Saúde

Conheça as vacinas mais promissoras sendo pesquisadas contra a Covid-19

Osnei Restio/ Prefeitura de Nova Odessa / Foto de Arquivo

A indefinição em torno do isolamento social em diferentes países e o temor por novas ondas da Covid-19 em nações que já superaram o pico da doença lançam grandes expectativas em torno de uma vacina capaz de imunizar populações inteiras contra o coronavírus Sars-CoV-2.

Um levantamento do banco de investimentos Morgan Stanley mapeou 110 pesquisas em busca de uma fórmula imunizante e identificou seis vacinas promissoras em curso.

Um imunizante seria a única forma de garantir o retorno seguro às atividades rotineiras, uma vez que nem mesmo o tempo de duração da imunização de pacientes curados é consenso na comunidade científica.

Especialistas ponderam que o prazo para uma vacina eficaz chegar às prateleiras deve ser de um ano, enquanto, normalmente, levariam uma década. Governos como o dos Estados Unidos, por outro lado, têm prometido acelerar ainda mais esse processo, sem apresentar, no entanto, garantias de que isso ocorrerá.

O relatório do Morgan Stanley avaliou como promissoras vacinas candidatas com os prazos mais adiantados e cujas empresas têm mais capacidade de ampliar a escala de produção para além de 500 milhões de doses.

Na lista de seis fórmulas constam desde trabalhos com tecnologia mRNA quanto vetores de vírus , como o adenovírus :

CanSino Biologics 1

Batizada de Ad5-nCoV, a vacina usa o mesmo vetor de uma fórmula aprovada para combater o ebola: um adenovírus, considerado um parente inofensivo do vírus do resfriado comum, com o objetivo de fornecer antígenos que estimulam as respostas imunes do organismo.

A Ad5-nCoV se encontra na segunda fase de testes clínicos desde o mês passado, e foi testada em 500 pacientes até o fim de abril. Segundo o relatório, é esperado que a terceira fase comece no próximo inverno incluindo outros países além da China. A companhia tem capacidade de produzir milhões de doses e pretende expandir para 100 milhões em 2021.

Oxford/Vaccitech

A vacina candidata, ChAdOx1 nCoV-19, usa um adenovírus de chimpanzé conhecido como ChAdOx1. Ainda está na primeira fase de testes, na qual contemplou 1.102 voluntários entre 18 e 55 anos.

A segunda e a terceira fases, que contemplarão pessoas entre 55 e 70 anos e menores de 18, respectivamente, deverão começar em junho e testarão 5.000 pessoas.

A produção em larga escala começou e a expectativa é que 100 milhões doses sejam produzidas até o fim de 2020. Até o ano que vem, espera-se que haja centenas de milhões disponíveis.

BioNTech/Pfizer

A vacina testad apelas duas empresas, chamada BNT162, é formada a partir da combinação de três formatos de mRNA (ou seja, a inoculação do RNA mensageiro) e dois antígenos.

As duas empresas já tinham uma parceria para a produção de vacinas contra a influenza, firmada em 2018. Os testes clínicos estão em andamento e a expectativa é que centenas de milhões de doses estejam disponíveis no mercado em 2021.

Moderna/NIH

A vacina candidata mRNA-1273 ganhou os holofotes globais na última segunda-feira depois que a Moderna anunciou êxito na imunização de um grupo pequeno de pacientes.

Assim como a fórmula imunizante da BioNTech e da Pfizer, a aposta da companhia americana é a técnica do RNA mensageiro. Os trabalhos são formalmente apoiados pelo National Institutes of Health (NIH), órgão do governo dos Estados Unidos.

Após estudos que apontaram para a segurança da pesquisa, a primeira fase foi estendida para a inclusão de três grupos de adultos entre 55 e 71 anos e outros três de idosos acima dessa faixa de idade, que compõem o chamado grupo de risco.

A segunda etapa contemplará 600 voluntários e foi aprovada pela Food and Drug Administration, agência americana equivalente à Anvisa no Brasil. O planejamento da terceira fase está em fase final e o trabalho prático deve começar a partir de junho.

A Moderna afirma ser capaz de produzir milhões de doses e, recentemente, selou um acordo com a farmacêutica Lonza para ampliar a produção. Até o fim do ano, a pretensão é ampliar a escala em 10 milhões a cada mês até chegar a uma taxa de 1 bilhão de doses por ano na metade de 2021.

Johnson & Johnson

Outra vacina candidata baseada na técnica de adenovírus, a Ad26 Sars-CoV-2 começará os testes clínicos em setembro. A Johnson & Johnson pretende produzir entre 600 milhões e 900 milhões no primeiro trimestre de 2021 e 1 bilhão até o fim do próximo ano.

Sanofi/GSK

Ainda sem nome, a fórmula pesquisada pelas duas companhas pretende misturar as técnicas de recombinação (uso do vírus inativo) de baculovírus usada na produção da Flublok, uma vacina contra gripe da Sanofi, com a tecnologia de sistemas adjuvantes (substâncias adicionadas a vacinas para aumentar a resposta imune) presente na vacina Shingrix, contra herpes-zóster, da GSK.

Os primeiros testes em humanos devem ocorrer no último trimestre deste ano. A capacidade de produção, segundo as empresas, deverá ser de 1 bilhão de doses por ano até o fim da primeira metade de 2021.

Sanofi/Translate Bio

Outro imunizante candidato da Sanofi é desenvolvido em parceria com a Translate Bio. Também sem nome definido até o momento, a potencial vacina usa o modelo de mRNA e parte de esforços que já existiam entre as duas companhias desde um acordo firmado em 20198 para o combate de cinco doenças infecciosas.

Os primeiros testes clínicos em humanos começarão no último trimestre de 2020. A capacidade de produção, por sua vez, pode chegar a 360 milhões de doses até o fim do primeiro semestre de 2021.

Shionogi

A japonesa Shionogi também trabalha a partir da técnica de recombinação de baculovírus. Ainda sem nome, a fórmula deve ter seus primeiros testes até o fim do semestre.

O plano da companhia nipônica é concluir os ensaios até o fim do ano para obter a pré-aprovação do governo japonês para a aplicação limitada do imunizante entre janeiro e março de 2021, para, então, liberar a vacina em escala nacional até junho. A Shionogi afirma que sua prioridade é atender o Japão.

A farmacêutica espera disponibilizar 10 milhões de doses, que atenderiam cerca de 8% da população japonesa , e busca parcerias no exterior. A tecnologia de recombinação é da Protein Science, que pertence à Sanofi, mas recebeu adaptações da empresa japonesa para atender às regulações do Japão.

IG, com O Globo

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Geral

Moraes procurou Galípolo para intervir pelo Banco Master junto ao Banco Central

Foto: EPA

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar de interesses do Banco Master, segundo reportagem da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, publicada nesta segunda-feira (22).

De acordo com a apuração, Moraes fez pelo menos três contatos telefônicos e um encontro presencial com Galípolo em julho, antes da prisão do banqueiro Daniel Vorcaro e da liquidação extrajudicial do banco, ocorridas em novembro. As informações foram relatadas por seis fontes ligadas ao BC.

Segundo a reportagem, Moraes questionou o andamento da venda do Master ao BRB e teria pedido a aprovação do negócio, afirmando que o banco enfrentava resistência por disputar espaço com grandes instituições.

Galípolo teria respondido que técnicos identificaram indícios de fraude no repasse de R$ 12,2 bilhões em créditos, o que impediria a operação. Procurados pela reportagem de O Globo, o Banco Central informou que não comentaria. O STF não respondeu.

Contrato com escritório da esposa

Reportagem anterior revelou que o escritório da esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, mantinha contrato com o Banco Master que previa pagamentos de R$ 3,6 milhões mensais por três anos, a partir de janeiro de 2024, o que somava cerca de R$ 130 milhões no total. Segundo BC e Cade, não houve registros formais de atuação do escritório nessas instituições.

Com informações de Malu Gaspar – O Globo

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Judiciário

MPF obtém condenação do município de São Miguel do Gostoso (RN) para proibir tráfego de veículos nas praias

Foto: Reprodução

A Justiça Federal acatou parcialmente ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) e determinou que o município de São Miguel do Gostoso (RN) adote diversas medidas para coibir e fiscalizar o trânsito de veículos nas praias, especialmente no período de novembro a junho.

O objetivo é a proteção dos banhistas, moradores e trabalhadores do turismo, bem como da área considerada extremamente sensível do ponto de vista ambiental, já que a região é local de desova de tartarugas marinhas, sobretudo as tartarugas-de-pente, espécie ameaçada de extinção.

A decisão reconheceu a omissão do poder público municipal e confirmou a maior parte das medidas já determinadas em uma liminar concedida ao MPF, em dezembro do ano passado, mas cujas determinações não foram cumpridas pela prefeitura local.

A ação, de autoria do procurador da República Felipe Siman, foi ajuizada em 2024, diante dos perigos representados pelo tráfego desordenado de veículos na faixa de areia. Inicialmente, o MPF buscou várias formas de solução para o problema, como recomendações e reuniões, contudo o município não solucionou a questão e foi necessário acionar a Justiça Federal.

Omissão – A ação sustenta que o município, apesar de possuir atribuição legal para exercer o poder de polícia de trânsito e ambiental, deixou de implementar medidas de fiscalização e ordenamento do uso das praias, mesmo depois de todos os alertas e da criação de uma legislação municipal específica. A ação civil pública foi reforçada com inspeção judicial e a manifestação de órgãos ambientais, como o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) do RN e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além do posicionamento de entidades da sociedade civil.

Em 2025, com o aumento do fluxo turístico, a utilização de veículos para passeios sem regramento adequado continuou sendo uma constante em São Miguel do Gostoso. A decisão da Justiça Federal reconheceu que o município se omitiu ao não implementar políticas públicas eficazes de fiscalização e controle, violando o dever constitucional de proteção ao meio ambiente.

Proibições – A sentença confirmou a vedação ao trânsito de veículos automotores em toda a faixa litorânea, com exceção de veículos de emergência, de apoio à pesca artesanal, de práticas esportivas autorizadas e de transporte de pessoas com mobilidade reduzida, “desde que previamente cadastrados e monitorados”.

O município será obrigado a exercer de forma contínua e efetiva o poder de polícia de trânsito nas praias, com fiscalização permanente, adoção de medidas administrativas, instalação de barreiras físicas, placas de advertência e câmeras de monitoramento.

Entre as obrigações impostas, estão, ainda, a criação de acessos controlados, a implantação de bolsões específicos para veículos turísticos autorizados, a identificação e o credenciamento de veículos, além do desenvolvimento de ações educativas voltadas à conscientização ambiental.

Rota – A prefeitura deve implementar, de forma progressiva uma rota alternativa para passeios turísticos, a ser definida com base em estudos técnicos e com a participação dos órgãos ambientais competentes, de modo a equilibrar a atividade turística com a preservação das áreas de desova das tartarugas marinhas.

Determinou-se também a criação de um comitê local de acompanhamento, com participação de diferentes setores, para monitorar a implementação das ações e promover a compatibilização entre proteção ambiental, turismo e acessibilidade.

A sentença manteve a multa prevista na liminar, para pagamento por parte do município, e cujo valor ainda será devidamente calculado.

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Educação

MPRN recomenda convocação de professores aprovados em concurso para a rede estadual

Foto: Ilustrativa 

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da 58ª Promotoria de Justiça de Natal, emitiu uma recomendação para que o Estado realize a convocação de candidatos aprovados no concurso público da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer. A medida visa garantir o direito à educação e a manutenção do padrão de qualidade no ensino público estadual.

A recomendação tem como base o acompanhamento das políticas públicas relacionadas ao concurso regido pelo Edital 01/2024. Este concurso oferece 729 vagas, além de cadastro de reserva, para os cargos de professor e especialista de educação. O resultado final da seleção foi publicado oficialmente no dia 16 de setembro de 2025.

O documento aponta que o Estado ficou sem um concurso válido para esses cargos entre outubro de 2022 e setembro de 2025. Durante esse período, o MPRN identificou que profissionais foram contratados de forma temporária para ocupar vagas que deveriam ser preenchidas por servidores efetivos, a fim de garantir que os estudantes não fossem prejudicados com a ausência de professores em sala de aula.

O MPRN destaca, no entanto, que a justiça brasileira considera irregular manter contratações temporárias quando existem candidatos aprovados em concurso vigente para os mesmos cargos. Essa prática pode ferir o direito dos aprovados de serem chamados para trabalhar, especialmente quando há vagas disponíveis.

O MPRN estabeleceu um prazo de 30 dias para que a Secretaria de Educação realize um levantamento de quantos professores temporários estão ocupando vagas efetivas atualmente. Após esse levantamento, o Estado deve nomear os aprovados no concurso de 2024 em quantidade suficiente para substituir esses profissionais.

A intenção é que os novos professores e especialistas sejam integrados à rede estadual antes do dia 23 de fevereiro de 2026, data prevista para o início das aulas. A substituição antecipada permite que as escolas planejem suas atividades sem prejudicar o aprendizado dos alunos.

A recomendação esclarece que a reposição de vagas por meio de concurso público é permitida pela lei mesmo quando o governo está acima dos limites de gastos com pessoal. Dessa forma, as restrições financeiras da Lei de Responsabilidade Fiscal não impedem a nomeação dos novos servidores para as vagas abertas.

A Secretaria de Educação tem o prazo total de 40 dias para informar ao MPRN se irá cumprir as orientações apresentadas. Caso as medidas não sejam adotadas, o órgão poderá tomar outras providências extrajudiciais ou entrar com ações na Justiça para garantir as nomeações.

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Cidades

MPRN recomenda combate à poluição sonora em Pirangi e Cotovelo

Foto: Ilustrativa 

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou que haja reforço na fiscalização para combater o uso abusivo de equipamentos de som em bares, veículos e eventos durante o veraneio nas praias de Cotovelo e Pirangi do Norte, em Parnamirim.

O MPRN recomenda que proprietários de bares, clubes e casas de show utilizem sistemas de som de forma moderada para não prejudicar o sossego público. Os donos desses estabelecimentos devem proibir que clientes utilizem som automotivo de maneira que perturbe a vizinhança e devem se recusar a atender aqueles que insistirem na emissão sonora excessiva.

As forças de segurança, incluindo as Polícias Militar e Civil, devem identificar as vítimas e medir a intensidade do barulho sempre que houver suspeita de perturbação do sossego. Os responsáveis pelo som podem ser conduzidos para a delegacia para registro de ocorrência e, se não obedecerem às ordens policiais, podem responder por crimes de desobediência ou resistência.

A Secretaria Municipal de Segurança e o Policiamento Rodoviário Estadual devem aplicar multas aos veículos que utilizarem equipamentos de som em volume incompatível com a legislação de trânsito. Nesses casos, o veículo deve ser retido para que o equipamento de som seja retirado, conforme as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano precisa realizar fiscalizações regulares e atender prontamente às reclamações da população. Os agentes de fiscalização devem utilizar o decibelímetro para conferir o nível do ruído e encaminhar os autos de infração à Promotoria de Justiça em até cinco dias.

A recomendação também orienta que a Prefeitura impeça a fixação de vendedores ambulantes sem autorização nas calçadas das avenidas São Sebastião e Deputado Márcio Marinho, em Pirangi. O uso do poder de polícia está autorizado para a retirada de mesas, cadeiras ou outros objetos que bloqueiem a passagem de pedestres e carros.

A autorização para eventos pela Secretaria de Meio Ambiente deve ficar condicionada à capacidade de fiscalização do órgão. Os horários de encerramento das festas devem respeitar a lei e a escala de trabalho dos agentes ambientais, impedindo que as atividades sonoras continuem após o término do horário de serviço dos fiscais.

As autoridades podem realizar a apreensão de veículos, paredões de som ou outros equipamentos que incomodem o trabalho ou o descanso alheio em vias públicas. Se houver recusa em atender a ordem de baixar o volume, o infrator pode ser autuado com base na Lei de Crimes Ambientais, que prevê pena de detenção e multa.

A liberação de veículos ou aparelhos sonoros apreendidos só poderá ocorrer mediante autorização judicial específica. O MPRN ressalta que a falta de fiscalização por parte dos órgãos responsáveis pode ser considerada negligência e resultar em punições por improbidade administrativa ou crimes ambientais.

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Cidades

VÍDEO: Mercado da Redinha é reaberto para a alta estação e movimenta turismo na Zona Norte de Natal

 

 

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Vídeo: ZN News

O Mercado da Redinha, na praia da Redinha, voltou a abrir suas portas nesta alta estação em Natal. O espaço, que estava fechado desde março após reformas, passou por um processo de modernização e agora recebe visitantes e moradores até 22 de fevereiro.  O espaço foi reaberto nesta segunda-feira (22), como podemos ver nas imagens.

Reconhecido como ponto tradicional da Zona Norte potiguar e famoso pela comercialização da ginga com tapioca, o mercado integra o Complexo Turístico da Redinha, reforçando o potencial cultural e econômico da região. 

A reabertura é coordenada pela Prefeitura do Natal com apoio de diversas secretarias municipais e visa impulsionar o empreendedorismo local durante a temporada de verão. Entre as novidades estão atividades culturais, serviços de educação e saúde ao público, além de apoio à capacitação dos comerciantes. 

 

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Educação

Maple Bear Natal: imersão bilíngue e metodologia canadense que transformam a aprendizagem

Fotos: Divulgação 

Em sala de aula, crianças observam, levantam hipóteses, registram descobertas e apresentam conclusões em inglês. A cena se repete em diferentes etapas da rotina escolar da Maple Bear Natal e revela como o bilinguismo é vivido na prática. Desde a Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental, o segundo idioma é utilizado como língua de instrução em atividades acadêmicas, projetos e interações cotidianas, integrando aprendizagem de conteúdo e linguagem de forma contínua e contextualizada.

Segundo a diretora pedagógica Mona Lisa Dantas, o inglês na Maple Bear não é ensinado como disciplina, mas utilizado como língua de instrução, o que torna o aprendizado parte orgânica da rotina escolar. “A imersão acontece de forma natural e contínua. Desde cedo, os alunos participam de projetos temáticos, jogos, histórias e experimentos de Ciências conduzidos integralmente em inglês, ampliando o repertório linguístico de maneira contextualizada”, explica.

No Ensino Fundamental, o trabalho se aprofunda com metodologias baseadas no CLIL (Content and Language Integrated Learning), que integram aprendizagem de conteúdo e língua. Aulas de Matemática, Ciências e English Language Arts colocam o estudante em contato com vocabulário acadêmico e estratégias de investigação, resolução de problemas e projetos interdisciplinares, tudo em inglês. “Essa vivência constante dentro e fora da sala gera oportunidades reais de uso significativo da língua e promove fluência com confiança”, completa Mona Lisa.

Os efeitos dessa imersão são perceptíveis já nos primeiros anos. A diretora destaca que a autonomia e a espontaneidade das crianças para se comunicar em inglês se desenvolvem rapidamente. “Eles começam com gestos e frases curtas, mas logo conseguem relatar informações, participar de rodas de conversa e interagir com naturalidade. O engajamento cresce porque o uso do inglês se torna funcional e necessário no cotidiano escolar”, afirma.

Essa evolução também é reconhecida pelos próprios estudantes. Beatriz Camacho, do 6º ano, ingressou na Maple Bear ainda bebê e cresceu imersa no bilinguismo. Ela conta que o uso do inglês sempre foi natural. “Não foi difícil porque comecei muito cedo. Eu gosto das atividades em grupo, das apresentações e de projetos como o Festival de Curtas Golden Bear. Na feira de Ciências, por exemplo, apresentei em inglês sem dificuldade”, relata. Fora da escola, o impacto também é claro. Beatriz conta que consegue assistir a séries sem dublagem e se comunica bem em viagens internacionais.

*Bilinguismo para além da língua*

A abordagem canadense da Maple Bear tem como princípio formar alunos que pensam academicamente em duas línguas. Isso se reflete não só no desempenho acadêmico, mas no desenvolvimento socioemocional. “O bilinguismo favorece autonomia, flexibilidade cognitiva, respeito às diferenças culturais e visão global. É um projeto de formação integral, que prepara o estudante para o mundo”, destaca Mona Lisa.

Os depoimentos das famílias reforçam a experiência descrita pela equipe pedagógica. Para Izabel Cristina, mãe de Laura, do 1º ano, a Maple Bear é um lugar onde a criança é conhecida pelo nome e acolhida nas suas necessidades. Ela destaca a criação da Escola de Pais, iniciativa que envolve famílias em práticas de educação consciente. “A escola entrega muito mais que bilinguismo: oferece uma estrutura socioemocional sólida, ferramentas de convivência e repertório para a vida.”

Para Gilmara Oliveira, mãe de Benício e Cauã, alunos da Maple Bear Natal há mais de uma década, o impacto é visível no desenvolvimento acadêmico e pessoal dos filhos. “A metodologia acolhe e faz os alunos pensarem fora da caixa. Eles se sentem felizes em estudar lá. Todos os dias pergunto como se sentiram na escola e eles sempre respondem: ‘muito bem, mamãe’.”

Entre metodologias consistentes e um ambiente acolhedor, a escola segue formando jovens prontos para transitar entre culturas, idiomas e desafios do mundo contemporâneo, sempre com confiança, curiosidade e humanidade.

 

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Política

Gestão Nilda celebra Festival Gastronômico e Artesanal Pirangi Sabor & Arte com mais de 20 mil visitantes

Foto: Divulgação

A 1ª edição do Festival Pirangi Sabor & Arte foi um grande sucesso e marcou a programação do Natal do Povo, promovido pela Prefeitura de Parnamirim, na gestão da prefeita Nilda Cruz. Realizado nos dias 19 e 20, na orla da Praia de Pirangi, o evento reuniu mais de 20 mil pessoas ao longo dos dois dias, contando com a participação de 20 estandes de gastronomia e 40 artesãs e empreendedores, consolidando-se como uma iniciativa que uniu cultura, sabores, arte e desenvolvimento econômico.

Com uma proposta inovadora, o festival valorizou a culinária regional, os talentos locais e o litoral de Parnamirim, transformando a orla de Pirangi em um grande espaço de convivência, lazer e celebração. A expressiva presença do público confirmou o acerto da iniciativa e o potencial do evento para integrar, de forma permanente, o calendário cultural e turístico da cidade.

A programação musical foi um dos grandes destaques do evento. No primeiro dia, o público vibrou com as apresentações de Giannini Alencar, acompanhado da Orquestra Sanfônica, e Alan Persa. Já no segundo dia, a orla foi tomada por emoção com o show do consagrado Geraldo Azevedo, além da apresentação de Alana Pessôa, encerrando o festival em clima de celebração.

Além de promover cultura e lazer, o Pirangi Sabor & Arte cumpriu um papel estratégico no fortalecimento da economia local. O evento movimentou o comércio, impulsionou o turismo, gerou emprego e renda e fortaleceu a cadeia produtiva ligada à gastronomia, ao artesanato e aos serviços, beneficiando diretamente trabalhadores e empreendedores locais.

A prefeita Nilda Cruz destacou o orgulho pelo sucesso da iniciativa e pelos resultados alcançados.

“Ver mais de 20 mil pessoas passando pelo festival, 20 estandes de comida e 40 artesãs e empreendedores participando dessa primeira edição é motivo de muito orgulho. É a prova de que iniciativas da nossa gestão dão certo, movimentam a economia, valorizam a nossa cultura e levam oportunidades para a população. O Pirangi Sabor & Arte mostrou a força do nosso povo e do nosso litoral”, afirmou a prefeita.

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Jornalismo

PLANO DE SAÚDE: O pau que dá em Francisco dá em Chico?

Foto: Ilustrativa

PLANO DE SAÚDE: O pau que dá em Francisco dá em Chico?

Os últimos tempos estão meio nebulosos no mercado de planos de saúde de Natal.

A pressão do poderio financeiro, e até ameaças e chatangem,
viraram moeda para pressionar parceiros e empresas credenciadas a não atender a planos concorrentes.

Parceiros de outrora se dizem decepcionados e frustados.

Mas o mais grave é que descobrimos no fim de semana, que até pedido de taxa de retorno por fora está existindo em negociações de futuro contratos com entidades, já negociados com bastante desconto e o contratante para ter o desconto teria que voltar 10% por fora de comissão. Que coisa…

Assustador.

Fica a pergunta, o pau que dá em Francisco dá em Chico?

As cenas dos próximos capítulos prometem…

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Geral

VÍDEO: Polícias Civil do RN e PB prendem homem suspeito por chefiar o tráfico de drogas na praia de Pipa

 

 

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Vídeo: Divulgação

A Polícia Cívil do Rio Grande do Norte, em ação integrada com a Polícia Civil do Estado da Paraíba, prenderam, neste domingo (21), um suspeito apontado como chefe do tráfico de drogas na praia de Pipa. A prisão ocorreu durante mais uma fase da “Operação Liberdade”, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva.

De acordo com as investigações, o homem é apontado como principal fornecedor de drogas comercializadas no município de Tibau do Sul, especialmente na praia de Pipa, além de ocupar posição de liderança em um grupo criminoso com atuação na região.

Ainda segundo as investigações, o suspeito exercia papel central na organização criminosa, sendo responsável por decisões relacionadas às ações do grupo, inclusive julgamentos internos conhecidos como “tribunais do crime”.

Diligências foram realizadas pelas equipes policiais do Rio Grande do Norte, que localizaram o suspeito no Estado da Paraíba. Após a troca de informações, equipes dos dois estados realizaram uma ação integrada e prenderam o homem em um condomínio à beira-mar, no bairro de Intermares, em João Pessoa/PB.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Toda a ação foi conduzida pela 103ª Delegacia de Polícia (DP) de Tibau do Sul, em ação integrada com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), Grupo de Operações Especiais (GOE), Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e a Unidade de Inteligência Policial (Unintelpol) da Polícia Civil da Paraíba.

 

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Judiciário

Lula sanciona lei que redefine atuação da polícia judicial

Foto: Reprodução 

A reorganização da carreira da polícia judicial no Poder Judiciário passou a valer a partir de 6ª feira (19.dez.2025), com a sanção da lei 15.285. A norma transfere esses servidores da área administrativa para a área de apoio especializado, redefine denominações dos cargos e ajusta regras sobre gratificação e porte de arma.

O texto foi publicado no Diário Oficial da União e é assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

A lei tem origem no projeto 2.447 de 2022, de iniciativa do STF (Supremo Tribunal Federal), aprovado pelo Senado em 10 de dezembro com relatório favorável do senador Angelo Coronel (PSD-BA).

Novidades

Com as mudanças, a Lei das Carreiras dos Servidores do Poder Judiciário da União passa a determinar, de forma expressa, que as atividades de polícia institucional integrem a área de apoio especializado de cada órgão de suporte. Técnicos judiciários que exercem essas atribuições passam a ser denominados agentes de polícia judicial, enquanto os analistas recebem a denominação de inspetores de polícia judicial.

O texto também assegura o porte de arma de fogo, de propriedade particular ou fornecida pela instituição, aos servidores enquadrados na especialidade de polícia judicial. Para isso, é exigido porte institucional, comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica, além do efetivo exercício da função, conforme as regras do Estatuto do Desarmamento e em regulamento próprio.

Outra mudança é a ampliação do alcance da GAS (Gratificação de Atividade de Segurança). A gratificação poderá ser paga aos servidores que exerçam atribuições de segurança institucional mesmo quando estiverem designados para função comissionada ou cargo em comissão, desde que lotados nas unidades de segurança do Poder Judiciário.

Poder360

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