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Fotos: Cedidas

INOVAÇÃO

Startup potiguar atrai investidores e especialistas da área com metodologia que promete revolucionar a educação no Brasil

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Amigos desde a adolescência, Victor Cornetta e Gustavo Peralba hoje são sócios e compartilham o sonho da educação do futuro

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Gustavo Louredo foi aprovado em medicina na UFRN após apenas seis meses de mentoria

Criada pelos engenheiros Victor Cornetta, 29 anos, e Gustavo Peralba, 30 anos, a Kaizen Mentoria surge como um exemplo de inovação no cenário educacional brasileiro. Com um método personalizado que ensina estudantes a aprender de forma eficiente a startup, que já tem mais de 200 alunos em Natal, chamou a atenção de especialistas e investidores, conquistando um aporte de R$ 1,2 milhão que impulsionará sua expansão para todo o Brasil.

Entre os investidores estão Sidney Breyer, engenheiro formado pelo ITA e conselheiro do Grupo Salta Educação por mais de 12 anos, e Frederico Andrade, CEO e fundador da Indigo Hive, uma empresa que combina tecnologia, estratégia e inteligência artificial para oferecer soluções inovadoras e impactantes ao mercado corporativo.

Com sede em Natal (RN) e fazendo parte do ecossistema do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), desde maio de 2024, quando aprovada em primeiro lugar no Edital. a Kaizen já marca presença em cidades estratégicas como Brasília, São Paulo, Recife, Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte. Agora, com um recente aporte milionário, a startup está pronta para expandir ainda mais sua atuação, consolidando-se como uma referência nacional em educação.

“Será uma expansão nacional com DNA potiguar”, comemora Victor Cornetta, especialista em Tendências Educacionais pela PUC-RS e CEO da Kaizen Mentoria. O Engenheiro Civil e co-fundador da e, Gustavo Peralba, explica o método: “Unimos os princípios da Engenharia e da Pedagogia para otimizar ao máximo o processo de aprendizagem dos alunos de acordo com suas particularidades. Esclarecemos o que, como e quando estudar”

Diferente dos métodos tradicionais, a Kaizen personaliza estratégias com técnicas específicas, adaptadas à rotina e às necessidades individuais de cada estudante.

“Se já estou ensinando a matéria, por que não ensinar o aluno a estudar também?” Essa foi a pergunta que moveu Victor, na época professor de aulas particulares, a repensar o modelo tradicional de ensino. Percebendo que estava apenas remediando problemas de desempenho escolar, o especialista em educação desenvolveu uma metodologia inovadora que deu origem à Kaizen Mentoria.

A edutech oferece mentorias semanais de três horas que otimizam as 40 horas de aulas e estudo de um aluno típico. “Nosso objetivo é transformar a forma como o estudante aprende. Criamos metas semanais, aplicamos os conteúdos de forma prática e descartamos métodos engessados. O resultado é um aprendizado mais eficiente sem aumentar a carga horária”, explica Victor.

Para Gustavo Peralba, a filosofia de melhoria contínua — que dá nome à empresa — é a essência do sucesso. “Buscamos constantemente novas maneiras de expandir e levar nosso método a mais alunos, sem abrir mão do nosso compromisso com a qualidade e os resultados. Manter o formato personalizado é a base de tudo; é isso que nos permite crescer sem perder a excelência”, conclui.

Impacto para além dos números
Desde 2019, a Kaizen tem colhido resultados expressivos. Seu método já levou estudantes a conquistar vagas em universidades de excelência como USP, UFC, UFPE, UFRN, Albert Einstein e Insper, além de aumentar significativamente o desempenho escolar de alunos do ensino fundamental e médio.

Mais do que números, o impacto é humano. Histórias como a de Gustavo Louredo, um jovem de Natal que superou dificuldades e foi aprovado em medicina na UFRN após apenas seis meses de mentoria, mostram o poder da abordagem Kaizen.

“A mentoria me ensinou a estudar. Meu mentor ajudava a identificar onde eu errava e a definir estratégias para corrigir minhas falhas”, conta Gustavo. Ele destaca que a organização semanal e a orientação personalizada foram essenciais para tornar o processo de estudo mais tangível, com metas semanais a serem batidas e assim conquistar a sua aprovação.

O que é?
A Kaizen Mentoria é um serviço de acompanhamento estudantil 100% personalizado, com uma metodologia de otimização de estudos baseada na Engenharia. Dentro das aulas, estudantes a partir do sexto ano do Ensino Fundamental são ensinados a como se planejar, estudar e interagir com o conteúdo de forma interdisciplinar e prática.

Baseada nos princípios da engenharia, a empresa tem os processos de acompanhamento dos estudantes para tomada de decisões, formação dos mentores (professores) e do corpo de coordenação pautado em análise de dados. A proposta da Kaizen é revolucionar como os brasileiros se relacionam com a educação, tornando a aprendizagem instigante e os processos significativos por meio de um sistema educacional integrado.

O Grupo HRG informou a suspensão de atendimento aos usuários da Humana Saúde, após frustração das tratativas negociais, relativa a inadimplência do plano e o crescimento exponencial do passivo financeiro junto ao grupo. É a segunda suspensão do mês.

Anteriormente, os hospitais haviam aceitado adiar a suspensão, com a promessa de que o plano iria rever suas políticas extra contratuais de pagamento.

Com a manutenção do impasse, a suspensão voltou a acontecer. “Estamos abertos, como maior hospital do Estado, a tratar de todas as questões, sendo nossa maior preocupação o usuário” disse Venceslau Carvalho, responsável pelas operações jurídicas do Rio Grande e da Maternidade.

Explicou ainda que os usuários do plano devem procurar a operadora para direcionamento da rede credenciada.

Catarina Pignato/Folhapress

Os brasileiros recebem mais de 1 bilhão de chamadas de telemarketing abusivo por mês, indica documento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) entregue ao Cdust (Comitê de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações).

A agência de telecomunicações afirma ter bloqueado 184,9 bilhões de chamadas inoportunas na rede monitorada de 26 operadoras entre junho de 2022, quando adotou regras para restringir a prática, e dezembro de 2024.

Uma apresentação de prestação de contas ao Cdust mostra que a eficiência das medidas de bloqueio de ligações indesejadas fica em 85%. Os 15% restantes chegam aos usuários de serviços de telecomunicações.

As ações que tentam mitigar o problema não impediram uma alta de chamadas abusivas entre 2023 e 2024. O número de ligações importunas bloqueadas pela Anatel subiu de 76,11 bilhões, nos últimos sete meses de 2023, para 82,52 bilhões, nos primeiros sete meses de 2024, sendo que o total de chamadas na rede se manteve no período.

Trata-se dos dados apresentados pela Anatel ao órgão consultivo. Não há informações mensais para os primeiros meses de 2023, nem para o período após julho do ano passado, segundo a agência.

Segundo os critérios da agência de telecomunicações, o telemarketing abusivo acontece quando a empresa faz ao menos 100 mil chamadas por dia com auxílio de robôs. Nesses casos, a ligação automatizada é interrompida se não há uma resposta imediata, necessária para o redirecionamento a um atendente ou mensagem gravada. O tempo de duração das chamadas fica em torno de seis segundos, de acordo com a Anatel.

A frequência da importunação pode ser ainda maior, a considerar um levantamento feito pelo app Truecaller, em 2021, que mostrou que cada telefone brasileiro recebe em média 32,9 ligações indesejadas por mês. Isso equivale a mais de 10 bilhões de chamadas mensais, considerando os 268 milhões de linhas telefônicas ativas.

Em resposta à solicitação do Cdust para endurecer as regras contra telemarketing abusivo, a Anatel afirmou que a estimativa seria errada porque a análise considerou como importunação todas as chamadas de telemarketing, não o critério da agência, que estipula um mínimo de 100 mil ligações diárias.

A experiência do maranhense Eduardo Henrique Farias, 23, é pior do que o diagnóstico feito pelo Truecaller. Ele recebe 20 ou mais ligações por dia da Claro e não consegue nem sequer responder. “Não consigo pedir para me tirarem da lista, porque o robô não dá a opção de falar com o atendente e, se fica sem resposta, a ligação cai”, diz.

Ele também não consegue perguntar se o interlocutor trabalha diretamente para a telecom ou para uma terceirizada.

As ligações ora oferecem produtos, ora fazem cobranças que ainda não venceram, segundo Farias. A importunação também chega à caixa de mensagens. Na definição da Anatel, cobranças não configuram telemarketing abusivo, apenas chamadas oferecendo produtos ou serviços.

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Folha de São Paulo