO GILSON DE MOURA – Deputado Estadual;
    22. FREDERICO ROSADO DO AMARAL – Ex-Deputado Estadual;
    23. GEÍZA LULA DE QUEIROZ SANTOS – Irmã do Deputado Estadual Nelter Queiroze filha do ex-Deputado Estadual Nelson Queiroz;
    24. GEORGE QUEIROZ DA CUNHA – Cunhado do Conselheiro e do atual presidentedo Tribunal de Contas, Paulo Roberto Chaves Alves (ex-Secretário de GabineteCivil do Governo do Estado, gestão do irmão senador e ministro GaribaldiAlves Filho);
    25. HELGA MARIA TORQUATO DE OLIVEIRA – Filha do ex-Deputado Estadual eConselheiro do Tribunal de Contas Alcimar Torquato;
    26. HELIANA MARIA COHEN COSTA QUEIROZ – Ex – Esposa do Deputado EstadualNelter Queiroz;
    27. HUMBERTO COSTA DIAS – Irmão do Deputado Estadual Álvaro Dias, que foiPresidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte naslegislaturas de 1997 a 2003;
    28. ISABELE DA COSTA MESQUITA – Filha do ex-Deputado Estadual e Conselheirodo Tribunal de Contas Valério Mesquita;
    29. JACI CABRAL DE MEDEIROS – Mãe da secretária do Deputado Estadual GetúlioRego;
    30. JARBAS LULA QUEIROZ SANTOS – Irmão do Deputado Estadual Nelter Queiroz efilho do ex-Deputado Estadual Nelson Queiroz;
    31. JOÃO NUNES JÚNIOR – Sobrinho do Deputado Estadual Getúlio Rego;
    32. JOSÉ DE PÁDUA MARTINS – Esposo da Procuradora Geral da Assembléia Ritadas Mercês;
    33. JOSÉ PEGADO DO NASCIMENTO – Secretário-Adjunto de Estado da Ação Social;
    34. KELLY CRISTINA VERAS DIAS – Nora do ex-Deputado Estadual Amaro Marinho;
    35. KIVIA PESSOA DE ARAÚJO – Esposa do Secretário de Recursos Humanos daAssembléia Legislativa Wilson Chacon;
    36. KRISTINE MAY SHELMAN DE SOUZA ROSADO AMARAL – Esposa do ex-DeputadoEstadual Frederico Rosado;
    37. LÚCIO DE MEDEIROS DANTAS JÚNIOR – Secretário do Deputado Estadual ÁlvaroDias;
    38. LUIZ BENES LEOCÁDIO DE ARAÚJO – Prefeito do Município de Lajes;
    39. LUÍZA DE MARILLAC RODRIGUES DE QUEIROZ COELHO PEIXOTO – Titular de cargocomissionado do alto escalão da Assembléia Legislativa;
    40. MARCELO ESCÓSSIA DE MELO – Filho da Procuradora da Assembléia JandiraEscóssia;
    41. MARCO TÚLIO DA COSTA ROCHA – Filho do ex-Procurador Geral da AssembléiaLegislativa Francisco das Chagas Rochas;
    42. MARIA AUXILIADORA NUNES REGO – Irmã do Deputado Estadual Getúlio Rego;
    43. MARIA CRISTINA HUETE M. MOTTA – Esposa do Deputado Estadual RicardoMotta;
    44. MARIA DA CONCEIÇÃO ASSIS VIDAL – Ex-esposa do ex-Deputado Estadual LuizAntônio Vidal, que foi Presidente da Assembléia Legislativa;
    45. MARIA DAS GRAÇAS ALBUQUERQUE CAVALCANTI – Irmã do Deputado Estadual PotyJúnior e do ex-Deputado Estadual Alexandre Cavalcanti;
    46. MARIA DE FÁTIMA DELGADO NOBRE – Irmã do ex-Ministro do STJ José AugustoDelgado (que inclusive é um dos advogados habilitados pelos agravados);
    47. MARIA DO CÉO COSTA – Irmã do Deputado Estadual Vivaldo Costa, doex-Deputado Estadual Vidalvo Dadá Costa e do Conselheiro do Tribunal deContas Tarcísio Costa;
    48. NELSON HERMÓGENES DE MEDEIROS FREIRE – Ex-Deputado Estadual eex-Presidente da Assembléia Legislativa;
    49. NELSON QUEIROZ FILHO – Irmão do Deputado Estadual Nelter Queiroz e filhodo ex-Deputado Estadual Nelson Queiroz;
    50. NEWTON COELHO DE MEDEIROS – Diretor da COENGEN, uma das maioresempreiteiras do Rio Grande do Norte;
    51. OLGA CHAVES F. Q. FIGUEIREDO – Filha do ex-Deputado Estadual eex-Conselheiro do TCE José Fernandes e esposa do ex-Deputado EstadualPatrício Júnior;
    52. PAULO SÉRGIO ROSADO DE HOLANDA – Sobrinho da ex-Deputada Estadual SandraRosado;
    53. PEDRO FERREIRA MELO FILHO – Ex-Deputado Estadual;
    54. PIO MARINHEIRO DE SOUZA FILHO – Ex-Vereador de Natal;
    55. RÉGIA MARIA RODRIGUES M. NUNES – Esposa do Procurador da AssembléiaIsrael Nunes;
    56. REJANE FERREIRA DE OLIVEIRA – Cunhada do ex-Deputado Estadual e Prefeitode Assu Ronaldo Soares;
    57. RICARDO JOSÉ MEIRELLES DA MOTTA – Deputado Estadual, atual presidente daAL;
    58. RIZZA MARIA MONTENEGRO SOARES – Ex-ssposa do ex-Deputado Estadual ePrefeito de Assu Ronaldo Soares;
    59. ROBERTO GUEDES DA FONSECA – Jornalista;
    60. RODRIGO MARINHO NOGUEIRA FERNANDES – Secretário Administrativo daAssembléia Legislativa;
    61. ROSANE TEIXEIRA DE CARVALHO – Ex-Esposa do Deputado Estadual ÁlvaroDias, que foi Presidente da Assembléia Legislativa nas legislaturas de 1997a 2003;
    62. ROSIMEIRE DE SOUZA CARVALHO – Ex-esposa de Francisco Édson de Carvalho,secretário do deputado Estadual Raimundo Fernandes; 48.
    63. SANDRA DIAS DE CARVALHO NEGÓCIO – Nora do ex-Prefeito de Parnamirim Raimundo Marciano;
    64. SÉRGIO AUGUSTO DIAS FLORÊNCIO – Primo do Deputado Estadual Álvaro Dias;
    65. SÉRGIO EDUARDO DA COSTA FREIRE – É o atual presidente da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB) no RN, irmão do Vereador, ex-Deputado Estadualex-vice-prefeito e ex-prefeito interino de Natal Paulinho Freire;
    66. SILVANA MEDEIROS GURGEL DIAS – Prima do Deputado Estadual Álvaro Dias;
    67. SORAIA MORAIS DE SOUZA – Esposa do ex-Deputado Estadual Nelson Freire;
    68. VALTER MIRANDA DE PAULO – Secretário do Deputado Estadual Wober Júnior;
    69. VICENTE ALBERTO SEREJO GOMES – Jornalista.

  3. Veja você, meu caro BG, que no TCE RN há mais de 117 funcionários CEDIDOS e 106 CARGOS COMISSIONADOS de um total de pouco mais de 500 servidores. A maioria desse povo está tomando o lugar de aprovados no último concurso realizado em 2010, já que eles fazem as vezes de quem realmente deveria fazer: os servidores efetivos devidamente aprovados em concurso.

    Se quiser noticiar sobre isso, basta ver o link abaixo e verificar a quantidade vc mesmo.
    http://www.tce.rn.gov.br/2009/download/SERVIDORES_JUL2013.pdf

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Política

Bolsonaro teria 37,6% contra 33,6% de Lula se eleição fosse hoje

Se a eleição presidencial fosse hoje, Jair Bolsonaro (PL), que neste momento está inelegível, teria 37,6% dos votos contra 33,6% do atual ocupante do Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo levantamento do Paraná Pesquisas realizado de 21 a 25 de novembro de 2024. Como a margem de erro do estudo é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, os 2 pré-candidatos estão em situação de empate técnico.

O levantamento (íntegra – PDF – 648 kB) coletou dados já durante o período em que se tornou pública uma investigação da Polícia Federal que acusa Jair Bolsonaro de ter sido um dos organizadores de um golpe de Estado frustrado no final de 2022. Dessa forma, o resultado da pesquisa veio já com o efeito do intenso noticiário a respeito desse processo, que é relatado no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Alexandre de Moraes.

No cenário de 1º turno em que Bolsonaro lidera numericamente e Lula está em 2º lugar, há também Ciro Gomes (PDT) com 7,9%; Simone Tebet (MDB) com 7,7% e Ronaldo Caiado (União Brasil) com 3,7%. A pesquisa foi realizada nas 27 unidades da Federação com 2.014 eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Eis os 7 cenários testados pela Paraná Pesquisas:

O quadro acima permite constatar o seguinte:

Lula – lidera em 5 dos 7 cenários, ficando numericamente atrás só de Bolsonaro;

Bolsonaro – lidera contra Lula (na margem de erro) e com muita folga se o candidato do PT for Fernando Haddad, que registra apenas 14,5%;

Michelle Bolsonaro – fica atrás de Lula (34,2% X 27,5%), mas ganha com folga de Haddad (27,6% X 14,9%). Depois do marido, ela é o nome mais forte no bolsonarismo hoje;

Tarcísio de Freitas (Republicanos) – o governador de São Paulo pontua 24,1% e fica em 2º lugar quando representa o bolsonarismo na disputa. Seu desempenho hoje fica abaixo do de Michelle Bolsonaro.

Ronaldo Caiado – vai mal o governador de Goiás, com pontuação variando apenas de 3,7% a 8,9%;

Romeu Zema – com 12,2% no cenário em que é testado, o governador de Minas Gerais fica em 3º lugar (ainda que empatado tecnicamente com Ciro Gomes, que está em 2º);

Ratinho Junior – marca 15,3% e ocupa o 2º lugar num cenário liderado por Lula. Entre os candidatos de direita não totalmente alinhados ao bolsonarismo, é quem tem o melhor desempenho;

Ciro Gomes – o eterno candidato da faixa dos 10% agora varia de 7,9% a 17%. Hoje, conseguiria ser o 2º colocado num cenário contra Lula;

Simone Tebet – a política do MDB varia de 7,7% a 13,5%. A dúvida é se seu partido, quem tem o DNA governista, vai lançá-la como candidata em 2026, uma vez que hoje a sigla está dentro da administração Lula (e Tebet, inclusive, como ministra do Planejamento);

Fernando Haddad – o ministro da Fazenda foi o único nome testado como alternativa a Lula. Em 2 cenários, pontuou 14,5% e 14,9% e ficou bem atrás de Bolsonaro (38,3%) e de Michelle (27,6%).

2º TURNO

A pesquisa testou ainda cenários de 2º turno para enfrentamentos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas. Todos os resultados ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais.

O quadro acima permite constatar: 

Lula – o petista fica numericamente atrás apenas de Jair Bolsonaro, mas teria uma eleição apertada contra Michelle Bolsonaro e Tarcísio; Bolsonaro – lidera contra Lula (na margem de erro); Michelle

Bolsonaro – fica atrás (na margem de erro) de Lula e seria o nome mais competitivo dentre os testados para substituir Bolsonaro;

Tarcísio – fica atrás (na margem de erro) de Lula.

AVALIAÇÃO DE GOVERNO

A Paraná Pesquisas também perguntou aos entrevistados como avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A taxa dos que desaprovam o governo é maior do que a dos que aprovam:

desaprovam – 51,0%

aprovam – 46,1%

não sabem/não opinaram – 2,9%

Quando são dadas opções não-binárias para os eleitores, os percentuais de avaliações negativas também superam os de avaliações positivas: ótima – 11,7%

boa – 20,9%

regular – 24,2%

ruim – 11,0%

péssima – 31,3%

não sabem/não opinaram – 1,0%.

Poder 360

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Esporte

Botafogo vence Palmeiras e retoma liderança do Brasileirão em jogo decisivo

Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo venceu o Palmeiras, por 3 a 1, em pleno Allianz Parque, em jogo válido pela 36ª rodada do Brasileirão. Gregore, Savarino e Adryelson fizeram os gols para o Glorioso e fizeram o time reassumir a ponta da tabela, enquanto Richard Rios descontou.

Com este resultado, a equipe carioca chega aos 73 pontos e abre três pontos de vantagem para o Palmeiras, segundo colocado da competição.

O Palmeiras começou mais agressivo, mas pouco chegava com perigo real para o gol de John. Depois de muito estudo, aos 18 minutos, o Glorioso promoveu uma jogada ensaiada no escanteio, Alex Telles rolou para Almada

Na melhor resposta do Palmeiras depois disso, John fez grande defesa no contrapé após finalização de Marcos Rocha.

No segundo tempo, o Botafogo teve mais iniciativa. Enquanto isso, o Palmeiras não aproveitava as poucas chances que apareciam.

No meio do festival de chances perigosas, Igor Jesus recebeu um tapa de Marcos Rocha no rosto e, após consulta ao VAR, o árbitro deu cartão vermelho para o lateral.

Poucos minutos depois, aos 27’, John bateu o tiro de meta, Igor Jesus ajeitou de cabeça, Savarino apareceu livre, aproveitando toda a desorganização do Palmeiras, e ampliou a vantagem no Allianz Parque.

Na reta final, depois do Glorioso seguir apertando no ataque, Savarino cobrou escanteio na cabeça de Adryelson, que subiu para testar firme e marcar o terceiro da equipe.

Nos acréscimos, Richard Ríos deu um belo chute de fora da área, acertou o canto do goleiro e descontou para o Palmeiras.

CNN Brasil

 

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Política

Deputados sugerem PEC alternativa para controlar crescimento de gastos públicos

Leonardo Sá/Agência Senado

Com a demora do governo em apresentar o pacote de cortes de gastos no Executivo, os deputados Pedro Paulo (PSD-RJ), Kim Kataguiri (União-SP) e Julio Lopes (PP-RJ) passaram a colher assinaturas para apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) alternativa que, segundo os cálculos deles, pode economizar R$ 1,1 trilhão em 10 anos com a desindexação de benefícios previdenciários e assistenciais.

A medida propõe desindexar benefícios previdenciários e assistenciais do salário mínimo e desvincular despesas obrigatórias da arrecadação de receitas, criando um novo cenário orçamentário mais flexível e sustentável.

De acordo com a justificativa da PEC, as alterações não visam “cortar gastos” diretamente, mas “moderar o ritmo de crescimento do gasto público”, priorizando a responsabilidade social e fiscal.

Além disso, segundo os deputados, a desvinculação dos pisos constitucionais da saúde, educação e Fundeb pode economizar R$ 74 bilhões entre 2026 e 2028.

Há também a revisão do abono salarial, que passaria a ser pago apenas a quem recebe até um salário mínimo, pode gerar uma economia de R$ 15 bilhões anuais até 2031.

No entanto, o texto ainda precisa de assinaturas para ser apresentado como uma PEC, de fato. Para começar a tramitar, a proposta precisa de, no mínimo, 171 assinaturas dos 513 deputados.

Segundo o deputado Kim Kataguiri, a iniciativa foi pensada por eles por não considerar “suficiente para o equilíbrio fiscal” a proposta do governo que vem sendo discutida há cinco semanas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tomou a frente sobre a proposta do governo para corrigir os gastos públicos e dar “sustentabilidade à longo prazo” ao arcabouço fiscal.

Nas semanas anteriores, o chefe da equipe econômica esteve em reuniões com ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ajustar os pontos das medidas que serão enviadas como uma PEC e um projeto de lei complementar.

Segundo apurou a CNN, a estimativa é que o rearranjo de contas deva gerar uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos: R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026.

Na proposta, há um reajuste na política de valorização do salário mínimo, mudanças na aposentadoria dos militares, além de mudanças no seguro-desemprego.

Para os deputados, as medidas precisam ir além. Confira o que está sendo proposto:

Desindexação dos benefícios previdenciários e assistenciais

Um dos principais pontos da proposta é a desindexação de benefícios previdenciários e assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial, que atualmente são reajustados de acordo com o salário mínimo. O texto da PEC argumenta que o salário mínimo tem a função de proteger os trabalhadores ativos e, por isso, não deveria servir como referência para outros gastos públicos.

“O salário mínimo visa proteger os trabalhadores da ativa, não devendo ser indexador de despesas previdenciárias ou assistenciais”, ressalta a justificativa.

O documento também destaca o impacto fiscal dessa indexação, especialmente em um contexto de transição demográfica. Dados do IBGE mostram que a proporção de idosos no Brasil aumentou de 8,7% da população em 2000 para 15,6% em 2023, e a tendência é que continue crescendo.

Até 2070, a estimativa é que 37,8% dos brasileiros terão 65 anos ou mais. Esse cenário pressiona o sistema previdenciário e assistencial, tornando a indexação ao salário mínimo fiscalmente insustentável.

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CNN Brasil

 

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Geral

Liga DOOH faz lançamento oficial para o mercado

Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (27), às 18h, o mercado de mídia será apresentado oficialmente a uma nova protagonista: a Liga DOOH. A empresa com sede em Natal e atuação em toda a região Nordeste, será lançada oficialmente em um evento exclusivo no Salão Bossa Nova da Casa de Apostas Arena das Dunas. O evento pretende reunir empresários, agências de publicidade, planejadores de mídia e grandes anunciantes de todo o Nordeste para conhecer a empresa, que nasce com o compromisso de transformar o segmento de mídia Out of Home (OOH).

Com uma parceria exclusiva com a The LED, maior empresa de painéis de LED do Brasil, a Liga DOOH chega ao mercado com um investimento de mais de R$20 milhões. A negociação permitirá a instalação de 2.000 m² de painéis de LED de última geração nas principais capitais e cidades estratégicas do Nordeste até o final de 2025.

A ocasião contará com a participação de Richard Albanesi, CEO da The LED, que apresentará uma visão sobre o novo cenário da mídia no Brasil e as inovações que estão transformando o mercado. A Liga DOOH também apresentará sua nova diretoria: a empresária Sanzya Costa se une a Marcelo Vasconcelos na liderança da empresa, fortalecendo a atuação estratégica e comercial no Nordeste. Juntos, comandarão uma operação focada em oferecer as melhores soluções de mídia para anunciantes e agências, com um portfólio robusto e tecnologia de ponta.

“A chegada da Liga DOOH ao mercado representa uma revolução no segmento de mídia exterior no Nordeste, com soluções criativas e inovadoras que potencializam o impacto das campanhas publicitárias”, aponta Sanzya Costa, que assume o cargo de diretora comercial e de marketing. “Além de oferecer exclusividade na comercialização de grandes projetos, a empresa promete criar novas oportunidades de negócios e atrair grandes marcas para a região”, acrescenta Marcelo Vasconcelos, diretor de expansão da Liga DOOH.

Sobre a Liga DOOH

A Liga DOOH é uma empresa nordestina especializada em Mídia Out of Home (OOH) que tem como missão facilitar a comunicação entre empresas, agências de publicidade e anunciantes, simplificando o acesso a espaços publicitários e ampliando o impacto em todas as regiões. Com escritórios em São Paulo, Brasília, Recife e Natal, atende a uma ampla gama de anunciantes, proporcionando soluções personalizadas.

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Geral

Boicote do Carrefour cria tensão diplomática e econômica entre Brasil e França

Ricardo Stuckert / PR – Arquivo

O anúncio do Carrefour de que deixará de comprar carnes do Mercosul ( grupo composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), gerou uma crise que envolve o setor econômico, o governo brasileiro e os frigoríficos nacionais, segundo avaliação de especialistas ouvidos pelo R7

A decisão do Carrefour foi comunicada pelo CEO global da rede, Alexandre Bompard, e justificada como uma medida para atender às pressões de sindicatos franceses e às preocupações ambientais impostas pela União Europeia. No entanto, a retaliação por parte do governo federal e de grandes frigoríficos brasileiros, seguida de uma carta de retratação de Bompard, revelou o impacto direto do episódio nas relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e França.

Professor de economia do Mackenzie, Hugo Garbe descreve o episódio como “um ruído grave nas relações comerciais” que pode evoluir para uma crise diplomática mais ampla.

“O Brasil abriga as maiores indústrias alimentícias do mundo, especialmente no agronegócio. O boicote dos frigoríficos, somado à reação do governo federal em apoiar essas empresas, pode ampliar o impacto desse conflito nas relações comerciais entre os dois países. O Carrefour tentou agradar os sindicalistas franceses, mas negligenciou o fato de ser um grupo multinacional com grande relevância no Brasil”, analisa Garbe.

O economista Newton Marques, membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, aponta que o Carrefour errou ao não calcular os efeitos do boicote em um mercado como o brasileiro, onde a rede tem uma presença significativa. Segundo Marques, a decisão inicial foi influenciada pelo agronegócio europeu, que teme a competitividade do setor brasileiro.

“O agronegócio brasileiro é mais produtivo, o que gerou temor entre empresários franceses. A retaliação dos frigoríficos foi um golpe direto ao Carrefour e ao atacadão no Brasil, que dependem fortemente da carne brasileira. Quem perde mais é o Carrefour, que terá dificuldade em manter suas vendas no mercado nacional com esse boicote em andamento.”

Cientista político e professor da Udesc Esag, Daniel Pinheiro acrescenta que “grandes empresas, como o Carrefour, ao questionarem a capacidade produtiva de um país, geram impactos significativos na cadeia produtiva e nas relações comerciais”.

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R7

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Judiciário

STF julga nesta quarta-feira ações sobre regulamentação das redes sociais

Antonio Augusto/SCO/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar nesta quarta-feira (27) três ações que discutem a responsabilização das redes sociais no Brasil. Ministros do tribunal têm falado publicamente sobre regulamentação das plataformas digitais para combater a disseminação de notícias falsas e de discursos de ódio. Os processos estão sob a relatoria dos ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Edson Fachin.

Uma das ações discute se o artigo 19 do Marco Civil da Internet é constitucional ou não. Esse artigo exige que uma ordem judicial específica seja emitida antes que sites, provedores de internet e aplicativos de redes sociais sejam responsabilizados por conteúdos prejudiciais publicados por outras pessoas.

Em outra, os ministros vão analisar a responsabilidade de provedores de aplicativos ou de ferramentas de internet pelo conteúdo gerado pelos usuários e a possibilidade de remoção de conteúdos que possam ofender direitos de personalidade, incitar o ódio ou difundir notícias fraudulentas a partir de notificação extrajudicial.

Na terceira, os ministros devem decidir sobre a possibilidade de bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais, analisando se a medida ofende o direito à liberdade de expressão e comunicação e o princípio da proporcionalidade. A matéria foi tema de audiência pública realizada em julho de 2017.

Ministros a favor

O ministro Alexandre de Moraes, que é relator de investigações dos atos de 8 de janeiro de 2023, disse, na semana passada, que a regulamentação das redes é necessária para a volta da normalidade democrática no Brasil.

“É necessário, para voltarmos à normalidade democrática, uma regulamentação [das redes sociais] e o fim dessa impunidade. Nunca houve nenhum setor na história da humanidade que afete muitas pessoas e que não tenha sido regulamentado”, disse o ministro em seminário na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, também tem posicionamento a favor da regulamentação das redes. Para ele, é preciso ter regras mais claras para evitar a disseminação de fake news e discursos de ódio.

R7

Opinião dos leitores

  1. Agora vamos ter que ficar calados e vendo a quadrilha de PTralhas cometendo os mais absurdos crimes, e não poder dizer nada.
    A corrupção vai ser disseminada e se tornar oficial, “será criado o Ministerio da Corrupção, a função
    seria organizar a roubalheira. Corrupto terá crachá, e aja crachá. Será ensinado, a sonegar os impostos e o símbolo não será uma pulga em vez de leão, pois chupa o sangue do pobre enquanto ele dorme e é difícil de pegar. Lembrando que pobre não entra em corrupção, corrupção é coisa prá rico, pobre é ladroagem, roubalheira, afanação, 171 e vai pra cadeia e tem q pagar imposto pra encher os cofres, prá depois a quadrilha comandada por LULADRAO ir lá e levar tudo”.

  2. Vamos ser honestos nesse debate, não se trata de regulamentação, trata-se de CENSURAR AS REDES SOCIAIS.

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Judiciário

STJ e TST aprovam pagamento de ‘bônus’ para juízes após penduricalho ter emperrado no Senado

Foto: Gustavo Lima/STJ

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovaram, em sessões distintas, o pagamento do “Adicional por Tempo de Serviço (ATS)”, um penduricalho também conhecido como “quinquênio” que premia os magistrados com verbas extra após o período de cinco anos trabalhados.

Em abril deste ano, o Senado chegou a discutir a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ) que concede um “bônus” na remuneração das carreiras da magistratura e do Ministério Público, o chamado quinquênio. Caso tivesse passado pelo crivo do Congresso Nacional, a proposta traria um impacto anual de R$ 40 bilhões, de acordo com estimativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A sessão do STJ que aprovou por unanimidade a volta do penduricalho ocorreu nesta terça-feira, 26, no Conselho de Administração. O relator da ação no colegiado foi o ministro Benedito Gonçalves, que acatou o pedido da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) para que o ATS fosse pago aos ministros ativos e aposentados do STJ que recebiam esse benefício na época da implantação do regime de subsídio.

Benedito afirmou que a incorporação do penduricalho à folha de pagamento dos beneficiários deve incidir no teto remuneratório do funcionalismo público, atualmente estabelecido em R$ 44 mil. Porém, o histórico de pagamento do ATS em outros tribunais mostra que esse penduricalho é geralmente distribuído como verba indenizatória, não contabilizada como salário, o que permite ultrapassar o teto.

O relator da ação também votou contra o pagamento retroativo do penduricalho. Participaram da ação os ministros Herman Benjamin, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Francisco Falcão e Raul Araújo.

O STJ acompanhou um movimento iniciado pelo TST na última segunda-feira, 25. Os ministros também aprovaram a volta do pagamento do ATS a quem tinha direito antes da sua suspensão. O texto da Corte trabalhista cita que os valores devem ser corrigidos pelos mesmos índices de reajuste dos salários dos membros, respeitando o teto remuneratório.

A resolução publicada pelo TST ainda define que “os reflexos financeiros” do pagamento do penduricalho “deverão retroagir a junho de 2006, observada a correção monetária e os juros de mora, devendo o teto remuneratório constitucional ser considerado mês a mês”.

O Estadão apurou que o Superior Tribunal Militar (STM) deve acompanhar as outras duas Cortes Superiores e votar o pagamento de ATS aos seus membros ainda nesta semana.

A vice-presidente da ong República.Org, Vera Monteiro, explica que “o fundamento para que o Judiciário aprove remuneração extra aos magistrados baseada exclusivamente na passagem do tempo, sem considerar desempenho e o teto, está na sua autonomia administrativa e financeira”.

Estadão

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Mundo

‘Estamos em crise diplomática’, diz embaixador de Israel no Brasil sobre relação com governo Lula

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A expectativa em Israel é de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, será mais acessível e irá apoiar o país em assuntos importantes, segundo Daniel Zonshine, embaixador de Israel no Brasil, em entrevista ao Estadão.

“Se olharmos para as nomeações do presidente eleito até agora, acreditamos que nossa vida será um pouco mais fácil em Washington”, aponta o embaixador, em uma sala de reuniões do Hilton Morumbi, na capital paulista. “A relação seria forte independente de quem estivesse na Casa Branca, mas a expectativa é que o republicano seja mais confortável para Israel”.

Zonshine esteve em São Paulo durante o final de semana para participar da convenção nacional da Confederação Israelita do Brasil (CONIB). Ele avalia que a relação entre Israel e o governo brasileiro está bloqueada desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a atuação do Exército de Israel na Faixa de Gaza com soldados da Alemanha Nazista, em fevereiro.

Lula é considerado persona non grata em Israel e retirou o então embaixador Frederico Meyer de Tel-Aviv após o enviado brasileiro ser convocado a participar de um evento ao lado do então chanceler israelense Israel Katz no Museu do Holocausto, em Jerusalém.

“Estamos em uma crise diplomática. O Brasil não tem embaixador em Israel. O último embaixador foi chamado para consultas e agora ele está em outro posto”, diz Zonshine. “Não temos acesso ao governo federal e o trabalho fica mais difícil”.

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Estadão

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Judiciário

‘Falta firmeza à OAB para questionar papel de Alexandre de Moraes’, diz presidente da Lexum

Foto: Wilton Junior/Estadao

Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar nesta terça-feira, 26, o sigilo do inquérito sobre a tentativa de golpe gestada no governo Jair Bolsonaro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi alvo de críticas da categoria. A principal queixa é de que a instituição se omite por não questionar o papel de Moraes, que aparece como vítima, investigador e juiz no mesmo processo.

Nos bastidores, a reclamação teve eco em seccionais da Ordem. Em público, coube ao presidente da Associação Lexum, recém-criada com o objetivo de atuar na “defesa da contenção judicial”, verbalizá-la. Para Leonardo Corrêa, “a OAB deveria ser guardiã intransigente do pacto republicano, defendendo os limites do poder estatal”, mas “falta-lhe firmeza”.

“Reclamações de que o ministro Alexandre de Moraes age como ‘juiz universal’ e de que se recusa a se declarar suspeito, mesmo após ser pessoalmente implicado como alvo de um suposto plano de assassinato, colocam em risco a confiança no sistema jurídico e no ideal republicano”, disse o jurista à Coluna do Estadão.

Procurada, a OAB relacionou as críticas a questões políticas no País e não respondeu se considerava que as relatorias de Moraes seguem todas as normas do devido processo legal.

“A OAB atua em defesa das prerrogativas da advocacia e do respeito ao devido processo legal, sem adotar posturas baseadas em polarizações políticas. A entidade acompanha discussões técnicas que impactem a segurança jurídica, mas não se manifesta sobre o mérito de julgamentos ou estratégias de defesa de clientes”, afirma a Ordem, em nota.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Esses conselhos hoje de uma maneira geral, são depósitos de almofadinhas fingindo que trabalha pela sua classe e gastando o dinheiro dos associados, com viagens e reuniões que não resolvem nada ! Vide a quantidade de profissionais com oab garoto de recados dos traficantes encarcerados. Uma pena !

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Brasil

Aumento de tarifas proposto por Trump vai elevar o preço de eletrônicos

Reprodução

Donald Trump só toma posse em 20 de janeiro da Presidência dos Estados Unidos, mas a zorra já começou. Na noite da 2ª feira (25.nov.2024), ele ameaçou os 3 maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos: México, Canadá e China.

Disse que vai impor tarifas de 25% nos 2 vizinhos da América do Norte e um adicional de 10% à China –ele não explicou o que queria dizer com adicional, mas aparentemente é um acréscimo aos 60% de tarifa que havia prometido durante a campanha.

Seja lá o que for, há 2 garantias na promessa de Trump (e eu acredito que ele vai cumprir à risca o que garganteou na campanha):

vai provocar um aumento de preços nos produtos eletrônicos, dentre outros, para o consumidor norte-americano; e
vai causar um desarranjo na já combalida cadeia global de produção.
Trump foi eleito em grande parte por causa da sensação de que os preços para o consumidor escalaram depois da pandemia e não voltaram mais ao velho patamar. Quero ver como vão se comportar esses eleitores ao verem os preços aumentarem ainda mais. Os Estados Unidos são extremamente dependentes da produção chinesa. No caso de computadores e telefones celulares, o percentual de “made in China” bate nos 90%.

Trump é um animal político que enxerga longe. Talvez já prevendo a grita que deve acompanhar o aumento de preço provocado pelas tarifas, ele embalou as medidas pela primeira vez com o manto do crime. Disse que as tarifas contra México e Canadá vão perdurar até esses países estancarem o tráfico de drogas nas fronteiras, sobretudo o fentanil, um opioide sintético, e combaterem os imigrantes ilegais.

Como há um forte apoio na luta contra os opioides e os imigrantes ilegais, o efeito das tarifas pode se tornar um efeito colateral indesejável, como as mortes nas guerras. É um modo de Trump preservar a sua imagem também. Se os preços subirem, ele dirá que foi por uma boa causa: a guerra ao fentanil e aos estrangeiros que querem manchar o sangue dos norte-americanos, como ele declarou em campanha.

As campanhas da Black Friday usam as tarifas como argumento de venda, segundo reportagem da revista Newsweek. A entidade que reúne os lojistas, a National Retail Federation, diz que se Trump implementar as tarifas no caso da China, o consumidor norte-americano terá uma perda anual de poder de compra que pode variar de US$ 46 bilhões a US$ 78 bilhões. Os Estados Unidos importaram bens e serviços no valor de US$ 4 trilhões no ano passado. A China responde por US$ 433 bilhões desse total.

Já circulam estimativas sobre o impacto das medidas nos preços no caso da aplicação de 10% a 20% para as importações em geral e de 60% para a China. Em outubro, a Consumer Eletronics Association, que reúne empresas de produtos eletrônicos que faturam US$ 500 bilhões ao ano, publicou um estudo que chegou às seguintes conclusões:

o preço de laptops e tablets aumentaria até 46%;
os consoles de videogame ficariam 40% mais caros;
os celulares subiriam 26%.
A associação foi extremamente crítica à proposta de Trump. Segundo ela, o aumento de tarifa no caso chinês levaria as fábricas para outros países, não para os EUA.

No caso do iPhone 16 o aumento seria muito maior: ele ficaria de US$ 216 a US$ 240 mais caro, de acordo com uma projeção feita pela publicação econômica Barron’s, publicada desde 1921.

A estimativa leva em conta que de 45% a 50% dos componentes do iPhone são importados. O impacto sobre o preço iria de 27% a 30%, ainda de acordo com a Barron’s. A Apple deve ser a empresa mais afetada pelas tarifas. Como trabalha com grandes margens de lucro, muitos economistas acreditam que ela pode não repassar o aumento para o consumidor. Isso, porém, teria impacto no preço das ações e diminuiria o valor de mercado da empresa.

Trump parece debochar desse tipo de encruzilhada que as tarifas colocam para as empresas. Ele é o tipo de político que faz ode às tarifas. Já disse que “tariff” é a palavra mais bonita do mundo. Falou isso no mesmo dia em que disse que a invasão do Capitólio, na tentativa de reverter a sua derrota para Joe Biden, “foi paz e amor”.

Seria tolice esperar coerência de Trump. A promessa de 2ª feira de aumentar tarifas dos negócios com México e Canadá implode um acordo comercial que ele próprio assinou há 4 anos.

Não que os democratas fossem fazer muita coisa diferente. O presidente Joe Biden anunciou em setembro um aumento de tarifas para produtos vindos da China que o próprio Trump acusou de ser um plágio de suas ideias. Ao menos o fez com humor: disse que enviaria a Biden um boné do seu programa MAGA (Make American Great Again ou Faça a América Grande de Novo).

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Quem diria que o Congresso brasileiro com o apoio quase que total do PL do Mito estava indo no caminho certo em taxar as importações da China a ponto de Trump fazer o mesmo !

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