Política

Congresso quer tirar dinheiro de saúde e infraestrutura para inflar fundo eleitoral

A comissão do Congresso responsável pelo Orçamento aprovou nesta quarta-feira (4) relatório preliminar que aumenta para R$ 3,8 bilhões o fundo eleitoral em 2020. Para inflar os recursos das campanhas municipais, o Congresso prevê cortes em saúde, educação e infraestrutura.

O governo Jair Bolsonaro desejava destinar R$ 2 bilhões para custear as disputas locais. Porém, presidentes e líderes de partidos que representam a maioria dos deputados e senadores articularam a elevação do valor do fundo em R$ 1,8 bilhão.

O novo montante irá ainda à votação do relatório final na Comissão Mista do Orçamento. Depois, o plenário do Congresso analisará a proposta em sessão prevista para o dia 17 de dezembro.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. PERFEITO ! Anti – Político de estimação. Concordo em gênero , número e grau ! O país é tocado por essa imensidão de eleitores que se dizem expertos ! Que digam os cariocas que são muitos Expertossssssssssssssssssssss! ( Antes que algum comentarista de plantão venha censurar porque escrevi ( EXPERTO) , ( me refiro a uma pessoa especialista, conhecedora profunda de assuntos).

  2. Que coisa maravilhosa. Diga mais… quero vê bandeiras vermelha, azul, verde, rosa… todas juntas por um Brasil melhor e justo. O que vemos é um bando alienados brigando por lado A ou B ou C… O Brasileiro não está unido, é sim revoltado quando tocam em seu calo.

  3. Em quanto o povo não arregaçar àquilo lá, o país fica emperrado, cambada de safados, a começar pelo presidente da casa.

  4. Não tem problema não : os apaixonados por políticos picaretas não vão nem notar. Continuem remando, escravos.

    1. Esse ante – politico sem estimação, faz política todos os dias aqui no blog e não percebe que é um político.
      Muda o nome meu rapaz.
      Vc é um político.
      Faz um exame de consciência e larga de ser tôlo.

    2. Ele é contra os babões de políticos, não contra a política.

    3. Da pra dizer onde não tem baboes Rômulo?
      Vc é um que defende ladrão condenado em duas instâncias todo dia aqui no BG.
      Sim ou não??
      Vc é ele né??
      Tô percebendo.

  5. Temos que ir pra rua contra isso. Isso é uma cusparada na nossa cara. O país com desemprego enorme e uma miserabilidade insuportável, estão aumentando gastos pra nação que poderão piorar ainda mais a vida dos mais sofridos. Dinheiro que poderia ser investido no social, estão querendo entregar a partidos políticos. Absurdo

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Geral

Governo deve vetar proposta de “castração química” para pedófilos

Saulo Cruz/Agência Senado

O governo federal sinaliza que deve vetar a proposta de “castração química” para pedófilos, caso seja aprovada pelo Senado Federal.

O projeto faz parte de um “pacote” de segurança pública, aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro de 2024.

A proposta prevê a criação de um cadastro público com informações sobre pessoas condenadas por crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A “castração química” para pedófilos foi incluída como emenda no projeto e aprovada por 267 votos a 85.

Na ocasião, o governo orientou contra a proposta. Partidos, como PL e Novo, e Minoria orientaram a favor.

Para o governo, não há evidências científicas que comprovem a eficácia da medida. Caso a proposta seja aprovada pelo Senado, sem alterações, o Planalto deverá vetá-la.

Pacote segurança pública

As votações de oito projetos de lei são uma resposta do legislativo à PEC da Segurança Pública.

A versão inicial do texto apresentada pelo governo gerou insatisfação entre os governadores.

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) dialogou com os estados e entregou uma segunda versão, que agora está sendo analisada pela Casa Civil, sem previsão de envio ao Congresso Nacional.

CNN Brasil

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Brasil

Ex-presidentes custaram R$ 8,7 milhões em 2024 ao país. Veja ranking

Arte Metrópoles/Agencia Brasil

Os ex-presidentes da República custaram aos cofres da União R$ 8,7 milhões em 2024, segundo levantamento realizado pela coluna com base em dados disponibilizados pela Casa Civil.

Atualmente morando na China, Dilma Rousseff (PT) teve o maior gasto, de R$ 1,92 milhão. Ela é seguida por Fernando Collor (R$ 1,89 milhão), Jair Bolsonaro (R$ 1,71 milhão) e Michel Temer (R$ 1,42 milhão). Esses valores se referem a pagamentos de remunerações, gratificações, diárias e passagens com assessores das autoridades.

Saiba como funciona gastos da equipe de ex-presidentes

Previsto em lei, os ex-chefes do Executivo federal têm direito até oito pessoas em sua equipe pessoal, sendo quatro para atividades de segurança e apoio pessoal, dois de assessoramento e dois motoristas. Eles podem usufruir também de dois veículos oficiais.

Ex-presidentes não recebem diárias, nem recebem reembolso por passagem área. De forma geral, as despesas para manter o aparato da equipe pessoal, além de salários e gratificações, envolvem: diárias fora e dentro do país; passagens aéreas; locação de meio transporte; telefonia.

A manutenção do veículo oficial e gasto com combustível e lubrificantes também são bancados pelos cofres públicos.

Quem escolhe a equipe é o ex-presidente

Os cargos são de livre escolha e nomeação dos ex-presidentes. A equipe, segundo informou o ministério da Casa Civil, não é vitalícia. Os servidores permanecem nomeados enquanto perdurar o interesse dos ex-presidentes. Inclusive, a autoridade pode escolher não nomear ninguém.

Quais são os ex-presidentes custeados pela presidência da República
Usufruem deste direito seis ex-presidentes da República vivos: José Sarney (1985-1990), Fernando Collor (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-2001), Dilma Rousseff (2011-2016), Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).

Antes de assumir o terceiro mandato como presidente da República, Lula teve despesas de R$ 1,16 milhão em 2021 e R$ 1,79 milhão em 2022, ano em que disputou a eleição contra Jair Bolsonaro.

Quais são os gastos?
Os ex-titulares do Palácio do Planalto têm uma série de despesas custeadas com dinheiro público. Elas estão classificadas em um grande guarda-chuva, cujo centro de custo recebe o nome técnico de “medidas de segurança”.

São elas: manutenção e conservação do veículo; combustíveis e lubrificantes; passagens para dentro e fora do Brasil; diárias nacionais e internacionais; serviços telefônicos. Em relação aos assistentes, eles recebem gratificação por ocupar o cargo em comissão e recebem diárias “em missão” dentro e fora do Brasil.

Quando precisam deixar o país para acompanhar o ex-presidente em alguma viagem internacional, os assessores, assistentes e seguranças precisam comunicar a Secretaria de Administração da Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República. As designação e despachos são publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Leia mais

Metrópoles

 

 

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Brasil

De olho em 2026, Lula apela para seu marqueteiro encontrar as ‘marcas’ do governo e o pulso do povo

Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O presidente quer que o marqueteiro faça decolar a gestão de Nísia Trindade à frente da Saúde. Estaríamos às vésperas de uma reforma ministerial. Lula pretende mantê-la. Exige, porém, “marcas” para o ministério.

Talvez a reforma ministerial seja só esta mesmo: a chegada do marqueteiro. Hipótese em que o governo iria bem e comunicaria mal. Comunicando bem, as marcas circulariam e se imporiam. Há, no Planalto, quem viva nesse mundo.

No mundo real: o governo, que não tem marcas, quer que a Saúde as tenha. A pasta estaria sob espécie de tutela. Deu neste Estadão: “A Casa Civil fará agora um monitoramento mais efetivo das ações na Saúde e estabelecerá metas, com prazos para resultados.”

A tutela seria produto da compreensão de que haja o que apresentar: “No Planalto, a avaliação é de que o ministério com o terceiro maior orçamento deveria ter mais entregas e mostrar iniciativas de peso da gestão Lula 3″.

Repita-se: “iniciativas de peso da gestão Lula 3.” Acredita-se nisso. O marqueteiro viria para mostrá-las. Para fabricá-las – no mundo real. Começou 2026.

Vem também para cuidar da contraofensiva à chamada crise do Pix. O governo se considera desgastado com os autônomos, especialmente com os pequenos empreendedores. Está preocupado com a popularidade. Quer botar campanha na rua, dedicada a esse público. Que ignora – nada tendo aprendido com o episódio da regulamentação dos trabalhadores de aplicativo de transportes.

A contraofensiva deveria partir do conhecimento sobre as razões do desgaste. Já não é desgaste. A contraofensiva deveria partir do conhecimento sobre seu objeto. As pessoas não acreditam no governo. E o governo acredita em chamar a polícia para pegar aqueles, os opositores, que exploram politicamente essa descrença. Mais uma conta que não fecha.

A propósito de conta que não fecha, Fernando Haddad resumiu o sentimento oficial ante a crise de confiança popular: “Quando você desacredita um instrumento público, você está cometendo um crime”. O cronista lê e traduz o sentimento oficial desta forma: “Quando você desacredita o governo Lula, você está cometendo um crime.”

Os nossos salvadores estão magoados. Em 2025, a salvação da democracia já não serve de marca. Para 26, não bastará pedir voto contra o fascismo. Os nossos salvadores estão indignados. Cobram a nossa gratidão. Desconfiar do governo, duvidar de suas iniciativas de peso, será atacar a democracia; trabalhar pela reabilitação do capeta.

No mundo real, Lula e seu governo não conhecem mais os homens. Já não leem nem falam a linguagem das gentes. Não lhes entendem os anseios. Não conseguem ver – não reconhecem mais – a realidade diante de si. O presidente perdeu o pulso do povo. O marqueteiro vai reencontrá-lo.

Opinião do Estadão

Opinião dos leitores

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Brasil

Aliados de Bolsonaro apostam em ofensiva de Trump e Musk contra Alexandre de Moraes

Foto: Cristiano Mariz/ Agencia O Globo

A análise de parte do entorno do ex-presidente é que a negativa de Moraes sobre o pedido de sua defesa para que ele reavesse seu passaporte e fosse autorizado a viajar para os EUA para acompanhar a posse de Trump, embora criticada, ajudou a reforçar a narrativa bolsonarista de perseguição jurídica entre os aliados americanos.

Estes mesmos aliados avaliam que um sinal verde do ministro dificultaria o argumento de que Bolsonaro é vítima de “lawfare”, termo usado pelo novo presidente americano para se referir aos diversos inquéritos abertos contra ele durante o governo Joe Biden. O ex-presidente foi convidado por Trump e acabou representado pelo seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle.

“Por esse motivo eu estava pessoalmente torcendo pela rejeição do pedido, e muita gente no entorno também”, confidenciou sob anonimato um aliado de Bolsonaro envolvido na caravana de deputados que viajaram para acompanhar a posse em Washington.

Na semana passada, Eduardo comparou a situação de seu pai com a do dirigente americano ao agradecer a crítica da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, controlada pelo partido de Trump, à decisão de Moraes de vetar sua viagem para o exterior.

Estes mesmos interlocutores do bolsonarismo admitem sob reserva que não há uma definição clara do que Trump e Musk poderiam fazer para retaliar o ministro ou pressionar o STF na reta final da investigação da trama golpista, com uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) a caminho, mas ponderam que um aliado próximo no Salão Oval da Casa Branca contribui muito para “mudar o jogo”.

O próprio Bolsonaro externou essa opinião em uma conversa com jornalistas no último sábado (18) no aeroporto de Brasília.

“Com toda certeza, se ele me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive”, disse o ex-presidente, que adiantou que não daria “palpites ou sugestões” sobre como o aliado dos EUA poderia ajudar na sua situação judicial.

“Só a presença dele, o que ele quer, só ações. Não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu. Também sofreu atentado”.

No ano passado, deputados trumpistas apresentaram um projeto de lei visando cassar o visto americano de Moraes durante a briga pública entre o magistrado e Musk com a suspensão do X no Brasil após a plataforma descumprir decisões do Supremo. Um segundo texto apresentado na Câmara dos Representantes dos EUA defendeu a mesma medida para todos os ministros do STF, o que tem sido encarado com ironia por Moraes.

“Quem vai ser o primeiro a perder o passaporte?”, disse Moraes a um colega do STF recentemente. O próprio ministro costuma priorizar viagens à Europa do que aos Estados Unidos – e já chegou a ser hostilizado por uma família do interior de São Paulo enquanto aguardava embarque no aeroporto internacional de Roma.

Essas proposições seguem à disposição, observa um bolsonarista, que lembra ainda que o Partido Republicano de Trump controla agora as duas Casas do Congresso, além da presidência.

Quem aposta em uma eventual ajuda do trumpismo conta com a influência de Elon Musk, que mergulhou de cabeça na campanha do agora presidente Trump e se tornou um dos aliados mais próximos durante a transição. O bilionário sul-africano foi escalado para liderar o Departamento de Eficiência Governamental, que ambiciona reformar o sistema público americano, e contará com um gabinete próprio dentro da Casa Branca.

Musk bateu de frente com Moraes e já chamou o ministro de ditador e exigiu sua renúncia e prisão. A briga, cujo pano de fundo são as decisões sigilosas do STF pela derrubada de conteúdos e perfis a pretexto de combater ataques contra a democracia e a desinformação, rendeu ao dono do X a inclusão dele no inquérito das milícias digitais e um procedimento aberto pela Polícia Federal (PF) para apurar seus ataques contra o magistrado.

O empresário, segundo relatos colhidos pela equipe do blog, tem Moraes como um inimigo pessoal e costuma se divertir com memes bolsonaristas em tom jocoso sobre a aparência física do ministro. Essa antipatia, avaliam, pode ser um recurso importante para convencer a administração Trump de pressionar o STF brasileiro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Intervenção de governo estrangeiro no sistema judicial? Os EUA permite isso? Isso vai render outro inquérito.

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Geral

Golpes com Pix vão gerar prejuízo anual de R$ 11 bilhões para bancos e consumidores até 2028

Imagem: Cris Faga/Dragonfly Pres

Golpes financeiros com o Pix vão gerar prejuízo anual de até R$ 11 bilhões (US$ 1,937 bilhão) para bancos e consumidores brasileiros nos próximos três anos. A projeção foi divulgada nesta terça-feira pela empresa de pagamentos em tempo real ACI Worldwide, em relatório produzido com a consultoria GlobalData.

O estudo aponta que as fraudes com o Pix devem crescer 39% em relação aos R$ 2,2 bilhões registrados em 2023, o maior avanço entre os seis países avaliados — Estados Unidos, Reino Unido, Índia, Austrália, Emirados Árabes Unidos e Brasil.

A avaliação considerou os mercados que têm os maiores volumes de transações com sistemas de pagamentos instantâneos, como o Pix. Entre as seis economias analisadas, os prejuízos causados por golpes nesse segmento devem superar US$ 7,6 bilhões (mais de R$ 44 bilhões) até 2028, com o Brasil respondendo por um quarto desse total.

Em comum, golpistas que se utilizam de pagamentos em tempo real costumam usar a tática de engenharia social, por meio de redes sociais, telefone ou aplicativos de mensageria. O intuito dos criminosos é aproveitar a confiança da vítima e fazer com elas transfiram dinheiro voluntariamente.

Os resultados finais da pesquisa foram obtidos a partir da combinação de dados internos da GlobalData, informações das fontes oficiais e análise global do mercado feita pela ACI Worldwide.

Senso de urgência é alerta

A pesquisa também apontou, a partir de entrevistas, as principais modalidades de fraude que afetam os consumidores de cada país. A mais prevalente entre os brasileiros envolve a venda de produtos (22%), em que a vítima paga por algo inexistente.

Golpes relacionados a investimentos, com promessas enganosas de retorno financeiro, correspondem a 21%, enquanto pagamentos antecipados, em que o valor é transferido para garantir um serviço ou produto fraudulento, respondem por 17%.

A criação, por parte dos criminosos, de um senso de urgência para as transferências é uma tática comum aplicada nos diferentes tipos de golpes, ressalta Cleber Martins, líder de Inteligência de Pagamentos e Soluções de Risco da ACI Worldwide:

— No caso da urgência, o criminoso trabalha para convencer a pessoa a desligar as próprias proteções. É o caso de uma promoção imperdível, por exemplo, em que o pagamento precisa ser feito nos próximos minutos via Pix.

A ACI Worldwide destaca que o Banco Central e bancos vêm adotando medidas para mitigar o dano de golpes do Pix, como limites de transferência e verificação de dispositivos. Além das perdas financeiras, um quarto das vítimas de golpes indica que abandonaria a conta bancária comprometida.

“Isso representa um risco significativo a longo prazo para a receita e a confiança dos clientes, algo que os bancos brasileiros precisam considerar em suas estratégias”, afirma o documento.

Nos próximos anos, a empresa projeta que fraudes que aliam engenharia social com uso de inteligência artificial vão tornar o ambiente mais desafiador. Cleber Martins, da ACI Worldwide, diz que, nesses casos, a lógica dos golpes é a mesma, mas o conteúdo é mais convincente. O foco é uma estratégia conhecida por gerar a chamada “herança de confiança”:

— É o caso do golpe em que o criminoso troca a foto no WhatsApp e pede dinheiro se passando por alguém conhecido, como pai ou o filho. Mas o que eles estão fazendo com a IA é tornar a abordagem mais convincente recriando voz, imagem e até fazendo chamada em vídeo das pessoas — explica Martins.

Apesar da IA aumentar o potencial de criminosos, a empresa aponta que a tecnologia também pode ajudar a mitigar perdas e prevenir golpes com Pix ao analisar dados de transações em tempo real, identificar comportamentos suspeitos e facilitar a colaboração entre instituições financeiras.

— O criminoso é o único que tem a visão completa do esquema. A próxima geração de IA vai permitir que os bancos aprendam juntos, em tempo real, quando os alertas de fraudes acontecem. A ideia é que os sinais possam ser trocados, sem que os dados dos clientes sejam compartilhados— afirma o executivo da ACI Worldwide.

O Globo

Opinião dos leitores

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Brasil

Governo compra IA por US$ 10,5 mi para combater fraude no INSS

Reprodução

O governo federal contratou uma inteligência artificial na tentativa de combater fraudes em benefícios sociais e de aposentadoria. A ferramenta foi desenvolvida por uma grande empresa norte-americana que atua no ramo, com custo de US$ 10,5 milhões.

O valor foi informado ao Poder360 durante uma entrevista exclusiva com o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, em 17 de janeiro. Ele não quis compartilhar o nome da companhia desenvolvedora do sistema, que está em estágio de testes de segurança.

“Queremos pôr nos processos de trabalho, quer pôr IA [Inteligência Artificial] para verificar no sistema a concessão de benefício fora do padrão para você bloquear. Tem um potencial muito grande, se for bem usada aqui no INSS”, declarou Stefanutto.

Uma inteligência artificial simula habilidades humanas a partir do aprendizado por sistemas computacionais. A ideia é que a tecnologia comprada pelo governo comece as operações ainda no 1º semestre de 2025, com a implementação em duas etapas.

O valor pago pelo contrato seria de aproximadamente R$ 63,4 milhões, ao considerar a cotação atual do dólar. O acordo determina o pagamento em 18 parcelas.

A responsável pela contratação foi a Dataprev. Empresa pública ligada ao Ministério da Gestão que analisa os dados do INSS.

“A Dataprev contratou, de novembro para dezembro, finalmente, a inteligência artificial que vai começar a ler os atestados e fazer batimento de comportamentos”, disse Stefanutto.

O Instituto Nacional do Seguro Social é responsável por operacionalizar uma série de benefícios. Não significa, entretanto, que são administrados pelo órgão.

Um exemplo é o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pagamento de 1 salário mínimo por mês a idosos de 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência com baixa renda. O Ministério do Desenvolvimento Social define o que as diretrizes e distribuição do auxílio. O INSS recebe as instruções e faz a operação de distribuição do dinheiro.

Um esquema similar é realizado com o seguro-defeso, auxílio pago a pescadores quando a atividade está suspensa para o período de reprodução dos peixes.

O BPC foi alvo de uma revisão de gastos. O Congresso Nacional aprovou parte das mudanças de regras para o benefício com a expectativa de economizar R$ 2 bilhões em 2 anos –valor considerado baixo para analistas financeiros.

Alessandro Stefanutto disse que iniciativas como a Inteligência Artificial devem influenciar o ajuste nas contas públicas: “Acabam ajudando a fazer as economias que se comprometem com o governo, daí que vão sair. Tem mais coisa, mas aí são coisas que eu não posso contar enquanto não implementar”.

Além da inteligência artificial, o INSS deslocou 150 funcionários públicos recém-chamados de concurso público para o MOB (Movimento Operacional de Benefício), responsável por combater fraudes e irregularidades.

Poder 360

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Brasil

Bolsa Família: Lula corta 325 mil em 1 mês e economiza R$ 274 mi


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou 325.475 cadastros do Bolsa Família em 1 mês, de dezembro de 2024 a janeiro de 2025.

Esses cortes atingiram 5.021 cidades, 90% de todas do Brasil. Em 425 municípios houve incremento no programa, com pelo menos mais uma família recebendo o benefício ante o dado do fim do ano passado.

Há agora 20,5 milhões de famílias inscritas no Bolsa Família. Eram 20,8 milhões em dezembro de 2024. O gasto mensal com o programa saiu de R$ 14,1 bilhões no fim do ano passado para R$ 13,8 bilhões em janeiro.

O Ministério do Desenvolvimento Social disse ao Poder360 que o objetivo dos cortes não é “gerar economia”. Declarou que os benefícios “devem ser pagos a todos que atendam aos critérios de elegibilidade” e que vem sendo feita uma rotineira “averiguação cadastral” para evitar fraudes (leia a nota no fim desta reportagem).

O saldo de janeiro mostra 1,1 milhão de famílias a menos recebendo o benefício desde o início do mandato de Lula. Isso porque algumas são incluídas e outras, cortadas.

O número de inscritos atual, no entanto, ainda é muito maior do que antes de Jair Bolsonaro (PL) assumir o poder, em 2019. Ele deu um “boom” no programa depois da pandemia e incluiu milhões de famílias às vésperas da eleição.

O objetivo do Ministério da Fazenda é economizar com o programa, em média, R$ 2 bilhões por ano em 2025 e 2026 para ajudar no equilíbrio das contas públicas. Com os cortes deste início de ano, esse objetivo deve ser atingido com folga, desde que não sejam feitas novas inclusões.

Especialistas indicam que há irregularidades que podem ser combatidas no programa. O governo de Pernambuco, por exemplo, fez um cruzamento de dados no cadastro de beneficiários do Cadastro Único para pagar um programa estadual e enxugou o número de famílias que receberiam o dinheiro em 646 mil.

O QUE DIZ O GOVERNO

Eis a nota do Ministério do Desenvolvimento Social:

“Essa redução está ligada a fatores como o aumento de renda de algumas famílias e o aprimoramento cadastral, uma medida adotada de forma contínua desde 2023, início do mandato do presidente Lula.

“Nos anos de 2023 e 2024, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) tem atuado na qualificação dos registros do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único), para avaliar situações de inconsistência de renda, composição familiar e registros divergentes e registros desatualizados.

“A averiguação cadastral tem sido rotineira desde 2023. Em 2024, foi iniciada em agosto e estudos vêm sendo conduzidos para aprimorar o procedimento a partir de 2025. Por meio dela, as famílias mais vulneráveis são identificadas e assistidas pelos programas sociais do Governo Federal, assegurando o compromisso do país com a justiça social e o cuidado com a população em situação de vulnerabilidade social.

“Vale destacar que a medida visa aprimorar a destinação dos recursos e assegurar a focalização do Programa, e não gerar economia, uma vez que os benefícios devem ser pagos a todos que atendam aos critérios de elegibilidade.

“Por meio das ações da averiguação cadastral e da busca ativa, o MDS promoveu a inclusão de 2,86 milhões de famílias no Bolsa Família, de março a dezembro de 2023, e 1,37 milhão de famílias de janeiro a julho de 2024.”

Poder 360

Opinião dos leitores

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Mundo

Brasileiros “precisam mais de nós; nós não precisamos deles”, diz Trump

Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse nesta 2ª feira (20.jan.2025) que o país não precisa do Brasil, mas que a relação com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “deve ser ótima”.

A declaração foi feita enquanto Trump assinava os primeiros decretos do governo no Salão Oval, na Casa Branca, após tomar posse. O republicano foi questionado sobre as relações com o Brasil e com a América Latina. Há a expectativa de que o governo Trump volte a taxar produtos brasileiros e cerceie as intenções do Brics de criar uma moeda própria para fazer comércio sem o dólar.

“Ótima, deve ser ótima. Eles precisam da gente mais do que nós deles. Nós não precisamos deles. Todos precisam da gente”, declarou o presidente dos EUA.

Trump também foi questionado sobre o papel do governo Lula nas tratativas para encerrar a guerra na Ucrânia. Lula buscou se consolidar como um mediador do conflito em 2023, mas passou a ser visto por Kiev como um ator pró-Rússia.

“Isso é bom. Estou pronto. [Mas] Como o Brasil se envolveu nisso? É novo para mim, não sei como o Brasil ficou envolvido”, disse a jornalistas.

RELAÇÃO COM LULA

Mais cedo, Lula disse em publicação nas redes sociais que deseja sucesso ao republicano. Afirmou que as relações entre ambos países são “marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica”.

Em novembro do ano passado, no entanto, o petista disse que torcia por Kamala Harris (Partido Democrata), vice de Joe Biden e adversária de Trump. Na época, também afirmou que a vitória do republicano seria a volta de um “nazismo e fascismo com outra cara”.

Durante a reunião ministerial, Lula disse que quer eleger um governo, em 2026, que mantenha o Brasil em um processo democrático e defendeu que é preciso deixar essa vontade em “alto e bom som” para não “entregar” o país “de volta ao neofascismo, ao neonazismo e ao autoritarismo”. Deu as declarações depois de citar Trump.

Em 2024, o Brasil exportou US$ 40,3 bilhões em mercadorias aos Estados Unidos, segundo a Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio). Trata-se do maior valor já registrado. O país é o 2º maior parceiro comercial do Brasil, ficando atrás apenas da China.

Poder 360

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Geral

Caso do Pix não enfraqueceu governo nem Haddad, diz Rui Costa após reunião com Lula

Foto: Reprodução

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, negou nesta segunda-feira (20) que o caso das notícias falsas sobre o Pix tenha enfraquecido o governo federal ou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “De jeito nenhum, ao contrário”, disse, ao ser questionado sobre o assunto. Na semana passada, o Executivo precisou recuar e revogar uma norma da Receita Federal que mudou as regras sobre a fiscalização do meio de pagamento. A decisão foi tomada depois da divulgação de informações falsas sobre uma suposta taxação do Pix. A revogação do ato foi vista pela oposição e por parte da base como “demonstração de fraqueza”.

A reunião ministerial desta segunda reuniu os 38 chefes de pasta federal, ocorreu na Residência Oficial do Torto e foi a primeira do ano. Depois do encontro, Costa conversou com jornalistas e reforçou que o Pix não será taxado pelo governo federal.

“A partir dessa reunião, minha sensação, pelo menos, de todas as reuniões, essa foi a que eu mais gostei, a que eu mais senti percepção de unidade. Não houve nenhuma medida concreta ou verdadeira [sobre o Pix]. O que se notou foi uma notícia mentirosa para tentar aterrorizar a população. O Pix segue forte, é mais do que um meio de pagamento, estrutura relações da sociedade, é um meio de integrar hoje a sociedade. Um episódio como esse acende na cabeça de todos nós a importância de estar todo mundo afinado como orquestra. Haddad e todo mundo saem mais forte. O trabalho não será vencido pela preguiça, pela mentira nem por aqueles que nunca fizeram nada pelo país, apenas querem lacrar e ganhar seguidores”, criticou o ministro.

No entanto, apesar da leitura feita por Costa, Lula pediu mais atenção dos ministros na divulgação de medidas. Sem citar o episódio do Pix, o presidente afirmou que “nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós, sem que essa portaria passe pela Presidência da República através da Casa Civil.”

Na última quarta (15), o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou a revogação de uma norma que alterou as regras de fiscalização de movimentações financeiras, entre elas o Pix. O ato normativo, que entrou em vigor no início deste ano, previa que instituições financeiras deveriam informar à Receita movimentações que passassem de R$ 5 mil por mês, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil, para pessoas jurídicas.

A norma da Receita não tratava de tributos, mas impulsionou a divulgação de fake news. Com a revogação, voltam a valer os valores mínimos previstos antes do ato — R$ 2 mil para pessoas físicas e R$ 6 mil para empresas.

Fonte: R7

Opinião dos leitores

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Brasil

Lula cobra ministros e pede “mais rua e menos palácio”

Foto: Reprodução

No discurso de encerramento da reunião ministerial desta segunda-feira (20/1), o presidente Lula cobrou que seus auxiliares priorizem mais atividades de rua pelo Brasil em vez de agendas em Brasília.

Conforme a coluna noticiou mais cedo, Lula pediu a seus ministros “mais rua e menos palácio”. O petista também estabeleceu como meta tirar o Brasil do Mapa da Fome novamente em 2025.

Lula se reuniu com seus ministros por mais de oito horas na Granja do Torto, casa de campo da Presidência da República, para fazer um balanço do ano de 2024 e definir prioridades de 2025.

De acordo com relatos de auxiliares de Lula, todos os ministros do governo discursaram e não houve intervalo. O almoço só foi servido aos participantes após o término dos discursos.

Uma das falas de maior repercussão foi a do novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira. Como revelou a coluna, Sidônio apresentou aos colegas um plano de ação para os próximos 90 dias.

Segundo relatos, ele fez uma apresentação “didática” sobre esse plano. O novo chefe da Secom defendeu, por exemplo, a “segmentação” de informações divulgadas pelo governo federal.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Difícil é sair às ruas. A população não aguenta mais essa turma. Hostilidade é o que os esperam.

  2. Concordo, falta só o próprio presidente criar coragem e ir para as ruas, no mínimo, será chamado de ladrão.

  3. Vamos combinar uma coisa Sr. Presidente: já que você pensa assim, sai você pra rua. O povo que tanto te ama tá te esperando de braços abertos pra lhe receber e agradecer a Picanha que está uma delícia. Não manda ministro não, vem você receber o “carinho” do seu povo.

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