Saúde

COVID-19: Análise em cima de série de estudos destaca efeitos positivos da ivermectina e confirma eficácia no tratamento precoce ou logo após o aparecimento de sintomas

Foto: Getty Images

Estudos significativos sobre o uso de ivermectina para COVID-19 mostram o tamanho do efeito e o valor associado para resultados em comparação com um grupo de controle. Conforme análise, a ivermectina é eficaz contra o novo coronavírus.

Em cima da interpretação de estudo (em destaque na íntegra no fim do post) disponibilizado nesta quinta-feira(26), 100% das análises relatam efeitos positivos. A probabilidade de um tratamento ineficaz gerar resultados tão positivos quanto os 19 estudos até o momento é estimada em 1 em 524 mil (p = 0,0000019).

“O tratamento precoce é mais bem-sucedido, com uma redução estimada de 91% no efeito medido usando uma meta-análise de efeitos aleatórios, RR 0,09 [0,02-0,40]”, diz introdução.

A introdução do estudo ainda destaca que 100% dos 8 Ensaios Controlados Randomizados (RCTs) relatam efeitos positivos, com uma redução estimada de 72% no efeito medido usando uma meta-análise de efeitos aleatórios, RR 0,28 [0,13-0,59].

“Também foi realizada uma análise simples da distribuição dos efeitos do estudo. Se o tratamento não fosse eficaz, os efeitos observados seriam distribuídos aleatoriamente (ou mais provavelmente negativos se o tratamento fosse prejudicial). Podemos calcular a probabilidade de que a porcentagem observada de resultados positivos (ou superior) possa ocorrer devido ao acaso com um tratamento ineficaz (a probabilidade de> = k caras em n lançamentos de moeda ou o teste de sinal unilateral / teste binomial). A análise do viés de publicação é importante e podem ser necessários ajustes se houver um viés para a publicação de resultados positivos”.

A Figura em destaque(abaixo) mostra os estágios de possível tratamento para COVID-19. A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) refere-se a tomar medicamentos regularmente antes de ser infectado, a fim de prevenir ou minimizar a infecção. Na Profilaxia Pós-Exposição (PEP), a medicação é tomada após a exposição, mas antes que os sintomas apareçam. O Tratamento Precoce refere-se ao tratamento imediatamente ou logo após o aparecimento dos sintomas, enquanto o Tratamento Tardio se refere ao tratamento mais tardio.

Foto: Reprodução

Discussão

A publicação é frequentemente enviesada para resultados positivos, que precisaríamos ajustar ao analisar a porcentagem de resultados positivos. Para ivermectina, atualmente não há dados suficientes para avaliar o viés de publicação com alta confiança. Um método para avaliar o viés é examinar estudos prospectivos e retrospectivos. É provável que estudos prospectivos sejam publicados independentemente do resultado, enquanto estudos retrospectivos são mais propensos a exibir viés. Por exemplo, os pesquisadores podem realizar análises preliminares com esforço mínimo e os resultados podem influenciar sua decisão de continuar. Os estudos retrospectivos também fornecem mais oportunidades para as especificações da extração de dados e ajustes para influenciar os resultados. Embora alguns efeitos não sejam estatisticamente significativos quando considerados isoladamente, atualmente todos os estudos com ivermectina relatam efeitos positivos. Notamos que 12 dos 19 estudos são estudos prospectivos.

As metanálises típicas envolvem critérios de seleção subjetivos, regras de extinção de efeitos e avaliação do viés do estudo, que podem ser usados ​​para desviar os resultados em direção a um resultado específico. Para evitar vieses, incluímos todos os estudos e usamos um método pré-especificado para extrair os resultados de todos os estudos. Notamos que, atualmente, para a ivermectina, seria uma forma extrema de escolha seletiva por meio de critérios de seleção, regras de extração de efeito e / ou avaliação de viés, a fim de evitar um resultado positivo estatisticamente significativo.

Conclusão

A ivermectina é um tratamento eficaz para COVID-19. A probabilidade de um tratamento ineficaz gerar resultados tão positivos quanto os 19 estudos até o momento é estimada em 1 em 524 mil (p = 0,0000019). O tratamento precoce é mais bem-sucedido, com uma redução estimada de 91% no efeito medido usando uma meta-análise de efeitos aleatórios, RR 0,09 [0,02-0,40].

Íntegra de estudo pode ser conferida em https://ivmmeta.com/#fig_treatment.

 

Opinião dos leitores

  1. A resposta para esses tipos de tratamento sem " DADOS CIENTIFICOS" é, toma quem quiser, se você quer pelo menos tentar diminuir o efeito do vírus tome ele e outros, se não quiser por não acreditar em nenhum medicamento porque não tem nada comprovado cientificamente, aguarde a tubalina e boa sorte.

  2. O estudo é bom pra quem não entende de pesquisa, porque pela discussão você já vê que trata-se de um amontoado de estudo sem qualidade. Na ciência, quando não se tem evidências suficiente a hipótese é numa!
    Xau.

  3. Kkkkk… Milhares de pessoas morrendo mundo e o município de Natal com todo conhecimento da cura.
    Vacina pra quê???
    Kkkkkkk…

  4. Este estudo foi publicado em periódicos e revisado por pares? É apenas enas uma revisão, na verdade um amontoado de estudos e relatos de casos, sem qualidade suficiente para estabelecer a eficácia da Ivermectina. Não muda nada em relação ao que já tínhamos. Não há um estudo clínico de qualidade (randomizado e controlado) mostrando eficácia dessa medicação.
    A maioria das pessoas se recupera de Covid com ou sem Ivermectina. Por outro lado, nas UTIs Covid há pacientes muitos que fizeram uso desse fármaco.

  5. Não tomem o remédio do Bôzo. Fiquem em casa. Inclusive fique em casa o resto a gente ver depois!

  6. Só procure atendimento médico em caso de falta de ar. Foi o que disse o antigo ministro da saúde, com ampla divulgação e apoio dos cientistas midiaticos e o pessoal da esquerda fique em casa.

  7. A sociedade de infectologia do Brasil e dos EUA têm que analisar os dados e defenir uma posicão,a priori o estudo foi feito,com ampla bibliografia.

  8. Eu já sabia! Aqui em casa, todos tomamos preventivamente. Zero infecção (Ou, se alguém foi contaminado, zero sintomas).

    1. Posologia Ivermectina:
      Como prevenção: 1 comprimido 6mg para cada 30 kg de peso. Repetir 30/60 dias.
      Crianças com menos de 30 kg não devem tomar. Grávidas e mães que amamentam devem consultar seu médico antes.
      Como tratamento precoce, procurar orientação médica, pois, além da Ivermectina, os médicos (com algumas variações) estão receitando também Hidroxicloroquina, antibiótico, anti-inflamatório, anticoagulante, suplementos de Vitaminas C, D e Zinco, etc

  9. Difícil fazer com que alguns doutores saibam. interpretar essa matéria, fazer o que? Se para alguns doutores, ávidos por exposição na mídia, isso é difícil, imagine para os Pixulecos, touros tungoes E Manoeis Manes da vida, todos interesseiros ou burros mesmo.

  10. Lógico que isso tinha salvado a vida de milhões de pessoas, se não fosse a questão política, inclusive, do "maneta" .

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Cidades

Servidores do Detran fazem paralisação em todo o RN

Foto:  Magnus Nascimento

Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN) realizaram nesta terça-feira (8) uma paralisação em todas as unidades do órgão no estado. A mobilização, organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (Sinai-RN), é a primeira de duas previstas neste mês. A próxima está marcada para o dia 15 de julho, com ato público no Centro Administrativo, em frente à Governadoria. A categoria protesta contra a ausência de propostas por parte do Governo do Estado para a pauta de reivindicações referente a 2025, e alerta para o risco de deflagração de greve por tempo indeterminado, caso não haja avanço nas negociações.

Após o ato do dia 15, uma audiência com o Governo está agendada para o dia 17 de julho. A data foi confirmada na nota enviada pela Sead, informando que, na ocasião, o tema será discutido de forma direta com os representantes dos servidores.

Na capital, a concentração ocorreu na sede do Detran-RN, localizada na Avenida Perimetral Leste, no bairro Cidade da Esperança. Os trabalhadores cobram uma proposta concreta do Governo do Estado que contemple pontos como autonomia administrativa e financeira da autarquia, reajuste do auxílio-alimentação, implantação do Plano de Incentivo à Qualidade (PIQ), definição de pisos salariais, atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), além do fim das terceirizações nos serviços essenciais do Detran.

“O Detran é um órgão superavitário. A sua legislação disciplina que é um órgão que tem que ter sua autonomia administrativa e financeira. O governo não está respeitando isso, de modo que hoje o Detran vive de mesada. A folha de pagamento daqui não chega talvez a 18% de tudo que o Detran arrecada”, afirma Alexandre Guedes, coordenador do Sinai-RN.

Em nota, o Governo, através da Sead, reconheceu o direito à livre manifestação e informou que mantém diálogo permanente com as categorias representativas. “O Governo do Estado reafirma seu compromisso com a valorização dos servidores públicos e reforça sua disposição para o diálogo institucional, responsável e transparente, sempre dentro dos limites legais e da responsabilidade fiscal”, finaliza a nota emitida pela Sead.”, informa a nota.

De acordo com o Sindicato, a paralisação comprometeu os atendimentos de registro de veículos, vistorias, emissão de documentos e, em menor grau, os serviços de habilitação. Ainda segundo estimativas do Sinai, atualmente o Detran-RN conta com cerca de 570 trabalhadores, dos quais entre 360 e 380 são efetivos. A estimativa do sindicato é que pelo menos 80% destes tenham aderido ao movimento de paralisação da categoria.

Tribuna do Norte 

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Geral

Terra vai ter dia mais curto do ano nesta quarta-feira; entenda

Foto: Anang Santoso/Pexels

Nesta quarta-feira (9) a Terra vai viver o dia mais curto do ano. Isso acontece porque o planeta vai girar em torno de seu próprio eixo em uma velocidade ligeiramente maior do que o normal, fazendo com que o dia dure 1,30 milissegundo a menos.

A Terra leva, em média, 86.400 segundos para completar uma rotação — o que representa as 24 horas de um dia. Nesta quarta-feira, no entanto, o planeta vai acelerar levemente esse movimento e completará a volta com 1,30 milissegundo a menos.

Se você ficou preocupado com a possibilidade de “perder tempo”, pode ficar tranquilo:

O encurtamento do dia será de apenas 1,30 milissegundo. Para ter uma noção, um piscar de olhos dura cerca de 300 milissegundos. Ou seja, o tempo perdido é muito menor que isso.

O fenômeno não é raro. Em 2025, além desta quarta-feira, os dias 22 de julho e 5 de agosto também devem ser ligeiramente mais curtos: 1,38 milissegundo e 1,51 milissegundo a menos, respectivamente.

Cientistas ainda não sabem exatamente por que isso ocorre. Eles explicam que, ao longo da história da Terra, variações na rotação são comuns e não representam motivo de preocupação.

A Terra está acelerada

Até 2020, o dia “mais curto” registrado havia acontecido em 5 de julho de 2005, com duração de 1,0516 milissegundos a menos que 24 horas.

Mas em 2020, a Terra registrou os 28 dias mais curtos que se tem conhecimento desde que os relógios atômicos começaram a ser usados ​​na década de 1960.

Em 19 de julho de 2020, o planeta bateu o recorde que havia estabelecido em 2005, registrando um dia 1,47 milissegundos mais curto que o normal.

Depois, seguiu em um novo recorde, em 29 de junho de 2022 com o dia mais curto já visto: 1,59 milissegundos mais curto que o normal.

Mas é algo que os cientistas acreditam não ser motivo de preocupação.

Por que a Terra está ‘com pressa’?

Os especialistas explicam que em escalas temporais de décadas (entre 10 e 100 anos), a duração dos dias tem algumas variações irregulares.

“A gente sabe que, de modo geral, a Terra vem desacelerando sua rotação desde a sua formação. Há bilhões de anos atrás, por exemplo, um dia durava cerca de cinco horas, bem diferente das 24 horas que dura atualmente. No entanto, essa desaceleração não é completamente regular, e eventualmente, ocorrem pequenas acelerações momentâneas, que é o que a gente está vendo nesse momento”, explica Fernando Roig, diretor do Observatório Nacional.

Os cientistas concordam que essas mudanças são causadas pela interação de fatores como a atividade do núcleo fundido do planeta e o movimento dos oceanos e da atmosfera. Mas, não sabem exatamente o motivo pelo qual elas acontecem.

Apesar disso, eles ainda apontam que é surpreendente a precisão de cronômetro, já que só se perde alguns milissegundos.

O que aconteceria se a Terra se atrasasse ou adiantasse mais?

Mesmo sendo pequenas, mudanças no tempo da Terra podem se somar ao longo dos anos e fazer com que nossos relógios se adiantem ou atrasem um segundo.

Para corrigir o descompasso, os cientistas usam o chamado “segundo bissexto” desde 1973, que pode ser positivo ou negativo.

Ou seja, este segundo pode ser adicionado aos nossos relógios quando a Terra se atrasa, ou pode ser retirado quando o planeta termina suas rotações em menos tempo que o normal.

Desde 1973, o IERS adicionou 27 segundos bissextos à hora oficial dos relógios na Terra.

“Se os dias mais curtos continuarem, em algum momento podemos precisar de um segundo bissexto negativo, ou seja, tirar um segundo de nossos relógios para que se ajuste à rotação mais rápida da Terra”, diz Jones.

“Mas podemos ou não precisar. Não sabemos se isso vai acontecer porque não sabemos quanto tempo essa tendência vai durar ou se vai durar”, acrescenta.

G1

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Geral

CCJ da Câmara analisa PEC da Segurança Pública nesta quarta-feira (9)

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A CCJ (Comissão de Constituição e de Justiça) da Câmara dos Deputados pretende analisar, nesta quarta-feira (9), a PEC da Segurança Pública, de autoria do governo federal.

Ao longo desta semana, parlamentares da oposição tem trabalhado para um adiamento dessa análise e, a intenção deles é de que seja apresentado um pedido de vista, o que atrasaria a apreciação em pelo menos uma sessão.

Elaborada pelo Ministério da Justiça, a proposta atribui à União a responsabilidade de formular a política nacional de segurança pública, coordenar o sistema penitenciário, além de elaborar um plano nacional para a área.

A medida, no entanto, foi excluída pelo relator da PEC na CCJ, deputado Mendonça Filho (União-PE).

Tramitação

Inicialmente, o texto foi alvo de muitas críticas por parte de governadores e prefeitos ao redor do Brasil, que acusavam o Executivo de querer assumir responsabilidades sem arcar com o custo. Por isso, o governo federal alterou alguns trechos antes de entregar a proposta aos líderes da Câmara.

Foram necessários, pelo menos, seis meses de negociações com os líderes estaduais, além de diversas alterações na primeira versão do texto.

Com as mudanças, o projeto foi entregue com aval dos governadores estaduais, com exceção do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

A base da proposta é a constitucionalização do Susp (Sistema Único de Segurança Pública), além de instrumentos que permitam e facilitem a troca de informações entre municípios, estados e União e da criação da Polícia Viária Federal, que substitui a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o que permitirá o policiamento ostensivo em rodovias, ferrovias e hidrovias.

Mesmo com as alterações feitas, o argumento dos parlamentares da oposição continua sendo o de que a PEC é “inconstitucional”. A deputada Caroline de Toni (PL-SC), que integra a CCJ, afirmou à CNN que quer apresentar um voto pedindo a rejeição do texto.

“Entendo que é inconstitucional, pois fere a autonomia dos estados e dos governadores, o que é cláusula pétrea inclusive”, disse.

Mendonça Filho se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), na terça para falar do assunto.

Hugo já posicionou anteriormente, na data em que o governo entregou o texto com as modificações. De acordo com ele, “há uma convergência e uma unanimidade sobre a urgência de tratar esse tema”.

“Importante dizer que todos os partidos estavam aqui representados. Oposição, base aliada e todos concordaram com a urgência da Câmara dos Deputados dar uma resposta para essa situação da segurança pública”, disse na ocasião.

Ele chegou a dizer publicamente que “faria de tudo” pela aprovação do texto e chegou a prometer a votação dele até o fim de junho, o que não aconteceu.

CNN

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Geral

Em reação a Trump, Lula reafirma que países do Brics são soberanos

Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

O presidente Lula assinou nesta terça-feira (8) uma série de acordos de cooperação com o primeiro-ministro da Índia.

Narendra Modi foi recebido no Palácio da Alvorada e ficou reunido com o presidente Lula a manhã inteira. Lula e Modi fecharam parcerias nas áreas de ciência e tecnologia, agricultura e combate ao terrorismo internacional.

Índia e Brasil são fundadores do Brics, o bloco formado por mais nove países, que se reuniu no Rio neste fim de semana. No domingo (6), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que iria impor uma tarifa adicional a países que se aproximassem do Brics.

Nesta terça-feira (8), na hora da declaração à imprensa, ao lado do primeiro-ministro indiano, o presidente Lula aproveitou para reafirmar que o Brasil e os países do Brics não aceitam intromissão de quem quer que seja, em uma referência à declaração de Trump:

“Nós não aceitamos nenhuma reclamação contra a reunião dos Brics. Por isso que nós não concordamos quando ontem o presidente dos Estados Unidos insinuou que vai taxar os países dos Brics. Por isso, nós também queremos dizer ao mundo que nós somos países soberanos. Não aceitamos intromissão de quem quer que seja. Nós queremos um comércio livre, nós queremos o multilateralismo, nós queremos mais democracia e nós queremos mais respeito à soberania do nosso país”.

Quase ao mesmo tempo, durante uma entrevista na Casa Branca, Trump voltou a dizer que os países do Brics vão ser taxados:

“Eles têm de pagar 10% se estiverem no Brics, porque o Brics foi criado para nos prejudicar. O Brics foi criado para enfraquecer nosso dólar e tirá-lo do padrão. Tudo bem se eles quiserem jogar esse jogo, mas eu também posso jogar. Então, qualquer um que esteja no Brics vai receber uma taxa de 10%”.

G1

Opinião dos leitores

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Mundo

Rússia faz maior ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra

Foto: AFP

A Rússia lançou de madrugada nesta quarta-feira (9) o maior ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra em 2022, indicou a força aérea ucraniana.

O ataque ocorreu depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta semana que enviará “mais armas” a Kiev para se defender dos bombardeios russos.

No total, o Exército russo disparou 728 drones e 13 mísseis, segundo a Força Aérea ucraniana, que afirmou ter interceptado 711 drones e destruído sete mísseis, sem especificar os danos provocados pelos ataques.

“O objetivo principal do ataque foi a região de Volínia, a cidade de Lutsk”, indicou a força aérea, que explicou que os ataques ocorreram em “quatro lugares”, sem mais detalhes.

Em Kiev, a capital, uma pessoa ficou ferida e outras duas também sofreram ferimentos na região de Zaporíjia, no sul, segundo as autoridades locais.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, denunciou “um ataque revelador” que mostra a recusa da Rússia em negociar um cessar-fogo enquanto o Exército russo continua avançando na frente oriental.

Zelenski voltou a pedir “sanções severas” contra a Rússia e sua economia, em especial o setor petrolífero, “que tem alimentado a máquina de guerra de Moscou por mais de três anos”.

Folha de S.Paulo

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Geral

Governo se divide sobre legalização de bingos e cassinos

Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles

O governo Lula ficou dividido no apoio ao projeto de legalização dos jogos de azar, cuja apreciação foi adiada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nesta terça-feira (8). A proposta autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos e complexos integrados de lazer, além de revogar a lei que criminaliza o jogo do bicho desde 1946.

A coluna do Paulo Cappelli apurou que os ministérios da Fazenda e do Turismo veem com bons olhos a medida, por considerar que ela tem potencial para ampliar a arrecadação federal e impulsionar o setor turístico. Já os ministérios da área social demonstraram preocupação com impactos da proposta.

As pastas da Saúde e do Desenvolvimento Social alertaram para os riscos associados à ludopatia — vício em jogos — e ao possível comprometimento da renda de famílias beneficiárias do Bolsa Família. Além disso, a articulação política identificou resistência significativa de parlamentares ligados à bancada evangélica.

Em junho do ano passado, o presidente Lula declarou que sancionaria a proposta caso ela fosse aprovada pelo Congresso.

“Sempre achei que o jogo do bicho era o que mais distribuía dinheiro. O cara acorda de manhã e vai apostar. Isso é considerado uma contravenção, proibido. Mas e a jogatina que tem hoje na televisão? No esporte? Criança com celular na mão fazendo aposta o dia inteiro? Quem segura isso?”, disse o presidente na ocasião.

Resistência evangélica

O projeto de lei enfrenta resistência ideológica de senadores ligados a pautas conservadoras. Em carta divulgada em 2 de julho, líderes evangélicos ameaçaram “dedurar” os parlamentares que votassem a favor da proposta.

O relator da matéria, senador Irajá (PSD-TO), encontrou objeções dentro do próprio partido, especialmente de senadores evangélicos como Vanderlan Cardoso, Eliziane Gama e Zenaide Maia.

Por falta de quórum, Alcolumbre decidiu retirar o projeto da pauta. Ainda não há data definida para a votação.

Metrópoles – Paulo Cappelli

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Geral

Pé-de-meia tira R$ 685,9 milhões do orçamento para escola integral

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

O Pé-de-Meia, programa de bolsas para o ensino médio que é vitrine do governo do Lula (PT), poderá tirar R$ 685,9 milhões do orçamento de apoio à implementação de escolas de tempo integral previsto neste ano.

O valor corresponde à quase metade do R$ 1,5 bilhão separados na LOA (Lei Orçamentária Anual) para ampliar as escolas com mais tempo de aulas (ao menos sete horas por dia).

No MEC (Ministério da Educação), a redução no orçamento próprio para essa política já era esperada porque em 2024 o governo conseguiu autorização para usar mais recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) na expansão das matrículas em tempo integral no ensino público. A pasta havia sido poupada do corte de R$ 31 bilhões deste ano.

O Pé-de-Meia tem um custo neste ano de R$ 12 bilhões, o que vem pressionando o orçamento do MEC e deve ser intensificado no próximo, quando esses gastos deverão ser contabilizados no orçamento —o programa foi criado no ano passado com a previsão de ser financiado por fundo e fora do orçamento.

Um integrante da pasta comandada por Camilo Santana relatou à reportagem que a decisão da área econômica causa constrangimento nas contas gerais da educação e pressiona outras áreas que precisam de mais recursos, como creches e ensino superior.

Questionado, o MEC não respondeu a reportagem.

No ano passado, o governo tentou fixar um percentual do Fundeb para o ensino integral. A proposta incluída na PEC do corte de gastos previa que 20% do que a União repassa ao fundo fosse destinada à educação em tempo integral. No Congresso, essa fatia caiu para 10% em 2025. Para o ano que vem, a educação em tempo integral ficará com 4% do total do fundo.

A margem de manobra por meio do Fundeb, que não está sujeito às limitações das regras fiscais às quais as demais despesas do Orçamento Geral da União estão sujeitas, está na justificativa encaminhada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento.

O programa Escola em Tempo Integral, diz a mensagem assinada pela ministra Simone Tebet, “não sofrerá prejuízos na sua execução, uma vez que em 2025 é possível financiá-lo com recursos do Fundeb”.

Camilo tem repetido, como fez em entrevista à Folha, que vê nas escolas de tempo integral a iniciativa com maior potencial de sucesso escolar, mas os recursos tem sido limitados. Neste ano, o MEC só pagou até agora R$ 297 mil dos recursos previstos para ações de tempo integral —0,02% do previsto na dotação inicial.

O governo precisa de autorização do Congresso para alterar o orçamento corrente. O pedido foi enviado no fim de junho e ainda precisa passar pela Comissão Mista de Orçamento antes de ir ao plenário de Câmara e Senado.

A necessidade de suplementar o orçamento destinado ao Pé-de-Meia, como ficou conhecido o programa de bolsas para manter alunos de ensino médio na escola pública, também já era prevista pelo governo desde a votação da LOA em março deste ano.

Folha de S.Paulo

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Geral

Ordem de intimar Moraes amplia indisposição entre Brasil e EUA

Foto: Victor Piemonte/STF

A Justiça americana mandou intimar, novamente, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, por supostos atos de censura. Como resposta, a AGU (Advocacia-Geral da União) prepara uma série de minutas para fazer a defesa do magistrado, caso isso seja solicitado.

O documento dá 21 dias para que Moraes responda aos advogados citados no documento. Caso o ministro não cumpra a medida, seria proferida uma sentença pela falta de apresentação de defesa no prazo estipulado.

O grupo Trump Media e a plataforma de vídeos Rumble acusam Moraes de desrespeitar leis americanas e de censura ao determinar que perfis em redes sociais fossem bloqueados nos Estados Unidos.

Desde junho, data da primeira intimação contra Moraes, a AGU monitora os processos junto do escritório da pasta nos Estados Unidos. O STF também envia subsídios para embasar as minutas em defesa do magistrado.

Alas do Judiciário enxergam a ação como uma resposta à responsabilização das redes sociais por conteúdos publicados por terceiros, aprovada pelo Supremo neste mês.

Também nesta terça, Moraes aceitou o pedido da Polícia Federal e estendeu por mais 60 dias o inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, investigado por supostamente atuar nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

As decisões vêm na esteira de críticas do presidente americano, Donald Trump, em relação à atuação do Supremo Tribunal Federal, o que é mais um motivo da indisposição de Trump com o governo brasileiro. O republicano seguiu com as ameaças de criar tarifas contra os países-membros do Brics, bloco que ele considera “anti-americano”.

Segundo Trump, o Brics “foi criado para prejudicar” os Estados Unidos e que o bloco quer “enfraquecer o dólar e tirá-lo do padrão” do comércio global.

Como resposta ao republicano, o presidente Lula reforçou a soberania do bloco no cenário global. “Nós não aceitamos nenhuma reclamação sobre a reunião do Brics.”, disse Lula após reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Mesmo com a troca de declarações, uma equipe brasileira está nos Estados Unidos para negociar um acordo bilateral com os Estados Unidos e evitar o tarifaço.

CNN – William Waack

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Geral

Toinho Silveira celebra 50 anos de jornalismo com a alta sociedade paulistana

Foto: Divulgação

O jornalista Toinho Silveira realizou, na última segunda-feira (07 ), uma elegante festa em São Paulo, na charmosa Casa Cascais, localizada no bairro do Itaim Bibi, para celebrar seus 50 anos de carreira no jornalismo.

O evento foi marcada por muito glamour e reuniu nomes expressivos da alta sociedade paulistana. Entre os presentes, destacaram-se o empresário Chiquinho Scarpa, o ator Ricardo Tozzi e o prefeito de Campos do Jordão, Carlos Eduardo Perreira que foi acompanhado de uma grande comitiva liderada pela empresária e também homenageda Theura Rolin.

Também foi homenageado na noite o empresário potiguar Rogério Vale que reside em São Paulo.

Foto: Divulgação

Estiveram presentes a primeira-dama de Natal, Nina Souza a rainha do caucário, Ide Gonçalves, entre tantas personalidades.

O evento contou ainda com a presença do cirurgião plástico Charles Sá, Sueli Rodrigues Sá e diversas personalidades e figuras influentes da sociedade paulista.

A decoração impecável foi assinada pelo talentoso Clodoaldo Bahia, que transformou o ambiente em um verdadeiro cenário de celebração e sofisticação.

Foto: Divulgação

Homenageados

  • Regina Carnovale Nunes – Primeira dama de São Paulo
  • Cristiane Freitas – Primeira-dama do Estado de São Paulo
  • Nina Souza – Primeira-dama da cidade do Natal
  • Carlos Eduardo Perreira – Prefeito de Campos do Jordão
  • Rogerio Vale – Empresário
  • Idê Gonçalves- Rainha do Caucário
  • Theura Rolin – Empresária

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Geral

Decisões de Lula irritam ministros do STF e abalam relação com tribunal

Foto: Mônica Bergamo/Folhapress

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) têm manifestado descontentamento com a articulação do governo Lula (PT), inclusive na relação com os magistrados.

Segundo relatos feitos de forma reservada, as queixas vão do desprestígio no processo de indicações para vagas em tribunais até a sobrecarga da pauta da corte com impasses da esfera política.

As críticas ganharam destaque no momento em que a corte se debruça sobre o conflito entre governo e Congresso em torno da validade do decreto presidencial que aumentou alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes determinou na semana passada a suspensão das normas editadas pelo presidente Lula e o decreto legislativo que derrubava as medidas do presidente. Moraes agendou uma audiência de conciliação para o próximo dia 15.

Na disputa, o governo reivindica a prerrogativa de fixação das alíquotas. Embora ministros reconheçam que essa é uma de suas atribuições, ministros têm defendido um diálogo entre Executivo e Legislativo, atuando como uma espécie de poder moderador.

A controvérsia, porém, renovou um ambiente de grande insatisfação de uma ala da corte com o que seria a desarticulação do governo. Um ministro aponta que falta interlocução de alto nível entre o Planalto e o tribunal.

As queixas nesse sentido se acumulam, mas a tensão foi amplificada mesmo quando o presidente Lula escolheu, em maio, o juiz federal Carlos Pires Brandão para uma das duas vagas abertas para o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Brandão contou com o apoio do ministro Kassio Nunes Marques, da chamada cota bolsonarista do tribunal, além do governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT). O juiz foi escolhido sete meses após o STJ montar duas listas de três nomes para o presidente selecionar dois escolhidos.

Ao fazer um aceno para Kassio, Lula desagradou a expoentes do STF, simpáticos a outro pretendente à vaga. Segundo relatos, os ministros Flávio Dino, Gilmar Mendes e Moraes estariam contrariados com a escolha.

O foco dessa disputa se mantém em outra lista para uma cadeira no STJ, composta por membros do Ministério Público.

Nela, estão o procurador de Justiça Sammy Barbosa, do Ministério Público do Acre, a procuradora de Justiça Marluce Caldas, do Ministério Público de Alagoas, e o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal.

Segundo aliados do presidente, a favorita é Marluce Caldas, tia do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), o JHC. Apesar de ser do partido de Jair Bolsonaro (PL), o prefeito tem tentado se aproximar da base do presidente.

A escolha de Marluce poderia pavimentar essa aproximação. Defensores de Sammy Barbosa, ministros do STF criticam a possibilidade de a política ser adotada como critério de seleção para um tribunal superior.

Além dos atritos provocados pela frustração das tentativas de apadrinhamento, alguns ministros do STF cobram uma melhora geral na interlocução do governo com o Judiciário.

No caso específico do IOF, magistrados defendem a escalação de outros emissários do Planalto para discutir os temas em julgamento na corte. Atualmente, quem costuma liderar esse processo é o ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias.

Um dos nomes apontados como credenciados para essa negociação com o STF é o do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, também é lembrado para a missão.

Em meio ao desconforto, a sucessão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também ameaça ampliar um foco de indisposição entre ministros do STF. O caso já gerou um problema para o presidente.

A crise foi aberta a partir da decisão da presidente da corte eleitoral, ministra Cármen Lúcia, de elaborar duas listas, divididas por gênero, para a escolha de ministros titulares.

Em uma das listas, Lula terá que decidir entre a ex-secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça Estela Aranha, a ministra substituta do TSE Vera Lúcia Santana de Araújo e a advogada Cristina Maria Gama Neves da Silva.

Estela Aranha é considerada uma escolha pessoal de Cármen. Ela teria o apoio de Dino, com quem trabalhou no Ministério da Justiça, e Gilmar Mendes. Vera Lúcia, por sua vez, contaria com a simpatia de Lewandowski e do chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), bem como de integrantes do grupo Prerrogativas.

Na avaliação de integrantes do governo, essa disputa também deixará sequelas na relação com o tribunal.

A segunda lista tríplice inclui André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques, dois nomes ligados a Moraes que encerraram seus mandatos no TSE em 30 de maio. Como só há possibilidade da escolha de um nome, qualquer decisão de Lula acabará reduzindo a influência do ministro no colegiado.

Folha de S.Paulo

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