Após constatar irregularidades na negociação de ações da JBS, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um novo processo administrativo envolvendo a empresa, desta vez para investigar a responsabilidade dos irmãos Joesley e Wesley Batista nessas operações. Eles são acusados de uso irregular de informações privilegiadas e manipulação de preços.
O novo processo foi aberto pela CVM nesta quinta-feira (26). Joesley é acusado de comandar a venda de ações da JBS pela controladora FB Participações em dias anteriores à divulgação de notícias sobre a delação da empresa, que atingiu o presidente Michel Temer e causou forte reação no mercado financeiro. A ação da JBS despencou na bolsa na sequência do escândalo. Ele é investigado por manipulação de preços das ações da empresa.
Já Wesley também é acusado de usar informação privilegiada e manipular preços ao comandar a compra de ações pela própria companhia nos dias anteriores ao estouro do escândalo.
O novo processo é sancionador, o que significa que foi dado um passo além em um dos diversos processos abertos desde mai envolvendo a JBS. Primeiro, é aberto um processo administrativo para apurar irregularidades em operações do mercado financeiro. Dele, surge em seguida um processo administrativo sancionador (PAS), para investigar a responsabilidade de acusados pela irregularidade.
A CVM agora aguarda a apresentação dos argumentos da defesa dos irmãos Batista. O G1 procurou a J&F, dona da JBS, e aguarda posicionamento.
A CVM é o órgão regulador do mercado de capitais e tem poder para investigar e punir eventuais irregularidades. Se for constatado o uso de informações privilegiadas, a CVM poderá aplicar multas aos acusados e até mesmo proibi-los de operar no mercado financeiro.
G1
Ah, outra coisa, para mim, quem investe em bolsa de valores, é ESPECULADOR, não é investidor.
Ora bolas, TODOS os aplicadores do mercado financeiro estão ali para ganhar dinheiro. TODOS estão, constantemente, atrás de dicas, informações, sinais, que indique como o mercado vai caminhar. Este "ambiente", não é blindado contra vazamentos. Agora, como é o caso dos Batista, todos querem crucifica-los Cadê aquele caso de Salvatore Cacciola, do banco Marka, que acusou o Banco Central de "liberar" informações privilegiadas, de Francisco Lopes ex-presidente do BC de Fernando Henrique, acusado de venda de informações sobre juros e câmbio…. etc. Ora, essa prática sempre existiu, e NUNCA VAI ACABAR , conforme matéria da Veja e de toda a imprensa divulgou em 1999 a 2001. Na época Francisco Lopes, presidente do BC foi acusado de possui U$ 1,6 bilhões no exterior, e não deu em NADA. É só pesquisar no GOOGLE.