A construtora Colmeia teve falência decretada pelo juiz Cláudio de Paula Pessoa, da 2ª Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e de Falências do Estado do Ceará, a partir de ação impetrada por uma credora que cobrava dívida de pouco mais de R$ 416 mil.
A decisão ocorreu à revelia, uma vez que a empresa perdeu o prazo de contestação. Na sentença, o magistrado nomeou Silvana Cláudia Silva Andrade Almeida como administradora judicial da massa falida.
O juiz de direito determinou, ainda, o bloqueio de todos os ativos financeiros da massa falida, até ordem em contrário; a declaração de bens da falida alusiva aos cinco últimos exercícios fiscais, bem como a restrição judicial de veículos da Colmeia.
De acordo com o proprietário da construtora, Otacílio Valente, em entrevista a O POVO, a empresa vai recorrer e tem confiança na reversão da decisão.
“A gente está resolvendo a situação por meio da nossa assessoria jurídica. É uma decisão surpreendente até por ser um valor irrisório e proferida contra uma empresa idônea, com presença nacional. A gente já está em contato com o pessoal que representa a reclamante e acredita que essa decisão será revertida em breve”, disse Valente.
Hoje, a empresa está presente, além do Ceará, no Rio Grande do Norte, em Amazonas e em São Paulo. Fundada em 1980, a construtora já entregou cerca de 140 projetos residenciais, corporativos e industriais, sendo 16 mil unidades residenciais e 2,2 mil lojas e salas comerciais.
A construtora é responsável pelo projeto do atual maior prédio de Fortaleza, o One Residencial, com 170 metros de altura e está construindo o Sky Residencial, ligeiramente menor, com 165 metros.
A empresa foi uma das construtoras que se mobilizou pela criação da outorga onerosa de alteração de uso na Capital cearense, que permite a construção de edifícios com mais de 95 metros de altura.
Na noite desta quinta-feira (1), a empresa emitiu um comunicado oficial sobre a decisão judicial:
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O Povo

Fichinha frente as demandas judiciais que tem dos prédios entregues em Natal. Creio q o buraco seja mais embaixo