Diversos

Petrobras divulga no site do Conpet informações sobre o consumo de combustível de automóveis; confira seu modelo

Trinta e seis marcas de automóveis aderiram voluntariamente este ano ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), coordenado pelo Inmetro em parceria com o Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo, e do Gás Natural (Conpet), vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME) e realizado pela Petrobras.

A nova lista, que tem 496 modelos autorizados a utilizar a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia em 2014, contempla informações sobre o consumo de combustível, o nível de emissões de CO2 (um dos gases responsáveis pelo efeito estufa) e de gases poluentes regulados pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) do Ibama.

A consulta sobre o consumo dos automóveis está disponível no site do Conpet (www.conpet.gov.br/consultacarros) e pode ser feita por categoria de veículo, marca, modelo ou motor. Também permite ordenar pelo menor consumo e comparar todos os modelos pelas suas classificações que vão desde “A”, para mais eficiente, até “E”, para menos eficiente, tanto na sua categoria como entre todos os modelos participantes.  Os 113 modelos de 14 marcas que obtiveram as melhores classificações são contemplados adicionalmente com o Selo Conpet de Eficiência Energética concedido pela Petrobras.

Também está disponível a classificação quanto à redução da emissão de gases poluentes em relação aos limites do Proconve, indicando com uma estrela os carros que emitem mais e até três estrelas para os que emitem menos. O site traz ainda novas funcionalidades para o consumidor: ao clicar no nome do modelo serão exibidas informações sobre consumo, emissões e classificações comparativas e um clique na marca permite o acesso à sua página eletrônica.

As informações sobre o consumo dos veículos com etanol e gasolina na cidade e na estrada são declaradas ao Inmetro pelas empresas participantes, após testarem seus modelos em laboratórios semelhantes ao laboratório de ensaios veiculares do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), utilizado para desenvolvimento dos combustíveis e que dá suporte técnico ao PBEV.

Também apoiam o PBEV o laboratório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), a ANP (Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis) e representantes das marcas associadas à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores).

Economia

Poderão ser visualizadas no site as dicas do Conpet para economizar combustível. Fatores como a falta de manutenção, pneus descalibrados, direção agressiva com acelerações e frenagens bruscas, trânsito congestionado, velocidade elevada, combustível inapropriado, condições adversas da via ou excesso de peso influenciam a eficiência dos veículos, podendo aumentar em mais de 20% o consumo de combustível declarado.

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Acidente

Mortes no trânsito têm crescimento de 17% no RN em 2024

Foto: cedida

Em 2024, o RN rompeu de forma abrupta a série histórica de redução de mortes no trânsito dos últimos seis anos. Foram contabilizados 546 óbitos, representando um crescimento de 17,67% em relação a 2023, quando o total foi de 464. Antes disso, apenas em 2021 o Estado tinha registrado aumento, correspondente a 1,56%. A taxa de incidência para 100 mil habitantes, com 15,84 casos, também superou a nacional de 12,18.

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os casos vêm sendo puxados pelas ocorrências com motociclistas e fatores humanos.

Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). De acordo com o levantamento, o Rio Grande do Norte ocupa a terceira posição entre os estados do Nordeste com o maior aumento de mortes no trânsito em 2024, ficando atrás somente de Pernambuco (23,79%) e Sergipe (23,42%). O único estado nordestino que apresentou redução foi a Bahia (- 4,24%).

O Subcoordenador de Educação e Fiscalização do Detran, Hamurab Figueiredo, explica que a elevação no Estado pode estar relacionada ao alto número de sinistros envolvendo motociclistas e ao aumento de mortes registrado em dezembro do ano passado. Conforme apontam dados do Departamento, cedidos à reportagem da Tribuna do Norte, as ocorrências com motos representaram mais da metade dos sinistros com vítimas fatais em todos os municípios. Já em relação às mortes com outros veículos, as principais motivações verificadas pelo Detran/RN incluem excesso de velocidade e ultrapassagem em locais que não são permitidos.

Rodovias federais

O panorama apontado pelo Detran não se difere muito de cenários específicos, como os sinistros em BRs que cortam o Rio Grande do Norte. Nessas vias, de acordo com levantamento da Polícia Rodoviária Federal do Estado (PRF/RN), os casos de mortes de motociclistas também representaram mais da metade do total de óbitos. Dos 118 contabilizados em 2024, 60 foram de pessoas que estavam em uma moto.

O policial rodoviário federal Cleysson Araújo, chefe do setor de comunicação da PRF, destaca o fato de que 42 das 60 pessoas que morreram não eram habilitadas e 45% estavam sem capacete ou com uso incorreto deste equipamento. Já a partir do que foi verificado neste ano, até o último dia 11 de fevereiro, chamaram atenção os óbitos de motociclistas de aplicativo.

Até o momento, foram registrados 163 sinistros, dos quais 106 foram com motociclistas. Destes, sete morreram, dentre os quais pelo menos dois eram motoristas por aplicativo. “São pessoas que, teoricamente, têm expertise no trânsito. Então chamou atenção. Será que [o motivo] foi cansaço? Será que estão trabalhando demais? Será que foi desatenção?”, comenta.

Reportagem completa na Tribuna do Norte

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Geral

Fila de espera por cirurgias no SUS cresce 26% em 2024

Foto: reprodução/TV Globo

A fila de espera por cirurgias no SUS cresceu 26% em 2024. Uma fila que não é pequena. Mais de 1,3 milhão de brasileiros aguardam por cirurgias eletivas no SUS, segundo dados oficiais obtidos pelo Jornal Nacional por meio da Lei de Acesso à Informação.

Cirurgias eletivas são as que não são consideradas urgentes. É como se toda a população de Porto Alegre estivesse à espera de atendimento. A maior procura é pela cirurgia de catarata.
Há décadas o SUS convive com filas e o problema se agravou por causa da pandemia de Covid, quando mais de um milhão de cirurgias tiveram que ser canceladas ou adiadas.

Em fevereiro de 2023, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Redução das Filas, com incentivo financeiro para estados e municípios que conseguissem agilizar o atendimento. Mas, em vez de diminuir, a fila para cirurgias eletivas cresceu 26% em 2024, na comparação com 2023.

As maiores filas estão nos estados mais populosos do país. São Paulo e Minas Gerais têm, juntos, mais de 600 mil pacientes à espera de um procedimento cirúrgico. É praticamente metade do total.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que o SUS realizou quase 14 milhões de cirurgias eletivas em 2024 — um número recorde. Ainda segundo a ministra, o objetivo daqui para frente é reduzir o tempo de espera, que hoje, em média, é de dois anos e quatro meses.

“Sempre nós teremos uma fila o que é importante é trabalharmos para aumentar a produção de consultas, de exames e de cirurgias e reduzir o tempo de espera. Definimos aquelas especialidades onde havia uma maior espera, situações mais críticas, tratamentos dos cânceres, o período de 30 dias para fechar um diagnóstico e daí o encaminhamento para o procedimento que for necessário e, no caso de outras especialidades, 60 dias”, diz a ministra da saúde, Nísia Trindade.

g1

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Brasil

FAB intercepta mais de 3,3 mil aeronaves invasoras em 5 anos no Brasil

Reprodução

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou 3.382 aeronaves de 2020 a 2024. A estatística repassada ao Metrópoles mostrou que o número já foi maior, mas acabou estabilizando nos últimos três anos.

A interceptação é realizada sempre que um veículo aéreo ingressa no espaço brasileiro sem o devido plano de voo autorizado. O procedimento inclui vários tipos de ações, como um simples acompanhamento até o abatimento e/ou destruição do avião ou helicóptero.

A estatística oficial obtida pelo Metrópoles mostra que, em 2020, houve 3.382 interceptações. O ano com maior número de ações do tipo foi 2021, com 1.147 casos. Já 2023 registrou o menor número de interceptações: 404. Em 2020, foram 984 interceptações. Os anos de 2022 (435) e 2024 (412) encerram o quinquênio.

“Considerando o período de 2020 a 2024, houve situações em que foi necessária a aplicação da Medida de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) Tiro de Detenção. Contudo, ressalta-se que o fato de haver a aplicação da Medida de Destruição em face de uma aeronave não significa que a mesma foi abatida”, diz trecho da resposta da FAB ao Metrópoles.

Na interceptação mais recente divulgada pela FAB, houve a derrubada de um avião de pequeno porte. A instituição divulgou que a aeronave voava no Brasil, nas imediações da fronteira com a Venezuela, na terça-feira (11/2), quando houve a ação. Mesmo após uma série de avisos, houve desobediência, o que resultou no abatimento da aeronave. No caso, dois tripulantes do avião invasor morreram e foi constatada a carga de drogas com vistoria feita pela Polícia Federal (PF). A quantidade não foi informada pela FAB.

Metrópoles

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Brasil

Entidades ocultam pagamentos que rendem salário anual extra de até R$ 257 mil a ministros de Lula

Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Duas das mais proeminentes instituições do Sistema S, o Sesc e o Senac contam com ministros de Estado em seus conselhos fiscais. As duas entidades estão submetidas à Lei de Acesso à Informação (LAI), o que as obriga a fornecer dados abertos das suas atividades, porém ambas têm omitido os valores vultosos pagos a parte dos integrantes do primeiro escalão do governo Lula que integram os seus quadros.

O Sesc conta com os ministros Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) em seu conselho fiscal, mas forneceu ao Portal da Transparência da União apenas os valores pagos ao titular da SRI .

Procurada, a instituição não se manifestou. O Senac também não retornou aos contatos do Estadão, assim como os ministros

Entre janeiro e outubro de 2024, Padilha participou de apenas duas reuniões na instituição, segundo informações da sua agenda oficial, mas recebeu R$ 28 mil por mês em honorários, também conhecidos como “jetons”. Ao final daquele ano, o ministro somou R$ 257 mil, o equivalente a R$ 128,5 mil por reunião, de acordo com os dados do Portal da Transparência. Já Marinho, que participou de seis encontros no mesmo período, não teve os seus pagamentos divulgados pelo Sesc.

O mesmo cenário se repetiu no Senac. Desta vez, com os ministros Marcio Macêdo (Secretária-geral da Presidência) e Camilo Santana (Educação). O ministro palaciano esteve presente em sete encontros do conselho fiscal do Senac e acumulou R$ 129 mil ao longo do último ano.

O Senac diz pagar R$ 5 mil por reunião do Conselho, mas Macêdo recebeu R$ 21 mil em seis meses de 2024. Santana, por sua vez, participou de ao menos um encontro de conselheiros, em junho do ano passado, segundo publicação da entidade, mas não teve os eventuais valores recebidos disponibilizados.

O Estadão questionou o Senac e o Sesc sobre o número de reuniões que contaram com a participação de ministros e os respectivos valores recebidos por eles para contrastar com as informações disponíveis no Portal da Transparência, porém ambas não retornaram ao contato.

Na avaliação da diretora de programas da Transparência Brasil, Marina Atoji, as entidades descumprem a Lei de Acesso à Informação. “É uma violação direta da lei, porque a LAI determina claramente que as informações a serem divulgadas têm que ser íntegras e atualizadas. Se não há informação completa, já tem a violação desse princípio da lei”, afirmou.

A Controladoria-Geral da União (CGU), que mantém o Portal da Transparência e fiscaliza o cumprimento da LAI, afirmou em resposta ao Estadão que as entidades do serviço social autônomo (Sistema S) estão submetidas à lei, “o que alcança as obrigações de transparência ativa a partir dos próprios sítios eletrônicos”.

Uma portaria conjunta editada pela CGU e pelo antigo Ministério da Economia durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obriga as instituições a divulgarem em seus sites os “valores efetivamente pagos a título de remuneração ou ‘jetons’ para os membros dos conselhos fiscais, de administração ou similares, quando houver”.

Na resposta ao Estadão, a CGU também afirmou que a “obrigação primária” de divulgação é do Sistema S. No entanto, Atoji pondera que, embora a CGU não seja a autoridade responsável pelo monitoramento dessas entidades, é dever da instituição garantir que as informações fornecidas no Portal da Transparência sejam “o mais fidedignas e completas possível”.

Além de Sesc e Senac, as empresas Itaipu Binacional, Apex Brasil e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) também têm ministros entre os seus conselheiros. A Apex e a ABDI não remuneram os membros dos seus respectivos conselho. A Itaipu, por outro lado, historicamente não divulga os valores pagos aos membros do seu conselho de administração. Mas, como mostrou o Estadão, a remuneração prevista em 2024 era de R$ 34 mil para cada integrante.

Integram o conselho da Itaipu os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão) e Alexandre Silveira. O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fazem parte do conselho fiscal da Apex, totalizando dez titulares de Ministérios com acentos em conselhos de instituições.

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu em maio de 2023 que as verbas recebidas por ministros de Estado pela participação em conselhos fiscais ou de administração em instituições estatais não estão sujeitas ao teto remuneratório do serviço público, que atualmente é de R$ 46 mil.

Isso significa que os beneficiários dos jetons, como Padilha e Macedo, que acumularam respectivamente R$ 257 mil e R$ 129 mil, receberam esse valor adicional em suas contas como uma espécie de salário extra.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Por essas e outras que O ROMBO tá enorme. Viva a jumentada que acredita na esquerda, principalmente, num ex-presidiário que puxou cana por corrupção. 🫏🫏🫏🫏💩💩💩

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Polícia

Um ano após fuga de detentos, penitenciária federal de Mossoró passou de quatro para seis agentes por preso

Reprodução

Um ano depois da fuga de dois detentos, a penitenciária federal de Mossoró (RN) tem, em média, seis agentes de execução penal para cada preso. Em 14 de fevereiro de 2024, quando Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33, escaparam do local, o índice era de quatro profissionais por detento, como mostrou o R7. O episódio foi a primeira fuga do sistema penitenciário federal, que existe desde 2006.

A unidade de Mossoró tem 45 presos, o menor números entre as prisões de segurança máxima do país. À época da fuga, eram 68 internos, e o número só era inferior ao da unidade de Brasília, que tinha 46. Atualmente, a prisão da capital federal abriga 53 detentos.

Em fevereiro do ano passado, a penitenciária de Mossoró tinha 249 agentes de execução penal; agora, são 262.

Os dados, que são do Painel Estatístico de Pessoal do governo federal e da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), foram coletados e cruzados pela reportagem. O Brasil têm cinco presídios federais, prisões consideradas de segurança máxima — além de Mossoró, há unidades em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

Os dois presos fugiram da unidade de Mossoró pelo buraco de uma luminária que ficava em uma parede lateral da cela. Após atravessar a abertura, os fugitivos escalaram o shaft — vão interno para passagem de tubulações e instalações elétricas — até o teto, onde quebraram uma grade metálica e chegaram ao telhado da prisão. Os detentos tiveram acesso a ferramentas usadas na reforma pela qual a unidade passava.

Leia mais

R7

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Mundo

Israel recebe carregamento de bombas pesadas dos EUA

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Israel recebeu um carregamento de bombas pesadas MK-84 dos EUA na noite de sábado, logo após Donald Trump suspender um bloqueio imposto à exportação de munições pelo governo de seu antecessor, Joe Biden.

O Ministério da Defesa israelense confirmou a informação neste domingo (16).

A MK-84 é uma bomba não guiada de aproximadamente 907 kg, que pode rasgar concreto e metais espessos, criando um amplo raio de explosão.

A administração de Biden se recusou a liberá-las para exportação para Israel devido à preocupação com o impacto em áreas densamente povoadas da Faixa de Gaza.

O governo antecessor ao de Trump enviou milhares de bombas para Israel após o ataque de 7 de outubro de 2023, por militantes palestinos do Hamas de Gaza, mas depois reteve um dos carregamentos. O bloqueio foi derrubado por Trump no mês passado.

“O carregamento de munições que chegou a Israel hoje à noite (sábado), divulgado pelo governo Trump, representa um recurso significativo para a Força Aérea e as IDF e serve como mais uma evidência da forte aliança entre Israel e os Estados Unidos”, disse o ministro da Defesa, Israel Katz, no sábado à noite.

Israel Katz, ministro da Defesa de Israel
O carregamento chegou após dias de preocupação sobre o cessar-fogo em Gaza, depois que ambos os lados se acusaram mutuamente de violar os termos do acordo para interromper os combates e permitir a troca de reféns mantidos em Gaza por prisioneiros palestinos e detidos em prisões israelenses.

Washington anunciou assistência a Israel no valor de bilhões de dólares desde o início da guerra.

CNN Brasil

 

 

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Brasil

Preço do ovo dispara no atacado e preocupa supermercados

Getty Images via BBC

A disparada no preço dos ovos, que tem registrado alta diária no atacado nas regiões produtoras, preocupa supermercados, feirantes e consumidores. A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) diz que a valorização se intensificou desde a segunda quinzena de janeiro.

Uma combinação de fatores contribui para o aumento. Muitos consumidores têm recorrido aos ovos de galinha para driblar as carnes mais caras, segundo a associação. Além disso, o período da Quaresma, , que neste ano ocorre entre 5 de março e 17 de abril, tradicionalmente tem uma demanda maior, já que algumas famílias evitam o consumo de carne vermelha.

Custos altos com ração também contribuem.

“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da Quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados. Além disso, os consumidores também têm recorrido mais aos ovos de galinha devido à alta dos preços das demais proteínas”, afirmou, em nota, o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

O preço dos ovos no atacado, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP, atingiu o maior patamar diário em termos nominais da série histórica iniciada em maio de 2013.

Na cidade capixaba de Santa Maria de Jetibá, a maior produtora de ovos do Brasil, o valor médio alcançou o maior nível da série em termos reais, considerando a inflação.

O preço de uma caixa com 30 dúzias de ovos brancos chegou a R$ 233,55, um aumento de 37,9% em relação aos R$ 169,33 registrados em fevereiro de 2024. Já a caixa de ovos vermelhos passou a custar R$ 264,21, um acréscimo de 40,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, que era de R$ 187,57.

Na Grande São Paulo, o ovo branco 18% de fevereiro de 2024 até agora, de R$ 172,49 para R$ 203,57. O vermelho subiu 14,7%, de R$ 200,25 para R$ 229,78.

Na Grande Belo Horizonte, o aumento foi de R$ 173,91 para R$ 212,07 no caso do ovo branco (21,9%) e de R$ 199,81 para R$ 232,21 (16,2%) para o vermelho.

A forte alta dos preços no atacado ainda não aparece nos números do varejo que calculam os preços em 12 meses até dezembro. De acordo com o relatório da Abras, nesse período o preço do ovo em supermercados teve uma queda de 4,53% em 12 meses, enquanto outras proteínas registraram aumentos expressivos, como cortes traseiros de carne (20,05%), dianteiros (25,25%) e pernil (20,05%).

Entretanto, a forte alta em janeiro superou os maiores valores nominais até então registrados, que haviam sido alcançados em maio de 2023.

De acordo com a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), a baixa oferta de ovos no mercado atacadista é um fenômeno sazonal, com séries históricas indicando retração entre dezembro e fevereiro, seguida por recuperação em março.

A expectativa é que os preços continuem pressionados até o período da Quaresma. A Ceagesp apontou um leve aumento, de 0,66% para ovos brancos e 0,38% para ovos vermelhos no entreposto de São Paulo.

Outro desafio enfrentado pelos consumidores é a mudança nas categorias de peso dos ovos. Segundo a Abras, a portaria nº 1.179 do do Ministério da Agricultura publicada em setembro reduziu o peso médio dos ovos em aproximadamente 10 gramas por unidade.

Pelos critérios atuais, um ovo médio pesa entre 38 g e 47 g, enquanto, na regra anterior, deveria ultrapassar 50 g. De acordo com a associação supermercadista, a mudança impacta o custo-benefício do alimento. Procurado, o ministério não respondeu até a publicação deste texto.

A portaria também estabeleceu que ovos devem vir com a data de validade carimbada na casca a partir do dia 4 de março.

A alta no preço dos ovos não é um problema exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, o produto enfrenta uma crise, com aumento de 15% em um mês e prateleiras vazias e o temor com novos casos de gripe aviária. A escalada ao longo de 2024 foi um dos principais argumentos do então candidato Donald Trump para criticar a inflação e a condução econômica do governo Joe Biden. No entanto, desde que assumiu a presidência em 20 de janeiro, o republicano ainda não conseguiu conter o avanço.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Imagina quanto vai custar a dúzia do JABUTI! às EMAS e PATAS já nem procriam mais, LULINHA devora seus 🥚🥚🥚🥚🥚🥚🥚🥚🥚🥚

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Brasil

Servidores do Ibama fizeram 10.000 viagens em 2024, às custas de quem paga impostos

Reprodução

Acusados por Lula de “lenga-lenga” pela demora em liberar até pesquisa da Petrobras na incrível reserva de petróleo no litoral norte do Brasil, servidores do Ibama foram ligeiros para viajar exatas 10.000 vezes, por conta de quem paga impostos, durante 2024. Está tudo registrado no Portal da Transparência. A despesa milionária do vai-e-vem bateu no céu: R$45,7 milhões. Além voar pelo Brasil, a turma adora destinos como Suíça, Canadá, França, Noruega e Japão com dinheiro alheio.

Tamanho da fatura

A viagem mais cara durou mais de seis meses: Yanka Laryssa Almeida Alves nos empurrou a amarga fatura de R$73.877,93.

Prata na gastança

A viagem de Manolo Trindade, entre 3 de março e 31 de agosto, também nos custou um caminhão de dinheiro: R$71,3 mil.

Gastança liberada

O próprio presidente do Ibama não parece se importar, até porque é um deles: levou R$39,8 mil em diárias em 2024. Desde a posse, R$89,1 mil.

Bico fechado

A coluna pediu ao Ibama alguma explicação sobre os R$45 milhões gastos pelo presidente Rodrigo Agostinho e subordinados. Boca de siri.

Diário do Poder

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Geral

Bolsonaro confirma presença em manifestação no dia 16 de março pela anistia e contra Lula

Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão anunciando nas redes sociais que farão uma manifestação, em 16 de março, no Rio de Janeiro, em prol da anistia aos condenados pelos atos extremistas do 8 de janeiro de 2023 e do impeachment de Lula. Nas plataformas digitais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou presença na manifestação.

“Eu devo estar no Rio de Janeiro. [A pauta] Vai ser o que? Anistia e as questões nacionais. Outros vão ser impeachment, outros vão ser outro assunto qualquer”, declarou Bolsonaro, neste sábado (15).

“Nós sempre colaboramos e participamos de forma civilizada, tanto é que o aconteceu no 8 de Janeiro não é do nosso lado, aquilo foi quebrado antes do pessoal chegar ali perto”, prosseguiu o ex-mandatário.

Os opositores deram tração à convocação em meio à previsão de que a PGR (Procuradoria-Geral da República) pode apresentar nos próximos dias uma denúncia contra o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Além disso, a recente queda de popularidade do governo Lula deu impulso aos chamados.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também usou as redes em prol das manifestações. “O Lula quer gente na rua pedindo o impeachment dele? Pois é, é exatamente por isso que temos que ir”, escreveu.

R7

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Geral

62% acham que Lula não deve tentar reeleição, diz Ipec

Foto: REUTERS/Adriano Machado

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada neste sábado (15) pelo Uol mostra que 62% dos brasileiros acham que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria concorrer à reeleição em 2026, contra 35% que avaliam que o petista deveria tentar um 4º mandato.

Eis as respostas:

  • Lula não deveria tentar a reeleição – 62% (eram 58% em novembro de 2024);
  • Lula deveria tentar a reeleição – 35% (eram 39%).
  • não sabe ou não respondeu – 3% (eram 3%)

O Ipec também perguntou aos entrevistados que acham que Lula não deveria se candidatar em 2026 por que elas deram essa resposta. O levantamento é espontâneo, ou seja, as pessoas não foram estimuladas com opções de respostas e também puderam dar mais de uma resposta.

Eis os 5 motivos mais citados:

  • não está fazendo um bom trabalho – 36%;
  • porqueécorrupto/ladrão/desonesto – 20%;
  • pela idade/está coma idade avançada – 17%;
  • teve a suachance/jáfoi presidente 3 vezes – 11%;
  • por não confiar nele/não gostar dele/não simpatizar com ele – 9%.

O Ipec entrevistou 2.000 pessoas em 131 municípios do Brasil de 6 a 10 de fevereiro de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Duvido que o ego dele aceite concorrer a reeleição, pois está derretendo junto com a sua quadrilha ptista. Muitas vezes a gente precisa de um choque de realidade e é o que está acontecendo com muitos brasileiros que acreditaram na promessa do pai da mentira, quando prometeu a chuva de picanha com cerveja.

  2. Não se preocupem. Lula é um homem digno e de caráter. Se ele perder (algo improvável) ele passará a faixa ao novo presidente como fez com Dilma. Não irá fugir do país.

    1. MULAAAAAAA… MULAAAAAAA. MULAAAAA. IMPECHEAMENT JÁ DESSE CACHACEIRO PTRALHA DOS INFERNOS.

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