Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Em coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta sexta-feira, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga fez um apelo aos países que tenham doses extras de vacina contra a Covid-19 para que dividam com o Brasil, “para que possamos avançar com nossa ampla campanha”.
Ele também afirmou que, ao assumir o Ministério da Saúde, se comprometeu com a aceleração da vacinação contra a Covid-19 e buscou orientar a população brasileira sobre medidas não farmacológicas.
— Eu me comprometi com a aceleração da vacinação e busquei orientar a população brasileira, de maneira clara e objetiva, sobre as medidas não farmacológicas cientificamente comprovadas: uso de máscara, lavagem das mãos e respeito ao distanciamento social — afirmou.
Em seu discurso, no entanto, Queiroga não falou sobre as 400 mil mortes pela doença no Brasil, marca atingida na quinta-feira, e que foi mencionada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O ministro também tratou da vacinação da população indígena no país:
— Considerando a vulnerabilidade desses povos a doenças respiratórias, eles foram priorizados pelo governo federal na vacinação contra a Covid-19. Já foram distribuídas doses suficientes para todos os indígenas com mais de 18 anos em territórios indígenas.
Queiroga disse ainda que o Ministério está “na iminência de assinar” um contrato com a Pfizer para aquisição de mais 100 milhões de doses de vacina, e afirmou acreditar ser possível imunizar a população brasileira até o fim de 2021:
— Temos doses suficientes para o segundo semestre, e (assim) é possível garantir que até o fim de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada.
Até quinta-feira, o Brasil conseguiu aplicar a primeira dose de vacina contra a Covid-19 em 14,74% da população, e 7,15% receberam a segunda dose, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa.
‘Brasil não pode baixar a guarda’
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a atenção do mundo está voltada para a escalada da Covid-19 na Índia, mas que outros países também estão vivendo transmissão intensa, destacando que o Brasil foi um dos mais afetados pela pandemia.
— Desde novembro, o Brasil teve uma crise aguda, incluindo casos, hospitalizações e mortes entre jovens. Os casos agora diminuíram por quatro semanas seguidas, hospitalizações e mortes também. São boas notícias, esperamos que continuem. Mas a pandemia nos ensinou que nenhum país pode baixar a guarda.
O diretor da OMS afirmou ainda que o país se saiu bem nas áreas da detecção precoce da doença, telemonitoramento de casos e distribuição de vacinas, com priorização de profissionais da saúde, indígenas e idosos.
O Globo
Um gesto simples, mas que o presidente é incapaz de realizar. Olha só Queiroga, se prepare, se a coisa melhorar vc vai dançar, pq o presidente sobrevive no caos!
Será que o diretor da OMS, esqueceu de mencionar os EUA com suas 575 mil morte, só nos 100 dias do novo presidente ja foram mais de 175 mil óbitos. De bolsonaro, todo mundo quer tirar uma casquinha, mas os burros mucham as orelhas quando é pra falar dos americanos.
Apesar de não dar o menor cartaz a essa OMS, esse elogio vai servir para “passar na cara” da esquerdalha, já que eles falam tão mal do Brasil. Olha aí, “cumpanherada”, a OMS é de vcs. Rsrsrsrs
Se não fosse o medo da CPI e a volta do Lula, o Bozo não teria comprado nem metade das vacinas que comprou…
Não minta ou não fale do que não sabe. As vacinas vem sendo compradas há muito tempo, bem antes do Instituto Lula (quer dizer, STF rsrsrs) ter liberado (ele não foi inocentado) o bandido de 9 dedos. Somos o 4° pais do mundo em vacinação e já compramos mais de 500 milhões de doses de vacinas. Estamos muito bem nesse aspecto.